Dias se passaram e chegara o momento em que a Grifinória teria uma disputa com a Corvinal para a soma de pontuações para a grande disputa final, mas a Grifinória, como Dumbledore havia decidido, estava sem Quadribol e isso era definitivo. Então, com esta fora das disputas, a Corvinal teve que jogar contra a Lufa-Lufa.

Estava um dia chuvoso, porém com alguns poucos raios de sol, nada que atrapalhasse a partida.

Pessoas vestidas de azul, prata e verde e bronze pintavam alegremente todo o estádio tornando-o colorido no meio daquele dia acinzentado.

Milhares de alunos gritavam suas torcidas e chacoalhavam coisas fazendo um tremendo barulho, buzinavam e pulavam incansavelmente.

Na arquibancada dedicada aos professores, estava Minerva, muito irritada por não ser seu time a jogar ali naquele momento, o diretor e os outros professores das casas.

Lá em baixo no chão, os capitães se cumprimentavam para começar a acirrada partida. Ambos os times estavam empatados e esta seria a decisão para uma próxima partida, desta vez com a Sonserina que liderava nas pontuações.

– Comecem a partida! – gritou Madame Hooch jogando a goles para cima.

– E começa a acirrada partida entre Corvianal e Lufa-Lufa! E a Lufa-Lufa com a posse da goles vai bem... ABAIXA! ...E tenta um gol, mas o Clinton impediu. Clinton segura a goles e vai voltando a toda velocidade em direção da vara... Passa a goles para a Smith que não consegue segurar a bola! A goles está caindo... E quem será que pegará primeiro? Hein? Não estou ouvindo as torcidas! – Narrava Lino Jordan alegremente ao lado dos professores.

“Lufa-Lufa! (palmas) Lufa-Lufa! (palmas) Lufa-Lufa! (palmas)

Lufa-Lufa vai vencer

Esta partida vai vencer!

Com uma lufada faz o gol

E com outra, terminou!”

Lufa-Lufa! (palmas) Lufa-Lufa! (palmas) Lufa-Lufaaaa! (palmas)

Cantavam e batiam palmas os alunos da Lufa-Lufa empolgados enquanto os vaiavam os alunos da Corvinal.

–GOOOOOOOOOL... da Corvinal! – Gritou de repente Lino Jordan que esquecera de narrar e apenas assistia ao jogo empolgado, quando o professor e diretor da casa Corvinal, Filio Flitwick, cutucou o Lino para continuar a narração.

– A Corvinal faz 10 pontos depois de quinze minutos de jogo! E a torcida da Corvinal toma conta do estádio! Onde está o pomo de ouro? A SUA ESQUERDA LEEN! – berrava Lino, que torcia pela Lufa-Lufa, apontando para o pomo que na mesma hora mudou de rumo.

– Ora, cale a boca Lino! Não dê palpites! – falou o professor Flitwick com sua voizinha esganiçada.

Lino o olhou fazendo bico e continuou:

– A Corvinal canta seu grito de guerra e segue em disparada! 20, 40, 50 pontos para a Corvinal! E o Curt se livra por pouco de um balaço errante! Foi um verdadeiro balet! Mariah faz uma bela pirueta no ar e por pouco não cai da vassoura! Curt pega a goles, passa para a Mariah que arremessa para o Philip que é empurrado pelo jogador da Lufa-Lufa que acaba caindo!

– Ooooooooooooooh! – grita a torcida de ambas as casas.

– Ele ficará bem! – gritou madame Hooch lá de baixo.

– Curt continua com a goles... e ONDE ESTÁ ESSE MALDITO POMO? Pega logo ele Leen, Acho que estou ven... AI!

– Páre de torcer e apenas narre! – insistia o professor Flitwick.

Lino fez careta.

– FINALMENTE! A Leen vê o pomo e segue a toda velocidade! O Apanhador da Corvinal tenta atrapalhar...

Vai! Vai Corvinal!

Nosso time é o maior!

Venceremos bem facinho e a lufada

Sai do caminho!

Gritavam confiantes os alunos da Corvinal, mas viam que a Leen chegava perto demais do pomo.

Uma chuva torrencial começou a cair sem piedade e todos ficaram confusos, mas os apanhadores não desgrudavam os olhos do pomo.

Agora as arquibancadas estavam cheias de alunos ensopados e ansiosos com o rumo da partida. Alguns acompanhavam com binóculos ou bisbilhoscópios, inclusive o Lino Jordan.

– NÃO VALE! O Boot está tentando derrubar a Leen! – gritava Lino.

– MENOS 20 PONTOS PARA A GRIFINÓRIA SR. JORDAN! – berrou em meio a tanto barulho o professor Flitwick finalmente irritado com Lino.

– GANHOOOOOOOOU! A LUFA-LUFA PEGA O POMO DE OURO! 150 pontos para a Lufa-Lufa e fim de partida! Nos vemos na final contra a Sonserina. Quero ver a Sonserina ser esmagada hein lufada! – continuou falando ao microfone o Lino todo feliz enquanto alunos da Sonserina o vaiavam e os da Grifinória aplaudia.

Todos voltavam apressados para o castelo ensopados porém barulhentos. A Lufa-Lufa cantava alegre seu grito de guerra e seguiam para seu salão comunal para darem uma grande festa de vitória.

“...Com uma lufada faz o gol

E com outra, terminou!”

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Caminhando em grupos pelos corredores, molhando todo o caminho, os alunos iam para seus salões comunais para se trocarem e descerem para o jantar, até que se esbarra em meio à multidão, o Harry, o Rony e a Hermione com o Draco e o Crabbe.

– Ei! Olha por onde anda! – falou o Rony irritado ao ver o Draco. O empurrou de lado e seguiu na frente enquanto Harry e Hermione param de frente ao Draco e ao Crabe. O Rony ainda não falava com a Hermione.

– Sai da frente ô cicatriz! – reclamou o Crabbe.

– Calma aí Crabbe... – falou baixo o Draco segurando o amigo enquanto Harry já empunhava sua varinha.

– Harry, não precisa isso. – falou Hermione sem jeito.

– Hermione, precisamos conversar! – falou Draco se dirigindo à garota.

Harry dá um passo á frente.

– Tudo bem. – respondeu ela olhando para Harry e para Draco.

– Tenha cuidado. – falou Harry olhando preocupado para a amiga. Não sabia se seria seguro confiar no Draco Malfoy.

– Crabbe, te encontro no jantar, ok? - falou Draco.

– ‘Tá bem. – e seguiu para sua sala comunal.

– Vamos nos sentar aqui... – apontou Malfoy para um banco perto da parede no fim do corredor.