–Eu mereço... - Dominick falou mais pra si mesma, cabisbaixa.

–Você não vai precisar sentir nossa falta, Nick. - Liam disse brincalhão enquanto agarrava Dominick pelo pescoço.

–Nick?. - Dominick questionou olhando torto pra ele.

–Vamos entrar no avião?. - Samuel disse ajeitando seu óculos de sol.

–Vamos antes que o avião parta sem nós. - Nolan brincou enquanto se pôs a andar.

Eles entraram no avião e foram até seus assentos, Dominick por coincidência pegou um assento ao lado de Aaron, já seus pais e Samuel ficaram na mesma fileira, e Liam ficou sozinho enchendo a paciência de uma pobre coitada que tinha sentado ao lado dele.

Enquanto isso, na fileira de Nolan, Samuel e Lila.

–Mas porque o conselho quer afastá-la?. - Samuel perguntou olhando para Nolan.

–O conselho acha que ela pode ser um perigo para a corporação. - Nolan suspirou. - Eu sempre soube o que eu era, nunca machuquei um ser humano pra me saciar, essa é uma vantagens dos "meio a meio". - Nolan brincou.

–Mas o que isso tem haver com ela?. - Samuel perguntou confuso.

–Eu sempre soube das minhas origens, sei controlar os meus anceios, e o meu temperamento, e os meus extintos mas quando Dominick nasceu eu preferi não deixar ela ciente da verdadeira natureza dela, e é justamente esse o problema, o conselho acha que ela pode manifestar esse "lado" dela a qualquer momento, e que pode machucar um de nós. - Nolan suspirou.

–Mas porque nunca contou pra ela?. - Samuel perguntou intrigado.

–Imagine caçar a sua própria especie... Pra mim não é dificil, eu não me considero igual a eles, eles matam seres humanos pra terem o que precisam... Mas Dominick é tão parecida e diferente de mim ao mesmo tempo, ela ficou mais ainda quando a irmã morreu.

–Edelin também era?...

Nolan o cortou.

–Eu não sou o pai biologico de Edelin. - Nolan falou em suspiros.

Enquanto isso, Dominick olhava pela janela do avião, ela jamais tinha admitido pra ninguém, mas ver as nuvens assim tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe, a deixava fascinada, quando ela era pequena, ela pensava que as nuvens eram feitas de algodão doce, e por vezes já quis abrir a janela do avião e pegar uma pra ver se era verdade, recordações de tempos que não voltavam mais deixavam ela em nostalgia.

–Você já sentiu vontade de voar?. - Dominick balbuciou olhando pela janela.

–O que?. - Aaron perguntou.

–Ás vezes eu sinto que eu seria capaz disso... - Dominick balbuciou novamente, então viu pássaros passando pela janela do avião. - Como um pássaro, eles são livres, sempre voam de um lugar para o outro... - Ela disse sorrindo vendo a imigração.

–Mas sempre voltam pra casa. - Aaron completou observando os passaros voando pela janela.

Dominick deu um sorriso fraco, e parou de olhar pra janela, e passou a olhar pra frente, ela se afundou no assento, e apoiu seu rosto na sua mão.

–Dominick?. - Aaron chamou sua atenção, e ela olhou para ela franzindo o cenho. - Porque queriam afastar você?. - Ele perguntou confuso, Aaron tinha ouvido sobre isso quando passava por perto de Samuel e Nolan no hospital.

Dominick suspirou.

–Nem eu sei... Eu não fiz nada de errado, eu acho. - Ela ironizou.

–Eles não podem tirar você do time. - Aaron pronunciou com embargo em sua voz enquanto olhava pra ela.

Dominick deu um sorriso fraco.

–Pior que podem... - Ela disse triste olhando para o nada.

Enquanto isso, Liam simplesmente dormia no seu assento, ele tinha dormido com a cabeça no ombro da moça de quem tinha sentado-se ao lado, ela já estava impaciente com aquela situação, apenas por cordialidade não faria nada, mas Liam estava babando em seu ombro, o que a deixava ainda mais brava.

Enquanto isso, em Malibu, o time Beta seguia os passos de uma criatura que estava atacando as pessoas na cidade.

Time esse formado por Emy Williams, uma garota de dezesseis anos, de cabelos pretos que passavam de seu ombro, olhos castanhos, e pele branca, não muito alta, e também por Benet Lestrange um rapaz de dezessete anos, forte, cabelos castanhos, olhos negros, e pele bronzeada, e por fim Danny Rowland era um rapaz de dezesseis anos cabelos castanhos, olhos verdes, e pele clara.

Eles estavam saindo de um hospital, lugar onde estava uma vítima que foi encontrada com vida, mas em um estado grave, ele tinha perdido muito sangue, suas costas tinham grandes arranhões, quem vê, jura que foram feitas por garras.

–Emy, esse caso já está ficando complicado, estamos aqui a três dias e ainda não resolvemos nada!. - Bennet a adverteu enquanto saiam do hospital.

–Eu sei, eu sei! Eu estou a um passo de descobrir quem está fazendo isso. - Ela disse nervosa.

–É bom que esse caso seja resolvido logo, se não a central vai cair em cima de nós. - Danny disse segurando o ombro de Emy.