The Change In The Game escrita por Juubs


Capítulo 25
Erros no qual se arrepende


Notas iniciais do capítulo

Um queridinho de vocês aparece nesse capítulo, só que não. haha



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Minutos depois chegamos ao departamento. Saímos do carro juntos e seguíamos para entrada juntos também, lado a lado.

Quando entramos, nos separamos. Booth ia em direção ao laboratório, enquanto eu andava devagar até a minha sala.

J: Catherine!- Chamou-me, na entrada do corredor. - Você tem uma visita. - Avisou, assim que eu me virei.

Não perguntei quem era, apenas voltei os passos que já tinha andado, em direção a sala de espera, que ficava perto da recepção.

Andava devagar, olhando quem poderia ser.

Xx: Procurando-me?- Escutei uma voz grossa, atrás de mim. Não cheguei reconhecê-lá, somente me virei curiosa.

CW: Eddie?!- Falei surpresa.

EW: Feliz em me ver?- Sorriu, aproximando-se de mim, tão perto, como se fosse me beijar.

CW: Não mesmo!- O empurrei, o fazendo ri. - O que você faz aqui?- Perguntei, passando a sua frente e continuando a minha caminhada pelos corredores.

EW: Eu quero a sua autorização para que eu possa passar mais tempo com a Lindsey.

CW: Não. - Respondi, sem nem mesmo o deixar explicar.

EW: Como não?- Puxou-me pelo braço, fazendo com que eu parasse de andar. - Você não a fez sozinha. Ela é a minha filha também!

CW: E você só se lembra disso agora, que ela é uma adolescente de 15 anos?- Perguntei, o olhando nos olhos.

EW: Olha quem fala! A mulher que faltou todas as peças de quando ela era criança. - Resmungou, em um tom elevado.

CW: Talvez porque essa mulher estava trabalhando e não esperando dinheiro cair do céu. - Respondi a sua altura.

Ele fixou o seu olhar em mim, empurrando-me contra aquelas grandes janelas de vidro, encurralando-me, não me dando a oportunidade de sair.

EW: Cada vez que eu escuto as suas respostas prontas, vejo o seu olhar destemido e com ódio em minha direção. Sinto que você nunca deixou de me amar. - Sussurrou

CW: Você só pode está louco...

EW: Não tente converter a situação, você sente a minha falta. Sente falta de chegar a casa e saber que eu estava lá, te esperando. Sente falta de deitar na cama e saber que eu estava ao seu lado. Sente falta dos meus beijos, do meu corpo no seu. - Aproximava-se de mim, sussurrando ao pé do meu ouvido. - E sabe por que? Porque só eu te conheço. Só eu sei o jeito que você gosta. – Voltou a me olhar.

CW: Sexo com você não vale a pena, nunca valeu.- Falei no mesmo tom que ele.

EW: Sério?- Perguntou. Eu apenas balancei a cabeça.

O mesmo, em um ato rápido, pressionou-me mais contra a vidraça, machucando os meus pulsos.

CW: Me solta, Eddie!- Falei em um tom normal. Porém ele apenas me ignorou, aproximando-se a sua boca do meu pescoço.

Enojada com a situação, tentava me soltar dos seus braços, mas era em vão. Ele era muito mais forte que eu. Então, comecei a gritar, não escandalosamente, apenas o suficiente para que alguém me salvasse.

Não adiantou. Ele segurou os meus braços com mais força e logo beijou-me, calando os meus gritos.

- Solte-a! – Booth o empurrou, com apenas um braço. – Você está bem? – Virou-se para mim, preocupado.

CW: Muito melhor sem esse animal em cima de mim. – Respondi, olhando para os meus braços que haviam ficado marcados.

EW: Esse é o seu novo protetor? Sabia que o Grissom não poderia dá conta. Você exige demais. – Falou, aumentando seu humor sarcástico.

Booth se virou para ele, com um olhar furioso.

SB: Quem é você, seu babaca? – O encarou.

EW: Marido da Catherine. – Corajoso, encarou Booth.

CW: Ex, ex-marido. – O corrigi, rapidamente.

SB: Bem, isso não importa. – Continuava a encará-lo. – Eu não quero te ver nunca mais nesse departamento e muito menos na casa da Catherine.  Se não eu te mato. – Falou baixo, um tanto ameaçador. Fez uma arma com a mão, mirando para a sua cabeça, tocando a sua testa.

Eles se encararam por um bom tempo. Então, Eddie hesitou.

EW: Isso vai ter volta, Catherine. – Falou firme, mas quando intimidado por Booth, logo se virou seguindo em direção à saída.

SB: Aquele lixo é o pai da Linds? – Perguntou incrédulo, virando-se para mim em seguida.

CW: É, todos tem um passado no qual não se orgulha. – Respondi, virando-me em direção oposta, andando em direção a minha sala.

SB: E, pelo o que eu me lembro, você disse que o seu marido tinha morrido. - Vinha logo atrás de mim

CW: Bom... Eu tenho uma péssima mania de falar os meus planos para os outros. – Brinquei, porém havia assustado Booth.

SB: Só mais uma pergunta... É verdade o que ele disse?

CW: Qual parte?

SB: Você e Gil.

Nesse instante, parei no meio do corredor e olhei para Booth. Ele me encarava com um olhar sarcástico, louco por uma resposta.

CW: Não! Nunca tive nada com o Gil, somos apenas colegas de trabalho. – Menti, mas não muito bem.

Booth continuara a mim encarar, com um estúpido sorriso no rosto. Fingi não dá importância, continuei a seguindo, entrando na minha sala.

SB: Vamos lá! Somos melhores amigos, quase irmãos, você pode me dizer... Já teve um caso com o Gil? – Continuava a me questionar.

CW: Não! De onde você tira isso? – O esperei entrar, fechando a porta em seguida.

SB: O jeito que o seu ex marido falou, parecia com ódio, parecia saber de algo.  E bem, você e o Gil, eu não sei...

CW: Olha. – O interrompi. – É totalmente sem cabimento insinuar coisas desse tipo. Eddie é um drogado! A minha filha quase morreu em um acidente de carro por causa dele. Ele fala coisa com coisa, me acusa de tudo.  E quanto a mim e ao Gil, é somente coisa do trabalho! Conhecemos-nos há muito tempo, temos uma relação profunda. Apenas isso.

Tentei deixar tudo claro, mas ainda sentia Booth não acreditar em mim. Porém já não ligava mais, ele havia ficado calado.

SB: Bom, eu acho que vou ver se a Brennan precisa de alguma coisa. Quer vim junto comigo?

CW: Não, eu acho que ficarei um pouco aqui e depois vejo isso. – Sentei-me na mesa, vendo Booth sair e fechar a porta.

Respirei aliviada, enfim não tinha feito nenhuma pergunta sobre mim e Gil que pudesse me complicar.

O dia havia passado rápido. Não tínhamos recebido mais nenhuma ligação anônima ou não sobre a nossa vitima, sabíamos muita pouca coisa. Brennan havia trabalhado incansavelmente nas partes que tinha, mas estava incomodada, não estava no Jeffersonian. Não tinha os seus estagiários, não tinha a sua equipe. Só havia Booth e talvez ele não fosse o suficiente. 


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Notas finais do capítulo

Eddie ainda dará muita dor de cabeça, prometo. Mas e essa do Booth a defendendo? Amei, igualzinho naquele episódio do season 1 de CSI, que o Gil faz o mesmo com a Cath. Espero que vocês gostem também!



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