A vida é parecida com a roda gigante que vemos sempre em parques de diversões quando somos levados com nossos pais, quando crianças sempre a admiramos por suas luzes e o tamanho gigantesco, mas quando crescemos comparamos elas com nossa vida, que lembra nossos autos e baixos pelo menos eu, Sakura Haruno, comparo a minha com a tal... Sempre sofrendo revira voltas e uma pior que a outra.

**** keep fighting ****

– Entenda senhorita Sakura, você não tem nenhuma escolha nesse momento, então as opções viáveis são: ou ir por bem ou por mal, você que escolhe.

Estreitei meus olhos para aquele sujeito, quem ele pensa que eu sou? Alguma vadia Que pode ser levada para qualquer lugar sem rumo e que não se importa? – Minha resposta ainda é não.

– Olha garota eu realmente tenho o que fazer então você vem por bem ou não? – aquele desgraçado me olhou com cara feia que ódio.

– Olha seu emo, cara feia para mim é fome, não estou impedindo você ir vagabundar por ai então porque você não vai? E aproveita e leva esse teu amigo esquisito junto contigo.

Vi ele se irritar, mas fez cara de indiferente e me mandou um olhar gélido que quase me assustou.

– Bom Sasuke se ela não aceita ir por bem, então vamos levá-la por mal, okay?

– Entendido kakashi. - Ao responder o mais velho que atendia pelo nome de Kakashi, vi o moreno idiota vir a te mim bufando e me agarrar à força me pondo no colo, mesmo que me debate-se com

muita força ele era muito superior a mim fisicamente o que me fez desistir e entrar no carro sem dar uma palavra para os dois.

Fui prestando atenção ao caminho que o carro fazia, mas depois de um tempo me perdi já não conhecia mais os locais que o carro passava, me pergunto para que “fim de mundo” eles estão me levando.

– Chegamos. – Falou o homem mais velho saindo do carro e abrindo a porta para mim. Sai de lá rapidamente observando o lugar onde estávamos, era uma mansão enorme um pouco afastada da cidade, o local parecia bem aconchegante tinha uma área verde bem grande com alguns banquinhos, ao fundo havia uma piscina e algumas cadeiras para tomar sol.

Rapidamente fui tirada dos meus pensamentos pelo emo ignorante que fazia sinal para que eu entra-se. Logo na entrada estava ela, a mulher que tinha me dado a vida, mas tinha parado por ai.

– Bem vinda minha querida – minha mãe estava com um sorriso de orelha a orelha nunca a tinha visto assim por um minuto me dei o luxo de observar a imagem que foi mudando quando os dois homens que me trouxeram a força saíram.

– Espero que você tenha vindo sem dar problemas sua idiota. – E ai estava novamente à bruxa que eu conhecia, ela nunca iria mudar então me pergunto por que eu ainda me iludia. Ela saiu me puxando pelos cabelos ate uma parte afastada e quando chegamos lá ela soltou-me brutalmente.

– Olha sua peste só vou dizer uma vez, e preste atenção para não estragar tudo, ouviu? Vou contar o resumo, e lembre-se que eu não costumo repetir nada.

– Quando eu estava fugindo de “casa” eu estava andando sem rumo procurando um lugar para ir até que uma menina correu ate mim chorando e dizendo mãe, mãe então eu fiquei por um pequeno espaço de tempo sem entender a situação até que o pai dela

apareceu e se desculpou pela menina e me disse que a mãe dela que havia falecido há algum tempo se parecia muito comigo. Então a maluca da menina insistiu que eu fosse visitar a casa dela e com o tempo eu fui me tornando amiga da menina, e cada vez que eu a visitava dava um jeito de seduzir o pai dela e bom aqui estou eu.

– Mas não tem vergonha na cara mesmo. Quanto tempo você acha que vai durar isso? Um mês? Dois? Ate que ele perceba que você é apenas uma cachorra qualquer. –falei devagar e plausivelmente, essa conversa já estava me deixando cansada é difícil ter uma mãe vigarista como eu tenho.

– É o que vamos ver sua pirralha, mas enquanto estivermos aqui prometa que vai se comportar é uma boa oportunidade.

– Eu vou pensar, mas, não prometo que vou causar boa impressão. Dei um sorriso de lado e sai caminhando de volta para a entrada da cada com “minha mãe” me seguindo.

Entrei na casa que parecia ser muito maior do que eu havia imaginado, a sala tinha uma enorme parede de vidro o que trazia luz a casa tornando ainda maior e arejada lá também tinha uma enorme TV que ficava em uma parede negra que era a única que se destacava na sala toda branca, varias obras de artes caríssimas pelo visto jaziam na sala o que a tornava cada vez mais rica em detalhes. Fiquei por um bom tempo admirando o local ate que a minha mamãezinha me desperta do meu devaneio.

– E agora, O que acha? Vale apena ficar de bico calado?- A vi fazer uma cara de deboche como se disse se “eu avisei”.

– Foda-se, onde eu vou ficar? Já estou ficando de saco cheio de ver a sua cara velha.

– Ora me respeite e antes de você ir para o seu quarto vai conhecer seu novo “papai” ta ouvindo?

– Que seja. – Não pronunciei mais nada a única coisa que fiz foi segui-la casa adentro.

Chegamos a uma enorme porta de mogno que logo foi aberta pela minha mãe.

–Querido... Estou entrando.

– Oh então você é a Sakura que tanto ouvi falar, prazer em conhecê-la.

Acenei positivamente com a cabeça se dar muita atenção.

– Bom de agora em diante você deve saber que eu estou junto com sua mãe, então você pode contar comigo como se fosse seu pai e, além disso, qualquer coisa que precisar pode pedir a qualquer momento. -Pela primeira vez observei bem a face do homem que

falava e percebi os traços do seu belo rosto, mesmo que o tal já tenha certa idade ele parecia ser muito bem conservado com seus olhos castanhos e seus cabelos negros mesclado com alguns fios brancos cortado em um corte social acompanhados de suas roupas de marcas caríssimas que eu nem desconfio de que seja como minha mãe pode arrumar tal partido? Só pode ser macumba.

–Hum... eu não preciso de nada além de ir a escola.

– Querida eu já tomei as devidas providencias e você começara estudar a partir de amanhã.

– Okay se é só isto posso me retirar?

– Pode sim querida, vou pedir para que a governanta te leve ate seu novo quarto.

**** keep fighting ****

Fui sendo guiada por uma senhora que aparentava ter seus cinquenta anos e estava vestida formalmente com um uniforme que parecia ser padrão para todos os empregados da casa, mas o dela havia uma pequena diferencia já que ela era a superior.

– Chegamos querida, este vai ser seu novo quarto.

– Obrigada. – Agradeci-a já que a senhora era muito gentil e não merecia meu mal humor.

Entrei em meu quarto e com certeza quase tive um treco. Era realmente lindo e estava perfeitamente decorado com o meu gosto. Acho que pelo menos nisso minha mãe acertou, ele era em um tom de cinza claro e em uma das paredes era uma linha preta e uma cinza e assim por diante na horizontal, no centro avia uma cama de casal com os cobertores em preto e branco do lado havia uma escrivaninha com um notebook em cima, do outro lado tinha um mesinha de cabeceira com um despertador o piso era de madeira e do mesmo lado da mesinha de cabeceira tinha uma enorme estante com vários livros, o quarto em si era enorme e ainda havia duas portas extras o que me deixou curiosa, então fui checá-las uma delas deu em uma varanda enorme que tinha vista para o jardim com duas cadeiras em uma mesa de centro. A outra porta era um banheiro que também era gigante com uma banheira incrível, fico me perguntando se todo mundo dessa casa é exagerado.

Com uma reviravolta de 360° graus na minha vida eu estava meia que atordoada, logo o começo desta tarde eu não sabia onde minha mãe estava não sabia onde iria morar, mas sabia que iria fugir de casa, era pobre e agora em uma tarde encontrei minha mãe, nem precisei fugir de casa fui sequestrada, tenho uma casa e um quarto maravilhoso, e não testou pedindo esmola debaixo do viaduto para sobreviver... Hum, eu acho que é isso que se chama de roda gigante.