Runescape escrita por outono


Capítulo 1
Capítulo 1 - Encontro


Notas iniciais do capítulo

Em um cenário devastado de terra cinzenta e árvores secas, jazia no chão, um homem morto. Nada lhe sobrara tirando apenas seus ossos já limpos, sem pele. Corvos aproximavam-se de seu corpo procurando mais do que se alimentar, mas tão pouco sobrara. Em terras como aquela, até o mais bravio guerreiro procurava onde estar a salvo. Mas parece que o infeliz destino daquele rapaz não foi selado com sorte. Seu túmulo era conhecido como “Terras Selvagens”. Um lugar onde reinava solidão, escuridão e caos. Habitado pelo o mais diverso grupo de criaturas: de todos os tipos e tamanhos. Apenas monstros poderiam viver em um lugar aparentemente inóspito. Por muito tempo, as Terras Selvagens era uma região temida por todos, porém, na nova era, o que era evitável, foi aceita como um grande desafio para os maiores guerreiros do mundo. Muitos se reuniram e travaram batalhas com todo o tipo de criatura que se possa imaginar, buscando novos desafios. Era uma terra de guerreiros versus monstros. Terras Selvagens: A verdadeira prova de um herói.

Apenas o barulho das aves podia ser ouvido, o grasnar dos corvos foi calado por um baque no sol: Um barulho fez com que terra tremesse, e os corvos assustaram-se e deixaram para trás um esqueleto completamente sem carne. Pareciam passos. Passos de alguma criatura enorme.
- Ahhhh!!! – Uma garota de cabelos prateados corria sem direção. Os passos ficavam cada vez mais próximos. Ela olhou por cima do ombro, mas tudo o que podia ver era a poeira que ela mesma levantou ao correr daquela maneira.
Ela estava sendo perseguida por uma criatura vermelha, duas vezes sua altura. Asas de morcego brotavam de suas costas e o fazia parecer ainda maior, aquilo sem duvidas era um demônio. E a menina não tinha ideia do que fugia.



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–... Daí a gente divide esse peixe. – Uma menina de cabelos loiros falou com as mãos estendidas diante ao calor do fogo de uma fogueira. Seu nome era Julienly.
– Mas isso é só uma sardinha de 10 centímetros! Quem foi o gênio que a pescou e vendeu para você? – Reclamou outra garota de cabelos escuros. Ela vestia uma calça afivelada e um corpete de couro com ombreiras de aço. Parecia uma pequena armadura. Esta era Lisye, um pouco mais alta que a garota anterior. Estavam frente a uma fogueira com apenas uma sardinha de 10 centímetros como almoço. De repente, o barulho de passos pôde ser ouvido e uma voz ofegante gritou, já próxima:
– CORRE!!! - A menina de cabelos prateados surgiu correndo em direção ao pequeno acampamento, trazendo junto o demônio que a perseguia.
– Mas o que!? – As outras duas garotas, pasmas, observavam o que se aproximava.

Antes que as duas pudessem iniciar a maior corrida das suas vidas, a garota de cabelos prata estava tão faminta que conseguiu farejar a pequena sardinha espetada num graveto assando próximo ao fogo e então, correu em direção à fogueira, segurou seu chapéu de mago e com um incrível impulso saltou sobre o fogo, agarrando o pequeno peixe com a boca antes de aterrissar em solo apoiando-se em duas mãos. Logo após a impressionante apresentação, que fez com que as outras duas garotas esquecessem o demônio por um momento, a menina misteriosa voltou a correr, feliz.
As duas outras garotas nada puderam fazer. Não sabiam se corriam do demônio ou se xingavam por ter a comida roubada. Resolveram correr... Atrás da ladra! Agora três as meninas corriam lado a lado.
– Olá! – Disse a menina de cabelos prata.
– Você roubou a nossa comida! – Lisye tentava acompanhar o grupo.
– Eu estava com fome. -
– Não interessa! – Disse a loira, nervosa.
– Esse monstro está nos alcançando! – Lisye gritou.
– É verdade – Então todas frearam bruscamente. Olharam para trás e o demônio estava realmente bem próximo. Era preciso agir!
– Eu invoco... – A loira fez um movimento cruzando as duas mãos diante do peito, e como se fosse mágica, um grande lobo cinzento começou a formar-se ao seu lado, porém, ele parecia ser feito de fumaça, um fantasma! -... Canis! – O lobo, completamente formado, correu em direção ao monstro. Tentava aproximar-se o bastante para lhe desferir uma mordida letal. Atacava o pescoço. Suas ações eram muito reais. Ele era maior do que um lobo normal e seus ataques pareciam tão letais quanto o de um. Os golpes que o demônio tentava desferir no lobo não pareciam incomodá-lo. Um soco atravessava seu corpo como se ele fosse feito de água ou ar. A fumaça que o formava lhe dissipava, mas logo voltava a compor o que era aquele lobo fantasma.
– Uau! – Disse a menina de cabelos prata, que assistia toda a cena sentada e com os braços cruzados. – Parece magia! -
Que sorte! – Pensou a menina loira. Canis havia conseguindo morder o pescoço demônio. Porém, a criatura ainda não tinha morrido. Estava fraco e cambaleante, mas ainda de pé.
– Lisye! Agora é sua vez! – Gritou Julienly. E Lisye, com um movimento rápido, puxou uma espada de suas costas, que por sua vez se iluminou em um feixe de luz intenso, púrpura. Ela correu em direção a fera, que ainda agonizava em ter Canis preso ao pescoço e com um impulso, pulou alto o suficiente para atingi-lo no peito. A espada, antes com uma áurea púrpura, agora parecia estar liberando raios elétricos. O demônio então caiu sem demora. Canis desapareceu e tudo terminou. Lisye pousou no chão com a espada coberta de gosma verde. Um feixe de luz branco percorreu a arma e em menos de dois segundos ela estava brilhando como nova, limpa.
Ambas as guerreiras sorriram ao ver que tinham conseguido. E então, lembraram-se da ladra, olharam para trás e lá estava ela, usava com um estranho chapéu de mago, as roupas eram em um tom de verde-água e seus cabelos eram claros, quase brancos, lisos e lhe caíam até a cintura. Ela assistira toda a batalha, curiosa.


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Notas finais do capítulo

Comentem. e.e



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