KS- como assim? – ela entende a dor de drika e sob em cima da cama da amiga
DG- acho que está na hora de expor para alguém! – ela respira fundo  – quando eu tinha 10 anos, eu comecei a perguntar do meu pai sobre aminha mae, e ele nuca contava, falava que eu era muito nova pra ouvir isso, mudava rapidamente o assunto e ficava pensativo! Com 14, depois de eu cair da escada e fraturar o pescoço, ele resolveu me contar, dizia que não queria me perder outra vez, nunca entendi, então ele me falou que minha mae morreu, teve um derrame depois que eu nasci! Mas que adianta você não entende! – sorri para kassie
KS- na verdade eu entendo! Também perdi meu pai quando eu nasci, sofreu um acidente de carro quando vinha para o hospital, à única coisa que me restou dele foi uma pulseira! Nem foto ela não tem! – sorri frustrada
DG- sei! – ela sorri... Espera... Ela se lembra – ESPERA! – da um grito assustando kassie
KS- o que foi?
DG- quando fui me despedir do me pai- fala revirando a mala, procurando sua mochila – eu pedi um álbum de foto dele, quando... Achei! – ela pega o álbum – continuando, eu achei esse algum roxo, nunca o vi, e não consigo identificar, desvendar essas letras na capa!
KS- gsr! – ela lê – deve ser algum código, uma senha de alguma coisa!
DG- pode ser, por que está trancada – ela tenta abrir o cadeado – não dá, precisamos da chave!
KS-  deixa eu ver! – ela pega o álbum e tenta abrir com dois grampos de cabelo – também não consigo!
DG- gostei, tem que me ensinar!
KS- tudo bem,   mas o que vamos fazer, só seu pai deve ter a chave!
DG- olha isso! – as duas olham os cadeados – é diferente dos outros!
KS- são dois minúsculos corações, não entendo! Deve ser uma coisa especial!
DG- é, dois corações, uma coisa... – ela sorri e olha para kassie radiante e feliz – especial isso, especial!
KS-  o que tem?
DG- quando fiz 15 anos meu pai me deu uma bijuteria e disse que ela era muito especial! – ela pega o porta joias e abre as três prateleiras, kassie que observava vê sua pulseira e a pega
KS-  o que está fazendo com minha pulseira?
DG- devolve, é minha foi o que minha mãe deixou pra mim! Por favor!
KS- espera aí! Sua mae lhe deu?
DG-meu pai disse que pertencia a minha mae! Foi feito sobre encomenda, é única, não pode ser sua!
KS- só um instante! – ela desce e pega sua mochila, pega uma caixinha pequena e abre uma pulseira igualzinha, não mudava nada.
DG- não pode ser, é única!
KS- não é não!
DG- posso ver a sua?
KS- claro! – drika observa atentamente as duas, eram iguais: ouro, corrente e um minúsculo coração em cada uma – a chave!
KS- chave?
DG- do álbum! Dois corações!
KS- é impossível! Nós nem nos conhecemos direito, como pode ser a chave?
DG- eu não sei, mas olha, é a chave do cadeado! – ela olha e concorda
KS- vamos abrir?
DG- claro! No três... um...dois...três...
 - elas colocam os corações no lugar e... Nada, não acontece nada...
DG- não é possível! Nada?
KS- eu falei, talvez seja coincidência!
GD- se uma coisa que eu aprendi é: nada é coincidência!
KS-  então me de uma explicação logica para isso: somos gêmeas, sua mae morreu, meu pai morreu, temos pulseiras iguais, e somos melhores amigas! O que tem a dizer?
Drika se espanta, é impossível, não, não podia ser...
DG- olha... você não percebeu?
KS- o que?
DG- o que falou!  Talvez nós já nos conhecemos, nossos pais, a pulseira, o álbum, temos que desvendar isso...
KS- não acredito, não pode ser!
DG- vamos acabar logo com isso, pegue alguma coisa para abrir o cadeado!
KS- está bem! – enquanto ela procurava, drika observava o cadeado, quando sente um relevo, pega sua pulseira, vê o coração, olha direito e sente o mesmo relevo
DG- kassie me traz uma lupa!
KS- por quê?
DG- por favor!
KS- já volto!  Ela sai minutos depois ela volta – pega, quase que eu não achava!
DG- vem cá, rápido, descobri uma coisa... – ela bobe na cama e entrega a lupa a kassie – eu sabia!
KS- o que?
DG- está vendo o coração da minha pulseira, tem relevo, com a lupa da para ver um... Um S? Por que um S?
KS- sei lá! É sua! O que tem na minha?
DG- tem um G!
KS – um G! Não sei o que quer dizer!
DG- é... A capa tem um G e um S, essas pulseiras tem alguma coisa a ver!
KS – talvez seja o nome de três pessoas... Temos G... S e R, três nomes.
DG- então a minha pulseira tem um s e a sua tem um G, mas nenhuma tem um R!
KS- talvez seja o que está no álbum!
DG- tem razão! Vamos abrir?
KS- claro! Vamos nessa! – as duas pegam as pulseiras e colocam  juntas os corações com a letra para baixo e... Abrem o cadeado, mas nenhuma abre o álbum.
DG- conseguimos, agora vamos desvendar esse mistério!
Tiram o cadeado, a capa roxa, devagar ela abre a 1° folha, estava em branco, era um álbum diferente, em cada página um lugar para uma foto e em baixo um espaço para escrever! Um alivio, seguido por nervosismo, ela vira a outra pagina e lá estava a foto...
KS- o que essa foto está fazendo ai?
DG- bom, ele é meu pai!
KS- não! Meu Deus, e você não contou? Seu pai é um gênio, um dia eu ainda vou conhecer o famoso Gilbert Arthur grissom!
DG- eu levo você para conhece-lo, mas agora temos que nos concentrar para isso!
KS- sim! Pode virar a outra pagina!
 Drika segura firme, o coração acelera, vira á pagina e a surpresa...
....uma mulher sorrindo, cabelos soltos ao vento, blusa colada ao corpo, e bem atrás a ponte Galdem Gate  
Drika fica paralisada, a mulher era muito bonita e parecida com ela... Logo veio a noticia...
KS- mamãe? – pergunta assustada
DG- conhece? – mais assustada ainda
KS-  claro, é minha mae!
DG- não pode ser! O que a foto dela está fazendo aqui?
KS- como eu vou saber? Nunca soube que ela tinha saído de São Francisco!
DG- talvez seja só uma foto qualquer! Pode não significar nada!
KS- tem certeza?
DG- não! Eu to achando que nós somos...
KS- antes de tirarmos qualquer conclusão, vamos olhar o álbum!
DG- melhor! – elas se voltam para o álbum e viram a outra pagina...