Mulher América escrita por Lady Snow


Capítulo 1
Capítulo 1- Um breve resumo de dois heróis.


Notas iniciais do capítulo

N/A: Minha primeira fic da categoria... Eu espero de todo coração que gostem! Beijos e boa leitura! ♥



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Como todos sabemos, a história de Steve Rogers consiste em um jovem americano do Brooklyn, franzino e de saúde frágil que esforçava-se para ingressar no Exército e lutar ao lado de seu país, sonhando em exercer seu patriotismo. Porém, como sua saúde era muito debilitada, foi negado várias vezes, até que o Dr. Erskine aparecesse e lhe convidasse para participar do seu experimento, o projeto "Supersoldado" que acabou por dar certo e finalmente, resultando no Capitão América, o personagem que Steve encorporara e tornara herói, podendo, finalmente, fazer aquilo que tanto almejava: entrar no exército e lutar contra o ditador Red Skull.


Contudo, ninguém contava com uma coisa. Uma diferença. Imperceptível. Discreta, mas verídica.


Naquela noite, a mesma em que Rogers teve o soro aplicado em sua corrente sanguínea, outro alguém estivera naquele laboratório. Especificamente, em uma sala ao lado, com abafadores de som, em uma cápsula igual e o mesmo doutor. A pessoa estava pronta para receber do mesmo soro, ajudar no mesmo projeto, com finalidades pessoais em comum ao Rogers. Queria ser como as outras garotas, com um porte que chamasse atenção, queria se destacar em algo. Seu nome? Christine Wright, posteriormente, reconhecida por Mulher América.


Vamos recapitular aquela fatídica noite, apenas para mostrar o que aconteceu na sala oposta citada anteriormente.


O Dr. Erskine levara Steve até seu laboratório. Era um local amplo, todo branco e cheio de artefatos específicos para cada uma de suas loucuras, a sala era quadrada e completamente branca, era composta por algumas estantes com vidros de todos os tipos, tamanhos e com conteúdos diferentes, outras estantes possuíam livros relacionados à química, física, biologia, e derivados. Além disso, haviam duas mesas com miscroscópios, seres dentro de vidros com álcool (insetos, fetos humanos, dentre outros animais) e outros objetos utilizados para análises e pesquisas, e o chão era de um granito quase branco. Quatro lâmpadas brancas iluminavam o local, tinha duas cadeiras e uma mesinha abarrotada de anotações e canetas espalhadas por cima. Havia também ganchos na parede com jalecos pendurados, máscaras e toucas, também uma caixinha com luvas de borracha, mais ao lado, uma porta de madeira também branca levava ao banheiro, todo branco, com utensílios higiênicos. Fora isso, as paredes eram decoradas por pôsteres do corpo humano e curiosidades sobre o reino animal. E o mais importante: lá estava a cápsula onde Rogers teria o soro injetado em seu corpo, e no de Christine também, é claro. Esta ficava mais ou menos no centro da sala. O velho doutor guiou Steve pelo local lhe explicando do que se tratava sua pesquisa, inclusive na noite anterior a mutação de Rogers, o doutor revelou que um outro alguém já tinha usado o soro, Schmidt, mas falhou e ele acabou por sofrer sérios efeitos colaterais, contudo, depois do feito, o homem desapareceu, e o doutor desconfiava que Schmidt pudesse estar escondido ou talvez morto. Eram apenas suposições, uma delas era totalmente errônea, como sabemos.


Enfim, estava na hora de Steve entrar na cápsula. Ele estava seguro e já tinha confirmado que toparia ser voluntário no experimento. Não tinha nada a perder, poderia dar certo e finalmente poderia realizar seu sonho de ser soldado. Era uma chance única e não ousaria recusar.


Enquanto Steve preparava-se para a experiência, um outro alguém entrava pela porta dos fundos do laboratório, a moça era franzina e pequena como Steve, o que apenas lhe destacava era o belo rosto delicado. A garota tinha olhos azuis, seu cabelo era ruivo e ia até os ombros, lábios finos e rosados, as maçãs do rosto eram levemente saltadas e rosadas, sua pele era branca, seu único defeito era ser magra demais.


De longe podia-se perceber as feições assustadas e desconfiadas dela, seu nome, como já mencionado, era Christine Wright, uma moça órfã que tinha terminado o colegial há pouco tempo. Topou participar do experimento após uma conversa em particular com o Dr. Erskine, quando uma vez ele estivera na sua escola como palestrante, e a proposta feita por ele parecia interessante ao seu ver, tanto é que lá estava ela, seguindo dois assistentes. Ela observava o local curiosamente, alguns passos a frente, eles pararam de andar e ela parou junto. Virando-se abruptamente, com uma voz extremamente cerimoniosa e técnica, como se já soubesse o que tinha que falar, um dos assistentes tomou a palavra.



– Senhorita Wright, está prestes, se não desistir, a sofrer uma alteração física muito séria. Nós chamamos de “Projeto Supersoldado”, consiste em um soro que altera sua condição física, ou seja, será mais veloz, mais forte, mais habilidosa do que qualquer outro ser humano comum. Você seria uma espécie de “soldado invencível”, mas devo informar que é apenas um protótipo, todavia, depois de muitas pesquisas, acreditamos que não haverá nenhum efeito colateral nem nada parecido, será apenas sua mudança. Se por acaso aceitar, ficaremos muito contentes, e será muito bem recompensada por isso.



Ela pensou um pouco, estava hesitando, não era algo tão simples de se decidir, mas o que tinha a perder? Aliás, isso lhe traria uma boa quantia em dinheiro, e como eles disseram, não apresentava quase nenhum risco. Além disso, estava muito interessada quanto a mudança física, uma vez que odiava a sua forma original e era discriminada justamente por este motivo. A moça olhou para cima respirando fundo enquanto ambos os assistentes abriam a porta e lhe davam passagem.


– Quais são as chances de eu morrer aqui? - Os dois se entreolharam, sabiam do paradeiro do Schmidt, e que talvez com ela pudesse ser pior, mas se contassem a ela seria um voluntário a menos, e se com ela desse errado também, pelo menos ninguém daria falta, já que ela não possuía família.


– Nenhum risco, senhorita Wright. - Disse o outro tranquilamente. Ela assentiu e entrou na sala, vasculhou com os olhos o lugar por inteiro, prestando atenção na idêntica decoração em relação ao restante do laboratório. E então, os dois assistentes mandaram-na entrar na cápsula, temerosa, ela o fez, um deles, que era o mais baixo, falou:


– Pronta? - Já estava lá, não havia como voltar atrás. Chris deu um aceno de cabeça. Estava na hora.


Já em uma sala ao lado, Steve aguardava o início da mutação, então o doutor disse:


– Pronto, meu jovem? - Steve respirou fundo, mas respondeu decidido:


– Sim senhor. - Respondeu ele prontamente.


Ambas as máquinas foram ligadas e o soro foi escorrendo até parar nos corpos em que seria depositado, a última coisa que aconteceu naquela noite, foram gritos agonizados. Então, nasceu o famoso Capitão América, e a omissa Mulher América.



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Notas finais do capítulo

N/A: Bom, ruim, mais ou menos?! Reviews, por favor! *-*