Kurohanayome - A Noiva de Negro escrita por Min Lunera


Capítulo 13
Propósito Vital


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Por pouco me esqueci de postar, me perdoem. xD Boa leitura a todos. :)



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-AGUENTE FIRME, ELIZABETH! NÃO SE CURVE!

            Assustada, levantei a cabeça e vi tia Rachel em minha frente. Eu sabia que aquilo não era real, porém senti vergonha pelo meu estado da mesma forma:

            -Me perdoe, fiquei cansada de repente.

            -NÃO SE RENDA, MANTENHA A CABEÇA ERGUIDA! – ela me apoiava.

            Minha cabeça teimava em pender para baixo.

            -Você é mais forte do que ele! – ela repetiu convicta. – Eu acredito em você!

            Esforcei-me para não deixar meu corpo adormecer ao som do violino de Charlie. Era estranhamente difícil não amolecer diante daquela melodia doce, mas eu sabia que, se continuasse assim, certamente aquele seria o meu fim. De repente, meu coração tornou a bater mais rápido e uni forças para me manter em pé, mesmo sentindo meus membros inferiores pesados e sem forças.

            O corpo da mãe de Ciel começou a desaparecer no ar como se evaporasse. Derradeiramente, ela disse cheia de orgulho:

            -Você também é uma Phantomhive, querida! Um dia, você me prometeu que se tornaria forte e cuidaria de meu pequeno. Eu confio em você...

            Sorri: apesar de ela não estar mais ao meu lado, Rachel estava viva em meu coração. Mesmo quase sem forças, minha promessa sobre ficar ao lado de Ciel ainda estava viva e se fosse para ir para o inferno por causa de todas as coisas que fiz...

            -O que está acontecendo? – Charlie parou de tocar e perguntou surpreso.

            ... Esse maldito iria comigo.

            Tomei os floretes em mãos, olhei ao redor e disse:

            -Me perdoem pelos maus modos, pessoal. – fitei o anjo e apontei para ele com a arma branca direita: - Seus atos jamais serão perdoados!

            Ele inclinou o corpo para trás e indagou confuso:

            -Mas, minha música estava surtindo efeito sobre você, o que houve?

            -Uma coisa que você nunca saberá o significado... – respondi convicta. -... É a fidelidade às pessoas que você ama mesmo quando elas não estão ao seu lado.

            Ele deu os ombros e zombou:

            -Acha mesmo que isso é tudo? Aliás, acha mesmo que eu não sei o que é isso? Sou tão fiel à Sua Majestade quanto você diz ser às suas promessas fúteis. Olhe ao seu redor, todos estão quase morrendo e você fez nada para “honrar” suas palavras. Me poupe, sua criança suja.

            -“Quase”. – enfatizei. – Enquanto for “quase”, há chances e, enquanto houver chances, eu não me curvarei perante você e nem qualquer um que queira fazer mal a minha família! Afinal... – sorri astuta. – Eu sou a esposa do cão de guarda da rainha!

            Avancei sobre ele e tentei cortá-lo num ataque dublo com os floretes. Ele esquivou para trás e soltou uma rajada de vento com as asas. Cruzei os braços na frente do rosto e firmei os pés no chão. Quando o vento parou, continuei indo na direção dele e, pelo fato do cômodo ser pequeno, Charlie avançou para o teto. Antes que eu lançasse uma das armas em sua direção, outra melodia começou a tocar na sala de piano, que se localizava na frente do escritório: ela tinha um tom mais alegre e bastou começar a soar para que o anjo praguejasse:

            -Quem é o maldito que está revertendo os efeitos de minha música?

            Um suspiro baixo soou dentro do cômodo que estávamos. Aquilo me deixou curiosa e fez o anjo gritar colérico:

            -NÃO! – ele avançou na direção da porta rumo à sala de piano. Tentei correr atrás dele, porém suas asas moveram o ar ao redor com força e empurrou meu corpo para trás. Bati contra Edward, que estava sentado numa cadeira próxima à mesa, e caímos no chão. Apoiei-me no peito dele e reparei que seu coração havia voltado ao compasso normal de batidas e seu rosto tornava-se corado novamente.

            Deslizei os dedos em sua têmpora esquerda e suspirei aliviada:

            -Que bom que está voltando ao normal.

            Ouvi um estrondo alto e vi as paredes tremerem. Surgiram algumas rachaduras no teto e parte do reboco caiu sobre mim. Grell chegou ao local e, puxando o corpo de meu pai, disse:

            -Temos que tirá-los daqui, eles vão destruir tudo!

            Minha intenção de salvar todos me fez ignorar a parte “eles vão destruir tudo” e apenas me levantei:

            -Sim! – peguei meu sobrinho, que tinha os braços frios no colo morno de minha cunhada. Outro estrondo e tremores. Protegi a criança contra o meu corpo. Comentei com o shinigami: - Bem que poderíamos ter ajuda!

            Uma voz grave soou da janela entre os abalos:

            -Alguém falou “ajuda”?

            Olhei para o lado e vi Bard acompanhado por Meirin e Finny.

~ Ciel ~

            Eu tentei atingir Charlie com meus punhos, porém ele conseguiu se desviar de todos meus golpes e me empurrou para trás. Quando bati as costas na parede, ele deu uma investida e mirou sua espada na direção de meu peito. Esquivei para o lado e ele acertou a parede. Enquanto ele tentava desencravar a lâmina do concreto, Sebastian jogou dardos contra suas costas e suas asas repeliram os objetos.

            Expus o selo contido em meu olho, aquele mesmo que selava meu contrato com meu mordomo – eu conseguia disfarçá-lo com a cor natural de meus olhos assim que quisesse, mas para utilizá-lo precisava deixá-lo visível - e chamei Sebastian:

            -Sebastian, é agora!

            -Sim, senhor. – ele tirou a luva da mão que tinha o seu respectivo sinal de nosso pacto e invocamos juntos:

            -Lancea sextus portum!

            Neste momento, um portal em forma de pentagrama se abriu no chão e uma lança comprida com uma ponta repartida em duas surgiu. Eu a empunhei no exato momento que Charlie tirou sua espada da parede e virou-se para nós:

            -Francamente, eu achava que ninguém conhecia a melodia de “Retorno a casa terrestre”. – ele se referiu à música que Sebastian tocou no piano e consegui amplificar utilizando alguns talentos específicos que eu havia adquirido ao longo dos anos. O ser de cabelos acinzentados olhou para minha arma e demonstrou encanto: - Muito menos que vocês possuíam a lança infernal. Acho que, dessa vez, arranjei adversários muito bons.

            -Guarde seus elogios para quem acredita neles, seu maldito! – eu grunhi.

            Charlie deu os ombros e perguntou com desdém:

            -Mas, sério mesmo que vocês acham que podem fazer alguma coisa contra mim? Sou apenas um ser perdido que está tentando agradar seu gentil senhor. O rei que deseja essas mortes e se aproveita da minha fraqueza por querer ajudar as almas perdidas. Nem sempre gosto de devorá-las, isso é tão ridículo.

            Sebastian perguntou:

            -O que Edward VII te prometeu?

            -No final das contas, ele me satisfaz de duas formas: eu movo o tempo para que as coisas ocorram conforme o que ele deseja para o reino britânico e, em troca de meu trabalho, ele me dá uma lista de almas para eu fazer o que bem entender. – ele respondeu com aparente sinceridade. – Lamento informar a vocês, mas, mesmo que eu deixe de existir, esse trato feito entre nós dois será cumprido de alguma forma.

            Diante daquela declaração, concluí que Sua Majestade havia oferecido os nobres que o incomodavam como um “cardápio” para o anjo da morte. Se levássemos em consideração que as fronteiras da Inglaterra estavam protegidas contra importações e atrapalhando os negócios, podíamos compreender que Charlie tinha sua parte naquilo também.

            Sorri de modo sádico e me preparei para lutar:

            -Não se preocupe com isso, a parte mais divertida desse trabalho é torturar a você e aquele babaca de modo lento e doloroso até cansarmos de seus gemidos.

            Ele respondeu num sussurro obscuro:

            -Engraçado que eu adorarei fazer isso com todos dessa mansão nesta noite...

            Avancei contra ele e lancei a ponta da arma contra seu corpo. Por descuido de sua parte, o acertei de raspão e sua pele se queimou. Ele passou a mão pelo local e provocou:

            -É tudo o que você consegue fazer?

            Respondi com outro golpe, desta vez, certeiro. Charlie foi arremessado para o outro lado da sala com violência.

~ Elizabeth ~

            Do lado de fora da mansão, pude reparar o quão fortes eram os tremores: os alicerces moviam-se com tanta força que parecia que a construção desmontaria de uma vez. Eu e os outros tínhamos puxado os corpos das pessoas desmaiadas para fora e as deitado sob uma grande árvore, as protegendo da fina neve que caía naquele momento. Eu segurava a mãozinha de meu sobrinho e rezava silenciosamente para que aquela criança voltasse a ficar bem assim como todos os outros.

            Logo me veio uma dúvida: será que adiantaria rezar naquele momento, sendo que Deus sabia que eu estava cada vez mais envolvida com demônios? Dei os ombros para aquela dúvida e continuei com minhas preces: se Ele tinha a capacidade de aceitar almas ceifadas indevidamente por um anjo cretino como aquele que tentou matar meus parentes, que escutasse minhas palavras que tinham boas intenções!

            Grell chamou a nossa atenção com a voz tensa:

            -É... Acho que temos menos um para se preocupar.

            Virei-me sobressalta e perguntei:

            -Como assim?

            Ele estava agachado ao lado do corpo da baronesa. O ruivo segurou o pulso dela por alguns segundos, o soltou e concluiu:

            -Ela já está morta.

            -Mas, nós a tiramos com vida! – Meirin protestou. – Como pode ter morrido?

            Ele ajeitou os óculos e encarou a governanta:

            -A hora dela estava se aproximando naturalmente, mas aquele imbecil fez questão em adiantar isso. Só para me dar mais trabalho. – ele estalou a língua, levantou-se e empunhou a serra elétrica. Antes de mirá-la no corpo da mulher, olhou para o recente viúvo e murmurou: - Infelizmente, terei que levá-la, mas você fica para a próxima...

            Mas, você fica para a próxima...

            Aquela frase...

            Quando ele acertou a mulher com a serra, não saiu sangue: na verdade, um feixe azul luminoso brotou de seu corpo e nos envolveu. Estranhos rolos de filme se desenrolaram diante de nossos olhos e pudemos ver toda a vida de Margaret passar diante de nossos olhos. O shinigami, que já devia estar acostumado com aquilo, apontava para as cenas e soltava seus comentários:

            -Que vestido horrível! Nossa como ela era gorda! Meu Deus, o barão é feio desde sempre? Mas...

            Logo, uma sequência de cenas chamou a nossa atenção em especial: as últimas das memórias daquela mulher.

            A família havia chegado à minha casa logo após o sol se por. Minha mãe chamou Margaret de canto e disse que eu havia me trancado no quarto e seria um pouco difícil me arrancar de lá tão cedo, então pediu paciência. Elas riram falando sobre coisas da juventude de cada uma. De repente, um estranho apareceu no meio da sala e as portas se trancaram. Meus pais pensaram em tentar rendê-lo, mas ele começou a tocar uma melodia com o violino e levou todos sob hipnose para o escritório a fim de não permitir que o som se espalhasse com facilidade e denunciasse sua presença ali.

            Aos poucos, as memórias da baronesa tornaram-se brancas a ponto de sumir. O último rolo de filme chegou ao fim e, quando a luz se dissipou na escuridão, o corpo dela estava totalmente endurecido e mais branco do que a neve.

            -Descanse em paz. – Grell parecia compadecido ao dizer aquilo.

            Saí do meu transe imediatamente e fui direta ao assunto com ele:

            -Grell, você matou Paul?

            Ele virou-se lentamente para mim com expressão de desentendido. Entreguei meu sobrinho para Finny e me aproximei dele, sentindo meus olhos faiscarem de raiva assim como pulsações nervosas pelo meu corpo. O ruivo percebeu que eu estava alterada e se explicou desesperado:

            -Eu não mato as pessoas, apenas faço com que elas passem dessa para a outra numa boa!

            -Ah, e se isso não se chama “matar”, é o quê? Férias prolongadas? Ou melhor... Eternas? – ergui um punho.

            Bard se intrometeu:

            -Lady Elizabeth, ele não fez por mal...

            -Calem a boca! – me irei. Apontei para Grell e gritei: - Por sua causa, aquela criança não voltou para os braços da mãe!

            Ele respirou fundo, se aproximou sem receios e disse com voz séria:

            -Como eu disse, apenas ajudo as pessoas a passarem dessa para melhor. Agradeça-me por ter aparecido naquela hora para levar a alma daquela criança, senão ele seria mais uma alma vagando por estradas e casas abandonadas sem encontrar a paz.

            Calei-me e prestei atenção em suas palavras.

            Mais ruídos vieram da mansão. Pus a mão na testa e pensei alto, contendo a voz em um murmúrio quebrado:

            -Onde eu estava com a cabeça? – senti vergonha por meu surto diante dos dèja vus e por ter descoberto que já havia visto aquele ser estranho outra vez.

            Ele riu baixo e disse com uma ponta de sarcasmo:

            -Admita que a morte é bela. – olhou sobre o ombro para o corpo petrificado da baronesa. – Você vê sua vida passar diante de seus olhos e tem a sensação de que não foi um total inútil durante seu tempo de vida.

            Não respondi. Ele continuou:

            -Ver que tentou quando quis alguma coisa deve ser uma das melhores memórias. Você se recorda do medo que tinha de tudo dar errado, mas tentou da mesma forma e, obtendo sucesso ou não, se sentiu menos desprezível.

            Continuei de cabeça baixa, escutando a casa atrás de mim ser destruída aos poucos.

            -A vida conturbada e assustadora impede que os mortais vejam que até os mais simples atos de coragem e gestos de compaixão fazem a diferença. Somente num leito de morte, quando nós shinigamis vamos lá “dar uma mãozinha” é que pensam nas oportunidades perdidas e se lamentam por estarem partindo sozinhos deste Mundo. Ou melhor, partindo sozinhos e inúteis! A solidão é inevitável, mas a utilidade para algum propósito pode ser buscada por você até o último dia de sua vida.

            Bard fez uma careta:

            -Por que você fala desse modo?

            Grell respondeu:

            -São coisas que você repara após observar tanto os seres humanos.

            Morrer sozinho... Realmente, não podíamos morrer e levarmos alguém conosco. Mesmo que morrêssemos ao lado e ao mesmo tempo de alguém que amamos, do outro lado estaríamos sozinhos e remoendo os dias incontáveis que fizemos nada para mudar nossa forma de viver. Que fizemos nada para ajudar a deter o pior...

            Se eu morresse aquela noite, eu não estaria feliz: eu queria estar dentro daquela mansão ao lado de Ciel e Sebastian, lutando contra Charlie e salvando a Inglaterra, mas agora eu estava do lado de fora sentindo a neve cair sobre meus ombros e ver os corpos de queridos e conhecidos caídos desacordados ao meu redor, sem contar que uma pessoa havia falecido naquela noite e seria difícil lidar com aquilo mais tarde.

            Deslizei uma das mãos sobre um florete e senti a textura do cabo dourado. Respirei fundo: ali estava uma das minhas ferramentas para o propósito que eu havia escolhido me dedicar na vida.

            De repente, me lembrei da arma que Ciel me deu e recordei que a deixei do lado de dentro da mansão. Olhei para trás e pensei em buscá-la. Neste exato momento, escutamos os cães de guarda ganindo. Observamos ao redor e vimos que três Cérberos haviam invadido os jardins da propriedade Middleford e logo atrás vinham outros uivando.

            -Todos juntos! – Meirin sacou seu rifle e o carregou.

            Imediatamente, Bard, Finny e Grell se aproximaram para proteger os humanos indefesos. A princípio, apenas observei a formação, com as mãos sobre minhas armas. Por fim, tomei minha decisão de correr para a mansão e acabar logo com aquilo.

~ Ciel ~

            Finalmente, consegui cravar Charlie no chão. Seu sangue espirrou do peito e ele se contorceu de dor. Sebastian imobilizou uma das asas já que a outra havia sido quebrada. Eu forçava os dentes de tanto ódio que eu sentia dele. Meus olhos queimavam e isso não era um bom sinal.

            Apesar de estar em um péssimo estado, aquele cretino ainda quis se portar como esnobe:

            -Poderia dizer que estou impressionado com seus golpes, mas vocês foram muito lerdos e duvido que consigam alguma coisa.

            -CALE A BOCA! – berrei e pressionei a lança com mais força em seu peito.

            Ele urrou. Com dificuldade, o anjo continuou:

            -Vocês podem me torturar eternamente, mas o que ainda não entrou nesses cérebros podres é o fato de que enquanto o rei existir, haverá assassinatos de nobres em nome de seus interesses pessoais e pseudo-patriotas. Ele não fez um pacto apenas comigo!

            Sebastian riu sarcástico:

            -Aha, agora que seu rostinho bonito está correndo o risco de ficar irreconhecível é que você abre o bico, não é?

            -Me escutem! – Charlie disse entre dentes, movendo as asas nesse acesso de raiva. – Mesmo que me matem, há outros anjos que também estão aos serviços dele. Sou apenas o número um. Ainda há outros esperando a vez deles.

            -Não é possível ele ter feito um pacto com uma casta inteira. – Sebastian analisou.

            -Não estou falando de uma casta em si. Vários anjos diferentes estão fartos das ordens celestiais e querem um Mundo novo. – Charlie franziu as sobrancelhas.

            O encarei irônico:

            -Belo Mundo novo este no qual os humanos são tratados como gado, hem?

            -Esse Mundo que vocês estão inseridos é podre e desagrada ao Criador! Se livrarmos as almas dele, as purificarmos e entregarmos ao Pai podemos recomeçar. Até vocês podem ter uma segunda chance... – ele nos olhou de modo passivo.

            Eu encarei Sebastian e ele retribuiu o olhar. Por fim, meu mordomo balançou a cabeça negativamente.

            Como eu imaginava, Charlie só queria nos fazer perder tempo com aquela ladainha: um Cérbero empurrou as paredes frágeis com força e tudo ao redor desmoronou. Tivemos que nos separar cada um para um lado da sala.

            Neste momento, escutei:

            -CIEL!

            Olhei para trás e vi Elizabeth empunhando o revólver que eu havia a entregado. Sem delongas, a garota apertou o gatilho na direção de Charlie, mas, em questão de segundos, o cão gigante se pôs na frente de seu mestre e foi baleado. Ele caiu no chão e se desfez em chamas. Quando a fumaça se dissipou, pudemos ver apenas penas brancas no lugar onde o anjo havia ficado e uma voz ecoando pelo ambiente:

            -A próxima vez será a última, Ciel Phantomhive.


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