Terras Distantes escrita por Saphira


Capítulo 7
Batalha no céu


Notas iniciais do capítulo

Olha, não me aguentei, aqui vai mais um capítulo pra vocês!
Espero que gostem!



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SAPHIRA rugiu de dor enquanto caia desordenadamente.

Sentiu um toque familiar na mente enquanto tentava bater as asas.

Deixe as asas retas, reconheceu a voz de Umaroth e assim vez. Foi muito dolorido, mas logo ela estava planando.

Ela olhou pra os lados, Eragon não tinha visto o que os havia atacado. Sangue pingava da asa de Saphira.

Saphira estava com dor e raiva. Viu o pássaro branco voando à sua frente e cuspiu um fogaréu nele. A ave desviou facilmente. Saphira tinha vontade de segui-lo, mas com a asa quebrada era impossível.

Ela ia se preparar para pousar, quando sentiu sua força voltando. Os Eldunári, finalmente haviam começado a agir.

Perfeito. Mas quando o osso estava quase no lugar, algo se agarrou em sua cauda e começou a cravar garras fortes enquanto subia. Ela rugiu de dor.

Os Eldunári faziam tudo que podiam, e ela, mantinha as asas o mais abertas possíveis, planando graças a brisa.

Saphira sentiu Eragon abrindo as correias da sela e ficando de pé nela. Agora sim, seria extremamente difícil. Ela teria que ficar na mesma posição e manter o equilíbrio para não deixar seu Cavaleiro cair, porque, se isso acontecesse, não haveria tempo de ela pegá-lo no ar.

Eragon gritou quando viu a criatura subindo pelo flanco de Saphira. Primeiro uma pata, depois outra. As garras da criatura estavam totalmente vermelhas com o sangue de seu dragão.

Mas o pior, foi quando a criatura ficou de pé e Eragon pode a ver completamente. As garras das patas traseiras estavam cravadas das escamas de Saphira. Eram patas grandes, mas só as almofadas plantares encostavam no chão, ou seja: eram como patas de dinossauro com as garras totalmente encurvadas. As pernas eram finas e sustentavam um corpo esguio e de coluna pouco curva; os braços, também finos, viravam mãos com seis dedos, cada uma delas terminando em uma garras longa e mortífera. O pescoço curto segurava uma cabeça arredondada com uma fenda no lugar da boca, de onde saiam quatro presas; os olhos eram grandes como amêndoas e negros como contas; o nariz eram dois pequenos buracos horríveis. A criatura também tinha duas longas orelhas que caíam ao longo da cabeça. A pele arroxeada parecia feita de mármore.

Ela grunhiu e continuou a caminhar em direção a Eragon. Cada passo, cravava as garras ainda mais fortemente em suas escamas.

Eragon ergueu Brisingr e desferiu o primeiro golpe. A espada estava indo em direção ao pescoço da criatura quando ela a segurou em pleno ar.

Ao mesmo tempo, uma estranha consciência, fria, maléfica e escura, entrou na sua. Isso não seria inteligente de sua parte.

Eragon quase caiu da sela quando as palavras foram proferidas. Ele tentou atacar a criatura com a mente, mas ela parecia determinada. Por fim, o Cavaleiro desistiu ao ouvir um lamento de Saphira. Os Eldunári faziam de tudo para curar seus ferimentos, mas parecia não funcionar.

Saphira estava zonza, se mantendo no ar com muito esforço e força de vontade, consigo mesma, pensava: não posso desistir agora. Estamos quase no fim.

Eragon voltou a si, dando um grito e assim assustando a criatura, que saiu de sua mente. O Cavaleiro tomou mais cuidado e, com a ajuda de alguns Eldunári, bloqueou a mente.

A criatura de pele arroxeada, ergueu uma pata das escamas de Saphira e, quando fez isso, um líquido verde pingou de cada uma das garras. Um calafrio percorreu a espinha de Eragon.

Veneno. A criatura estava envenenando Saphira.

Diante dessa situação, ergueu novamente Brisingr em direção a criatura. Dessa vez, acertando seu braço. Isso fez com que desequilibrasse e caísse.

Grande erro.

Enquanto caia por um lado de Saphira, que batia as asas desajeitadamente vez que outra, se agarrou bem na junção da asas esquerda dela com o corpo.

Ela rugiu de dor. A temível criatura começou a escalar, mas, antes que conseguisse, Eragon firmou os pés na sela, sustentado pelos Eldunári, e acertou o outro braço da ser, fazendo com que uma mancha verde-escura escorresse e caísse pelo céu.

Agora ela quase não conseguia se segurar, apenas com um braço. Eragon ergueu Brisingr e...

Uma ave branca começou a bicar seus braços e mãos.

Saphira, mesmo dolorida e cada vez mais fraca, rugiu fracamente e bateu ambas as asas com força, fazendo com que a criatura horrível caísse no rio.

Mas isso foi demais.

Logo, Saphira abriu as asas novamente, mas com muito mais dor, o veneno estava se espalhando.

A ave grasnou ao ver seu possível companheiro caindo e Eragon a acertou com a espada em uma pata, arrancando-a fora. Ela gritou, desesperada e voou para longe.

Eragon embainhou Brisingr e abriu sua mente para Saphira. Sentiu-a cada vez mais fraca. Estavam descendo em direção ao barco, poderiam bater e afogar a todos. Mas, se eles virassem, iriam direto para a curva do rio, entrando na estranha neblina, não sabendo o que encontrariam e se sobreviveriam.

Saphira, vire. Eragon disse.

E ela virou com um último esforço, caindo na água gélida do rio com Eragon, sem poder fazer nada.


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Notas finais do capítulo

Sou muito má...
Reviews são bem vindos!
Quero saber de vocês: o que acham que vai acontecer com Eragon e Saphira? Eles vão conseguir sair da água? Se sim, quem vai salvá-los?