Mundo Perfeito escrita por Franciele


Capítulo 1
Mudando de vida.


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira Fan Fic.
Qualquer duvida/sugestões/criticas/elogios comentem.
Obrigada por ler!



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Meu nome é Franciele Mota. Fran. Tenho 15 anos.

Meus pais não se davam muito bem e há uma semana eles se divorciaram. Eu morava com meu pai em Nova York. Eu morava com ele porque ele era meu melhor amigo, nunca me abandonou e me ajudava qual fosse o problema, mas agora sou obrigada há me mudar pra Londres.

Meu pai morreu há três dias, num acidente de carro, e por conta disso tive que me mudar pra Londres pra morar com a minha mãe que tinha se mudado pra lá depois que se separou do meu pai, com seu novo namorado. Ela era minha única responsável.

Eu sempre quis ir pra Londres, fazer minha universidade lá e achar alguém que eu ame lá, mas nunca me toquei que não suportaria ficar longe de Nova York, onde eu nasci e cresci. Eu iria ter que fazer minha vida toda de novo. Iria ser um sacrifício. Eu sou muito chata e irritante, principalmente quando quero.

Hoje é meu ultimo dia em Nova York e eu estava me despedindo das minhas melhores amigas, Bianca e Rebecca. Elas sempre estiveram comigo. Éramos um trio inseparável, mas por conta do destino talvez nunca mais nos veríamos. Foi horrível. Não queria me separar delas. Eu NUNCA ia me esquecer delas. NUNCA.

Faltava meia hora pro meu voo começar e eu já tinha feito o check-in e entrado no avião.

Sentia como se o mundo estivesse desabando. Eu estava sendo separada das minhas melhores amigas e ainda tinha que morar com meu novo padrasto que provavelmente já me odiava. Estava deixando uma parte de mim em Nova York, uma parte feliz de mim que deveria ficar sempre comigo.

Eu tinha embarcado durante a noite e por isso dormi a viagem inteira. Só fui acordar com a voz da aeromoça e a luz do sol na janelinha do avião:

“Senhores passageiros, daqui 25 minutos chegaremos ao nosso destino final, Londres.”

Acordei e não consegui mais dormir. Fiquei escutando minhas musicas favoritas no meu iPod:

–Você sabe o que é isso? - Uma menina, que parecia um pouco mais velha que eu me cutucou e eu tirei os fones pra poder ouvi-la. Ela parecia bem simpática.

–Eu também não sei. Comida de avião é tão estranha! - Falei fazendo cara de nojo. - Parece que tem um pedaço de unha aqui! Grr! - Disse mexendo no meu pudim?

–Deixa pra lá. Eu como quando chegar em casa! - Ela disse largando a tigelinha de sei lá o que na bandeja. - Meu nome é Gemma! - Ela disse sorrindo.

–Franciele. Fran. - Disse sorrindo de volta.

Ficamos conversando até que o avião pousou. Ela era bem legal. Eu dei meu numero pra ela me ligar qualquer dia desse pra gente sair em um PUB qualquer e eu peguei o dela. Desci do avião e não a vi mais.

Fui procurar minha mãe. Encontrei ela numa loja de revistas do aeroporto. Ela parecia estar com muitas saudades de mim. Quase morri com seus beijos e abraços. Depois da sessão “Minha mãe quase me matando de vergonha no aeroporto” fomos pra casa.

Conheci meu padrasto. O nome dele é Roberto. Ele é insuportável. Ele comanda minha mãe com a mente, literalmente, quando chegamos na minha nova casa parecia que ela não era minha mãe, parecia até que me odiava. Comecei a odiar ele.

Era de tarde, estava cansada de ficar em casa com meu padrasto insuportável que só assistia TV e bebia até não aguentar mais, então fui dar uma volta pela minha nova cidade.

Não muito longe da minha nova casa tinha uma Starbucks, decidi pegar alguma coisa pra beber. Entrei e pedi um cappuccino, fiquei sentada numa das mesas de lá, esperando meu pedido. Me distrai um pouco com as pessoas passando pela porta de vidro da cafeteria, mas fui acordada do meu pequeno transe quando a garçonete cutucou meu ombro, peguei meu cappuccino e sai dali.

Estava andando pelo quarteirão da minha casa e encontrei uma pracinha, onde tinham crianças brincando e alguns meninos jogando bola. Sentei num dos bancos dali e fiquei olhando aqueles meninos. Eles eram lindos. Continuei ali tomando meu cappuccino e sentindo o ar de Londres que já estava bem gelado. Fiquei por um bom tempo perdida nos meus pensamentos.

Fui despertada quando senti alguém me cutucando:

–Fran? - Me virei e vi a Gemma.

–Gemma! - Me levantei e a abracei.

–O que você ta fazendo aqui e ainda sozinha? - Nos sentamos.

–Não tava mais aguentando ficar em casa!

–Por quê?

–Muita gente querendo morrer. - Ela riu. - E você?

–To passeando com meu namorado.

–Que da hora! - Escutei um assobio.

–Já tenho que ir, mas agente ainda vai sair. - Ela disse apontando pra dois meninos que estava chamando ela com a mão e que com certeza tinha assobiado.

–Dois? - Disse confusa. Caramba hein?

–Um é meu irmão!

–A ta! - Sorri aliviada.

–Então ta bom! Agente se vê por ai! - Nos abraçamos.

–Ta bom. Tchau! - Disse acenando pra ela que acenou de volta.

Já estava começando a escurecer e a pracinha estava começando a ficar deserta. Resolvi voltar pra casa. Minha mãe devia estar preocupada e já estava na hora do jantar.

Eu e minha mãe estávamos na mesa de jantar. Por sorte, meu padrasto não estava em casa:

–Filha, tenho que te contar uma coisa. - Minha mãe disse colocando meu prato na pia e voltando pra se sentar do meu lado.

–Fala mãe. - Disse olhando nos olhos dela.

–Roberto e eu conversamos e decidimos que você vai estudar em St. Laun. - Ela disse e eu fiz sinal pra ela continuar. - Você vai morar no St. Laun.

–Como assim? - Eu tinha acabado de reencontrar minha mãe e descobro que não vou morar com ela e sim numa escola?

–É um internato! -Ela disse como se fosse obvio.

–Você vai me deixar num lugar pra loucos?

–Não, claro que não!

–Então?

–É só uma escola antiga que os alunos moram lá durante os dias de semana. Nos fins de semana você vem pra cá.

–Quando que eu vou começar a estudar lá?

–Segunda-feira!

–Amanhã? - Caramba! Nem deu tempo de conhecer Londres direto.

–Aham! Vai ser bom pra você. Tenho certeza que você vai amar morar lá!

–Sempre quis estudar numa dessas escolas! - Disse sorrindo falso. Aposto que foi o Roberto que colocou na cabeça da minha mãe que iria ser bom eu morar numa escola.

Fui tomar um banho e tentar absolver toda essa historia. Isso é coisa demais pra minha cabeça. Nem tomei banho direito. Fiquei pensando em tudo que estava acontecendo. Tudo tão rápido e desnecessario. "Por que meu pai tinha que morrer?" Essa pergunta não me deixava pensar direito. Depois do banho, fui dormir. Demorei um pouco pra adormecer totalmente. Estava muito ansiosa com meu primeiro dia na minha nova escola que na verdade não era primeiro dia pra ninguém porque o ano letivo já tinha começado, mas enfim...

Quando consegui dormir. Tive um sonho lindo. Eu estava com minhas amigas em Nova York. Meu pai estava na cozinha preparando pizza pra gente comer. Um sonho que me fez querer viver de novo apesar de tudo dando errado. Eu não consegui descobrir como terminava porque na parte mais feliz do meu sonho escutei o barulho irritante do meu despertador e tive que acordar.



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Notas finais do capítulo

Minha melhor amiga, Rebecca, não tem nada haver com a ex namorada do Zayn.
St. Laun não existi.É um nome inventado pela autora.



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