“Doutor”...

Doutor...

Por que Doutor? Ele é um medico ou coisa assim?

Doutor quem? Deveria ter um nome... Por que não me disse...

E por que tanta coisa sobre eu e o Arnold?

“Não faz sentido, nem nos conhecemos...” a loira não tira essas coisas da cabeça, continua caminhando até um parque e senta em um dos bancos. Olhava para o nada.

Na pensão, o loiro permanecia em sua cama.

Phill: esta na hora do jantar vamos descer... (ele diz entrando no quarto)

Arnold: não estou com fome vovô

Phill: mais tem que comer pra ficar cada vez melhor...

Arnold continuava em selênio

Phill: e também pra ver aquela garota... A Helga

Arnold: ela disse que não quer mais me ver

Phill: ela já te disse isso, não?

Arnold: já, mas agora é serio, eu percebi... Mas... Por quê?

Phill: talvez se você falar com ela pessoalmente

Arnold: não sei... Ela é tão difícil....

Phill: mais ela te ama... Bom, vamos descer logo.

Ele convence o loiro a ir comer, a cada passo se lembrava das palavras de Helga. E doía... Doía muito...

Phill: hei Arnold, sua vô e eu vamos sair daqui a pouco, você ficara bem aqui?

Arnold: sim, vovô, podem ir.

Phill: tudo bem, se precisar de alguma coisa é só ligar ok.

Arnold: ah, ta bom.

Após jantarem, já era oito horas e eles iriam sair.

Gertie: será que o Arnold vai ficar mesmo bem? (ela diz se dirigindo ao phill)

Phill: claro, ele já é grande, sabe se cuidar, vamos logo.

Arnold havia voltado para o quarto, há essas horas a garota também voltara a casa. Ele decidiu ligar para a helga novamente, mas ela não atendia, ia sempre para a caixa de mensagens.

Mensagem 1: *helga, eu preciso falar com você, por favor, atende*.

Mensagem 2: *por favor, helga, não faz isso, atende*.

Mensagem 3: *helga..... (acabou desligando)

Em nenhuma das vezes ela atendia, ouviu todas mais não ousou atender. Após ouvir a terceira mensagem, acabou saído do quarto, queria ficar um pouco longe.

Algum tempo depois ela voltou para o quarto e viu que tinha mais uma mensagem, teve curiosidade em ver.

–helga, eu sei que você não quer falar comigo... Olha.... So escuta tá....

Querida, você é uma rocha

Sobre a qual eu fico em pé

E eu vim aqui pra conversar

Espero que você entenda

Ela olha espanada para o telefone, ouvindo o loiro cantar lentamente pra ela

Os olhos verdes

Sim, o refletor de luz

Brilha sobre você

E como poderia

Alguém

Rejeitar você?

–Arnold...

Eu cheguei aqui com um fardo

E ele parece tão mais leve

Agora que eu te encontrei

E, querida, você deveria saber

Que eu nunca poderia continuar

Sem você

Olhos verdes

–não deixe isso mais difícil do que já é...

A voz dele era tao doce... fez com que ela voltasse a chorar... não conseguia parar de ouvir aquela musica

Olhos verdes

Você é aquela que

Eu queria encontrar

Qualquer um que

Tentou rejeitar você

Deve estar fora de si

Antes que ele terminace a canção ela pegou o telefone e jogou contra a parede fazendo pedaços dele, continuou chorando ate que ouviu a campainha tocando, ela não ia atender mas a insistência fez com que ela mudace de idéia

–NÃO TEM NINGUEM NESSA CASA NÃO, QUE DROGA

Ela abriu a porta com raiva

–O QUE VOCE QUER Á ESSA HORA???

–Helga...

Ela olhou para o rosto de quem à dirigia a palavra

–Arnold?

As lagrimas voltam aos olhos da garota...

Arnold: não chora...

Helga: Arnold, vá embora

Arnold: não, eu não vou... por que eu preciso de você

Helga: esta complicando as coisas, eu não...

Ela é interrompida

Arnold: não, você esta complicando tudo, não há por que em tudo isso

Helga: É claro que há,

Arnold: é apenas seu medo... é só isso

Helga: não diga SÓ, você não sabe pelo que eu passei

Ele fica em silencio e força ela um abraço, que ela aceita sem se esquivar.