Nas Asas Do Amor... escrita por sakuraxjapan


Capítulo 1
Capítulo 1




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“Versão contada por ela”

“Ela está bem?” Escutei alguém sussurrar.

“Não sei. Conseguiu algum identificação?” Outra pessoa respondeu. De quem eles falavam?

- Ai!!! – Gemi ao tentar me mover. Minha cabeça doía, minha vista estava embasada. O que será que havia acontecido?

- Ela acordou!!! – Alguém disparou.

- Você está bem? – me perguntaram. Antes de responder dei uma olhada minuciosa ao meu redor. Estava deitada sobre uma cama, mas não reconheci o lugar, em seguida respondi apenas com um tímido gemido ao levar minha mão até a cabeça e assim constatar o porquê dela está doendo tanto.

- É normal sentir dor. Na queda você bateu a cabeça. – Esclareceu um homem todo vestido de branco.  – Não encontramos nenhuma identificação com você. Pode nos dizer seu nome. – Ele me perguntou ao se aproximar de mim. Permaneci calada. Estava assustada.  O que era tudo isso? Onde eu estava? Porque não conseguia reconhecer nada e nem ninguém?

- Só queremos ajudar. Temos que avisar alguém da sua família sobre seu paradeiro. – Explicou uma moça. Ela também vestia branco.

- Minha família? – Indaguei confusa, definitivamente eu não me lembrava de nada, minha mente estava vazia.

- Algum problema? – Perguntou o homem ao notar minha feição diferente. Ele tinha percebido a minha aflição.

-Não me lembro de nada. – sussurrei quase que imperceptível, não tinha força a voz.

- Tudo bem! Isso é normal após um trauma . – Ele comentou na tentativa de me tranquilizar. Como se isso fosse possível.

- Como eu vim parar aqui? – Questionei curiosa.

- Você sofreu um pequeno acidente, então uma pessoa te trouxe para o hospital. – A moça me respondeu.

- Hospital?  – Perguntei ao me sentar na cama. A cada minuto que passava eu conseguia ficar ainda mais confusa.

- Sim, você se encontra no hospital Santa Evelina. Então, todos os seus exames estão aparentemente normais. – Explicou a moça de branco.

- Espera um momento. Como assim em um hospital? O que é um hospital? E quem são vocês? – Perguntei numa tentativa frustrada de aliviar esse meu desejo por respostas, mas quanto mais eles falavam, mais minha cabeça doía. E para piorar, as duas pessoas que vestiam branco me olharam de uma maneira esquisita após esse meu pequeno questionamento, como se eu tivesse falando algo desvairado.

- Você não sabe o que é um hospital? – Perguntou a moça num tom surpreso na voz.  O homem logo em seguida a minha pergunta aproximou-se ainda mais de mim, pegou um negocio prata que refletia uma singela luz em sua ponta e colocou o reflexo dessa luz sobre meus olhos como se procurassem algo. Me pedia para olhar para cima, para baixo,  para o lado.  A cada gesto, a cada palavras deles,  eu conseguia ficar ainda mais assustada.

- Chega!!! – Gritei ao Afastar bruscamente o homem para longe de mim. –  O que esta acontecendo? Há algo de errado comigo? – Eu estava com medo, não sabia se podia ou não confiar neles. Nem sequer haviam me respondido quem eles eram.  – Quem são vocês? – Voltei a perguntar.

O homem se aproximou da moça e em seguida me respondeu. – Eu sou um medico e ela é uma enfermeira, ajudamos pessoas doentes. –

- Medico? Enfermeira? Ah! Você quis dizer um curandeiro não? – Indaguei. Porque não pensei nisso? Logico só poderia ser um curandeiro, já que estou machucada. Curandeiro ajuda pessoas doentes.

- Mais ou menos. Podemos dizer que sou um curandeiro com diploma. – Ele disse com um leve sorriso no rosto. É, talvez eu pudesse confiar nele, ele me transmitia uma calma. Porém uma palavra ficou solta no ar.  “Diploma”? O que ele quis dizer sobre isso? Preferi não perguntar, algo me dizia que eu deveria ficar quieta. Minha cabeça insistia em doer e eu estava começando a sentir sono. O medico percebeu ao me vê bocejar inconscientemente.

- Você deve esta cansada, melhor voltar a dormi e mais tarde voltaremos a conversar. – Ele observou antes de ir embora. Apesar da sonolência que insistia em querer fechar meus olhos, eu queria levantar-me e sair correndo, tudo me era tão esquisito. Principalmente a cor branca que revestia tudo que tinha nesse lugar, estava nas paredes, no chão, nos panos. Ate mesmo nas roupas que vestiam aquelas pessoas.  Porem o sono foi maior que a minha vontade de fugir, então adormeci. Não sei por quanto tempo fiquei dormindo, mas despertei ao ouvi vozes. Uma era a do curandeiro, agora a outra eu não me lembro de já tê-la ouvido antes. Estavam prestes a entrarem no quarto. Resolvi fingir que ainda dormia. Queria saber sobre o que falavam sem a preocupação deles medirem suas palavras por causa da minha presença.

“É serio isso que você está me propondo?” Indagou a voz misteriosa.

“Não brincaria com uma coisa dessas. É o único jeito. Não posso simplesmente dá alta para ela se nem ao menos ela tiver para onde ir. Ela é sua responsabilidade por enquanto.” Justificou o curandeiro. Será que era de mim que ele falava?

“O senhor está enganado. Ela não é responsabilidade minha.” Corrigiu a voz misteriosa. Realmente pareciam que falavam de mim.

“Não é responsabilidade sua? Quem foi mesmo que a atropelou?” – O curandeiro retrucou de uma forma autoritária, mas sem alterar a voz. Parecia tentar manter o tom de voz baixo para que eu não escutasse nada.  Eles estavam na porta do quarto, ainda não tinha entrado. Mas eu conseguia escutar tudo o que falavam.

“Eu não a atropelei papai. Já disse como aconteceu. Eu estava indo para a faculdade, quando ela simplesmente apareceu na frente do meu carro cambaleando como se tivesse drogada, sorte a minha é que eu sou bom motorista e consegui desviar dela a tempo se não, não sobraria nem um fio desse cabelo loiro dela para contar historia. Ela quase me fez virar o carro e ainda tenho me  responsabilizar por essa situação? Não me faça rir papai. ”  A pessoa misteriosa rebateu furiosa. E em uma parte desse dialogo ele havia chamado o curandeiro de papai, então consequentemente era o filho dele. Interessante!

“Erick, fale mas baixo! Se não você vai acabar acordando-a. E voltando ao assunto, isso seria uma boa ação. Mesma que não seja responsabilidade sua, você como futuro médico deveria ter esse sentimento nobre de ajudar o próximo.- Insistiu.

“ Desculpa papai, adoraria continuar essa nossa conversa, mas tenho compromisso. Preciso ir!” Respondeu fazendo pouco caso ao que o pai dele tinha acabado de falar.

“Tudo bem Erik, não vou te obrigar a nada.” O curandeiro parecia ter desistido da discussão, tendo-a com perdida.  Minutos depois não ouvia mais nada. Acho que já tinham ido. Não conseguir entender bem o porquê de estarem discutindo, mas tenho certeza que o motivo era eu.  Acho melhor ir embora, não poderia ficar aqui. Mas como eu faria isso? Algo dentro de mim dizia que não seria tão fácil assim sair desse hospital. “Aiiii!” Eu gemi ao levar novamente minhas mãos à cabeça, é como se ela tivesse ao ponto de explodir com tantos pensamentos sem nexos. A dor era quase que insuportável.  O melhor mesmo é tentar fugir daqui o quanto antes. E foi isso que tentei fazer, mas quase que fui de encontro ao chão na tentativa de me levantar da cama. Como fugiria se nem ao menos de pé eu conseguia ficar?   Ouvi passos. Me ajeitei rapidamente na cama para que não desconfiassem da minha tentativa frustrada de ir embora.

“Já acordou! Que bom! Como se sente?” – Indagou a enfermeira animada ao se aproximar de mim.

“Bem! E o curandeiro, onde se encontra?” Estranhei a moça não está com ele. Percebi que após ouvi minha pergunta ela parecia tentar segurar o riso.  Acredito não ter falado nada engraçado para tal reação dela. Então o porquê disso?

“Vou já avisar a ele que você despertou. Não seria melhor chama-lo de medico ou ate mesmo de doutor?” Ela sugeriu.

“Tanto faz! O importante é quero sair daqui o quanto antes.” Ressaltei essa minha vontade de ir embora desse hospital.

“Acredito que o doutor te dará alta ainda hoje.” Respondeu. Por que será que eu não conseguia entender o que eles falavam? – Pensei silenciosamente.

“Alta?” – A encarei com a sobrancelha arqueada. Ela percebeu que eu não tinha entendido.

“Sim, quer dizer que você poderá sair daqui.” Ela me esclareceu.

“Ah! Que bom!” Respirei aliviada.

“Porque quer tanto sair daqui? Você tem para onde ir?” Me questionou. Ela estava certa, eu não me lembrava de nada, para onde iria? Não a respondi, apenas abaixei minha cabeça desanimada. “Não fica assim, o Doutor James saberá o que fazer, ele tem um coração bom e tenho certeza que jamais te deixaria desamparada.” Assim que ela terminou de falar o curandeiro chegou.

“E como está a nossa paciente?” Ele se aproximou de mim.

“Ela está ótima!” Respondeu a enfermeira.

“Que bom! Pois precisamos conversar.” Ele comentou ao olhar para mim. Apenas assenti com a cabeça. Então ele completou. “Seu exames clinico estão ótimos. Você praticamente já esta de alta. Só temos um problema.”

“Qual?” Perguntei, apesar de já imagina do que se tratava.

“Sua memoria, não posso te dá alta sem você se lembrar de nada. Como faremos?” Ele parecia realmente preocupado. Apenas dei de ombro. Se ele nem sabia o que fazer, muito menos eu. “Tudo bem, não se preocupe, acharemos uma saída.” Ele me confortou. Ao terminar de falar, um barulho alto começou a ecoar dentro do quarto. “Só um minuto, é meu filho ligando.” Ele pegou um negocio preto de dentro do bolso dele, se afastou e começo a falar. Coisa esquisita! Ele estava falando sozinho. Minutos depois ele voltou a guardar o negocio preto no bolso e se aproximou novamente de mim.

“Boas noticias!” Ele mencionou em um aparente sorriso no rosto.

“Quais?” Perguntei curiosa.

“Meu filho conseguiu um lugar pra te levarmos até que sabermos o que fazer com você.” Ele respondeu animado. Olhei para a enfermeira e ela também parecia animada, será que a única que não gostou de ouvi isso fui eu? Que historia e essa deles me levarem para um lugar até saberem o que farão comigo? Após escutar isso o medo percorreu todo o meu corpo. Definitivamente eu deveria fugir daqui antes que esse tal filho do curandeiro aparecesse.  Então fingir concordar com que eles falavam.

“Que ótima noticia! Queria descansar um pouco. Vocês podem sair?” Perguntei fingindo um cansaço. O curandeiro e a enfermeira concordaram e logo em seguida saíram. Esperei uns minutos para ter certeza que eles não estavam por perto e então me levantei da cama, dessa vez com mais cautela para que não viesse a cair no chão. Fui até a porta e abrir cuidadosamente, no momento parecia que não tinha ninguém próximo, aproveite e sair do quarto. Quando comecei a andar, percebi que tudo realmente era branco. “Nossa!” Exclamei ao olhar para todos os lados. Estava tão distraída que não percebi alguém se aproximar de mim.

“Posso ajuda-la?” Perguntou uma moça me assustando. Ao vê minha reação ela se desculpou. “Perdoe-me, não era minha intenção assusta-la. Só queria saber se precisava de lago.” Disse gentilmente. Apenas neguei com a cabeça sem mencionar sequer uma palavra, estava com medo de ela me levar de novo para o quarto. Ela deu um sorriso em resposta e completou. “Tudo bem, mas se precisar e só chamar.” Em seguida se afastou de mim. Então respirei aliviada. Será que também era uma enfermeira?  Continuei andando e quanto mais eu andava mais pessoas apareciam, mas já essas ignoravam minha presença, coisa que eu adorei. Por mas que eu andasse, não conseguia encontrar uma saída. Parecia um labirinto. Eu estava perdida, em todos os significados da palavra. E para piorar a situação, minha vista estava começando a embasar, então me escorei na parede e fechei meus olhos por um minuto.

“Posso ajuda-la moçinha?” Perguntou uma senhora ao se aproximar de mim. Ao encara-la, percebi que não usava branco, e isso me alegrou.

“Pode, estou perdida, queria saber onde fica a saída.” Mencionei animada. Tinha certeza que ela me ajudaria. Mais ao contrario da minha expectativa, ela me olhou dos pés a cabeça e fez mais algumas perguntas.

“Saída? Você já teve alta?” Percebi o tom de desconfiança em sua voz. Respirei fundo e respondi.

“Sim, já estou de alta. Mais não consigo encontrar a saída. A senhora poderia me ajudar?” Insistir.

“Claro! Fica aqui que volto já.” Ela respondeu ao se afastar de mim. Será que eu poderia confiar nela? Creio que não. Acho melhor eu mesma encontrar a saída o quanto antes.

“Ei, Moça!” Escutei uma voz fina me chamar. Olhei para o lado e percebi que era de uma criança. A sua aparecia me assustou um pouco e ao mesmo tempo me deu pena, ela estava careca e aparentemente abatida. Aproximei-me de uma forma cautelosa de onde ela estava.

“Olá garotinha!” Respondi ao me ajoelhar em sua frente e assim quase ficar da sua altura. Ela sorriu em resposta. Olhei para suas mãos, e percebi que ela segurava algo.

“O que e isso que isso que tem em mãos?” Perguntei curiosa.

“É a minha amiga fada.” Ela respondeu ao me mostrar mais detalhadamente o objeto.

“Sua amiga fada?” Repetir surpresa. Olhei para o objeto, era como se fosse uma pequena mulher com asas.  “E o que aconteceu com sua amiga para que ela ficasse assim?” Perguntei curiosa. A criança riu pela minha pergunta. Olhou para mim e respondeu.

“Ela é uma boneca. É de mentirinha, e mesmo sendo de mentirinha, é quem me faz companhia aqui.” Ela disse agora cabisbaixa. Percebi o um tom triste em sua voz. Isso me cortou o coração.

“Você não tem amigas de verdade?” Questionei. Ela apenas negou com cabeça. Tadinha!  “Você quer que eu seja sua amiga?” Perguntei. Apesar de não me lembrar de nada, eu sentia que não gostava de vê crianças tristes.

“Você seria?” Ela indagou agora animada.

“E porque não?” Em seguida percebi o sorriso voltar para seu rosto. Como que uma garotinha meiga dessas não tinha amigas? Seria por causa de sua aparecia?

“Invés de ter uma amiga fada de mentirinha, agora eu tenho uma amiga fada de verdade!” Ela comentou feliz. E em seguida me abraçou. Sentir uma sensação tão boa, tão pura com seu abraço, algo inexplicável.

“Amiga fada? Mas eu nem tenho asas.” Disse ao retribui o abraço. Ela apenas riu ao meu comentário. Então me veio o questionamento do porque dela esta aqui.

“Por que você esta aqui?” Perguntei curiosa. Ela me passava confiança e ao mesmo tempo tristeza.  Após minhas pergunta, ela voltou a fica cabisbaixa.

“Tenho câncer!” Foi só isso que ela respondeu, mais o suficiente para me dá calafrios. Não sabia o que era câncer, mais conseguia sentia uma vibração ruim só de mencionar essa palavra.  Respirei fundo. Já ia começar a falar quando ela me interrompeu.

“E o porquê você está aqui no hospital?” Era agora ela que me perguntava. Como eu poderia respondê-la se nem ao menos eu sabia exatamente o motivo.

“Só bati a cabeça, mais já estou de alta. Agora só preciso encontrar a saída.” Respondi rapidamente.

“De alta?” Ela exclamou agora triste. Percebi seus olhos marejados. E eu já sabia o porquê, tinha acabado de dizer que seria amiga dela e em seguida digo que estou de alta. Que maldade a minha!

“Apesar de eu esta de altar, não quer dizer que eu não venha te visitar.” Expliquei ao limpar uma lagrima que caia em seu delicado rosto. “Somos amigas agora, e será para sempre.” Abracei. Segundo depois ouvi a voz do curandeiro, ele estava próximo. A garotinha percebeu minha aflição.

“Eu te levarei a uma saída secreta.” Ela disparou.

“Serio?” Fiquei surpresa. Aquela garotinha poderia me tirar dali, era tudo o que eu mais queria. Ela pegou minha mão e começou a correr. “Vamos!” Eu só a obedeci seguindo-a. E corremos tão rápido que eu já estava sem folego. Rapidamente chegamos à saída. “Nossa, que lindo!” Exclamei. Estávamos num lugar cheio de flores e arvores. Tudo tão lindo e belo.

“Gostou?” Ela perguntou ao vê minha cara de admiração. Apenas assenti com a cabeça. Não sei por que, mas ao vê toda aquela natureza me senti como se tivesse em casa.  Ela então completou. “É o jardim do hospital. Sempre venho aqui.” Após terminar de falar, ela apontou para direção de um portão todo branco. “Alí! você poderá sair por alí que ninguém te verá. O Jardim fica nos fundo do hospital. Os medico não costuma vim aqui.” Após ela terminar de falar, voltei a me ajoelhar para ficar de sua altura e sussurrei em seu ouvido. “Eu volta para te vê tá?” Me doeu dizer essas palavras. Pois eu não tinha a intenção de voltar. Infelizmente. Mas eu precisava conforta-la.

“Tá!” Ela assentiu timidamente com a cabeça. Sentir que ela estava segurando as lagrimas. Apesar de me parti o coração, eu precisava ir. Soltei-me do seu abraço e fui ate a saída, passei pelo portão. Já estava livre do hospital.  Olhei minuciosamente para todos os lados. Havia casas tão altas e uns negócios grandes e de varias cores deslizando pelo chão. O barulho que esses negócios faziam era quase que ensurdecedor. Também Tinha muitas pessoas, todas andavam com tanta presa. E falavam ao mesmo tempo. Acho que não foi uma boa ideia ter saído do hospital.

“Gatinha!” Um homem gritou em minha direção. Procurei, mais eu não achei nenhum gato próximo a mim. Que confuso!

“Perdida princesa?” Alguém me perguntou. Ao me virá, vi uns três homens ao meu redor. Sentir um medo tão grande. Eles tinham uma vibração muito ruim. Não sabia o que fazer. Estava sozinha.  Foi quando eu percebi que um dos objetos que deslizava pelo chão parou próxima de onde eu estava e de lá desceu outro homem.

“O que vocês pensam que estão fazendo com a moça?” Ele se aproximou rapidamente de onde estávamos.

“Nada que seja da sua conta playbozinho.” Respondeu o outro rapaz.

“Vou te mostrar o que não é da minha conta.” Provocou o homem que havia descido minutos antes do objeto esquisito. Ele partiu para cima dos outros rapazes. Então começou uma briga. E agora? O que eu deveria fazer? Três contra um era covardia. Segundos depois apareceram uns homens vestidos de preto e apartaram a briga colocando os três rapazes com vibrações ruins para correr. “Menos mau!” Suspirei agora aliviada.

“Você!” Exclamou em um tom irritado na voz o homem que instantes antes havia me defendido dos outros rapazes. E se aproximou rapidamente de mim.   Ele não estava com uma cara muito amigável.

“Eu o que?” Perguntei receosa.

“O que faz aqui fora? Não deveria está dentro do hospital?” Ele questionou de uma forma autoritária, e depois olhou para os homens de preto. “Por que ela está no lado de fora do hospital? E ainda vestida assim?”

“Não sabemos senhor Erik. Seu pai disse que ela teria alta assim que o senhor chegasse.” Os homens de preto responderam. Então ele era o Erik? Como eu consegui sair do hospital e se pegue logo pelo filho do curandeiro? Que azar! E agora o que eu faria?

“Acho que você está me confundindo com alguém.” Tentei desconversar. Coisa que não adiantou muito. Ele estava convencido de quem eu era. Aproximou-se de mim e pegou no meu braço. “Vamos!” Disse ao me puxar levemente, guiando-me até aquele objeto esquisito pelo qual ele havia surgido.

“Espera! Para onde você está me levando?” Perguntei.

“Vamos voltar para o Hospital.” Ele respondeu calmamente.

“Mas o hospital fica ali.” Respondi apontando para o portão pelo qual instante antes eu havia saído.

“Eu sei, mas vamos para a entrada principal, pois preciso guarda meu carro na garagem .” Ele se explicou tentando me convencer de entrar no objeto esquisito.

“Carro?” Até ele falava coisas sem sentido.  “Não quero entrar nisso aí não.”  Relutei. Ele me encarou e suspirou tentando manter a calma e então cedeu a minha vontade.

“Tudo bem, vamos a pé então.” Ele concordou.

“Versão contada por Erik”

Hoje era mais um dia de prova na faculdade. Eu teria que chegar cedo, coisa que normalmente eu não fazia, por mais que eu tentasse eu não conseguia acorda no horário exato. Só que nesse dia eu me esforcei, já que a professora que daria a prova não ia muito com a minha cara, ela achava que eu era um irresponsável que não deveria está cursando medicina. Eu sempre sou muito cobrado por ser filho de um dos melhores médicos de Santa Catarina, as pessoas esperam que eu seja como meu pai e isso me incomoda, e não pelo fato de quererem que eu seja como ele e sim por me imporem isso a qualquer custo.  As vezes para contrariar essa professora eu gosto de chegar horário e assim  provar para ela que eu não sou bem isso que ela pensa.  Porém por um imprevisto talvez do destino eu não conseguir chegar a tempo para essa prova. Já estava a caminho, e por uma fração de segundos quase que me acontece uma tragédia. Meu celular havia tocado e naquela atitude quase que automática fui tentar ver quem me ligava, precisei desviar meu olhar por um segundo para que uma moça aparecesse do nada na frente do meu carro.  Ainda bem que meus reflexos são bons e assim conseguir desviar a tempo de atingi-la. E isso quase me fez capotar. Passou-se uns segundo do choque emocional, respirei fundo e então resolvi sair do carro. Acho que o pior havia passado, ou pelo menos era isso que eu imaginava. Quando desci, a vi desmaiada no asfalto. Corri a seu encontro. Não sei qual foi o choque maior, o do susto de agora a pouco ou a da sua beleza impactante.  Ajoelhei-me e gentilmente apoiei sua cabeça sobre minhas mãos. “Que linda!” Exclamei em voz alta. Ela tinha o cabelo tão fino e loiro como se fosse fios de ouro, sua pele era tão branca como a neve e seu rosto me fez lembra muito a de uma boneca de porcelana de tão delicada que ela era. Eu não cheguei a atingi-la, talvez o desmaio fosse do susto. Eu precisava fazer a prova, mas também não podia deixa-la desamparada. A levei de imediato pro hospital Santa Evelina onde meu pai trabalha.

“Erik, como foi isso?” Assim que ela foi socorrida na maca, meu pai veio em minha direção querendo saber o que havia se passado.

“Pai, tenho prova agora e não posso ficar. As explicações fica para depois. Cuida dela tá?” Disse já saída não dando tempo de meu pai falar mais nada. Eu tinha uma prova e eu ia fazer essa prova.  Apesar de quase ter atropelado alguém isso não me impediu de ir acima da velocidade. Eu precisava chegar a tempo e isso seria a qualquer custo. Mais todo esse meu esforço não adiantou muito. Ao chegar à faculdade, dei de cara com a professora na entrada da sala. Eu estava ofegante, havia corrido muito. A professora simplesmente me olhou dos pé a cabeça e em seguida disparou. “Atrasado de novo Erik. Dessa vez você não fará a prova.” Sentir o prazer que ela teve em dizer essas palavras. Eu podia até tentar me explicar, pois convenhamos que  não foi por irresponsabilidade minha. Mais eu já a conhecia. Ela me odiava. Eu podia dizer que estava salvando uma criança que ela não se comoveria. Então dei meia volta e fui para cantina. Precisava comer alguma coisa. Repor as energias. Com certeza hoje não era meu dia. Minutos depois aparece Jonas, ele é meu melhor amigo.

- Então Erik, atrasado de novo. Por que será que não estou surpreso?- Ele perguntou de uma forma divertida ao se aproximar de mim.

- Mas dessa vez não foi minha culpa. E tenho com provar. – Afirmei com convicção.

- Ahan! Sei! Cara, Você vai acabar reprovando esse semestre. E sabe que por ser filho de quem é isso não pegaria bem. – Ele me fez questão de lembrar isso.

- Eu sei, eu sei. – Não vai acontecer de novo. Eu prometi.

- Então? Por que chegou tarde? – Ele perguntou.

- Quase atropelei uma moça. – Proferi as palavras e um único suspiro.

- Como?- Ele tomava um suco laranja e ao ouvi minha palavras acabou cuspindo tudo com tamanho o susto.

- Eu disse quase e não que atropelei. – Fiz questão de frisar bem isso.

- Erik, pelo amor de Deus, como foi isso? – Ele parecia mais nervoso do que eu estava na hora do quase acidente. Jonas costumava mesmo ser bem dramático. Então expliquei tudo o que havia acontecido.

- E você já ligou pro seu pai para saber como ela está? – Me questionou. Ele estava certo, eu ainda não havia ligado. Já ia pegar meu celular quando o próprio começou a tocar.

- É meu pai, já não morre mais. – Disse antes de atender o telefonema.

-Erik, pode falar agora?-

- Claro pai, como a moça está?- Perguntei esperançoso.

- Bem aparentemente, mas há um probleminha, pode vim aqui no hospital agora?- Ele me perguntou. Isso acabou me assustando um pouco.

- Algum problema?- Agora na minha voz havia um tom de preocupação.

- Conversamos aqui. Tenho que desligar agora. – Ele desligou não me dando tempo de falar mais nada.

- Algum problema Erik? – Jonas perguntou ao vê minha feição mudar um pouco.

- Não sei, vou descobri agora. Tenho que ir. Mande um beijo para a Professora Carme. – Falei ao me afastar dele. O fazendo ri pelo meu ultimo comentário. Ele sabia o quanto a professora Carme me odiava. Peguei meu carro e fui direto para o hospital. Chegando lá, meu pai já me esperava em seu consultório.

- Qual o problema que não podia me dizer pelo celular? – Perguntei já ao entrar em sua sala.

- Oi para você também Erik. – Respondeu de uma forma irônica.

- Pai, não vamos começar de novo né? – Brigas era costume entre nós. Não nos dávamos tão bem como as pessoas imaginavam. Eu sou o tipo de filho rebelde e ele não aprova esse meu jeito louco de se viver.

- Ok, sem briga. Antes de tudo me explique como tudo isso aconteceu. – Precisei de uns minutos para explicar o ocorrido. Mas acho que ele não conseguiu entender a parte que eu falei que não foi minha culpa.

- Erik, quantas vezes vou ter que te pedir que dirija de uma forma mais responsável? Você podia ter a matado sabia? – Ele disparou com um tom de reprovação na voz. Respirei fundo para não começar uma discussão. E então comecei a falar.

- Era isso o que o senhor tinha para me dizer, nada em relação à moça? – Retruquei irritado. Ele simplesmente se levantou e pediu que eu o seguisse.

- Vamos. Vou te levar para o quarto dela. – Ele me informou, já estávamos na frente de seu quarto. Já íamos entrar quando meu pai me propôs a coisa mais absurda do mundo. Ele me disse que ela clinicamente estava bem, mas havia perdido a memoria e que eu a levasse para morar comigo enquanto não descobrissem quem ela é.

“É serio isso que você está me propondo?” Indaguei furioso.

“Não brincaria com uma coisa dessas. É o único jeito. Não posso simplesmente dá alta para ela se nem ao menos ela tiver para onde ir. Ela é sua responsabilidade por enquanto.” Meu pai justificou.

“O senhor está enganado. Ela não é responsabilidade minha.” Fiz questão de corrigi o que ele havia falado.

“Não é responsabilidade sua? Quem foi mesmo que a atropelou?” – Meu pai retrucou a minha afirmação. Ele parecia tentar manter a voz num tom baixo. Talvez a moça ainda estivesse  dormindo.

“Eu não a atropelei papai. Já disse como aconteceu. Eu estava indo para a faculdade, quando ela simplesmente apareceu na frente do meu carro cambaleando como se tivesse drogada, sorte a minha é que eu sou bom motorista e consegui desviar dela a tempo se não, não sobraria nem um fio desse cabelo loiro dela para contar historia. Ela quase me fez virar o carro e ainda tenho me responsabilizar por essa situação? Não me faça rir papai. ” Rebati ainda mais irritado.

“Erick, fale mais baixo! Se não você vai acabar acordando-a. E voltando ao assunto, isso seria uma boa ação. Mesmo que não seja responsabilidade sua, você como futuro médico deveria ter esse sentimento nobre de ajudar o próximo. – Insistiu.

“ Desculpa papai, adoraria continuar essa nossa conversa, mas tenho compromisso. Preciso ir!” Respondi fazendo pouco caso ao que o meu pai tinha acabado de falar.

“Tudo bem Erik, não vou te obrigar a nada.” Finalmente ele parecia ter entendido o quão absurdo é isso que ele estava me propondo. Como pode ele sequer pensar em coloca-la em meu apartamento? Sai do hospital sem nem ao menos tê-la visto. Ela já não era mais problema meu. Fui para casa. Precisava esfriar a cabeça. Quando já estava chegando, Carol me ligou. Ela é minha amiga de infância, somos como irmão. Jonas já havia lhe contado do quase atropelamento. Ao saber de tudo me ligou nervosa, tive que lhe explicar o que tinha acontecido pela terceira vez, acho que eu ia começar gravar, pois não aguentava mais repetir a mesma historia. Foi então que me ocorreu uma ideia. Carol morava sozinha em um apartamento. Acho que uma colega de quarto lhe cairia muito bem. Mudei de curso e fui direto para a casa dela. Precisava convencê-la de hospedar a moça que quase atropelei. Pois eu tinha certeza que enquanto isso não fosse resolvido, meu pai não me deixaria em paz. Cheguei a casa dela e fui logo lhe dizendo o que meu pai me havia proposto.

- O tio James só pode está louco. Como pode pensar em colocar uma mulher no seu apartamento. Logo no seu, o rei da pegação. É como se desse carne aos leões.– Ela disse em meio a riso. Ignorei o ultimo comentário e continuei a falar.

- Por isso pensei em você. A pessoa com o coração mais nobre que eu conheço. – Eu disse em meio a bajulações. Ela entendeu o que eu tinha em mente e logo respondeu.

- Não e não Erik. Não invente.-

- Por favor Carol, se eu não resolver isso meu pai não vai me deixar em paz. Você o conhece e sabe como ele é. É só por um tempo. Meu pai disse que a falta de memoria dela é passageira vai colocar uns avisos nas delegacias para caso apareça alguma denuncia de desaparecimento com as mesmas características dela. – Implorei. Carol respirou fundo e acabou cedendo.

- O que tu não me pede chorando que eu não faço rindo né?- Ela respondeu.

- Obrigado! – Dei um beijo em sua testa em forma de agradecimento. Somos muito próximos. Crescemos juntos e na maioria das vezes é sempre ela me tira das enrascadas. E dessa vez não foi diferente. De imediato liguei para o celular do meu pai e expliquei que a garota ficaria hospedada na casa da Carol. Ele adorou a ideia.

- Pronto! – Assunto resolvido. Falei ao desligar o celular. – Agora vou lá buscar ela. Obrigada mesmo Carol. –

- De nada Erik, até vai ser bom ter uma companhia feminina. – Ela comentou esperançosa. Então sair rumo ao hospital.  Tudo estava aparentemente resolvido, acho que meu dia não tinha mais como piorar. Pelo menos até eu me aproximar do hospital. Já estava quase chegando quando avistei de dentro do meu carro três homens cercando uma indefesa mulher, essa situação já não é boa, mais imagina aí que a tal mulher era nada mais e nada menos que a moça que eu quase atropelei. Ela vestia apenas a roupa do hospital. E parecia realmente assustada. “Por Deus!” Pensei. Mais uma que essa moça me apronta. Será que ela tinha esse poder de arruinar meu dia. Aceleirei o carro e desci rapidamente em direção de onde eles estavam.

“O que vocês pensam que estão fazendo com a moça?”
“Nada que seja da sua conta playbozinho.” Respondeu um do rapazes.

“Vou te mostrar o que não é da minha conta.” Retruquei furioso. Ele partiu para cima de mim. Então começamos uma briga. Mais eu não tinha muito o que fazer, havia somente um de mim e três deles. Eu acho que por mais que eu quisesse e não sairia tão bem dessa situação. Os seguranças do hospital logo avistaram a confusão e não demorou muito para que eles se aproximassem, colocando então os três pervertidos para correr. Respirei fundo para também não voar no pescoço dessa garota. Ela praticamente arruinou meu dia.
“Você!” Exclamei irritado ao me vira em sua direção.

“Eu o que?” Perguntou receosa.

“O que faz aqui fora? Não deveria está dentro do hospital?” Questionei de uma forma autoritária. E em seguida me virei para os seguranças.  “Por que ela está no lado de fora do hospital? E ainda vestida assim?”

“Não sabemos senhor Erik. Seu pai disse que ela teria alta assim que o senhor chegasse.”  Eles me responderam.

“Acho que você está me confundindo com alguém.” Ela Tentou desconversar. Coisa que não adiantou muito. Não esqueceria mais esse rosto mesmo que eu quisesse. Então me aproximei dela e peguei em seu braço. “Vamos!” Disse ao puxa-la levemente, guiando-a até o meu carro.

“Espera! Para onde você está me levando?” Me Perguntou.

“Vamos voltar para o Hospital.” Respondi calmamente. Mas estava difícil manter a calma com essa garota.

“Mas o hospital fica ali.” Respondeu apontando para o portão da entrada dos fundos.

“Eu sei, mas vamos para a entrada principal, pois preciso guarda meu carro na garagem.” Me expliquei, ela parecia hesitar em entrar no meu carro.

“Carro? Não quero entrar nisso aí não. ” Que garota mais desvairada. Respirei fundo de novo e então cedi a sua vontade.
“Tudo bem, vamos a pé então.” Concordei. Chamei o segurança e pedi que levasse o carro até a garagem.

“Vamos!” Começamos andar. “Que lindo!” Exclamei ao observar o jardim do hospital. Essa era uma parte que eu ainda não conhecia. De longe observei uma garotinha aparentemente com câncer sentada em um dos bancos abaixo de uma arvore, parecia ler um livro. A moça que até então estava do meu lado foi em direção ela. Será que se conheciam? Pareciam cochichar alguma coisa. Quando fui fazer menção em me aproximar delas, a moça voltou em minha direção.

“Você se conhecem?” Perguntei curioso.

“Somos amigas.” Ela respondeu docemente.

“Hum!” Foi o que eu consegui responder. Ela não passou nem um dia inteiro internada e já tinha uma amiga? Entramos no hospital, fiz questão de leva-la até o escritório do meu pai. Queria esfregar na cara dele o quão irresponsável foi em deixar uma paciente fugir.

“Acho que o senhor perdeu alguma coisa papai.” Comentei irônico ao entrar em sua sala. Até então ele estava com a cabeça baixa lendo alguns papeis. Percebi o espanto em seu rosto ao nos encarar.

“O que fazem aqui?” Perguntou ao se aproximar.

“Nada de mais, vim busca-la e a achei fora do hospital conversando com três rapazes mal encarados.”

“Como? Fora do hospital?” Havia um tom surpreso em sua voz.

“Sim, fora do hospital.” Confirmei. Ele se voltou na direção dela.

“Pensei que estava dormindo. Por que saiu do hospital.” Ela parecia acuada. “Talvez esteja procurando outro idiota para atormentar o dia.” Provoquei.

“Para Erik.” Meu pai me repreendeu. A moça logo respondeu.

“Estava com medo.” Sua voz estava tremula.

“Medo? De que?” Meu pai voltou a perguntar.

“Do que iriam fazer comigo.” Ela respondeu. Nesse momento até senti pena dela. Realmente Parecia aflita.

“O que você acha que iriamos fazer como você?” Meu pai questionou calmamente.

“Não sei. Mais você disse que conseguiu um lugar para eu ficar até saber o que fazer comigo.” Suas pernas tremiam. Apesar de sua presença me irritar, eu sabia ser cuidadoso quando precisasse. Puxei uma cadeira e a fiz se sentar. Então cuidadosamente meu pai a explicou que nós só queríamos ajuda-la. Alguns minutos depois ela já estava mais calma e parecia ter entendido. Peguei um copo de agua com açúcar e lhe entreguei. Quando ela recebeu o copo de minhas mãos nossos dedos se tocaram por alguns segundos e não sei explicar o que, mas sentir uma sensação inexplicável ao seu toque. Meu coração praticamente acelerou.

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