Ella - A Verdade Por Trás Da História escrita por Ayelli


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, desculpem a demora na atualização, mas, estou temporariamente sem net. Espero que gostem desse capítulo, bjokas!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/283864/chapter/13

A Agência


Enquanto caminhava, Haig aproveitava para tentar assimilar todas as informações recebidas. Nunca soubera nada de concreto sobre suas origens ou sua mãe. Seu pai sempre lhe dizia que, quando chegasse a hora, saberia tudo o que fosse preciso saber.

De qualquer forma, nesse momento, era impossível deixar de pensar que havia sido um filho indesejado, e ainda assim não poderia colocar em dúvida a dedicação paterna que recebera. O amor de seu pai e as demonstrações de afeto eram incontestáveis.

Perdido entre esses pensamentos e as lembranças da infância, quase se distraiu a ponto de não perceber que tinha companhia, mas, no caso de um vampiro, é preciso muito mais do que um “quase” para considerá-los em perigo, num piscar de olhos já não seria humanamente possível visualizá-lo na floresta. Claro que, além dos dons naturais inerentes à espécie, também havia créditos a se dar aos ensinamentos do velho Rudolph, todas as técnicas ensinadas aos melhores espiões da KGB agora somavam-se às extraordinárias habilidades inatas de Haig.

Do alto de uma árvore, completamente imóvel, podia ouvir sons de galhos sendo quebrados por passos que tentavam ser discretos e logo depois, conseguiu avistar uma sombra sobre a qual saltou, assim que se posicionou bem, saltou e saíram rolando pela mata até que se identificaram pelo olfato.

– George?

– Haig? O que faz “trepado” em uma árvore? Achei que tivessem coisas mais importantes com que se preocupar do que brincar pela floresta!

– Ah, cara! Tá ficando enferrujado, hein, meu velho! Eu pude ouvi-lo a muitos metros de distância – divertiu-se Haig. – Mas o que faz por aqui? Achei que não pudéssemos mais contar com ajuda interna.

– E não podem! – lançou um olhar ao amigo, que por si só tratou de esclarecer sua presença.

– Então você...

– Isso mesmo, descobri que era o próximo alvo e decidi sair antes da festa começar – riram. – É cedo ainda para morrer!

– É, seiscentos anos, tá na flor da idade! – disse Haig, dando um tapinha nas costas do amigo – Vamos lá, dar as boas novas ao velho.

Enquanto seguiam rumo à cabana, George dava detalhes ao amigo revelando que se salvara por um golpe de sorte, ouvindo por acaso uma conversa entre um novo e descuidado parceiro recebendo ordens superiores para atraí-lo a um determinado ponto onde outros os esperavam. Quando ouviu a pergunta “quando a encomenda será despachada?”, não teve dúvidas de que se tratava dele.

Acreditando que “a encomenda” não sabia de nada, o parceiro não estranhou quando George pegou um atalho para a falsa missão à qual haviam sido designados, alegando que queria surpreender os traidores que supostamente a agência havia passado a eles. Claro que tratou de despachar o “parceiro” no meio do caminho e, como estavam adiantados, teria uma vantagem de tempo até que os imbecis percebessem o que estava acontecendo. Então se dirigiu até onde os amigos estavam escondidos.

Ao chegarem, depois de abraçar o velho Rud, como costumava chamá-lo, colocou-o a par dos últimos acontecimentos e de como a agência intensificara a busca por todos os dissidentes, em especial pela “velha raposa e sua família”, como estavam se referindo a Rud e aos seus.

Tudo isso só fez aumentar em Rud a certeza de que era chegada a hora de deixar a Rússia, definitivamente.

– Tá legal! Eu concordo com você agora, tá bem? Sei que quer e precisa proteger sua família, Theo e Emanuelle não terão chance se ficarem aqui. Com todo o treinamento que me deu aliado às, modestamente falando, minhas incríveis habilidades de super-herói, posso muito bem cuidar de todos – disse Haig, colocando um risinho no canto dos lábios.

– Não sei como consegue ser irônico numa hora dessas, garoto! – disse Emanuelle, evidentemente chateada.

– Só tem uma coisa Rud – continuou Haig – Não sei nada sobre a agência, sua história e como chegamos todos até aqui. “Conheça bem seu inimigo se quiser vencê-lo”, lembra-se?

– Tem razão, garoto – disse Rud

– George, enquanto me encarrego dessa reunião familiar informativa, você fica encarregado de providenciar novos documentos e passaportes para todos, veja se ainda existe alguém de confiança que possa nos ajudar com transporte. Enfim, veja o que consegue.

– Pode deixar, Rud, vou sair já, quanto antes estivermos prontos melhor e mais chances teremos. – caminhou em direção à saída, parando na soleira da porta, olhou para as pessoas na sala e completou – Se eu não voltar até a manhã do terceiro dia, arrumem um jeito de se mandar e não esperem mais por mim – dito isso, fechou a porta atrás de si e se foi.

O velho Rud decidiu que todos, incluindo seu filho e sua nora, deveriam conhecer a verdade, saber tudo sobre os reais perigos que enfrentariam talvez pudesse ajudar de alguma forma na sua própria segurança. Então, ele lhes contou tudo o que sabia.

Até por volta de 1870, os vampiros não passavam de meras histórias de terror e lendas que passavam de geração em geração, porém, um incidente provocado por um desses vampiros descuidados e negligentes, um fanfarrão que, entre as décadas de 1870 e 1880, no que é hoje o território dos Estados Unidos da América, mais propriamente falando em Portland, no Estado do Maine, nordeste do país, gerou um certo alvoroço entre as autoridades da época que, claro, desde esses tempos, já tinham o hábito de esconder determinados assuntos da população comum.

Alguns anos mais tarde, essas histórias que eram contadas pelas praças da cidade por moradores mais antigos, despertaram a curiosidade de um jovem aspirante a “repórter investigativo”.

O ano era 1920 e John Hampsen começou uma investigação, a princípio despretensiosa, pois acreditava mesmo tratar-se de um serial killer que nunca fora pego. Sentava-se à praça com os mais velhos e colhia os depoimentos de quem estivesse disposto a falar, depois se dirigia à biblioteca da cidade e copiava toda notícia que encontrava sobre os fatos da época. Misteriosos desaparecimentos e, eventualmente, um corpo ou outro que aparecia mutilado, as autoridades da época noticiavam sobre algum tipo de maníaco à solta. Hampsen montava verdadeiros dossiês sobre a vida das vítimas, sua família, seus hábitos, locais que frequentavam e, principalmente, o estado em que os corpos eram encontrados, costumava dirigir-se à casa de antigas vítimas e falar com seus descendentes, toda informação que recebia considerava importante. Mas foi quando conseguiu fotos do corpo de uma das vítimas, guardadas por um senhor muito idoso e considerado excêntrico pela família, que sua investigação tomou outro rumo. Levou alguns anos e, acreditem, chegou muito perto da verdade, de fato, perto de provar aquilo de que ele não tinha mais dúvida alguma.

Após quase dez anos de investigação e certo acúmulo de documentos, Hampsen foi obrigado a parar com suas investidas. As agências secretas de investigação precursoras da CIA, que foram criadas por volta do ano de 1880, denominadas então como Escritório de Inteligência Naval e a Divisão de Inteligência Militar do Exército, precisavam mostrar serviço a fim de tentar evitar as “inevitáveis” e constantes reestruturações que vinham sofrendo e ainda viriam a sofrer posteriormente, e partiam feito trem desenfreado na direção de tudo o que fosse suspeito ou considerado contravenção. Ele não podia e não queria arriscar todas as suas descobertas, sabia que se chamasse a atenção para si, haveria mais um “segredo de estado” escondido sob o manto emporcalhado dos governantes.

Em 1930, Hampsen arrumou um emprego comum e quatro anos depois se casou, tentando levar uma vida tranqüila. Seu único filho nasceu em 1935 e, digamos, não herdou necessariamente os mesmos princípios e a boa índole do pai.

Durante dezoito anos, o desejo de John Hampsen fora que seu filho pudesse dar continuidade a um trabalho investigativo que julgava praticamente concluído e revelasse a verdade aos cidadãos comuns, pois acreditava que assim poderiam defender-se das “criaturas”, como ele denominava os vampiros que acreditava existir. Mas Hampsen Jr. tinha outros planos.

Problemático e ambicioso, procurou de todas as formas se aproximar da CIA, alistou-se no exército, mas onde quer que fosse só arrumava confusão. Acabou sendo preso e expulso. Quando se embebedava, sempre falava mais do que devia, o que acabou chamando a atenção de agentes secretos inimigos que já estavam infiltrados por lá, os russos.


Após um tempo investigando e acompanhando os passos de Hampsen Jr., o agente russo incumbido dessa missão chegou à conclusão de que talvez pudesse realmente haver algo de útil à Rússia, então aproximou-se e acabou por ganhar sua confiança e, assim que percebeu o tamanho de sua ambição, ficou fácil fisgá-lo. Disse a Jr. que era um agente da CIA insatisfeito com seu trabalho, que os agentes não tinham o devido reconhecimento e valorização e só estava esperando uma boa oportunidade para uma negociação com os russos, pois soube que lá sim os agentes eram bem tratados, valorizados e os colaboradores eram recompensados de forma realmente satisfatória.

Pronto, não foi preciso mais nada, Hampsen Jr. já pertencia aos russos e revelou ao “amigo” e agora “sócio”, como ele mesmo sugeriu, que talvez tivesse algo de valor a negociar e que se o “sócio” conseguisse a parte da aproximação, o resto ele faria.

Era o ano de 1953, um momento de transição para a Rússia em muitos aspectos. Joseph Stalin estava morto e Nikita Khruchchev ascendia ao poder ao mesmo tempo em que ocorria uma reformulação em todo o sistema de segurança soviético, milhões de prisioneiros políticos estavam sendo libertados e era criada a KGB. O momento não poderia ser melhor para Hampsen Jr. alcançar seus objetivos. Uma informação ampla e minuciosamente documentada como essa colocaria a KGB muito passos à frente da CIA, e quem estivesse disposto a trair seu país frente da CIA e quem estivesse disposto a trair seu paoa negociar e que se o "nsados de forma realmente satisfataos cidad rece certamente seria bem vindo, certo? Errado!

O “amigo” e “sócio” de Hampsen Jr. providenciou todo o necessário para tirá-lo do país. Mal sabia o ambicioso rapaz que jamais viria a gozar ou usufruir de qualquer vantagem ou benefício pelas informações que viriam a transformar a KGB na maior agência de espionagem mundial que, no cenário da Guerra Fria, assumiu uma importância e um poder inigualável na União Soviética. Claro que não permitiram que um “João ninguém” e ainda por cima “americano” colocasse em risco todos os planos que viriam a nascer a partir dessas revelações. John Hampsen, o pai, morreu sem saber qual destino levara seu filho que nunca mais voltou a ver.

A partir daí, a Rússia agora tinha um dilema, eles precisavam de um homem com inteligência acima da média, que fosse confiável e conseguisse transmitir essa confiança através da aparência, tom de voz e firmeza. Começaram então a recrutar rapazes de todas as partes do país.

Em 1954, aos dezoito anos de idade, quando Rudolph Brovinskvys foi recrutado pela recém criada KGB, não sabia nada sobre os planos da agência e suas descobertas sobre a real existência de vampiros.

Zirgov já fazia parte do círculo “familiar” de Rud há pelo menos três anos, quando se apresentou como um primo distante. Como ele já acompanhava a família de Rudolph desde “sempre” foi muito fácil conquistar a credulidade de todos falando sobre coisas que só mesmo os membros poderiam saber. Contou que sua esposa havia falecido vitimada por uma doença grave e que, desde então, criava o filho sozinho. Nessa ocasião, apresentava o filho, Haig, como um jovem de quase vinte anos, mas, na verdade, ele já tinha pelo menos um século a mais.


Após dois anos de treinamento na KGB, foi oficialmente nomeado agente e após um ano em missões de espionagem industrial militar nos E.U.A. na qual obteve grande destaque pela precisão e eficiência. Trazido de volta ao seu país, a agência julgava que sua alta capacidade de infiltração facilitaria o diálogo e, consequentemente o recrutamento de vampiros o que tornaria a KGB, definitivamente, uma potência em espionagem e contra espionagem.

Embora os vampiros reais não possuam poderes extremos como se apresentam nos filmes de ficção, obviamente tem muitas habilidades e vantagens sobre os humanos comuns como movimentar-se muito mais rápido, não a ponto de desaparecer de um lugar e surgir em outro em questão de segundos, mas a ponto de tornar impossível que alguém consiga fugir dele correndo. Audição e olfato são super-desenvolvidos e a força física é maior que a dos humanos comuns, não a ponto de levantar carros ou derrubar paredes com um soco, mas a ponto de jamais perder uma briga de braço por mais forte e maior que seja o adversário. O poder de sedução é inerente à espécie, não a ponto de hipnotizar alguém ou apagar sua memória, mas a ponto de convencer e transmitir confiança com palavras bem colocadas e doces quando pede a ocasião.

Quanto à exposição ao sol, isso já deixou de ser um problema há muito tempo. Como todas as espécies vêm evoluindo e se adaptando, foi uma necessidade para sobrevivência, com as raríssimas exceções de um ou dois clãs que ainda vivem isolados preservando a “tradição”, por isso mesmo talvez, estejam reduzidos a não mais que doze ou quinze indivíduos, conhecidos pela comunidade vampírica como “o clã da lua”.

Com questão à imortalidade, essa informação procede. Não se tem notícias de vampiro algum que tenha morrido de causas naturais ou em virtude da idade. Sabe-se que, por um determinado tempo, impossível de precisar, a aparência de um vampiro se mantém jovem para depois adquirir um ar de maturidade, algo entre os quarenta e quarenta e cinco anos, porém, envelhecer, jamais!

No tocante à sua alimentação, ainda por uma questão de preservação e sobrevivência, também foi necessário que se adaptassem. Precisavam se ater ao que estava disponível e evitar exposição. Com isso, acabaram por se tornar menos vulneráveis à escassez que se deu em algumas regiões, onde houve uma ameaça de superpopulação por volta do século I. Sendo assim, há muito tempo que o sangue deixou de ser sua única fonte de alimento e garantia de sobrevivência.

A agência pretendia se beneficiar exatamente dessas habilidades e infiltrar nos países inimigos e nos que tivessem algo de útil que pudesse ser roubado, vampiros treinados na arte da espionagem.

Para tanto, já tinha preparado e ensaiado o discurso de que todos aqueles que vivessem na mesma pátria deveriam e teriam os mesmos direitos independentemente de sua espécie.

Assim que retornou da missão de um ano nos EUA, Rud foi convocado a uma reunião com a alta cúpula do serviço secreto soviético que tratou de revelar-lhe todo o conteúdo de um verdadeiro documentário iniciado por John Hampsen, o qual ficou conhecido como o “Dossiê Vermelho”, em alusão ao sangue apreciado pelos vampiros.

Zirgov era alguém em quem Rud confiaria a própria vida e, assombrado diante de tantas revelações e sentindo o peso que suas novas atribuições lhe conferiam, foi aconselhar-se com o amigo, contando a ele tudo que descobrira. Esse, por sua vez, percebeu ali, o momento de revelar-lhe toda a verdade.

Rud estava chocado! Permaneceu longos minutos parado, seu olhar dirigia-se ao vazio e quando retornou a si disse:

– Como eu não percebi nada?

– Não havia como, amigo, a verdade parece tão absurda aos olhos humanos que nem é preciso muito esforço para que passemos despercebidos entre a população.

Os dois passaram a noite toda acordados, conversando, conhecendo verdadeiramente um ao outro. Zirgov lhe contava absolutamente tudo sobre sua vida e a verdade por trás de todas as histórias e lendas que já haviam sido contadas por gerações, ao passo que Rud lhe falava tudo sobre a KGB desde o treinamento e tudo o que vira, ouvira e fizera durante o ano de missão fora, até o momento em o “Dossiê Vermelho” lhe fora revelado. Aproveitou também para falar sobre as intenções da KGB e as propostas de parceria e o conteúdo do acordo oferecido pelos russos e perguntou se não gostaria de ser seu primeiro recruta.

Após pensar muito, e até mesmo como uma forma de ajudar o amigo, Zirgov acabou concordando e se afiliou à agência. Claro que sua condição como espécie não seria de conhecimento comum nem mesmo dentro da agência. Apenas a alta cúpula e o agora chefe de recrutamento e treinamento, Rudolph Brovinskvys, do qual, inclusive, Zirgov passou a ser conselheiro e parceiro de campo na questão de novos recrutamentos.

Houve um momento em que Rud chegou a sugerir ao amigo o recrutamento de seu filho Haig, ao que Zirgov respondeu estar fora de cogitação naquele momento. Era tudo muito novo e não queria seu filho envolvido em algo que nem ele mesmo sabia exatamente como funcionaria. Mais adiante, quem sabe.

Ao todo, foram dez anos de serviço prestados à KGB e uma ótima parceria com Rud, onde muitos vampiros, inclusive George, foram recrutados e prestaram seus serviços junto à agência nas mais diversas tarefas de espionagem, nos mais diversos países e ajudaram a proteger inúmeros políticos ao longo dos anos. Nesse meio tempo, Rud envolveu-se com uma tenente de nome Katryna Dyetrich, com quem teve um filho, Theodoro. Katryna era uma mulher de pulso firme, decidida e de personalidade marcante. Embora tenha sentido muito, não hesitou em entregar o filho aos cuidados exclusivos do pai para não ter que deixar a profissão de lado e acabar perdendo as tão almejadas promoções. Com o passar do tempo, cortou de vez os laços, foi enviada a uma missão no outro extremo do país e decidiu que não voltaria mais.

Voltando à KGB, o problema foi que Zirgov era esperto demais e sentia o cheiro de encrenca a milhas de distância. Não engolia o fato de alguns vampiros terem “morrido em missão”, como vez ou outra a agência divulgava. Quando essas mortes começaram a acontecer com mais frequência, chamaram a atenção de Zirgov que, totalmente treinado pelo amigo Rud, começou uma investigação paralela, arriscada e sigilosa dentro da própria agência e acabou por descobrir as intenções macabras de um integrante da alta cúpula que estava preocupado com a quantidade de recrutas, com medo de que se houvesse, por qualquer motivo que fosse, uma revolta entre os recrutas dessa espécie. Se caso isso acontecesse, eles facilmente exterminariam toda a agência e destruiriam o império construído sob o nome de KGB.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Ella - A Verdade Por Trás Da História" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.