Ane não se esqueceu tão fácil de Will. Ele era charmoso e bonito, legal. Ela só não perguntou se ele iria estudar na Forks High School. Seria bom conhecer alguém.

Ane foi dormir naquela noite se sentindo com um pouco mais de esperança. Afinal, ela tinha encontrado alguém.



Ela acordou cedo e foi tomar banho. A chuva ainda batia na janela quando ela passou para ir ao banheiro.

Ane saiu do banheiro já arrumada para a escola. Ela desceu as escadas – do lado de fora da casa ela escutou um barulho de caminhão.

A garota chegou à cozinha, onde sua mãe estava preparando o café da manhã.

– Bom dia querida – falou sua mãe.

– Bom dia, mãe. Pai, eu acho que o caminhão da mudança está chegando.

Ela mal acabou de formular a frase, quando o barulho do caminhão ficou mais forte e logo depois, parou.

– Viu? – falou ela, sentando-se no chão para comer café. Ela se sentiu desconfortada.

Era seu primeiro ano no segundo grau. Ela tinha 16 anos e vai começar a estudar numa escola que havia pouca gente.

– Quem vai me levar para escola? – perguntou Ane.

– Sua mãe. Vou ficar para ver a mudança. – respondeu Michel, pai de Ane.

– Ok – respondeu a garota. – então não demora mãe. Por mais... Hum... Não quero chegar atrasada.

– Ta bom, querida – falou sua mãe. Ela subiu novamente as escadas para pegar sua mochila.

Chegando no quarto, Ane simplesmente tropeça no soalho solto.

– Mais que droga! – gritou ela, segurando o pé. Ela se abaixou para ver o soalho solto.

Ela o levantou e viu uma coisa dentro do buraco. Ane olhou com mais atenção.

Parecia ser um caderno.

Ane pegou o objeto e percebeu que não era um caderno e sim um diário.

– Ane, vamos! Você vai se atrasar! – gritou sua mãe de lá debaixo.

– Já estou indo! – respondeu a garota pegando o diário meio corroído pelas traças e jogando-o dentro da mochila.