Aprenderemos Juntos escrita por Chibi Lord


Capítulo 1
unico


Notas iniciais do capítulo

hello galeris eu percebi que ninguém curtiu muito o Yuya-kun sendo mal com o chibi então aqui novamente ele volta a ser um fofo.
Essa fic chego ao ponto de me fazer pensar em apaga-lá por completo e começar outra em certa parte não sabia como continuar, mas enfim consegui não estou assim tão feliz com o resultado mas vá lá. espero que gostem.
Para vc ve pela primeira vez uma fic desse casal saiba que essa fic é uma continuação a primeira é aula pratica a segunda é meu pequeno aprendiz a terceira é meu sensei e a quarta é onegai shimasu.
e para vc que já sabe disso tudo me desculpe auhsaushauhsaush e para vc que está se perguntando pq essa doida não para de escrever eu respondo estou no seguro desemprego e estou entediada kkkkkk



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O sol entrava pela brecha que a cortinha aberta deixava, atravessava o quarto e alcançava a cama de casal, nesta um pequeno corpo embrulhado em lençóis de cor clara se encontrava imerso em um sono leve, os raios solares da manha que recém começara atingiram seus olhos sempre certeiros em perturbar o sono alheio, um pouco incomodado a pequena porcão de gente franzi a testa e leva a mãos aos olhos os esfregando, soltando um baixo resmungo esticando os bracinhos finos acima da cabeça, se espreguiçando fazendo um som parecido a de um gatinho ronronando.

Leva alguns segundo para que o pequeno recobre a consciência dos acontecimentos da noite passada, as imagens, os sons, as sensações tudo lhe atingindo ferozmente seu corpo se eleva sentando na cama completamente perplexo e envergonhado pela sua coragem, uma fisgada de dor o acomete com o movimento brusco e um sorriso desponta nos lábios rosadinhos.

''Eu fiz eu realmente fiz'' é o primeiro pensamento que surgi em sua cabeça, e ele realmente havia feito, há sim havia feito, havia vencido a sua timidez, havia passado por cima do medo da insegurança do momento e agora era recompensado pelo sentimento de confiança que abitava seu peito, e pelo cheiro do outro em sua pele.

Mais uma vez um sorriso que demonstrava todos os dentinhos infantis surge no rosto, ele olha para o espaço vazio na cama finalmente prestando atenção no barulho proveniente da água que caia do chuveiro, seu Yuya-kun deveria estar no banho, sorriu mais uma vez dessa vez deixando uma baixa risadinha sair da garganta.

Atirou-se sobre o travesseiro do outro o abraçando e aspirando uma boa porcão do cheiro que ali existia, ''seu Yuya'' esse pensamento tomava conta de todo seu ser e fazia seu coração jovem disparar, aspirou o cheiro e apertou contra seu corpo o objeto, rolou de um lado para outro da cama com os olhinhos brilhando, agora sim seu sensei o amaria para sempre, agora sim seu Yuya-kun nunca mais o deixaria, agora ele não precisava mais se preocupar com outras pessoas tentando roubar o seu koi.

Ouviu um assobio vindo do banheiro e sentou-se novamente na cama olhando assustado para a porta do banheiro, imaginou o que o mais velho pensaria se o vice agindo daquele modo, com certeza ele iria rir e apertar sua bochechas, com certeza iria fazer isso, era sempre desse modo que ele agia, apertado as bochechas e dizendo o quanto ele era lindo e adorável e... as maças do rosto rechonchudo ganharam rapidamente uma coloração avermelhada, havia outras coisas que Yuya-kun dizia também.

Varreu o quarto com os olhos a procura da sua peça intima, a achando perto dos pés da cama, se movimentou com algumas dores no corpo, desceu da cama se aguachando deixando um resmungo de dor escapar recolhendo a cueca branca com listras rosas a vestindo rapidamente, levantou-se e deu de cara com um espelho que se encontrava preso a parede do quarto ao lado da cama, nem havia reparado nele na noite anterior mas não era isso que o deixava de queixo caído.

Seu corpo... Seu corpo refletindo no espelho, tocou uma mancha bem no meio do peito havia arranhões pelas laterais de seu abdome, havia marcas vermelhas provenientes de sucção em suas coxas, mordidas, apertões, unhas e dentes marcas roxas mais antigas, vermelhas vivas recentes, seu corpo completamente marcado envolto por desenhos que representavam a luxuria na qual havia se entregado, marcas da possessão de seu amante, de seu algoz, seu Yuya, seu ainda sorria feito um bobo por pensar assim.

Procurou por algo que pudesse lhe cobrir, achou em algum canto do quarto a mala do seu sensei, estava aberta e uma das peças que se sobressai era uma camisa social de botões branca, recolheu a peça sentindo a textura do tecido macio, cheirou e fez um biquinho ainda não havia sido usada e por tanto não tinha o cheiro forte do perfume que seu koi usava, sorriu por fim vestiu a peça novamente se olhou no espelho, rindo da própria imagem refletida, a camisa ficava grande e as mangas tapavam suas mãos.

Com passinhos tímidos e silencioso se dirigiu até o banheiro, a porta estava aberta e por isso não teve problemas em entrar o vapor da aguá quente saindo pela brecha da porta, ficou alguns instantes somente observando a silhueta do corpo sob o vidro embaçado do box.

E era um fato, Yukito era realmente um ser desastrado e foi por causa do espanto que sentiu por perceber reações do seu corpo a imagem do seu Yuya tomando banho, que levou uma das mãos até a pia derrubando o secador de cabelo que ali estava.

A porta de vidro do box foi aberta com rapidez, uma cabeleira molhada sendo tirada do rosto e então olhos cheios de carinho o encarando, havia tantas coisas naquele olhar que Yukito não conseguia saber oque era, sorriu timidamente e abaixou a cabeça.

–Ah acordou, meu chibi. -Yuya falou, penteando o cabelo com os dedos para trás.

–Sim. -Yuki respondeu ainda sem levantar os olhos, droga agora estava envergonhado.

–Vem aqui, meu doce vem me dar um beijo, de bom dia. -Falou o mais velho chamando o menor com o dedo indicador, deixando por fim a mão estendida.

O menor ainda com os olhos pregados nos próprios pés alcançou a mão e com violência foi puxado de encontro ao outro, seus corpos se chocando, deixou um suspiro escapar de seus lábios assim que sentiu as mãos habilidosas e muito mais experientes lhe apertarem, as costas e as nádegas.

–Meu beijo, nanico. -Falou o mais velho levantando o rostinho em chamas do mais novo, com os dedos em seu queixo Yuki beijou a bochecha timidamente e depois teve a boca invadida por Yuya e quando isso aconteceu, seu corpo inteiro se tencionou e arrepiou.

–Koi. -Um gemidinho tímido deixa os lábios rosadinhos do pequeno e ele usa as mãos para apertar a nuca, do mais velho.

–Vem meu bebê, vem tomar banho comigo. -Yuya diz já levando as mãos a própria camisa no corpo alheio, a retirando antes mesmo de ter uma resposta por parte do menor, como se fosse necessário Yukito lhe pertencia, de todas as formas em todos os sentidos, desfez calmamente um a um os botões, os retirando de suas casas após a tarefa findada, levou as mãos aos ombros fazendo a peça cair lentamente, escorregando pela pele de cetim atingindo o chão.

–Lindo! -Admirado sentencia, não na intenção de elogiar seu pequeno, não que não aprecia-se a adorável coloração rosada que parecia queimar a pele das bochechinhas quando era elogiado, mais sim por pura perplexidade diante da beleza quase angelical, a pele sedosa alva de uma macies que chegava a lhe espantar,

–Koi. -Yuki chama baixinho, incomodado diante do olhar quase faminto do maior, o rosto, o pescoço e até mesmo o peito ganhando a cor vermelha.

Yuya puxa o corpo menor de encontro ao seu fazendo Yuki adentrar ao box o molhando tanto pela ação do chuveiro quanto pelo fato de manter seu corpo úmido colado ao do menor leva as mãos ao seu rosto afastando do rosto infantil e redondo as mexas molhadas grudadas pela água morna que molhava os dois sela com todo o sentimento que preenchia o peito os lábios do outro fazendo sua língua invadir a cavidade úmida mordiscando-lhe os lábios as mãos grandes e possessivas apertando todos os cantinhos da pequena criança.

–Vira bebê. -Yuya diz fazendo Yuki virar de costas para si, postando as mãos na fina cintura, levando as mãos pelas nádegas as apertando.

–Hum, meu doce. Geme rouco perto do ouvido, depositando ali uma pequena mordidinha, sugando a pele mais abaixo do pescoço aonde uma pintinha residia, fazendo com que o pequeno vire a cabeça mais ao lado, na intenção de aproveitar mais as caricias que lhe são oferecidas.

–Hum, Yuya-kun. -O menor para o deleite do mais velho verbaliza a satisfação diante dos carinhos, leva as mãozinhas a parede fria de azulejos azuis e num rompante de de coragem empina o quadril, esfregando as nádegas gordinhas ainda aprisionadas pela peça intima no membro do mais velho, em uma clara demonstração de desejo pelo outro.

–Ah meu doce, oque você quer hein? -Yuya pergunta de forma cinicamente desentendida, mordendo o ombro.

–Ah Yuya-kun... sensei. -Diz gemendo propositalmente, fazendo o mais velho se arrepiar por inteiro.

–Ah chibi eu quero, quero tanto por Kami, como eu quero. Yuya diz escorando a cabeça do meio das costas do mais novo, beijando ali a sua pele macia e branquinha.

–Hum sensei, eu ahh... koi eu quero. -Yuki mantém as mãos na parede a sua frente, friccionando as nádegas no membro do maior, tentando obter mais contato, não sabia ao certo de onde se dava aquela sua coragem, aquele seu descaramento, mais assim como na noite anterior seu corpo havia sido tomado por um calor insuportável e diante desse fogo que queimava em seu interior era capaz de passar por cima de sua timidez, diante da paixão que parecia lhe consumir, do ardor que fervia em seu interior, era capaz de tudo era capaz de tudo, pelo seu sensei.

–Doce, espera. -Yuya diz levando as mãos a cintura do menor, o afastando minimamente.

–Hum oque, koi. -Yuki olha por cima do ombro de forma cálida, os olhos brilhando preenchidos de desejo.

–Não, espera chibi você ainda está dolorido, eu acho.

–Yuya-kun eu quero, você. -Yuki diz interrompendo, o mais velho.

–E você por um acaso acha que eu não o quero, meu koi eu o quero para sempre e por isso porque te amo, que me recuso a lhe ferir.

–Mas, Yuya-kun. -Yuki diz.

–Sem mas, nem meio mas. -O mais velho diz divertido. -Teremos tempo meu anjo, mas agora não.

–Porque koi, eu pensei. -Yuki diz se virando de frente para o maior.

–Chibi, me escuta. -Yuya coloca as mãos uma de cada lado do rosto rechonchudo do menor, ganhando assim a atenção do mesmo. -Eu não pretendo estar com você somente por agora ou enquanto durar esse trabalho, você não é alguém passageiro na minha vida, e por isso eu não pretendo ter pressa em nenhum de nossos momentos a sós e agora tanto pelo fato de você ainda estar muito fragilizado por ontem e também pelo fato de termos pouco tempo está me parece uma hora indevida.

–Podemos ser, bastante ágeis. -O menor diz levando os braços ao pescoço do mais velho o abraçando, tendo que ficar na pontinha dos pés para poder sussurrar-lhe.

–Ahhh chibi. -Yuya geme, notavelmente destabilizado com a ação do menor. -Não, não faz assim bebê. -O maior usa toda a sua força de vontade, para retirar de si os bracinhos finos. -Se prometer, se comportar talvez seja recompensado, sabia. -Diz malicioso, acariciando o rosto do menor.

–E se eu, me comportar mal. -O mais novo diz, depositando um beijo no peito do mais velho.

–Ahh chibi não faz assim, veja. -Afasta de si o menor, o fazendo se encostar na parede fria do box. -Agora realmente não é um bom momento para isto, daqui a pouco alguém vem bater na porta para nos acordar e partimos, não quero ser surpreendido por alguém da staff, com você no banheiro.

–Hum. -O menor diz levando um dos dedinhos ao queixo, fazendo uma expressão pensativa. -Vou deixar você se safar, dessa vez. -Diz rindo do espanto estampado no rosto do mais velho.

–Por Kami, oque eu criei. -Yuya ri divertido. -Vira.

–Hum, koi. -O menor diz, malicioso.

–Não seja safado, vou lavar seu cabelo vamos, vire logo.

–Okay, sensei. O menor responde provocativo, se virando de costas para o mais velho.

Yuya pega a embalagem de shampoo do suporte preso a parede, esguichando uma boa quantidade do liquido branco na palma da mão, levando a cabeça do menor, espalhando pelos fios negros o produto de higiene fazendo espuma, massageando com os dedos de forma delicada o couro cabeludo.

–Ai meu olho. -O menor, reclama.

–Pois feche os olhos, seu bobo.

Era uma situação complicada, afinal quem iria entender oque havia entre os dois, aos olhos de terceiros era um cara mais velho tirando proveito da inocência de um garoto recém saído da infância, quer dizer talvez fosse realmente isso, mas o fato era que se amavam, na verdade o maior nunca havia se sentido assim em relação a ninguém, o mais novo podia estar confuso por causa da inexperiência, poderia se arrepender mais para frente ou como qualquer sentimento nesta idade poderia simplesmente acabar, mais para Yuya era diferente, ele sabia oque sentia, sabia oque queria, ele queria para sempre seu pequeno junto de si, seria difícil sim seria, teria que ir contra amigos, família e produtores mas nada e ninguém o afastaria daquele que preenchia seu peito de alegria.

–Já tá, bom. -Yuki diz, emburrado

–Por Kami, Yuki-chan deixa eu terminar.

–Hai, hai baka.

–Respeite os mais velhos, seu pirralho.

–Você não é tão velho, assim.

–Sou mais velho que você, nanico. -Yuya diz abraçando o menor, depositando um beijo no ombro nu e descansando o queixo ali.

Yuki vira o rosto e beija a bochecha do mais velho.

–Hai, senpai. -Diz divertido.

–Não, senpai não, prefiro sensei. -Yuya fala começando a fazer conquinhas na barriga do menor, que se contorce e ri.

–Okay, sensei agora para. -Ri alto não conseguindo afastar as mãos grandes, de seu abdome. -Para koi, para.

–Promete, se comportar. -O mais velho diz parando com os movimentos das mãos, no ventre do mais novo.

–Prometo, Yuya-kun. -Para de rir e faz esforço para a sua respiração, voltar ao normal. -Aishiteru koi.

–Aishiteru chibi.

Seria sim muito difícil para os dois lutarem contra todos, mas nenhum dos dois desejava perder essa luta, porque se amavam, porque realmente não queriam se afastar, porque realmente um precisava do outro.

Yukito precisava de seu sensei, para lhe ensinar coisas adultas e divertidas, precisava de seu koi para lhe proteger e lhe amar.

Yuya precisava de seu chibi, para lhe ensinar a amar e a não desistir, precisava de seu bebê para ter a quem proteger.

Mesmo antes destes acontecimentos a linha fina e vermelha do destino já os unia, agora só era diferente porque eles sabiam.



fim


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Notas finais do capítulo

gastaram? então comentem
não gostaram? comentem igual.
comentem sim fic muito tiste quando ninguem me da atenção mimimi.