Bulletproof Heart escrita por BRusher


Capítulo 15
Férias com BTR! (leiam as notas)


Notas iniciais do capítulo

Finalmente dei as caras. Oi pessoal! Vocês me odeiam? Espero que não. Eu fiquei TOTALMENTE sem inspiração. O primeiro motivo é que sou preguiçosa pra caralho, fiquei triste do nada e ainda por cima estou decepcionada. Com o quê? Temos VINTE E SETE leitores acompanhando Bulletproof Heart. É isso aí. E NO MÁXIMO seis dão as caras por capítulo. E eu sei quem são esses leitores, tá bom? Poderíamos ter 378 reviews, mas não temos. Com esse capítulo chegaríamos na marca dos 400. Ter 77 reviews é maravilhoso. MAS COMPARADO AO QUE PODERÍAMOS TER, É UMA VERGONHA, OKAY? E EU ESTOU CHATEADA POR ISSO. O pior insulto a um escritor é ele não ter seu trabalho reconhecido.



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Jo

Mordi o lábio antes que meu corpo desse um impulso de surpresa e caísse no colchão. Minhas pernas começaram a tremer e meus olhos começaram a arder outra vez. Minha garganta seca mais parecia estar prestes a se quebrar e meu peito subiu e desceu tão rápido que achei que estivesse prestes a desmaiar. E desmaiei.

Ao acordar, encontrei meu pai ao meu lado, segurando um pano quente na minha testa e bombeando soro na minha veia.

– Não é para tanto. – Quis rir, mas pareceu mais uma careta e eu tive certeza que falei muito baixo.

– Você parece estar morta. O que diabos aconteceu? Faz dois dias que você está assim! Nem come! Isso tem algo haver com aquele seu namorado? – Ele pergunta sério.

– Sim. Mas foi tudo por minha culpa. Eu me sinto tão imbecil... Tão idiota! – Grunhi e joguei o pescoço para trás quando senti uma enorme dor na espinha. – Por que isso dói tanto?

– Você caiu com muita força na cama. Imagine como você estaria agora se houvesse caído no chão. – Ele fala ainda sério. – Eu fiz uma sopa, e você vai comer!

Não era bem um pedido, então quem sou eu para rebater meu pai?

Ele retirou a agulha da minha veia e se virou para sair, mas acabou dando meia volta.

– Ah, você me assustou. E está de castigo até seus dentes caírem. Entendeu Josephine Taylor?

– É justo, pai. – Suspiro e ele fecha a porta, deixando-me sozinha no meu quarto.

Mas que merda aconteceu?


Kendall


Katie enfia a mão no meu pacote de doritos.

– Garota, você sente prazer em me torturar? – Fecho a cara.

– É bem por aí... – Ela fecha um olho e faz uma careta engraçada, então começa a rir.

Já que você está morto por dentro, pelo menos finja que está tudo bem. Eu sei lá, está funcionando. Eu posso estar me sentindo melhor.

Os meninos observavam a mim e Katie com sorrisos brincalhões nos rostos. Carlos achou muito pouco e derramou todo o pacote de salgadinhos na cabeça de Logan. E nós conhecemos o Logan...

– Você enlouqueceu? – Ele grita. – Isso gruda muito!

– Menos Logie Bear, está parecendo a mamãe. – Katie revira os olhos.

– Menos, é? – Logan desafia. Ele pega o pacote de salgadinho dele e enfia todo o conteúdo no sutiã de Katie, James faz uma carranca extremamente furiosa. Katie se levanta mais brava ainda.

– LOGAN, IDIOTA! – Ela berra.

– Que amor você, usando os melhores elogios. – Logan dá um sorriso sarcástico.

– CALEM A BOCA! – Ouço minha mãe gritar.

Estar num avião não ajuda. Tudo bem que só estamos nós, porque esse é o jato particular que usamos para os shows... Mas se sua mãe está numa viagem junto com seus amigos, ela vai saber de tudo o que está acontecendo. Então comporte-se, ou leve um castigo de um milhão de anos.

– Logan Viado Obeso Mitchell, retire sua comida do meu sutiã A-GO-RA! – Katie fala brava e dou uma risada.

Espera... COMO É QUE É?

James parece ter tido o mesmo pensamento que eu, pois ele se inclinou para frente com o objetivo de limpar o sutiã de Katie.

– Sai fora! – Falo com um olhar colérico. Ele recua, irritado. Então Katie me olha irritada também.

– Sai Kendall, eu me viro! – Fala de forma ríspida.

Ah, é assim? Se fosse o James ela o deixaria meter a mão no sutiã dela? Bom saber. Estou de olho nesses dois!

Katie Knight e James Diamond, estou vigiando seus passos.


Sam


Cammie e eu estamos sentadas nos últimos assentos, ouvindo música. Ela está cantarolando Boyfriend, daquele tal de Justin... Justin o quê? Deixa. E eu estou ouvindo The Show Must Go On, do Queen. Eu gosto de rock, rock clássico. Mas até escuto pop, e o Big Time Rush não é ruim... Mas gosto mais quando o Carlos canta.

Quando Katie me ligou gritando que iríamos viajar, foi mais ou menos assim:

Eu estava deitada na minha cama lendo pela milésima vez um livro de Tolstoi. Os fones de ouvido estavam jogados para longe no cobertor, e estava tocando rock. Eu sabia disso porque o volume estava no último.

Meu celular tocou.

“Foda-se”. O sentido era murmurar, mas eu falei tão baixo que foi algo como: “fmkjsuj”.

A chamada caiu.

Virei-me para o lado para me concentrar mais no livro, menos na música e no celular.

O celular tocou de novo.

Suspirei irritada e peguei o celular, antes dei uma olhada no visor. Katie.

– Hey morena. – Falei sem emoção alguma.

– Heeey ruiva! – Ela falou de forma espalhafatosa e absurdamente alta, me fazendo cair da cama.

– CARALHO KATIE, O QUE VOCÊ QUER FILHA DE DEUS? – Berrei irritada, esfregando a mão na cara.

– A GENTE VAI VIAJAR! COLOCA ROUPA DE BANHO NA SUA MALA E ROUPAS PARA USAR NO CALOR. NÃO ACEITO UM NÃO COMO RESPOSTA. PASSAR BEM! – Ela gritou ainda animada.

Levantei com raiva, saí pisando duro e vi meus pais sentados de frente para a TV, com Paisley – minha irmã mais nova de cinco anos – no meio deles.

– Katie é uma traficante-mafiosa-criminosa e disse que se eu não viajar com ela, ela vai começar uma 3° Guerra Mundial e vai usar nossa casa como ponto referencial da bomba nuclear que ela vai soltar. – Falei piscando algumas vezes, para raciocinar a idiotice que havia acabado de falar.

– Ah filha, que bom! – Minha mãe falou sem tirar os olhos da TV.

– Obrigada por se importar e nem parecer que quer se livrar de mim, mãe! Sentirei sua falta também! – Falei de forma extremamente sarcástica.

– Posso ir? – Paisley gritou e veio até mim pulando.

Mais isso! Suspirei e peguei minha irmãzinha no colo.

– Vamos conversar Pay. – Dei um pequeno sorriso. Levei-a até a nossa cozinha e coloquei-a sentada em um banquinho.

Abri um dos armários e peguei um pedaço de chocolate que estava escondido e guardado no alto. Mostrei para ela uma quantidade razoável.

Ela pulou para pegar, mas mal conseguiu chegar à metade do meu corpo. Ah, tenho que mencionar que sou baixinha.

– Então Pay... Essa viagem... É uma coisa que vou fazer com uns amigos e, quando você for mais velha vai entender que,

A malditinha me interrompeu, roubou o chocolate da minha mão e antes de sair correndo disse:

– Só podia ter falado que eu não poderia ir, bobona! – Ela deu a língua.

Sim, eu sou o motivo de piada daqui.

Meus pais podem ser liberais e fingir não se importarem, mas se importam. Então minha mãe teve que conversar com a mãe da Katie, e ainda me repassou umas regrinhas. E disse que se eu voltasse grávida da viagem eu iria apanhar de cinto. Daora a vida.

Então, hoje nós partimos para a viagem. Aqui atrás estamos eu, Sra. Knight e Cammie. Lá para o meio, estão Kelly e Gustavo trocando olhares apaixonados. E mais na frente, Katie e os meninos estão brigando. Porque escuto suas vozes daqui.

– Sam, quer M&M? – Sra. Knight ofereceu sussurrando.

Só então percebi que Cammie caiu no sono. Ou melhor, entrou em coma. E minhas comparações são idiotas, eu sei.

Dei um sorriso simpático e peguei o pacote de M&M. E esse é o meu confete favorito – aliás, o único que gosto.

Olhei pela janela e admirei a vista lá em baixo. A água, tão pura e azul que chegou a parecer um sonho.

Toquei a janela e um frio invadiu minha barriga.

Não sou tão sociável assim, mas com Katie e as pessoas que a cercam não é dessa forma. No jardim de infância as menininhas riam e apontavam para mim. Na segunda série, disseram que eu poderia ser bonitinha se não fosse tão estranha. E eu concordo com elas. Não sou bonita assim como a Katie, nem sou tão legal quanto ela. Tenho um humor ácido e falo sozinha. E sou estranha mesmo, e tenho a mais pura certeza que eu nunca vou ser normal. Sempre vai haver algo de errado comigo.

Aquelas palavras me assombraram e senti um calafrio percorrer minha espinha. Piscando, tentando acordar de um pesadelo. Levantei rapidamente e peguei minha bolsa no compartimento de cima. Abri-a e assim que encontrei fiquei aliviada. Pode ser uma idiotice uma garota da minha idade usar isso, até porque detesto esses clichês adolescentes, porém, fico feliz com isso.

Meu diário está intacto.


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Notas finais do capítulo

Deu para entender mais quem a Sam é?

P.S: Baseei na Samantha Droke pra fazer ela. MAS não é realmente a Samantha Droke. Minha Samantha tem uma personalidade fictícia u.u

Até o próximo capítulo ;*

Marie ♥