Gabi olhou a bagunça em volta. Ela se xingou mentalmente. Como faria para esconder essas coisas agora? Suspirou, e então teve uma idéia. Uma ótima idéia pra falar a verdade. A garota então olhou para a sua cama arrumada, a penteadeira em ordem. Ela se jogou em cima da penteadeira com força, sentindo uma dor no quadril, quebrando frascos de perfumes, derrubando todas as coisas, e quebrando o espelho. Puxou Lucy até o corredor deixando um rastro de sangue no chão.

Gabi segurou na mão de Lucy e a colocou próxima ao rosto, e então fez um arranhão profundo em seu próprio rosto com as unhas de Lucy. Segurando ainda a mão da garota, fechou a mão dela em torno de seu cabelo e puxou com força, arrancando um grande chumaço de cabelo de sua cabeça, ela gritou um pouco.

Gabi olhando em volta, então pegou uma faca, colocou o cabo na parede segurando, e enfiou no seu ombro, e deu um grito.

O sangue escorreu pela parede. Gabi limpou o cabo da faca retirando suas digitais e colocou na mão de Lucy, como se ela fosse a culpada. Foi no corredor, e jogou seu corpo contra o quadro, o quebrando e fazendo um caco de vidro entrar em seu braço e rosto, ela gemeu de dor.

Olhou em volta no estrago, e enfiou a faca na sua coxa, e espalhou seu sangue pelo quarto, e pelo corredor. E então pegou seu celular e discou o número da polícia.

- Aqui é a polícia, conte-nos sua emergência. – Disse uma voz no telefone.

- Alô? Polícia? A assassina de meus amigos tentou me matar. Socorro. – Disse Gabi com a voz rouca e cheia de dor.

Ela se jogou no chão ao lado do corpo frio e morto de sua melhor amiga, e fechou os olhos, deixando a inconsciência tomar conta dela, ouvindo o barulho das sirenes da polícia logo após.