Terras Distantes escrita por Saphira


Capítulo 10
Tomando chá e comendo biscoitos


Notas iniciais do capítulo

Olá epssoal!! Desculpe por ter demorado tanto para postar, mas aí vai o capítulo dez!!
Estou muito feliz com meus comentários!! Aproveitem!



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-ÂNGELA?-Eragon perguntou perplexo, Saphira bufou.

     A herbolária revirou os olhos.

     -Quem achou que fosse? Shuruikan? - Ela retrucou. O gato pardo correu em sua direção e pulou em seus braços.

     -Você... - Eragon começou - Você disse que não viria.

     -Pois eu vim - ela apenas disse, e o gato pulou de seus braços. Espere um pouco... gato?

     Muito prazer, burro, eu sou Sweel, um menino-gato.

     Eragon ficou perplexo e desceu de Saphira. Ele pensou: mas cadê o tamanho? As presas? A consciência é tão normal quanto a de um gato comum...

     O menino-gato pareceu ver os pensamentos de Eragon. Você tem alguma coisa contra filhotes? Ele chiou.

     Ângela riu.

     -Ainda temos muito o que conversar.

     -Mas e os elfos?

     -Ah - a herbolária revirou os olhos outra vez - eles já sabem que estou aqui.

     Eragon ficou emburrado. Quer dizer que os elfos já sabiam e não tinham dito nada?

     -Venha, eles atracaram antes da curva do rio. Vão esperar por você.

     Saphira deu um rugido fraco e levantou voo. Isso foi o suficiente para Eragon, que se viou e seguiu Ângela.

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Eles caminharam até chegarem a uma cabana...

      Saphira bufou e sacudiu a cabeça. Tinha pousado agora mesmo. Você mora aqui?

     Ângela assentiu.

     -Não foi tão difícil de construir - ela deu de ombros - e o lugar era perfeito! Escondido de tudo e todos, perto do rio, tem luz do sol, animais... Bem, vamos entrando.

     Ela abriu a porta larga da entrada e Sweel, o menino-gato entrou.

     -Desculpe Saphira - a herbolária disse - mas você não vai conseguir entrar.

     Saphira pareceu indiferente quando deitou do lado de fora, fronte a porta.

     Eragon entrou, logo seguido de Ângela.

     -Sente-se - ela apontou para um dos bancos com pele macia e confortável de ovelha - vou preparar um chá. - e ela foi em direção as bancadas.

     O menino-gato fixava Eragon atentamente enquanto este observava os arredores.

     Na mesa de centro, havia uma flor roxa. Era como uma rosa, ainda um botão começando a abrir. Parecia tão delicada... Estava em um vaso adornado de herióglifos com água até a metade.

     Em um canto, havia uma estante com muitos livros e uma escrivaninha com papéis muito bem organizados e um tinteiro.

     No outro canto, haviam duas bancadas e outra estante, cheia dos produtos estranhos que Ângela comercializava e possuia.

     Como ela chegou antes de nós? Saphira perguntou na mente dele.

     Também gostaria de saber...

     -Aqui está o chá -Ângela trouxe uma bandeja prateada com um bule fumegante e duas xícaras, também, um pratinho com biscoitos arredondados de mel.

     Ela encheu uma xícara com o líquido acastanhado e ofereceu a Eragon. Ele aceitou e também um biscoito.

     Em seguida, a herbolária serviu a si mesma e sentou ao lado de Eragon.

     -E então, como vai a viagem? - ela perguntou.

     Eragon bebericou o chá que estava realmente quente, mas agradável e lhe contou sobre tudo que já haviam passado. Detalhou no ataque da criatura com a pele que parecia mármore e o pássaro branco com olhos azuis.

     A herbolária pensou um pouco.

     -Já ouvi falar destas criaturas, não é uma primeira vez...

     -Então já esteve aqui antes?-Eragon questionou.

     -Ah, sim, muitas vezes - ela respondeu - mas só aqui, não do outro lado. Sabe, depois da curva e da névoa...

     Eragon suspirou.

     -Mas - Ângela tornou a falar - já ouvi rumores de que estas criaturas estão rumando a Alagaësia. Pode muito bem ser por desventura, mas também ouvi que estão querendo, hum... digamos, se vingar pela morte de Galbatorix...

     -E por que faria isso - Eragon interrompeu- se nem o conhecem.

     -Eu não terminei - Ângela olhou nos olhos dele - dizem também, que eles são controlados por uma força superior.

     -O pássaro branco?

     -Pode parar de me interromper?

     -Ah, desculpe.

     -Bem - ela se endireitou - não, o pássaro branco apenas seria o comandante, espião, coisas desse gênero. Mas ainda há algo que o controla, poderia muito bem ser outro dragão...

     Um frio passou pela espinha de Eragon. Outro dragão?

    -Mas... comandado por alguém?

     -O que ouço são rumores - Ângela continuou - sabe, dessas minhas andanças de um vilarejo a outro e também consultando o destino... Mas, nunca se sabe.

     -Se fosse outro dragão, você pensaria o que? - Eragon estava confuso.

     -Que ele era fiel a Galbatorix - a herbolária continuou - que ele já foi servo dele...

     Eragon franziu o cenho. Quem poderia ser? Dos 13 renegados, nenhum dragão havia expelido o Eldunári... Isto estava tão confuso...

     -Poderia também ser selvagem - Ângela disse - não faço ideia, mas minhas leituras raramente falham, você sabe. Olhe para o seu próprio destino.

     Saphira bufou lá fora. Ela estava começando a entender mais a situação. Mas, achou melhor mudar o rumo da conversa, passou isso a Eragon, que concordou.

     Seguiu-se um silêncio, mas depois Eragon disse:

     -Também quero saber de você - ele disse a Ângela.

     -Oh, então vamos lá, talvez demore um pouco, mas tempo é o que temos de sobra!

     E Ângela começou a contar como decidiu segui-los.


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Notas finais do capítulo

E o que vocês acharam desse capítulo??? Está bom, ruim, chato, legal??
Postarei logo o próximo!!