– Pare de chorar.

– Por quê?

–Apenas pare de chorar.

– E se eu não quiser? – Segurou seus pulsos com uma mão e com a outra secou seu rosto – Você está passando mal por acaso? - Inuyasha percebendo o que estava fazendo a soltou logo em seguida.

– Eu vou ao banheiro. – Falou e se retirou. Kagome estava assustada.

Porque seu coração estava batendo tão rápido?

– Pra onde ele foi? – perguntou Miroku a cutucando.

– Ele... – fez uma pausa, parecia que seu coração ia explodir. – foi ao banheiro eu acho.

Ele se sentou na escada, pensando porque simplesmente. e o simples fato de vê-la chorar o preocupou. Afinal ele a odeia, certo?

Inuyasha On:

Droga, aquela idiota. Saímos do cinema, ignorei todas as perguntas a respeito do meu sumiço. Mas uma me chamou a atenção.

– O que você fez com Kagome, ela esta estranha. – perguntou Sango me fuzilando.

– Como assim o que eu fiz? Eu não fiz nada. – Olhei em volta a procurando. – E pra onde ela foi?

– Acho que foi ao banheiro. E você pra onde você foi?

– E porque ficou o resto do filme sem dar as caras? –Continuei ignorando Sango e Miroku, e coloquei os fones.

– E onde estão Rin e Sesshoumaru?

– Eles sumiram já faz um tempo. Muito estranho não acha Sango? – disse Miroku olhando Sango com uma cara estranha.

– É impressão minha ou você quer apanhar? – calou-se finalmente Miroku. Alguns minutos se passaram e nada de Kagome voltar.

Kagome On:

Será que eu estou doente? Parecia que eu ia vomitar ou desmaiar agora a pouco. Saí do shopping para pegar um ar e vi uma mulher com um rosto muito familiar. Arregalei os olhos e na mesma hora meu celular tocou.

– Kagome é o Hojo, não posso falar muito. Voltem pra cá imediatamente.

–Por quê?

– Izayoi está no shopping!

– OQUE?

– Voltem logo pra cá! Oyakata vai trazer visitas, e em dentro de uns vinte minutos estará de volta em casa.

Desliguei o telefone na mesma hora e escondi o rosto enquanto Izayoi passava do meu lado. Voltei correndo.

– Gente, vamos voltar agora!

– Por quê? Meu pai só vai chegar em casa daqui a umas duas horas. – Inuyasha falou fazendo com que eu olhasse para ele. –Apenas pare de chorar. –O que foi? Porque está olhando pra mim com essa cara? – Sacudi a cabeça.

–Izayoi está aqui, e Oyakata já deve estar chegando em casa.

– Mas ele... – Interrompi Miroku

– Temos que ir AGORA!

– Ok eu ligo para o taxi, Inuyasha, manda uma mensagem pro Sesshoumaru nos encontrar lá fora. – Cinco minutos se passaram e já estávamos desesperados. Principalmente Sango:

– Estamos fritos! Se eles nos pegarem... Mas onde estão esses dois.

– Estamos aqui! – gritaram Rin e Sesshoumaru.

– ONDE VOCÊS ESTAVAM?

– Procurando vocês oras, sumiram de repente. – Disse Rin olhando pro lado.

– Vocês que sumiram, onde foram? – Perguntou Miroku meio desconfiado. Seja lá pra onde eles foram percebi que Rin não estava a vontade com o interrogatório.

– O que isso importa não é? Depois conversamos sobre isso, temos quinze minutos pra chegar em casa. – Falei, fazendo todos correrem para dentro do carro.

– MAIS RÁPIDO! – Gritava Sango para o motorista que estava um pouquinho assustado.

–Quer sofrer um acidente minha jovem? Não posso ir mais rápido do que isso entenda! – Assim que descemos do carro, começamos a caminhada. Vimos luzes bem no final da estrada.

–Parece...um carro. – Miroku falou empurrando todo mundo pro mato. –Abaixem-se, é o Oyakata. - sussurrou

– Idiota poderíamos ter nos machucado! –falou Sango dando-lhe um empurrão.

– Que lugar mais desagradável pra se esconder! – falei, escutando alguém pronunciar um “fresca” do meu lado. Devia socar esse Inuyasha com toda a minha força. O carro passou por nos e tivemos que dar um jeito de cada um ir para os seu respectivo quarto sem dar suspeitas. Liguei para Hojo, que já estava em casa, para me certificar que Kaede não nos ouviria chegando. Quase não pudemos nos despedir dos nossos vizinhos.

– Vamos Rin! – Chegamos ao meu quarto e colocamos o pijama. Ela estava prestes a voltar pro seu dormitório quando eu a chamei para conversar.

– Quer falar sobre o que? – perguntou sentando na beirada da minha cama.

– Onde você foi naquela hora? – Ela olhou pros lados como se buscasse uma desculpa inteligente.

– Ah, nós paramos para olhar uma vitrine e nos perdemos de vocês. – Estreitei os olhos.

– Rin, não tente mentir pra mim,vocês se perderam ou...fugiram? – Ela abriu a boca como se estivesse ofendida.

– Senhorita Higurashi está duvidando da minha palavra. Não posso acreditar nisso. Estou falando a verdade. – Por uns instantes fiquei olhando para ela como se estivesse suspeitando. – Eu vou para o meu quarto.

– Pode ir, mas isso ainda não acabou. – Ela parou de andar próxima a porta. – Vou investigar isso a fundo. – Assustar a Rin é a coisa mais divertida do mundo depois é claro de irritar o BAKA do Inuyasha.

Inuyasha On:

Estávamos em uma enrascada. Corremos para detrás da casa observando meu pai entrando com as “visitas”.

– Como vamos chegar lá em cima? – nosso quarto ficava no terceiro andar. As portas estavam trancadas, mas se não respondêssemos caso ele chamasse por nos, ele desconfiaria na hora.

– E como estão todos? Ouvi que o Miroku esta por aqui também. –Escutei uma voz familiar. – Estão com hospedes na casa da senhora Kaede também. Tem certeza que não será nenhum incomodo eu ficar aqui por uns tempos? Só até a nossa casa em ficar pronta.

– Ah que isso, pode ficar quanto tempo quiser. Eles vão adorar ter você aqui em casa. – Falou meu pai alegremente.

– Não acredito que ele vai morar conosco – disse Sango pulando de alegria. Todos começaram a conversar sobre a estadia dele em nossa casa.

– Vou chamá-los. – Meu pai disse, fazendo o desespero voltar.

– Eu vou distraí-los. – Falou Sesshoumaru. – Vocês correm para a porta dos fundos e sobem as escadas com CUIDADO principalmente você Miroku.

– Como você vai fazer isso? – Perguntei. –Não é meio arriscado?

– Eu sou o cérebro do grupo, esqueceu – Fez pose de convencido.

– Então vai logo. – empurrei. Ele tocou a campainha e meu pai atendeu.

– Mas o que você esta fazendo aqui fora? E porque trocou de roupa? – meu pai perguntou meio desconfiado.

– Eu fui levar o lixo.

– E precisa colocar outra roupa pra fazer isso? – estreitou os olhos.

– Eu fui entregar uma coisa que a Kagome esqueceu comigo.

– Está certo então. – Já estávamos subindo as escadas quando o novo “hospede” olhou para nos. Fizemos um sinal para ele ficar quieto e fingir que nunca nos viu por ali. Ele balançou a cabeça.

– Ufa.

– Inuyasha, Sango, Miroku venham ver quem vai morar conosco pelas próximas semanas! – Nos chamou meu pai. Entreolhamos-nos. Como íamos trocar de roupa?

– Eles devem estar dormindo, vou chamá-los. –Nunca irei esquecer isso Sesshoumaru!

– Anda logo! – Ele sussurrou. – Parem de molenga!

Estávamos de pijama e fomos receber nosso hospede. Meu primo e eu sempre fomos muito próximos. Vamos nos divertir muito.