SAO - Resgate Dos Prisioneiros escrita por warick


Capítulo 2
O despertar


Notas iniciais do capítulo

desculpem a demora



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Capitulo 1 – O despertar.

O JOGO FOI TERMINADO.

E então a escuridão veio, não existia nada ao meu redor.

E então a claridade veio, tentei abrir os olhos, não consegui enxergar nada por causa da luz.

Abri meus olhos e vi algumas televisões, isso era impossível, nem o melhor ferreiro conseguia produzir tecnologia assim.

Eu não sabia onde eu estava, tentei acessar o meu menu, mas meu braço não se mexeu. Eu estava paralisado, alguém me envenenou, eu precisava rápido de um cristal de cura. Olhei para a minha barra de vida, não tinha nada lá, eu não sabia o que estava acontecendo, nunca soube de uma barra de life que desapareceu.

Olhei melhor ao redor, estranhei o gráfico tinha melhorado, agora não dava mais para ver os pequenos pixels que formavam as paredes.

“O jogo foi terminado” pensei sem me tocar o significado, eu me lembrei de ouvir essa frase um pouco antes de acordar.

Quase ri da minha burrice, maquinas, gráfico perfeito, nenhuma barra de life, isso era a realidade.

Tentei mexer meu corpo de novo, agora consegui mexer a minha mão.

Olhei para o lado e descobri que as televisões que eu tinha visto eram daquelas que tinham em hospitais para monitorar pacientes. Então eu estava em um hospital.

Tentei voltar a cabeça para a posição normal, mas eu não consegui, tinha algo pesando. Consegui levantar as minhas duas mão, encostei em algo duro em cima da cabeça era o NERvGear, tirei ele com um pouco de dificuldade, cabelos caíram na frente dos meus olhos, dois anos sem cortar, devo estar parecendo um hippie.

Encostei a cabeça no travesseiro da minha maca e adormeci.

- Meu nome é Rishin Hijouli, por motivos pessoais não pude estudar um tempo, espero que sejamos amigos. – falei.

Eu estava em uma sala de aula me apresentando para meus colegas de classe, que eram dois anos mais novos que eu.

A aula começou, eu não estava prestando atenção nela, eu já tinha estudado essa matéria em casa no tempo em que eu estava me recuperando fisicamente.

Passando um dedo sobre meus lábios eu me lembrava de quando me encontrei com ela no 48º andar, quando ela salvou a minha vida em uma luta contra PK’s, me salvou e eu fiquei perdidamente apaixonado por ela, passei a me esforçar mais nos combates, comecei a ser um solo player, por opção e por ninguém ter folego para me acompanhar.

Eu me encontrei com ela de novo nas lutas contra os boss, o nome dela era...

- Senhor Hijouli, como o senhor não esta prestando atenção na aula devo acreditar que sabe toda a matéria? – perguntou a professora.

- Tenha algumas duvidas se é toda a matéria, mas essa parte eu sei.

Todos os alunos olharam espantados para mim, o que eu fiz demais? A professora me perguntou se eu sabia e só respondi.

- Então creio que pode fazer as questões do quadro? – perguntou a professora me olhando com uma fúria que só se igualaria a um demônio, ou talvez ao boss do 50º andar.

- Claro. – olhei para o quadro, fiquei trinta segundos pensando e respondi todas as 5 questões de  cabeça.

Depois de usar o NERvGear o meu cérebro trabalha em um ritmo muito diferente do normal, nunca tentei fazer exames por medo do que iria dar e para não ser um experimento de cientistas malucos.

A professora conferiu os resultados no seu caderno de anotações e não falou mais nada, eu voltei para meus próprios pensamentos.

A minha primeira paixão voltou para minha mente, ela não era a garota mais bela, nem a mais inteligente, mas era ela que eu escolheria para passar o resto dos meus dias.

Demorou algum tempo para nos encontrarmos de novo, eu não era muito sociável e ela pertencia a uma guilda muito importante a RoB, ela era uma secretaria de finanças, ou algo do tipo.

O sinal tocou, estava na hora do recreio.

Fui para o pátio e sentei embaixo de uma arvore, antes de ir para SAO eu sempre me sentava nessa mesma arvore, de vez em quando com alguns amigos, que não estudam mais nesse colégio, eu sempre me encostava no mesmo lugar da arvore, ela parecia feita para mim, eu podia ficar quanto tempo quiser ali que  não ficava desconfortável.

Eu não conhecia nenhum aluno da minha sala e não estava com a mínima vontade de tentar alguma amizade.

- ... os salamanders tem a vantagem na corrida para a arvore, principalmente depois que conseguiram matar o lorde Sylph. – falou um garoto, eu acho que ele é da minha sala.

- Tem boatos que os Sylphs e os Cati Sith vão se unir e atacar a arvore. – falou um outro garoto, um pouco mais novo.

- Besteira, nenhuma raça iria ajudar a outra, a recompensa vai para uma única raça.

Eu estava prestando atenção nessa conversa, não sei o porque mas ela me chamou a atenção.

Eles continuaram a discutir algumas coisas que eu não entendi quase nada, até que me viram sentado na arvore.

- Você não é o aluno novo? – perguntou aquele que parecia ser da minha sala.

- Sim.

- Por que você parou de estudar por tanto tempo? – perguntou o mais novo sem hesitar.

O mais velho deu uma cotovelada nele.

- Digamos que eu fui para um lugar onde não dava para estudar. – “mas la se aprendia outras coisas” completei mentalmente.

Os dois me olharam confusos.

- Desculpe, me esqueci de me apresentar, meu nome é Nagata Shinishi. – disse o cara da minha sala.

- O meu é Orino Manel.

- O meu é Rishin Hijouli, prazer em conhecer vocês. Sem querer eu estava escutando a conversa de vocês, poderiam me dizer do que vocês estavam falando?

- Alfheim Online, um VRMMORPG, um jogo de realidade virtual. – respondeu Nagata.

- Qual é a história do jogo? – mesmo tendo aquela experiência com SÃO eu ainda me interessava por jogos, nunca tinha voltado a jogar um com full dive.

- Você pode escolher entre 9 espécies de fadas, cada uma com seu atributo, o objetivo do jogo é conseguir chegar em uma arvore, Yggdrasil, e conseguir subir até o topo onde o rei dos elfos recompensa a raça de quem conseguiu completar o objetivo com a habilidade de voo ilimitado.

- Fadas? – soltei um riso.

Eles olharam indignados para mim.

- Não é tão gay quanto parece. – falou Orino. – o jogo é bem legal, as lutas se baseiam nas habilidades dos jogadores, as magias tem que ser pronunciadas claramente para serem executadas.

- Sem nível, level?

- Não, isso que é o mais legal nesse jogo. – respondeu Nagata.

- Vocês são bons nesse jogo?

Os dois se olharam, meio sem graça.

- Não, somo jogadores intermediários. – respondeu Orino.

A sinal tocou para a volta da aula.

Eu e o Nagata voltamos juntos para a nossa aula enquanto o Orino foi para outra.

A aula foi chata igual a primeira, parei de prestar atenção nos primeiros 10 minuitos.

Me lembrei de como eu conheci o Balbarus, foi no boss do 50º andar, o segundo boss que eu enfrentei, a diferença entre ele e o do 49º era muito grande.

Conheci o Balbarus na reunião antes do ataque, o plano era dividido em equipes, cada uma iria fazer uma coisa, e como eu era um solo player eu não tinha equipe.

Eu procurei ao redor alguém que me aceitaria na equipe e vi um grupo só de solo, me juntei a eles, o líder deles era o Balbarus, era um jogador muito respeitado, mesmo que pela aparência,; 1,70 de altura, cabelos cacheados e negros, uma pele meio pálida (parecia um elfo, só faltava as orelhas); ele parecesse fraco.

Como todo solo ele era meio fechado, mas nós tínhamos alguns gostos em comum por animes, desde então nos tonamos amigos, algumas vezes eu salvava ele, outras ele me salvava, continuamos sendo solo, mas de vez em quando nos juntávamos para conversar enquanto competíamos para ver quem conseguia matar mais monstros em menos tempo.

Foi por causa dele que eu consegui falar com ela pela segunda vez.

A aula acabou rápido, deve ser porque eu não estava prestando atenção nela.

Fui para casa com o jogo que o Nagato e que o Orino falaram, provavelmente iria pesquisar sobre ele.

Cheguei em casa, na verdade era uma mansão, era gigantesca, tinha uns 20 quartos, 3 cozinhas, 4 sala de estar, 1 sala de cinema, e varias outras coisas que só ricos tem em casa.

Meu avô tinha me deixado tudo isso quando morreu, não que ele fosse meu avô mesmo, eu tinha sido deixado na porta da casa dele e por algum motivo maluco ele resolveu me adotar, ele dizia que eu era a alegria de um velho, era eu que mantinha ele vivo e alegre, mas essa coisa de manter ele vivo não durou muito tempo, ele tinha morrido por parada cardíaca três meses antes de eu entrar no mundo do SAO, depois que ele morreu eu me enfiei em jogos para tentar sair da realidade, para tentar esquecer que a única família que tinha morreu.

Quando eu estava em coma teve algumas brigas jurídicas para o controle das empresas que agora eram minhas, com a ajuda de uns amigos do meu avo conseguiram manter as empresas em minhas mãos.

Depois que eu  acordei, para a minha surpresa, todos os meus empregados ficaram muito felizes, eu não considerava eles meus amigos, mas eu também não considerava eles meus servos, conversávamos de vez em quando, mas nada demais.

As coisas foram se ajeitando, a fisioterapia foi fazendo efeito e todas as minhas empregadas mais velhas brigaram comigo dizendo para eu voltar para a escola logo, eu até tentei ameaçar elas de demissão, mas elas eram assustadoras.

Fui no computador pesquisar sobre o jogo, vi algumas imagens, percebi que o Alfheim tinha quase o mesmo gráfico que o SAO, que jogadores podiam voar (me interessei muito nessa parte) e vi uma imagem do topo da arvore e outra de uma gaiola que tinha no topo da mesma.

Nessa imagem eu me assustei, a aproximação tinha a imagem de alguém que eu nunca iria me esquecer, a jogadora mais famosa do SAO, uma foto que dava para ver não muito nitidamente a Asuna.

Pesquisei na internet sobre a empresa que administrava o jogo, descobri que ela comprou tudo que era da falida empresa que criou Sword Art Online.

Isso não podia ser verdade, eles não podiam estar presos em outro jogo, eu teria que investigar isso, eu iria voltar para um full dive.


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Notas finais do capítulo

O proximo capitulo vai demorar, eu estou em duvida se o Rishin vai ser um sprigan ou um Imp, preciso ter mais informações sobre essas duas raças