Mulher América escrita por Lady Snow


Capítulo 16
Capítulo 16- Realidade amarga.


Notas iniciais do capítulo

N/A: Oi? Ainda tem alguém aqui?
Não me matem, por favor! Eu posso me explicar... Bem, festas de fim de ano, fui à médicos, perdi esse capítulo 3 vezes e a inspiração só vinha um pedacinho por dia. Sinto muito a demora, mesmo D: espero que me perdoem!
Eu queria desejar um feliz ano novo atrasado! (Tipo, muito atrasado e_e') mas mesmo assim, desejo tudo de bom pra vocês, ok? *-*
Agradeço aos 20 lindos, divos, queridos, amores, fofos leitores da tia Bibs aqui ( que nem tem idade pra ser tia, mas vamos relevar? ;D ) que estão acompanhando, e agradecer mais ainda os que estão comentando e me motivando a continuar!
Bom, vamos parar de enrolar? Como prometido, esse tem mais ação e espero que tenha saído bom *-*
Leiam as notas finais, por favor *-*
Beijos, tenham uma excelente leitura e me avisem qualquer errinho *-*



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A formação foi feita e todos seguiram caminho, Howard Stark ficou responsável por pilotar o avião de fuga, ficaria na espera do sinal de alguém. Adrenalina percorria cada veia de todos os soldados, pairava no ar uma áurea de apreensão e expectativa. Ainda que experientes, uma nova aventura jamais deixava de reservar um cheiro de perigo e surpresa, mas para Chris, aquilo era duas vezes pior do que para qualquer um ali. Não tinha experiência, e enfrentar logo de cara um grande inimigo era mais do que motivo para ela ficar temerosa. Olhou o grandioso avião com certa curiosidade, nunca vira tal engenho, e devia dar os merecidos parabéns ao Stark, mas agora não era hora para reconhecimentos que decerto encheriam o ego do homem. Alguns iriam por terra e ficariam à espera, caso algo desse errado, Rogers, Carter, Stark, Thompsom iriam no avião, isso queria dizer que ela ficaria para trás, e que Rick podia ser morto. Aquilo trouxe-lhe um sentimento desconfortável, mas forçou-o para longe de seus pensamentos, procurando concentrar-se apenas em sua tarefa.


Stark, Carter e Rogers entraram no avião, em seguida Rick também embarcou, eles atravessariam a linha inimiga e se infiltrariam na fortaleza, Rogers libertaria os soldados e lutaria corpo à corpo com o Red Skull, Chris soubera acidentalmente que eles tinham planos malígnos envolvendo uma fonte de energia suspeita, de poderes místicos altamente extraordinários, e que pelo entendido, chamava-se Tesseract.


Enquanto os soldados aglomeravam-se em um muro desorganizado e barulhento para despedir-se e estimá-los, Chris esgueirou-se com a agilidade digna de um gato sorrateiro, Howard tinha lhe mostrado o avião deslumbrado com seu feitio, orgulhoso demais para perceber que tinha dado uma grande ajuda para Chris. O avião tinha uma entrada reserva, mais discreta para último caso, deixou-se ser vista por todo acampamento, saudou todos e desejou sucesso, sem demonstrar qualquer pretensão, mas tão logo fugiu discretamente e entrou naquela porta, escondeu-se atrás de grandes mochilas, encolhida, sem fazer um ruído.


Um barulho enorme se fez, as hélices ganharam força e velocidade para erguer a estrutura, logo o avião já tinha decolado e cortava o céu noturno e escuro, um frio na barriga de cada um foi considerado amedrontador, rezavam pelo sucesso e tinham a esperança de que seu Capitão retornaria com vida, juntamente com seus outros soldados cativos. Cada um pôs-se ao seu posto, de olhos bem abertos e atentos, enquanto vigiavam e deixavam seus rádios próximos, Chris mordeu o lábio inferior, sentindo-se culpada e com medo, mais uma vez. Ninguém deu sua falta, cegos demais para notá-la. Ouviu Rogers discutindo com os outros, ouviu Peggy e o tom debochado de Howard, mas mordeu a língua para não falar nada. Após um tempo de viagem, seus músculos já estavam duros e repletos de caimbras, porém, brigou consigo mesma alegando já ter feito tudo aquilo, e que mais uma vez não a mataria. Não viu quando adormeceu, mas foi desperta pelos solavancos do avião indo ao encontro da terra novamente. Sua boca secou, estariam morrendo? Mas suas dúvidas foram sanadas quando percebeu que era apenas Howard pousando. Aproveitou para dar uma olhadela por dentro, tudo era de ferro e derivados, viu as poltronas e um painel enorme de controle, achou um tanto curioso, e admirava-se por não estar com medo. Pelo menos não muito. Aguardou todos saírem, e após certificar-se de que estaria segura, carregou sua arma e desceu, ágil como uma gata seguindo-os de longe, com olhos bem atentos sob Rick e qualquer ameça que viesse a acontecer.


Nick Fury havia seguido os passos de todos, indo sempre atrás de Chris, ela foi esperta, mas ele era ainda mais. Buscou sempre informações sobre ela, mas para os outros, ela era ele, e isso fez com que um sorriso astuto crescesse em seus lábios. Ela fez o que ele pediu há muito tempo, quando ainda era apenas uma garotinha de escombros, que tentou socá-lo. Aquele momento nostálgico fê-lo ser um pouco mais sentimental, mas quando se deu conta de como estava agindo, retomou a compostura. Esperou em uma cidadezinha qualquer mais notícias do Capitão, quando soube que ele marchou com mais alguns para a fortaleza da H.I.D.R.A. Foi para lá que se dirigiu o mais rápido que conseguiu, mas sabia que demoraria algumas horas até que chegasse, provavelmente Steve estaria ao fim da missão quando ele o alcançasse. Ele pegaria Wright, iria até o inferno procurando-a se necessário. E esperava que o trabalho fosse mais simples que isso.


Chris andou atrás deles, sempre em passos leves e calculados, tinha de ser sutil caso não quisesse estragar tudo, escondeu-se atrás de árvores alguns metros mais longe, sempre focada no rapaz ruivo. Parou quando Rogers seguiu caminho para dentro da fortaleza, não viu para onde foram os outros, viu Rick ficar de guarda na porta, e foi por ali mesmo que ela resolveu parar. Notou o quão fora egoísta e só pensara no bem estar do rapaz que amava, mesmo quando foi seu odiado Capitão quem confortou-a. O toque dele foi tão acolhedor que pelo menos uma vez na vida, sentiu-se segura. Bem, exceto por Rick. Sentiu-se intrigada, o que levaria Rogers a cometer um ato de compaixão daqueles? Por um momento pensou como uma cidadã qualquer americana em que tinha como mantra na cabeça que o Capitão América seria a salvação da pátria, mas aquilo irritou-a e enfiou na cabeça novamente que nada daquilo teria acontecido se não fosse por ele. A desgraça de sua vida era culpa dele. Como? Primeiro tinha participado de um experimento que não era para participar, bem, o resto da lista todos já conhecem muito bem. Horas se passaram, e Chris percebeu que a movimentação aumentou, de dentro da fortaleza ela ouvia barulhos, estrondos, gritos e movimentação de homens, como formigas, formigas que matam. Que derramam sangue como derramam lágrimas na cova de seus familiares mortos. Atenta, preparou-se para uma eventual necessidade, viu que em pouco tempo, Rick já tinha entrado na fortaleza. Droga. Murmurou para si mesma, correu o quanto pôde em direção a fortaleza, puxou a arma com destreza e quando aproximou-se, um soldado pegou-a por trás, envolvendo o braço em volta de seu pescoço.


– Ora, vejamos o que temos aqui... Um soldado escondido, ham? Quanta covardia, enquanto seus companheiros lutam lá dentro, você aqui fora espreitando? Isso não é digno, senhor... - Sentia-se sufocando, o ar esvaindo de seus pulmões em uma velocidade fora do normal, debateu-se, estava quase desistindo, mas uma súbita raiva e força domou seu corpo de tal forma, que obrigou-se a puxar o braço do homem com garras firmes, o homem grunhiu e soltou-a por instinto, ela deu um giro de 90º e apontou a arma, antes mesmo que o soldado a visse, engatilhou e atirou na perna do rapaz, rapidamente e ele já jazia no chão guinchando de dor. Ela seguiu o caminho, a arma presa fortemente em seu punho esquerdo, enquanto a mão direita abria alas, não viu cor das paredes, luzes, nem ouviu gritos, continuou correndo como se estivesse em um nada, num mundo vazio, sem cores, objetos nem sons. Seu fôlego cedia, seu coração palpitava, mas nada disso parecia importar. Ali era viver ou morrer, tal como sempre fora sua vida. E ela optava sempre por sobreviver. Enquanto corria, sua mente girava em apenas um aspecto: Ruivo. Ruivo. Ruivo. Ruivo! Praguejava cada vez que tinha um alarme falso, mas persistia. Até que o encontrou, dentro de uma sala lutava no braço com outro soldado da H.I.D.R.A. Tinha o lábio inferior ensanguentado e a sobrancelha, ela arregalou os olhos, mirou e atirou na barriga do inimigo, assustado, Rick fitou-a, esta possuía a respiração irregular, o rosto pálido e as pernas fraquejavam, estava com medo, muito medo, mas não podia! Todavia, estava cansada de ser forte, queria ser frágil, queria ser protegida uma vez na vida, queria ao menos poder ter seu momento de angústia em casa, aguardando boas notícias e a revelação dos mortos e presos. Mas nada daquilo era destinado a ela, nada daquilo poderia ser dela.


– Rick... - Disse ela, a voz em um sussurro sôfrego, amuado, incerto e doloroso. Ele a encarou sem entender.


– Como sabe meu nome? - Disse ele, confuso. Será que estou tão diferente assim? Pensou ela amargamente.


– Eu... - O que diria? Revelaria-se ali, no meio daquela confusão sangrenta? Diria que o amava? Que sentia medo? Que sentia muito por ser estúpida? De repente, um baque na parede ao lado fez com que aquele momento congelado se dissipasse, os dois correram dali, mas ele foi na frente, Chris praguejou baixinho e foi atrás.


– Espera! - Mas ele não lhe deu ouvidos e continuou correndo, derrubou soldados no meio do caminho, no entanto, um saiu da parede ao lado e o derrubou no chão, Chris correu até eles esquecendo-se da arma e deu um golpe com o cotovelo na boca do inimigo, este, desequilibrou-se, mas manteve-se em pé e conseguiu acertar um soco na bochecha de Chris, em um ataque de fúria, ela chutou-o nas costelas e quando este arquejou, chutou com o joelho no estômago, o soldado caiu no chão ganindo de dor, ela chutou a barriga dele mais uma vez e o deixou ali, ajudou Rick a levantar e foram atrás dos outros.


– Obrigado. - Disse Rick, simplesmente, sem dar brecha para o início de uma conversa, que, naquela altura, seria algo impróprio. Ela só rezava para que ambos saíssem vivos dali, pelo menos para ela explicar-se e finalmente livrar-se do fardo que carregava nas costas em que ela chamava de "loucuras por amor", aquela coisa inexplicável, insana e insanamente  correta. Os dois correram um pouco mais, atentando os olhares para qualquer vulto suspeito. Depararam-se no meio do caminho com uma pequena multidão de prisioneiros fugindo, não foi necessária muita inteligência para perceberem que se tratava dos cativos que viraram motivo da missão de Rogers. Logo foram gritando e acenando para a direção da saída, Rick e Chris foram lado a lado, com ombros que vez ou outra roçavam, e ela sentia-se estremecer.


Entretanto, quando chegaram há dez metros da saída, foram barrados por quatro guardas armados.


– Fiquem onde estão. Virem-se, e voltem para o calabouço. De vagar, para que possamos ver seus movimentos e ninguém se machucar...


– Façam o que lhes foi dito. - Disse Chris, Rick olhou-a indignado, mas ela fez um sinal para que aguardasse, os guardas íam um pouco mais atrás, com as armas cruzadas sobre o peito, Chris olhou para Rick.


– Pss. - Ele virou os olhos.


– Que é?


– No três, vire-se e atire.


– Certo. - Ele anuiu discretamente. Um dos guardas cutucou-a com a parte inferior da arma.


– Calado, rapaz. À não ser que queira um belo buraco feito nessa sua cabeça oca. - Ela não deixou-se levar pela ameaça, era uma chance única que tinha que arriscar.


– Um... - Ela começou a contagem, sussurrando.


– Dois... - Murmurou ele de volta.


– Três! - Disse ela. Ambos viraram-se ao mesmo tempo e dispararam tiros contra os cinco soldados inimigos, logo todos estavam caídos no chão como tapetes humanos e ensanguentados, envoltos em suas mortais poças vermelhas. Estou condenada ao inferno por isso, ou talvez não. Espero que não. Pensou ela, amarga, com ocasionalmente um gosto amargo de culpa na boca. Correram para fora da fortaleza, cada um se dispersou do restante, buscando salvar a própria vida, e então, tudo aconteceu como um flash. Uma explosão enorme se fez, o fogo flamejante tomou conta dos olhos dela, o laranja brilhando dançando com amarelo, lambendo o que estivesse perto, um hálito quente e aterrorizante chegando em suas peles, destruindo o que quer que se pusesse em sua frente, ao tempo que ela retesou-se, viu Rick tentando salvar uma vítima, Rogers apareceu das cinzas maltrapilho e um pouco machucado, correu para Rick que estava no chão, ela gritou por ele desesperadamente, porém, quando tentou correr para ajudar, alguém a impediu pelas costas, segurando seu tronco e colocando uma mão em sua boca, não deixando que ela gritasse, esperneou, como sempre fazia quando era pega, mas de nada adiantou, uma vez que uma agulha perfurara sua carne e de repente tudo pareceu enevoar-se, tudo foi se desvanecendo diante dos seus olhos, e ela só sussurrou uma última palavra:


– Rick... - E tudo ficou um breu.


[...]


Steve Rogers remexia-se desconfortável em sua cadeira, embora ela fosse acolchoada, não o fazia sentir-se confortável, era como sentar-se em uma cadeira de espinhos, e o sentimento de incompetência rasgava-o por dentro. Eu devia ter sido mais miraculoso, mas quem diria que logo Thompsom? E a Wright, Deus, a Wright. O que será que houve? Ela não estava onde deveria estar e... A carta. O que farei com ela? E com Wright sumida... Oh Deus. Estou condenado. Era responsabilidade minha, e no entanto... Por que ela tinha de ser tão teimosa? Tão inocente? Estúpida? Deus. Estou perdido. Pensava ele repetidas vezes, absorto em seu desgosto.


– Steve... - Disse Peggy na porta, timidamente. Abandonando seu tom autoritário usual. Mas nem tal grande façanha parecia surtir alguma coisa no desolado Capitão.


– Peggy, por favor, me deixe sozinho... - Implorou ele, com não mais do que um fiapo de voz.


– Eu...


– Por favor, está sendo difícil. Por favor. - Por fim ela suspirou e deu-se por vencida, dando meia-volta e retomando seu caminho. Ele jogou-se contra a cadeira, fechando as pálpebras e suspirando, o flash de uma semana atrás atacou sua mente com uma força incrível, forçando-o a lembrar-se de tudo o que aconteceu e o que seus olhos puderam vivenciar.


FlashBack on*



Ele lutava compenetrado contra o Red Skull, ao fim do corpo a corpo, seu inimigo arrancou a pele do seu rosto, revelando ser apenas uma máscara. Quando conseguiu por fim derrotá-lo, saiu de lá as pressas com seu amigo recém salvo, a explosão que outrora se fez vinha abrindo caminho pelo resto da fortaleza, correram o quanto suas pernas puderam permitir, explorando ainda uma força que julgavam não ter, mas que com a força dos acontecimentos, conseguiram superar-se. Quando por fim saíram do local, o fogo já lambia o que estivesse em volta, exasperado, Steve percorreu com os olhos em busca de algum colega que precisasse de ajuda, e tão logo enxergou Rick no chão, com o abdômen vertendo sangue vindo de um enorme buraco ocasionado ali. Steve correu e ajoelhou-se até ele, o rapaz ruivo lutava para manter os olhos abertos, suas mãos estavam sujas de sangue e tremiam, estava suado e sujo de fuligem, terra e um semblante derrotado, porém, ainda sim decidido a viver mais alguns minutos.


– Steve... - Ele tossiu fortemente, arquejando, Steve ajudou-o.


– Acalme-se, Thompsom, vai dar tudo certo... - Estava nervoso, perder um bom amigo não era algo agradável.


– Não, não há tempo... - Ele tossiu novamente, e o buraco de seu abdômen jorrou mais sangue devido a força da tosse causada pela fumaça em excesso - Eu sei que vou morrer, bem sei. Está tudo bem, eu quis isso. Mas eu... Preciso de... - Ele gemeu de dor, espasmos de dor fez com que ele apertasse os punhos tentando aliviar-se da dor com outra. - Um favor... Por favor, faça isso por mim... - Steve assentiu. Agarrando-se a uma força de vontade de ajudá-lo de alguma forma.


– Pode dizer, eu farei. - Rick com um grande esforço tirou um pedaço de papel dobrado e amassado aqui e ali, seus dedos sujos de sangue mancharam o papel. Com um esforço maior ainda, estendeu o papel para o Capitão.


– Entregue isso para Wright, Deus seja bom, entregue. Como meu último desejo, por favor... - Outro espasmo de dor assolou-o, e Steve sentiu-se agoniado ao ver um amigo morrer diante de seus olhos, sem poder fazer nada. Apenas observar a vida abandonar o corpo jovem de Rick.


– Eu entregarei, eu entregarei. - Respondeu com a voz trêmula, dando-lhe a certeza de realizar o que lhe foi pedido, para que assim o soldado pudesse morrer em paz.


– Obrigado, Steve. Obrigado... - E então, sua cabeça pendeu para um lado, ele ouviu um grito distante, mas não deu importância, fechou os olhos de seu companheiro, mandou dois soldados retirarem o corpo dali e o colocarem em uma maca, ao menos um enterro ele obteria. Steve agarrou a carta com força, e a colocou no bolso, depois, voltou ao campo de batalha para pôr fim àquela fortaleza. Mais tarde, ele e seus soldados voltaram para o acampamento vencedores. Mas com luto nas costas. Da perda de um grande colega.


FlashBack Off*



E então naquele retorno houve a pergunta irrequieta que não o abandonava já havia dias.


Onde é que Christine Wright havia parado? Soube por meio dos outros que não a viram em nenhum turno, e que até chegaram fazer uma ronda procurando por algum sinal dela, mas nada de encontrá-la. Sequer um mínimo rastro. E ele compreendeu. A garota foi até a missão, em busca de Thompsom, só poderia ser ele o amigo que ela tanto amava que a fez cometer tantos atos irresponsáveis para ajudá-lo, e quando Rick proferiu o nome dela antes de morrer, ele compreendeu. Mas agora o que teria acontecido? O mais certo era que estivesse morta, já que vários morreram queimados, e nos corpos até encontraram uma silhueta desfigurada parecida com a dela. A carta ainda estava consigo, não se atrevera a lê-la, a carta não era dele, não tinha esse direito, por mais que a curiosidade parecesse corroê-lo lentamente por dentro, atiçando-o a dar uma olhadela rápida no que quer que estivesse escrito. Por fim, levantou-se e foi ajudar a escrever as cartas de luto, acabou vendo a de Christine Wright, pegou-a e pensou amargamente: não há ninguém para esta carta ser entregue.


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Notas finais do capítulo

N/A: Hoje me dediquei um pouco mais ao nosso lindo Capitão! Õ// ficou bom? Digam-me suas opiniões por meio dessa caixinha branca que está aqui embaixo, não custa nada, me faz feliz e respondo com o maior carinho do mundo *-*
Queria indicar a fic Punishment of Loki da Miz Lara, (tô sem o link, me perdoem, porque a bateria tá acabando) queé uma excelente fic, bem escrita e postada regularmente. Deem uma passadinha lá ;D
Enfim, beijos amores, espero que tenham curtido o cap! *-*
Até os reviews, ein? ;DD