The Treehouse escrita por annapblack


Capítulo 2
Your Darkest Dream


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoinhas!
Obrigado pelos reviews e aqui está o 2º capítulo, que acabou de sair do forno. UAHUAH



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Depois dos dois casos sem corpos e nem evidencia além de sangue, não recebi mais nenhuma ligação por mais ou menos um mês. Procuramos os donos dos DNAs encontrados e foram três vítimas: um homem na primeira casa e uma mulher e menina no apartamento, todos viviam vidas discretas e não tinham inimigos aparentes. Meu celular tocou e novamente desconfiei do número que lá aparecia.

- Quem é!? - eu disse rispidamente.

- Seu sonho mais obscuro. - disse a voz, e desligou.

Dessa vez não conseguiram rastrear o número. Então fui pra casa com essa ligação indo e vindo na cabeça. Cheguei em casa, tirei meus sapatos, fui tomar um banho e depois dormir. Eram 04h41min da manhã quando ouvi berros vindos da casa de minha vizinha.  Calcei meus chinelos e vesti um roupão para checar o que havia acontecido lá.

Bati na porta uma, duas, três e até quatro vezes, e ninguém abriu. Então comecei a gritar pelo nome de minha vizinha e de seu marido. Ninguém dava sinal de vida. Chutei a porta com toda a força que me restava naquela hora da madrugada e fui direto pra cozinha, já me preparando para o que viria a seguir. E não deu outra, meus vizinhos mortos em cima da mesa de jantar. Chamei reforços e fui vasculhar o resto da casa. Chegando perto da porta dos fundos ouvi passos vindos do quintal, e vi alguém correndo e pulando as cercas das outras casas. Comecei a correr atrás e acabei o perdendo de vista.

Dessa vez eu havia chegado a tempo pra ele ou ela não ter sumido com os corpos. Isso nos deixava pistas, apesar de não muitas, pois estávamos lidando com um profissional.

Eu tinha uma leve impressão de que essas não eram as vítimas planejadas para aquele dia. Eu tinha uma leve impressão de que eu era pra ser a vitima. Isso quer dizer que eu precisava ficar sempre vigia, não perder nenhum movimento, nenhuma ação.

A única evidência que nos restou da cena do crime foi uma pegada, uma simples pegada. Uma pegada que nos levou ao comprador dos tênis usados na cena do crime.

Entrei na sala de interrogatório e me deparei com um garoto, devia ter no máximo um 17 anos. Tinha um visual punk demais, mas enfim, eu não poderia afirmar nada até que tivesse provas.

- Alexander Price, certo? - perguntei.

- Sim. - ele respondeu sem nem olhar em meu rosto.

- Onde comprou esses tênis? - mostrei uma foto do modelo identificado.

- Comprei há quatro meses, na loja de sapatos do meu tio.

- O que estava fazendo na casa de Marie e Richard dois dias atrás?

- Eu estava em casa dois dias atrás. Esses tênis foram roubados uma semana depois da compra. Quem é Marie e Richard? - Ele indagou e eu bufei.

Só fiquei olhando para ele acusadoramente, em espera de uma resposta.

- Eu fiz boletim de ocorrência, tá? Pode checar nos seus registros, um par de tênis roubados, meu nome. - Ele respondeu depois de ficar um pouco vermelho.

- Com licença. - disse e saí da sala indo atrás dos registros.

Encontrei, na ficha dizia tudo o que ele afirmava: ter perdido um par de tênis da mesma marca, alguns dias depois da compra. Isso eliminava completamente minha lista (não tão extensa) de suspeitos.

Depois de terminado meu turno fui direto para casa, estava cansada demais, e nem comi nada antes de dormir.

Sonhei que estava em um corredor de hospital escuro, com paredes vinho e somente uma porta no final. Ouvia passos atrás de mim, e um barulho aterrorizante de algo metálico sendo arrastado pelo chão. Então os passos começaram a acelerar e eu corri o mais rápido que pude até a porta, mas ela estava trancada. O assassino prendeu-me na parede, chegou perto de meu ouvido e disse:

- Sou seu sonho mais obscuro.

Acordei com meu despertador e celular tocando ao mesmo tempo. Desliguei o despertador e atendi a ligação.

-Alô?

-Hope? - uma voz conhecida disse num sussurro.

-É ela.

-Hope, a-aqui é sua irmã, Julie. Você tem que rastrear este número e vir me encontrar até as 18h, senão ele me mata. Por favor, Hope. - As lágrimas desceram dos meus olhos enquanto ouvia a voz chorosa de minha irmã - Por f-favor.


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Notas finais do capítulo

E aí, curtiram?
Reviews?
xx



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