“Acho que acordei cedo demais... ainda está escuro.” Natsumi senta na cama, passando os delicados dedos entrem os cabelos negros da que tinha. Coloca o cabelo para trás, olhando para o espelho e levantando devagar da cama. Indo direto para o banheiro, despiu-se e ficou um bom tempo decidindo se lavava o cabelo ou não. Acabou por lavar, pois estava sujo. Aproveitaria para aperfeiçoar seus poderes mais tarde, já que acordara cedo. Entrou no chuveiro com água numa temperatura mais quente impossível, o espelho do banheiro estava todo embaçado e fumaças saiam da quente água, já a parede estava escorrendo. Enfiou a cabeça dentro do chuveiro, as gotas da água rolavam livremente pelo corpo da ‘jovem’ moça, seus cabelos negros grudavam no corpo pálido e gélido, mas do mesmo jeito delicado e macio. A água escorria rapidamente, passando por cada canto do corpo dela. (na vista de um homem, diria que era o ‘paraíso’... ironia, não? Ela vive no tal paraíso, certo? :3 Que invejinha ....  >< ) Passava os dedos gélidos (por incrível que pareça, com ESSA ÁGUA QUE QUEIMA A PELE, ela está com os dedos gelado, e tudo por causa do gelo que teve que segurar a noite inteira por causa do galo.)  contornavam delicadamente as curvas da garota, limpando gentilmente, ficando assim por alguns minutos, lava também as suas madeixas escuras , com o shampoo com cheiro de rosas. Um bom banho demorado, todo mundo merece um desses, não? Saiu do banheiro apenas enrolada numa camada fina branca, suas madeixas ainda continuavam molhadas, ficou fitando-se no espelho por alguns segundos.  Terminou de se secar e enrolou a toalha na cabeça, colocou uma blusa de botão entre aberto na cor branca e um short jeans simples azul claro. ( http://25.media.tumblr.com/12002456180cc8aff0679882e741f7c4/tumblr_mgueao202z1rj5xino1_250.png )

Saiu do quarto, deixando a toalha em cima da cama (wow, que vida louca, as mães pira na toalha dhasudadua parei... voltando pra fic.) E foi direto para cozinha, e parecia que não era a única que tinha acordado cedo demais. Havia outra pessoa, uma pequena pessoa que estava servindo o café-da-manhã. “Ora, bom dia Karin-chan.” Natsumi disse dando um pequeno sorriso,  com os olhos percorrendo a toda a comida que havia ali. “Bom dia, Natsumi-san... acordou cedo também?” Natsumi preparou um chá, pegou um pedaço de bolo e sentou na mesa junto a Karin. “Sim, não sei o bem por que ... mas acordei cedo demais. Bom, nunca é um disperdicio, eu posso usar esse tempo para aperfeiçoar meus poderes, certo?” Ela disse levando o garfo com um pedaço do bolo de morango até a boca, acompanhado com um gole de chá verde. “Oh, sim ... claro. Anno... Será que você poderia me ajudar com um treinamento, mesmo que simples?” Karin diz, dando um gole de café quente a goela abaixo. “Eh? Acho que não tem problema nenhum, mas saiba... pode ser difícil no começo, hmm, pelo que eu soube você acabou de se tornar um shinigami, certo? E logo liberou uma grande massa de poder sobre um Arrancar.... Esqueçe, talvez não seja tão difícil assim.” Karin apenas confirmava com a cabeça a cada coisa que a ‘jovem’ Shinigami falava. Natsumi deu de ombros, terminando de comer seu bolo e tomar todo seu chá. Levantou, colocou os copos e pratos na pia e foi para fora. Ainda estava escuro, devia ser umas  4 ou 5 da manhã.  Karin chegou logo depois, viu a shinigami-senpai respirar fundo o limpo ar puro que aquela cidade emanava. As estrelas brilhavam lindamente junto a lua crescente. Natsumi virou-se com um sorriso gentil no rosto. “Pronta?” Natsumi pergunta já com a Katana em sua mão, Karin não fica atrás, afirma com a cabeça e tira a bainha da katana deixando de lado. Natsumi ia começar a ensinar o básico para conseguir manter uma boa concentração na luta e toda calma possível ajuda muito na luta, quando uma figura, aparentemente ‘humana’ aparece, seus lindos cabelos brancos pareciam se divertir com os comandos loucos do vento. Seu kimono balançavam loucamente, a areia começou a rodear a mulher como um tornado, envolvendo ela. Sua cabeça baixa levantou num pulo, deixando apenas seus olhos roxos cintilantes brilhavam. “Quanto tempo, Natsumi... “ A voz doce da garota ecoava pela noite brilhante. “Você...?” São as única palavras que a Natsumi conseguiu falar naquele momento.  Dava para ver o sorriso plantado na cara da ‘albina’.