43rd Edition Of The Hunger Games escrita por Bess, André Kun


Capítulo 16
Capítulo 16- Dia Oito


Notas iniciais do capítulo

Relou, Tributos! Aqui está mais um capítulo!
Mil desculpas pela demora, é que começaram as aulas e nem eu e nem a Bess tivemos muito tempo para escrever... Mas aqui está :)
Boa Leitura!



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POV’S. Theodore Aardoom – Distrito 1.

        Acordo com Jessup Canning me sacudindo e dizendo:

        - Cara, acorda! Acorda!

        - Já acordei. Agora pode parar de me sacudir?

        - Desculpe, é que eu fiquei com medo de você ter morrido ou coisa do gênero...

        - Eu não morri, isso posso te garantir.

        - Imbecil.

        Ele me jogou um cantil de água e disse para fazermos uma ronda em busca de algum tributo ou alimento.

        Nosso estoque está acabando. Temos apenas dois coelhos, um saco de sementes (inúteis até onde sei), e alguns peixes que conseguimos numa lagoa da zona tropical. São trutas. Rowry era especialista em caçar esses peixes. Também pudera, ela era do Distrito 4.

        Não sei quem a matou. Provavelmente foi Kayla Wexell. O que eu sei é que eu estou ficando desconfiado de todos os tributos. Agora eu durmo com armas em meu corpo. Vai saber...

        Pego uma dessas armas e coloco em minha mochila. E Despertamos Lucy, que estava terrivelmente rabugenta, e fomos caçar.

        Andamos por um vale, horas a fio, sem sinal de viva alma. Lucy senta-se no chão, cansada.

        - Pra mim chega. Nada está aparecendo. É melhor ficarmos aqui pra descansarmos um pouco.

        Jessup ficou irritado com Lucy e respondeu:

        - Alguns Carreiristas da Edição 31 ficaram sentados, que nem você. Morreram, porque um bestante veio e... Bom, você já sabe. Não vou entrar em detalhes. Se você não quiser acabar como eles, levanta agora.

        Ela trincou os dentes, furiosa, os olhos cuspindo labaredas e respondeu:

        - Me obrigue.

        Isso foi o suficiente para tirar Jessup do sério.

        - Você pediu – rugiu ele antes de partir pra cima dela. Ele deu um tapa no rosto dela, e ela em resposta levantou-se velozmente e chutou-lhe a canela. Ele urrou de dor, agarrou a canela enquanto Lucy dava mais um chute, só que em seu pé. Acho que a dor do pé aliviou a da canela, porque ele aproximou-se dela, ergueu-a no ar, e depois a jogou no chão. Acho que isso foi o suficiente para ela ter fraturado algum osso. Depois, ele se ajoelhou onde ela estava tentando se levantar e começou a apertar o pescoço dela. É aí que me dou conta que se ele a matar, Kayla Wexell poderá acabar com os Carreiristas. E isso é tudo de que eu não preciso.

        Cheguei perto deles e empurrei Jessup para o lado, para que ele parasse de estrangular minha companheira de Distrito.

        - Parem com isso! Se nos desunirmos, é aí que todos vamos morrer. Precisamos permanecer unidos até o final! Estão me compreendendo? – eu esbravejo.

        Jessup assentiu relutante, e depois Lucy também, só que ela parecia estar pronta para atacar Jessup a qualquer minuto. E essa cara roxa com que ela está só piora as coisas. Mas sei que é só por conta da falta de oxigênio. Jessup se levanta, e eu também. Sinto que Lucy mostrou o dedo do meio para Jessup. Mas ignoro este fato, não preciso de mais discussões.

        Ouvimos um grito. Saímos correndo em direção ao som. Onde um tributo está morrendo, provavelmente há um caçador.

        Mas somos atraídos até uma clareira. Ficamos confusos. Onde está o dono ou a dona do grito?

        Mas eu entendo. Infelizmente, tarde demais.

        Uma espécie de pano cai sobre mim e Jessup, mas é aí que percebo: eu e ele não conseguimos nos mexer. Estamos deitados no chão, imóveis.

        - Lucy, tire-nos daqui! – gritou o Jessup. Mas ela não pode. Porque uma sombra salta sobre ela, a imobiliza e lhe dá violentos cortes de faca – superficiais – na região do ombro.

        Lucy fica deitada, contorcendo-se, tentando impedir a sombra de lhe matar. Então ela alcança um canivete, uma arma menor, que estava no bolso da sombra e que caiu, e dá um corte no braço da pessoa que a atacava. Já havia um ferimento lá, portanto Lucy apenas a piorou.

        A sombra parou por um instante, e Lucy atirou-a para longe. Ela foi parar perto de uma árvore, de olhos fechados. Acho que ainda está viva, pois o canhão não soou. Daqui, consigo ver seu rosto, apesar do sangue (que desconfio não ser o seu próprio): Kayla Wexell. Ela nos atraiu para cá, para que pudesse nos matar. Mas creio que algo deu errado.

        Lucy vem correndo com o canivete e corta a corda que envolvia a mim e a Jessup.

        - Bom trabalho, Lucy – admitiu Jessup, enquanto se tirava as fibras restantes da corda de si – mas agora, como mataremos essa sombra metida à ninja aí? – Direcionamos nossos olhares ao local em que Kayla estava, mas, agora, só há um monte de folhas e uma trilha de sangue.

        A desgraçada fugiu.

        O pior foi que isso ocorreu em um nano segundo, silenciosamente e à nossa frente.

        Agora compreendo a força estrondosa que Distrito 9 têm sobre nós.

        - Apareça, covarde! – gritam meus companheiros juntos, mas eu os detenho.

        - Vocês realmente não querem isso.

        Eles concordam e permitem que a tal sombra vá atrás de outra vítima para matar. Parece que ela não tem fraqueza!

        Mas se há uma coisa que aprendi durante o meu treinamento foi que todo mundo tem seu calcanhar-de-aquiles.

        Agora meu desafio é descobrir qual é o ponto fraco de Kayla.

        Porque eu quero sair vitorioso daqui, custe o que custar. 

POV’S Kayla Wexell- Distrito 9:

Sai correndo da luta que tinha começado. Que coisa mais vergonhosa, Kayla! Uma ninja nunca foge das lutas que começa! Ok, ficar zangada comigo mesma não irá adiantar muita coisa. Paro para descansar num esconderijo que acabei de achar. Ele é úmido e escuro... Perfeito!

Já que não sairei daqui muito cedo, pois ir de encontro com uma árvore não é nada legal, irei dedicar esse tempo para falar um pouco da minha vida no Distrito 9: Como podem perceber, sou de origem nipônica, ou seja, japonesa. Não posso dizer que sou japonesa, pois nasci em Panem. Minha mãe, Kou Yazawa, nasceu lá, mas ela e sua família se mudaram para Panem por causa de uns ataques terroristas do Japão e pela a existência de uma lei chamada Ato BR, que é basicamente uns Jogos Vorazes japonês, mas em vez de cada Tributo ser sorteado, uma turma do ensino médio com os maiores índices de notas baixas é escolhida. A família de minha mãe deve ter ficado super desapontada com Panem, pois vivemos quase a mesma situação que o Japão.

Meu pai nasceu em Panem, mas todos os meus irmãos ficaram com as características físicas de minha mãe. Tenho três irmãs: Haruka, Kana Yukie (ela não gosta muito de Kana, então só a chamamos de Yukie) e Megumi. E tenho quatro irmãos: Charles, Yosuke, Joseph e Parker.

Sou a segunda mais velha entro os irmãos, Charles é mais velho que eu por dois anos de diferença.

Meu pai e minha mãe decidiram que deixariam nomes japoneses e nomes originados da antiga América do Norte, que prevalecem até hoje.

Somos todos muito estudiosos, isso é comum nas famílias da China, Coréia do Sul, Coréia do Norte, Japão, Vietnã... Sempre nos esforçamos para tirar as notas máximas, o que quase sempre acontece. Se tirarmos notas abaixo da média, ficamos de castigo durante um mês.

Somos educados por duas línguas: Inglês e Japonês, para ficarmos por dentro da língua de minha mãe.

Sou a melhor da turma da minha escola e tenho vários amigos, não tive muitos namorados, porque estava ocupada demais estudando e treinando para os Jogos.

Sim, minha mãe sempre foi a minha treinadora e a de meus irmãos, caso o pior acontecesse. E aconteceu. Quando a minha família foi se despedir de mim, minha mãe me disse:

“ケーラさんは、私はすべてのこれらの年のために訓練されてきた、あなたの母は誇りに思ってください。” (Kayla-san, eu te treinei por todos esses anos, faça sua mãe ficar orgulhosa) – disse minha mãe.

“お母さん、心配しないで、私は勝つつもりだ...私はあなたのすべてのために勝つよ!”( Não se preocupe, mãe, eu irei vencer... Irei vencer por todos vocês!) – respondi.

Haruka se aproximou de mim e disse:

“勝つ、ケーラをしてください!私は姉なしでは生きて耐えられなかった.” (Por favor, Kayla, vença! Eu não aguentaria viver sem minha irmã)- disse Haruka.

Dito isso, a família toda deu um abraço coletivo. Minha mãe sempre foi forte, mas ao sair, vi uma lágrima escorrer de seu rosto.

É por isso que eu mato cada um que vejo.

Para dar orgulho a minha mãe.

Nenhuma morte hoje. Hoje.

Anexo: Os Tributos Restantes:

Distrito 1: Theodore Aardoom e Lucy Dolly.

        Distrito 2: Jessup Canning.

        Distrito 7: Laser Bing e Joy Terry.

        Distrito 9: Kayla Wexell.

        Distrito 10: Zoë Savina.

        Anexo: Tributos caídos.

        Distrito 2: Bobbie Sue Hooker.                    

        Distrito 3: Arnold Heaton e Ekaterina Dingwall.

        Distrito 4: Duncan Feldman e Rowry Greene.

        Distrito 5: Weelard Hoager e Kara Raynon.

        Distrito 6: Tyler Tappin e Norah Smoody.

        Distrito 8: Petrus Golfman e Melissa Sherrit.

        Distrito 9: Cody Brown.

        Distrito 10: Finn Zonic.

        Distrito 11: Peter O’Donnel e Deborah Whinston.

        Distrito 12: Dylan Gatehouse e Isabelle Abraham. 


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Notas finais do capítulo

Eae? O que acaharam? Reviews?



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