Mulher América escrita por Lady Snow


Capítulo 19
Capítulo 19- Explicação


Notas iniciais do capítulo

N/A: Olá, alguém aqui?

Sei, demorei anos, mas... Só me resta pedir perdão, mal estou parando em casa ;/

O cap é pequeno, mas é pra não deixar vocês com mais ódio, espero que entendam... No fim deixei um recadinho, me desculpem, boa leitura! ;*



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Lucy Parker. Era o que estava escrito na certidão de nascimento. Mas em algum lugar de seu âmago, ainda era a quebrada Christine Wright. Porém, a aceitação vinha depressa, uma vez que onde quer que fosse e chamassem-na pelo nome, era pelo qual adquirira em pouco tempo, e não a sua real identificação. Loki a ajudava com isso, tratando-a apenas por Lucy, e na sua estadia, ajudava-a com muitas coisas, ou com o que conseguia. Seus dias eram diferentes demais, muitas coisas com que familiarizar e aprender a usufruir ainda, entretanto, julgava-se que estava indo melhor do que o esperado. Estudava à noite, trabalhava de manhã e à tarde dedicava-se à lutas, ali, no tatame, era onde conseguia boa parte de seu dinheiro que estava direcionada a sua desenvoltura social e profissional.

Havia chegado do supletivo há alguns minutos, tomara um banho, pedira uma comida chinesa e comeu com calma, lavou o que sujou, pôs o lixo para fora e jogou-se no sofá. O apartamento era pequeno, suficiente para uma pessoa, atendia bem suas necessidades. Era pintado de um verde aguado, calmo, e os móveis eram usados, de um tom marrom escuro. Havia uma lavanderia nos fundos e uma pequena sacada, que dava para ver boa parte da cidade. Mantinha limpo tanto quanto conseguia, e organizado. Trabalhava como estagiária na recepção da S.H.I.E.L.D, mas acreditava que em breve, quando acabasse os estudos e começasse alguma especialização, consguiria um cargo melhor e melhor remunerado.

Deitara-se cuidadosamente no sofá, como quem tem medo de desmanchar-se de tamanho cansaço, dores musculares e cansaço mental. Embora não parecesse, ser uma espécie de secretária, era bastante cansativo, mas não mais do que rígidos treinamentos militares, que só com a lembrança, fazia-a estremecer.

Passado um tempo, lendo qualquer livro de filosofia e sem prestar a menor atenção no conteúdo das páginas, pensava em Loki, no rapaz esguio, elegante e bonito que carregava uma áurea de mistério, de segredos inimagináveis que era tão estranho para um ser humano normal. Na verdade, já não acreditava que ele realmente fosse um ser humano normal, mas as ideias que tinha achava-as infantis e delirantes demais para serem aceitas e então permanecia na mesma questão: quem ou o quê é Loki Laufeyson?

Cansada demais desses pensamentos, acabou por ir preparar um chá. A chaleira estava começando a entrar no ponto, quando, inesperadamente, a campainha tocou. Sobressaltada, correu até o olho mágico e surpreendeu-se ao ver a figura impassível de Loki à sua porta. Imediantamente, abriu-a.

- Loki?

- Lucy. Como vai?

- Eu vou bem, obrigada - disse um pouco confusa -, o que o traz aqui?

- Bem, eu... Creio que preciso esclarecer algumas coisas. - Ele direcionou o olhar para dentro do apartamento, ela captou a mensagem e convidou-o para entrar.

- Desculpe-me, por favor, queira entrar. - O deus entrou calmamente, escolhendo um assento e acomodando-se nele, bem, vindo de Loki, pode-se saber que o "acomodar-se" significa sentar-se rigidamente e tentar parecer como um humano normal e despreocupado. Ela fechou a porta atrás de si, indo até a cozinha.

- Estou preparando um chá, gostaria de uma xícara?

- Eu acho que não, obrigado... - Declinou a sugestão o mais delicadamente possível, mas Lucy não deu-lhe importância.

- Vou servi-lo mesmo assim, o assunto parece ser sério. Talvez uma xícara de chá pode ajudar na digestão da notícia. - Loki, sem muito o que questionar, calou-se e aguardou a garota trazer o líquido quente servido na terra. Tinha dificuldades em usufruir das coisas terrestres sem estranhar ou repugnar, mas esforçava-se, para o bem do andamento de seus planos.

Lucy pegou duas xícaras e colocou um sachê em cada xícara, depois depositou a água fervida e apertou os sachês com uma colher, em seguida, adicionou um pouquinho de açúcar, mexeu e colocou-as abaixo de um pires. Levou as duas com um equilíbrio calculado, para não derramar. Pôs em cima da mesinha de centro a sua, e entregou nas mãos frias de Loki a dele. O deus pegou. Ela sentou-se, soltou um longo suspiro e alisou o vestido que trajava. Loki olhou-a, bebericou o líquido elegantemente, da forma que apenas ele conseguia, mas sem engolir muita coisa. Lucy arriscou um gole também, sorvendo o chá e sentindo-o espalhar-se por seu corpo e esquentar-lhe o âmago, um sentimento de calma apoderou-se dela, e julgava-se capaz de ouvir o que o amigo tinha para dizer. O deus da trapaça colocou a xícara com o pires em cima da mesinha, respirou fundo e olhou para qualquer ponto fixo do chão, com os olhos verdes extremamente reflexivo. Parecia medir as palavras.

- Lucy, eu sei que preciso explicar-lhe algumas coisas, e parece-me que este é o momento certo, antes que seja tarde. - A garota consentiu e aguardou com alguns sinais de ansiedade no estômago, temendo ouvir algo que seu subconsciente já sabia.

- Diga, Loki. - Dessa vez, ele levantou, andou até a varanda e pôs as mãos na sacada, olhando para o céu, de costas. Lucy foi até a porta com os ouvidos atentos.

- Nada é o que parece. Mas não quer dizer que não seja similar. Lucy, você sabe que eu não sou uma pessoa normal, sabe que eu não gosto dos Vingadores, sabe que eu não sou alguém completamente bom. É inteligente e já deve suspeitar, não é? Eu sei que isso te atormenta. - Um tremor passou pelo corpo dela na última frase, mas permaneceu calada.

- Lucy ou Chris, eu sou Loki, o deus da trapaça, filho adotivo de Odin. O que causou destruição na terra por um motivo que os humanos não souberam compreender, mas eu... Eu mudei, porém ainda não aceitei. Os Vingadores diabolizaram meus feitos, não que tenham sido bons, mas eu fiz por um bem maior, acreditei que seria melhor assim... Entretanto, exageraram na minha punição, e eu quero que eles sintam o que é sofrer, até porque, eles não são santos nenhum. Tony Stark fabrica armas, é um tecnólogo incrível e dono de um sadismo notável. Thor... Thor é meu irmão de criação tão orgulhoso quanto um burro empacado, se acha sábio, mas não é. Hulk... Uma aberração descontrolada, apenas e é claro... - sua voz tornou-se mais sombria nesse momento - Steve Rogers... O cruel que deixou-a abandonada, não moveu um dedo considerado bondoso para ajudá-la... - Ele andou até ela e encostou a boca fria em seu ouvido, sussurrando de forma sombria: - Matou seu amor.

Os olhos dela se arregalaram em ódio.

- Quando iniciamos a missão?

Ele sorriu.

- Agora.


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Notas finais do capítulo

N/A: Creio que vou demorar de novo pra postar T.T mas por favor, eu volto, keep calm ok? Beijões e deixem reviews s2