Love Is All You Need escrita por Lojas PEVOAI


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Cara eu tô em depressão, tipo minha história tem cinco leitores: 3 são minhas amigas, 1 clicou na fic errada e tem uma pessoa feliz que não dá sinal de vida!
tá exagerei, mas é quase isso! vish eu sou muito chata ¬¬



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POV Percy

Em uma escala de um a dez, o quanto eu sou esperto? Parabéns a quem respondeu zero. Eu me sinto um completo idiota, que tipo de pessoa mente para a garota de que é a fim no primeiro encontro? Tá não foi um encontro, mas... sei lá, passamos horas juntos... Abraçados perto do fogo da lareira, ouvindo os pássaros e apreciando a companhia um do outro. Tá, também não foi assim. Triste vida. Ok, nós só estudamos. Pelo ao menos eu falei a verdade agora. Depois de tudo o que eu contei, ela provavelmente pensa que eu nasci num matadouro, faço parte de uma gangue e que tenho uma tatuagem escrita PERCÊU SAFADÃO. E pior de tudo não foi nem as mentiras, eu tenho concorrência! O tal de Luke é um suspeito, ainda tem aquele elfo baixinho metido. Ah cara, a vida é tão difícil.
Nesse momento eu estou chegando à escola e como não sou 100% idiota eu pedi para Argos me largar umas quadras antes e poder ir andando. Vai que a Annabeth me olha chegando em um carrão. Não iria ser muito legal. Eu contei tudo o que tinha acontecido nos últimos quatro dias para a Silena e Piper. Elas não gostaram, não mesmo. Ela disse algo como "você é tão ruim que eu espero que morra de diarreia!". Maluca. 
− E aí Percy! − disse o Grover me cumprimentando, seguido pelos outros garotos. Eu sempre sou o último a chegar, mas agora eu estou me esforçando para chegar a escola o mais cedo possível! Mentira, é que a Annabeth chega cedo.
− Oi.
− Por que você veio a pé? O carro quebrou? Você bateu a cabeça? Percy qual é o seu nome? − perguntou o Travis. Depois eu que sou idiota.
− Pff! Eu ADORO vir caminhando! Faz... bem pro coração.
− Mentira. Ele tá mentindo. Mentiroso! − exclamou Connor.
− Claro que é verdade! Por qual outro motivo eu iria vir a pé para a escola? Como se estivesse apaixonado por uma garota que pensa que eu sou pobre! Até parece.
Houve um momento estranho, tipo "hã?". O Nico ria da minha cara abertamente.
− Como é que é? − perguntou o Connor levantando uma sobrancelha − Explique.
− É, explica aí Senhor Apaixonado − Nico continuava rindo − você é um palhaço.
− Haha. Olha o lance é o seguinte: eu gosto de uma garota, mas ela não gosta de mim. Aí eu fingi ser alguém diferente para ter alguma chance com ela.
− Idiota.
− Bobão.
− Sem noção.
− Estúpido.
− Não vai dar certo.
− Awwn! Ele só é um bobo apaixonado! Que fofo!
Depois desse comentário super gay, todos olhando para o lado e se perguntando de que inferno saiu aquele garoto baixinho com os cabelos castanhos penteados com bastante gel e usando suspensório de nerd.
− Moleque quem é tu na fila do pão? − perguntou Travis.
− Albert! Te falei para não se intrometer nas minhas conversas! O que foi que eu te ensinei?! − falou o Nico muito alteradinho.
− "Regra número três: só participe de uma conversa se os assuntos forem: galinhas, picles, zebras e sobre como o Albert é chato". Está certo senhor?
− Isso mesmo! Cara, você é muito incompetente!
− Ahn... Eu odeio me intrometer em conversas assim, mas... Nico, qual é o seu problema? − perguntei.
− Ah, esse é... Só um minuto − ele se virou para o garoto e disse − Albert vaza daqui.
− E para onde devo ir senhor? 
− Sei lá! Faz qualquer coisa.
− Tipo o quê, senhor?
− Ahn... Invente a cura para a lepra!
− A lepra já tem cura senhor.
− Eu não ligo! Invente outra!
− Ok senhor!
O garoto saiu correndo como uma bala e o Nico se virou para nós.
− Então... Onde estávamos?
− Lepra? − perguntou o Charles.
− Ah sim, o garoto. Percy lembra que eu te falei que iria arrumar outro primo e melhor amigo?
− Sim − respondi.
− Então... arrumei! Quer dizer contratei, mas esse guri não bate bem...
− Ah tá, ele que não bate bem? − Grover perguntou.
− Ah qual é todo mundo tem segredos! Percy é a fim da bibliotecária mirim, calado Percy, é a verdade. Charles tá saindo com a Silena e o Percy não sabia.
− É o que? − ah qual é! Minha prima!
− Deixa eu continuar! Grover entrou no clube de jardinagem.
− Hahahaha bobão! − Connor começou a rir.
− Nem adianta rir cara, seu irmão também entrou no clube. E você Connor, nem pense que eu não sei que você cheira toda noite exatamente dezesseis bolinhos de chuva antes de dormir, seu esquisito.
− Como você sabe disso? Isso não é de Deus!
− Eu sei de tudo caras, conheço vocês com a palma da minha mão. Vocês são pessoas muito previsíveis.
− Ah é? Que cueca eu estou usando? − perguntei cruzando os braços.
− Aquela cueca box marrom horrível que você só usa porque acha que parece com a calça do Bob Esponja.
− Nossa cara... você merece até beber o meu toddynho.
− É, eu sei. Acho melhor irmos embora, o sinal toca em 3... 2... 1... − o sinal tocou.
− Vish. É hoje que o mundo acaba. − disse o Connor resmungando. Seguimos infelizes para a sala de aula.
Eu vi a Annabeth de relance e iria falar com ela se duas mãos não tivessem me impedido. Suas "amiguinhas", Tammy e Kelli, soltaram meus braços e Drew se dirigiu a mim.
− Oi lindo, tá perdido?
− Ah não...
− A aula é para aquele lado, gato.
− Eu sei, mas é que...
− Vem, eu te levo até lá.
Por menos que eu queira admitir, a Drew continuava a ser a garota mais bonita da escola. A qual é, ela fazia com que esse uniforme horrível ficasse a roupa mais glamorosa que existe. Quando não estava com seu uniforme de líder de torcida, suas calças ficavam incrivelmente justas, exibindo o seu belo corpo, não posso negar. Ela cortou a blusa pela metade e fez o mesmo com o decote. Eu sou homem e tive que olhar. Mas quando virei, Annabeth me encarava com o olhar atravessado, como se não me conhecesse e só achasse que aquilo era a coisa mais normal que eu poderia fazer. A minha vontade era ir até ela e me desculpar, mas ela provavelmente me cortaria, e além do mais, eu não sou nada para ela. Triste realidade. Drew me guiou nos corredores e fez questão que sentasse ao seu lado, o que não era ao lado da Annabeth.
Era aula de biologia e o professor falava algo sobre frangos com câncer. Tadinhos. Mas eu não ligava, porque estava pensando se deveria chamar a Annabeth para sair. Hoje era sexta, e seria perfeito. Poderíamos sair depois da aula do Nico, sem problemas. Como a Piper disse, o máximo que pode acontecer é ela me bater e me dá um fora. Não pode ser tão ruim assim. Depois de passar as aulas inteiras acenando e mandando indiretas para ela, eu fui tentar a sorte.
− Oi Annabeth.
− Oi Percy − ela disse enquanto mexia no armário.
− Então... − eu já estava com o texto pronto na cabeça, "hey Princesa, não quer ver um filme comigo?". Eu sei que é terrível, mas quando ela me encarou com seus olhos de tempestade, o máximo que eu consegui dizer foi − Então! Frangos com câncer! É realmente uma pena!
− Na verdade os frangos não tinham câncer. Era uma espécie de hormônio que causava danos nos consumidores, como câncer e...
− Quer sair comigo?! − eu meio que gritei a pergunta pra ela.
− Ah. É... Olha Percy, eu adoraria, mas é que depois da aula com o Nico eu tenho outros compromissos... Mas você é um ótimo amigo!
− Um ótimo amigo? − ela não queria passar uma lixa na minha cara? Seria menos doloroso.
− Claro que é! Olha Percy, eu tenho que ir. Te vejo depois.
Ela fechou o armário e foi embora. Ah cara, com certeza ela vai sair com alguém, alguém muito infeliz. Aposto vinte pratas que é o Luke. Que tipo de garota diz para um cara "estou ocupada, mas você é um ótimo amigo!" sem estar saindo com outra pessoa? Essa eu perdi. Droga, minha vidinha acabou. Ela tá com outro e eu me ferrei. O que mais eu poderia fazer? Eu andei cabisbaixo até o portão, e foi aí que eu tive uma ideia. Melhor, um plano. Mas eu precisaria de um parceiro, quem poderia me ajudar...
− Piper! Que bom te ver! Sabe que eu te amo né?
− O que você fez? Não diz que rasgou a revista Moda Verão Feminina que eu te emprestei.
− Shhh! Não fala isso em voz alta! A sua revista tá legal, é que eu quero te pedir um favor, de todo o meu coração...
− Outro favor? O que mais você quer?
− Bom, é que eu chamei a Annabeth para sair hoje e ela disse que tinha "outros compromissos"! − eu disse fazendo aspas com os dedos.
− E daí?
− E daí que ela deve tá saindo com alguém!
− Oh céus, é o fim do mundo − ela revirou os olhos indiferente.
− Nós temos que descobrir quem é o fih de corno!
− Espera. "Nós" não, você!
− Ah qual é Piper me ajuda! Você sabe que eu faria o mesmo por você!
− Não faria nada! Há uma semana você não sabia nem que eu era sua prima!
− Você vive muito no passado! Vamos Pipeta... por favor...
− Tá, eu vou. Só não me chama de Pipeta nunca mais na tua vida, caso contrário, vou te bater tanto que você vai espirrar pelo ouvido.
− Credo. Quanto rancor.
− Não me provoca − ela disse me lançando um olhar mortal − Afinal, o que pretende fazer? Espionar ela?
− Exatamente.

Andamos até a casa da Annabeth, que é um endereço que eu nunca vou esquecer. Eu sei que ela não tá lá, mas todo mundo consegue entrar pela janela dela, talvez eu consiga invadir o quarto dela e achar alguma pista do tal sujeito com quem ela anda saindo. Eu não sou maníaco! Sou precavido, é diferente. Quando chegamos, contei a Piper o meu plano: eu vou subir na janela, marocar o quarto dela e a Piper vai me dar cobertura. Ta-dam!
− Você acha mesmo que vai dar certo? − perguntou ela enquanto me ajudava a subir.
− Com certeza, a Annabeth disse que a mãe dela não costuma ficar em casa. Além do mais, ela mora no segundo andar, é só eu ficar de pé na janela do primeiro andar e subir na janela dela. Não tem erro.
Tinham erros, muitos erros. Primeiro erro: trazer a Piper, ela tagarela demais e toda poeira que passa ela diz que é a Annabeth chegando. Segundo erro: a tia do primeiro andar não era tão amigável. Ela viu as minhas pernas na janela e saiu gritando no apartamento dela. Terceiro erro: sim, a mãe da Annabeth (minha sogra) estava em casa.
− Percy vamos embora, acho que tem alguém vindo.
− Sempre tem alguém vindo Piper! Eu estou quase conseguindo...
Eu estava terminando de puxar as fitas quando sinto uma dor nas pernas. A velha maluca do primeiro andar me acertou com uma vassoura! Uma vassoura! Ela bateu nas minhas pernas de novo e caí forte no chão! Velha louca! A Piper gritou e veio me socorrer. Meu tornozelo estava doendo muito.
− Meu Deus! Você está bem? − ela perguntou segurando a minha mão e me ajudando a levantar.
− Não muito, meu tornozelo tá doendo muito. Acho que pode ter torcido ou...
− Nossa tem alguém vindo! Fica calado! − ela largou a minha mão e eu voltei a cair no chão, mas precisamente, num arbusto.
Ela se virou e deu de cara com um garoto loiro dos olhos azuis carregando vários pães.
− Peeta? − ela perguntou fascinada.
O garoto era o Jason. Ele riu e estendeu a mão.
− Sou o Jason. Mas pode me chamar de Peeta, se você quiser Katniss. − A Piper riu boba e apertou a mão do garoto.
− Sou a Piper.
− Chuck! Chuck? − a velha do primeiro andar gritava no telefone − Chuck, eu acabei de acertar um coiote na janela! Chuck seu imprestável!
− O que ela disse? − perguntou o Jason.
− Nada! Ela não disse nada.
Ela ficou lá sorrindo e acenando enquanto ele flertava com ela. E eu caído no mato olhando aquela baboseira, meu tornozelo machucado e um graveto em um lugar onde não deveria haver gravetos.


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Notas finais do capítulo

heeey comentários?? sou carente ok?
o outro capítulo só teve 2 comentarios, fiquei bolada feat chatiada :(