Hey, Ho. Let's Go! escrita por RubyRuby


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Gente, vocês me desculpem pela demora, eu não estou conseguindo escrever mais por falta de tempo. POR FAVOR, não esqueçam de FAVORITAR a minha história e se quiser (por favor, queiram hahahaha) RECOMENDAR ela também. Obrigada, e boa leitura!



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Vinte e quatro

No outro dia, acordo com o meu despertador Betty Boop, que antes era esquecido por mim por não estar em casa. Quer dizer, na casa do Miguel...

O que será da gente? O Miguel está apaixonado pela Paola, ou não? Pelo o que pude perceber, está. Ele não me interrompeu, me deixou ir embora, na dúvida, sem dar nenhuma explicação. É claro, eu também tenho culpa quando desliguei o celular na cara dele, mas só quando eu fiz isso. Mas por que ele nunca havia me contado sobre ela?! E do nada, ela surge novamente, quando eu e ele estamos tão, mas tão bem...

Liguei o computador no meu quarto, e percebi que Nicolas havia me mandado outra mensagem. Mas dessa vez, tinha umas fotos e a descrição delas em baixo, em lugares bonitos. Mandei de volta uma mensagem contando tudo o que tinha acontecido, afinal ele era uma das pouquíssimas pessoas para as quais eu podia contar tudo. Não esperei a resposta_ ele nem estaria na internet naquela hora.

Pus um vestido curto e um All Star e desci até a cafeteria onde eu e Miguel costumávamos frequentar. Não que eu não soubesse arrumar um pão e leite para café da manhã, mas eu simplesmente não queria fazer nada.

_Uma Coca-Cola, por favor._ disse, sem nem olhar pro rosto do rapaz que trabalhava na cafeteria.

Ele parecia anotar o pedido enquanto se virava em direção ao balcão, quando eu o interrompi:

_Não, desculpa, eu quero... cappuccino.

Confesso que eu não quero deixar o Miguel do jeito que está. Todo bagunçado, sem me falar nada, triste. Só de imagina-lo sofrendo sem estar com ele pra ajudar, me dói muito. Ele com certeza não merece sofrer_ mais_ por ninguém. Mas ao mesmo tempo, o que eu posso fazer se a causa da dor dele não sou eu? Digo, o que eu faço pra amenizar a dor? E mais, se eu for ajudar, não vai ser ele quem vai me fazer sofrer? Sem dúvida, eu não escolhi deixa-lo triste. Quer dizer, não diretamente. Eu também estou arrasada! Sem ele, as coisas mudaram de cor, de tamanho, de intensidade. Mas e se eu voltar na casa dele e ele me disser que não quer mais nada?!

Ou quem sabe, EU sou quem não quer mais nada. Se ele está na dúvida entre nós duas, é sinal de que eu não o pertencia de verdade. E mais, se ele escondeu que tinha ido ao hospital ver a Paola, significa que tem algo acontecendo que ele não quer me contar. Ou que vai contar porque não me quer mais...

Eu também, mesmo se ele me pedisse, não poderia fazer muitas coisas. Até porque eu também estou dentro dessa bagunça, afinal, nem ao menos sei o que fazer! Se vou lá, ou se fico aqui. O Miguel, se quiser me explicar as coisas, vai me procurar. Mas e se eu quiser uma explicação antes de ele estar pronto pra me falar?

_Aqui está, senhorita._ chega o garçom com o cappuccino.

_Obrigada.

Embora eu não fosse esse tipo de garota que sofre com a separação, que fica chorando um mês por causa de um garoto... bem, não era um garoto qualquer. Era o Miguel. Até agora estávamos tão bem, tão perfeitos um pro outro, que somente uma outra pessoa pudesse intervir nessa felicidade. E essa pessoa era a Paola.

Eu não a culpo por ter voltado, aliás, ela não tem culpa de absolutamente nada. Nem o Miguel, né? Nem eu, eu acho. Mas tudo estava tão bem antes de ela voltar, e por falar nisso, nem sei quando ela voltou, só sei que voltou. Eu devia saber que estava sendo feliz demais. Eu era feliz quando ainda era “Magda e Nicolas”, mas aí ele começa a namorar a Talita. Aí depois eu encontro Miguel, e quando eu penso que a história não vai se repetir novamente, chega a Paola. Acho que eu não sirvo pra ser feliz_ só sirvo pra ser fraca.

Fui para casa e tomei banho. O céu estava claro, pois ainda era bem cedo. Sentei-me no sofá, esperei. Esperei. Esperei. Mas eu simplesmente não conseguia ficar nessa aflição, precisava resolver as coisas agora. Mesmo que me machucasse ouvir que não estamos mais juntos, mesmo que me machucasse saber que o Miguel gosta de outra mulher, era melhor sofrer agora do que sofrer depois.

Então, eu fui à casa do Miguel.

_________________

_Oi, Fatinha...

_Oi, dona Magda, bom dia, eu...

_É só Magda, Fatinha. O Miguel está em casa?

_Ih, olha, “Magda”, ele saiu hoje bem cedo mesmo, umas cinco horas da manhã, porque eu não vi ele hoje aqui na casa dele e...

_Você sabe pra onde ele foi?

_Ah, ele me deixou um bilhetinho dizendo que precisou sair por causa de uma emergência no hospital. Você quer deixar algum recadinho, alguma...?

_Não, Fatinha, de preferência, nem fale que eu estive aqui, por favor.

_Tá bom, tá bom... _ela ficou com uma cara de dúvida, afinal não devia saber que eu e Miguel não estávamos mais juntos_ aceita um cafezinho?

_Não, obrigada... eu vou indo... até mais.

No caminho pra casa, fiquei imaginando se a “emergência” era a Paola. Não, não era, ela não estava no hospital onde Miguel trabalha. Eu voltaria lá mais tarde, se ainda tivesse coragem de encará-lo e exigir uma explicação...


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Notas finais do capítulo

Bem, ainda não foi dessa vez que ela conversa com o Miguel... ): reviews??