O Limite Do Poder escrita por DaniiBraga, Sad Mermaid, Jessie Wisets


Capítulo 12
- Rebecca -


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo pra vcs!!! Espero que gostem!! bjs!



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Por ser filha de Poseidon, um dos Três Grandes, minha situação é um pouco mais “grave”, que a dos outros,atraio muitos monstros ( mais que o normal ) e mais perigosos. Menos Daniella e Rock, que são do mesmo caso que eu. Mas como eu disse antes, Rock não é que nem eu e Daniella. Ela não faz parte do Limite do Poder.

Acho que já estou melhor. Apenas umas dores nas costelas. Já posso continuar a missão e enfrentar monstros,mas também não posso participar de uma guerra!

Foram três dias parados por minha causa. Restavam apenas sete dias para acharmos o motivo e a fonte do poder e ajudarmos o acampamento.

- Acho que já podemos continuar a missão,pessoal. – disse eu.

- Tem certeza ? – perguntou David – podemos esperar mais um dia.

- Tenho certeza, até porque, não podemos ficar parados muito tempo, literalmente!

Enquanto os meninos juntavam nossas coisas,tentando não deixar rastros, eu e Daniella mandávamos uma mensagem de Íris para Nathally,Rock e Annie.

- Ó, Íris, deusa do arco-íris, aceite nossa oferenda! – disse Dani – Mostre-nos Annie, Rock e Nathally!

O ar tremeluziu e logo apareceram elas, arrumando as coisas. Também pareciam desmontar acampamento.Assim que nos viu, Annie gritou :

- Ah! Graças aos deuses! Vocês estão bem!

- Bem... nem tanto. – disse Daniella. Os meninos haviam se juntado a nós.Mostrei minhas costelas enfaixadas.

- O que aconteceu ? – perguntou Rock – Eu tive uma sensação estranha. Meu pai me avisou por sonho que era porque alguém estava morrendo...

- Seu irmão, Nico di Angelo nos enviou uma mensagem de Íris explicando isso. – disse João Vítor – A pessoa que estava quase morrendo era Rebecca.

- O que houve ? – perguntou Nathally.

Explicamos para o trio tudo que acontecera. O solo rachando. Eu caindo. Nico di Angelo falando que eu estava morrendo.

- Alguma coisa estranha aconteceu com vocês ? – perguntou Danillo.

- Às vezes, quando estávamos andando, no solo em baixo dos nossos pés apareciam pequenas rachaduras. – explicou Annie.

- Isso é muito, muito suspeito! – disse eu.

Rock falou :

- Acho que essa foi uma das duas quase mortes da profecia. Vamos fazer o seguinte : quando a próxima quase morte acontecer,entraremos em contato,ok ?

- Ok!

- É melhor desligarmos. – disse Nathally – Cada grupo segue seu caminho agora.

- Tchau.

A imagem do trio desapareceu.Pegamos nossas coisas e fomos andando ao ponto de ônibus mais próximo.

Enquanto andávamos,perguntei para João Vítor :

- Onde conseguiu aqueles tênis voadores ?

- Presentinho do papai Hermes ! – disse ele. Às vezes me esqueço que é filho de Hermes.

- Foi estranho te ver voando! – disse eu.

Rimos e continuamos andando. Esperávamos um ônibus para Ohio, já que estávamos na Pensilvânia. Vimos o ônibus e fizemos sinal para que parasse.

O ônibus estava vazio. Assim que subi, vi uma senhora de cabelos ruivos,tricotando,acho que uma meia. Meus olhos se arregalaram. Na minha cabeça, me veio a história que Percy havia me contado :

Ele tinha apenas doze anos.Antes de saber que era um meio-sangue. Subia em um ônibus,quando vira três senhoras tricotando uma enorme meia azul. Elas pegaram uma enorme tesoura,e cortaram o fio de lã. Anos depois Percy descobriu que a morte não era a dele, e sim de Luke Castellan.

Ela é uma Parca! , pensei. A senhora de cabelos ruivos cortou um pedaço do fio de lã, que significava que alguém iria morrer. A única coisa que me veio a cabeça foi dizer :

- Todos desçam do ônibus! Agora!

Eles pareceram confusos, mas desceram. Expliquei para eles toda a história de Percy, que ajudou bastante.

- Mas se ela era uma das Parcas, não deviam ter mais duas senhoras no ônibus ? – perguntou Danillo.

Respondi :

- Eu olhei o ônibus todo. Não havia mais ninguém ali.

- Isso com certeza tem haver com as rachaduras no solo! – disse Daniella.

- O que as outras duas Parcas tem haver com rachaduras ? – perguntou David.

- Tem haver que alguma força maligna que está fazendo com que o solo rache capturou as outras Parcas.

- Mas por que deixaria uma Parca livre ? – perguntou João Vítor.

- Para nos dar um aviso. – eu e Daniella dissemos em uníssono.

Resolvemos esperar um outro ônibus.Horas se passaram e nada do tal ônibus aparecer.Escureceu e resolvemos montar acampamento. De novo.

- Vamos mandar uma mensagem para Jully e Marshall para contarmos o que aconteceu hoje. - disse.

Jully e Marshall apareceram. A situação parecia ter melhorado,pois Jully não estava tentando matá-lo.

- Oi pessoal. – disse Jully.

- Olha...umas coisas estranhas aconteceram hoje...mais estranhas que o normal.

- Contem. – os dois disseram juntos.

Explicamos desde a conversa com o trio até a Parca solitária no ônibus.

- Estranho... – disse Marshall – mas isso com certeza tem haver com as rachaduras! Se quisermos descobrir sobre isso temos que esperar ajuda dos deuses.

- É, mas todos nós sabemos que Zeus raramente permite que os deuses entrem em contato com seus filhos, né Daniella ? – disse.

Um raio iluminou o céu.

- Acho melhor alguém calar a boquinha, porque se não a próxima quase morte vai acontecer em pouco tempo... – respondeu Daniella.

- Meninas! Parem! – interrompeu João Vítor – Não vão dar uma de Percy e Thalia agora! Meninos, vamos preparar a fogueira!

Os meninos saíram, e logo depois Daniella saiu batendo o pé, restando apenas eu, Marshall e Jully. Marshall disse :

- Mas você está certa, Rebecca. Se os deuses entrarem em contato conosco, é porque a situação está séria.

O sinal começou a falhar e Jully disse :

-Tomem cuidado! Principalmnte você com rachaduras – nós rimos – Se acontecer alguma coisa liguem,quer dizer,mandem uma mensagem de Íris!

A imagem desapareceu.

Me dirigi ao acampamento.Chegando lá, haviam, em cima da fogueira, dois esquilos, eletrocutados por Daniella.

Tenho que confessar que os esquilos estavam ótimos. Terminei de comer e fui para minha barraca. Peguei meu cantil e bebi um pouco de néctar, pois minhas costelas estavam doendo. Bebi também um pouco de água,que me deu mais energia,para lutar contra monstros,mas não contra o sono.

Como esperado,tive um sonho :

Eu estava em um jardim perfeito. Com muitas flores, e uma macieira, com um dragão enroscado nela. Por mais que o lugar fosse lindo, sabia que era maligno. Ao fundo, um arco prateado brilhava em uma aura também prateada. Era o arco de Ártemis. Tinha certeza disso,mas quando fui dar um passo,uma rachadura começou a crescer até ficar impossível atravessá-la. Uma risada de um titã falou em minha mente :

- Semideusa, filhote de Poseidon ! Nem tente alcançar aquele arco ! Em seis dias o Tártaro vai ruir e todos os seres nele presos vão fugir, e começar uma nova era no mundo, e derrotar os deuses ! Exatamente,as rachaduras significam o Tártaro ruindo! Nunca chagará em São Francisco para pegar o arco!

Eu disse :

- Apenas duas coisas : coisa um: você foi meio burro em me dizer que as rachaduras significam que o Tártaro está ruindo e que esse lugar que preciso ir é São Francisco. Coisa dois: esse plano de vocês fugirem e começarem uma nova era me lembra aquele desenho que tem dois ratos que querem fugir e fazem um plano para dominarem o mundo que sempre falha!

- Debochada igual ao irmão ! Mas apenas um aviso, nunca deboche de um titã! Nunca!

A voz desapareceu,mas eu continuava no jardim.Agora eu sabia onde estava. Eu estava no Jardim das Hespérides.

Acordei suando frio. Todos já haviam acordado. As dores nas minhas costelas ficaram bem mais intensas, se eu respirasse, doía. Aquilo só podia ser vingança do titã por ter debochado dele. Vou passar a ver o desenho dos ratos com mais respeito.

Dei um grito por causa da dor e todos entraram na minha barraca.

- O que houve ? – perguntou João Vítor

- Acabo de descobrir que o arco de Ártemis está no Jardim das Hespérides. E um titã quer me matar. 


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Notas finais do capítulo

Quando a próxima quase morte acontecerá ? Descubram...



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