No capitulo anterior....

– Até daqui a pouco!- ele disse antes de se virar e ir para a guerra que estava se gerando lá fora.

Capitulo 26

Respirando fundo, voltei para dentro da sala, tal como eu esperava estava tudo do jeito que organizei, fechei a porta atrás de mim , e os dois guardiões que ficariam lá fora trancaram-na, nenhum de nos estava autorizador a sair de lá.

Encostei-me ao lado oposto da janela pronta para o ataque caso acontece-se, sabia que não conseguiria mata-los facilmente , mas com certeza avisaria os guardiões do lado de fora.

Na minha mente notem um sentimento de aflição vindo de Lissa, rapidamente procurei por ela no meio de todos aqueles Morois e Dhampirs, Por fim encontrei-a ela tentava sair do meio daquela gente toda, peguei na sua mão e ajudei-a a sair.

– O que aconteceu Lissa? - perguntei, secando as sua lágrimas que insistiam em cair.

– O Christian, ele não está aqui, nós ia-mos encontrar-mo-nos na igreja, eu acho que ele está lá ainda – soluçou desesperada.

– Bolas Lissa! - praguejai.

Ok Rose, vamos pensar, se ele está na igreja, você teria que dar a volta toda a a academia para lá chegar, e tentar manter-se afastada das encrencas com Strigois e principalmente não chamar a atenção.

Mas o grande desafio era descobrir como sair dali sem os guardiões descobrirem pensa, pensa Rose. Olhei em volta e lembrei-me da janela e claro eu tinha a janela,estávamos no terceiro andar mas acho que conseguia descer.

Caminhei na direção de um Dhampir e pediu-lhe que me escuta-se com atenção, e sem fazer escândalo.

– Mas você é maluca? Se tinha algum Moroi lá fora, já não tem mais, alem disso é morte certa – disparou de olhos arregalados.

– Mas eu não te pedi nenhuma opinião, apenas que quando eu saí-se voltasse a fechar a janela, mas se custa muito eu posso pedir para outro – desafiei.

Não estava com paciência, para aturar meninos medrosos que se acham os melhores, tinha alguém lá fora em perigo e eu tinha que lá ir salvar.

– Tudo bem, mas se algo acontecer que não sobre para mim.

– Ta bem, ta bem, despacha-te.

Caminhei para a janela e abria, quando olhei para baixo vi que era mais alto do que eu pensei, sem parar para pensar sentei-me no parapeito da janela e passei as pernas para o lado de fora, lá dentro os Morois começaram a gritar com medo do que eu fosse fazer e Lissa não ficou atrás.

– Rose você está louca,? Desça já dai! - gritou Lissa.

– Eu vou busca-lo Lissa, eu prometo – falei cheia de certeza.

Com toda a força que eu tinha, apenas com as mão virei-me ficando de costas do lado de fora e pendurada, apenas com as mão a segurar, e procurei por algo que pode-se por o pé. Mas não tinha nada por perto.

Olhei para os lados a procura de algo e achei a minha direita, era uma planta que subia ao longo do pavilhão, mas que crescia desde o chão. Tentei agarrar um ramo da planta, mas estava longe, então com um dos pés consegui chegar a um ramo, então com uma das mãos inclinei-me até que agarrei mais um ramo, verifiquei se era forte o suficiente e com a sorte que eu estava hoje, era, apoiei-me e finalmente estava agarrada a planta, comecei a descer, mas qual não foi a minha surpresa que a uns cinco metros do chão um ramo que calculei mal, partiu-se fazendo-me perder o equilíbrio e cai no chão.

A dor foi imediata, cai de costas no chão e parecia que não conseguia respirar, fiquei meio tonta, mas não podia desmaiar agora, estava muito exposta.

Lentamente comecei a puxar o ar para os meus pulmões, tinha algumas fisgadas de dor, mas nada estava quebrado.

Quando a tontura passou, sentei-me, ageitei o cabelo que estava com um aspeto selvagem, mas nada que uma escova não resolve-se.

Ok Rose, Não são horas nem lugar para pensar em escovas e cabelos, nada de futilidades.

Levantei-me e olhei para cima, David o novato Dhampirs atirou-me com a estaca apanhei-a ainda no ar.

– Tas bem? - perguntou preocupado.

– Estou ótima, agora fecha a janela e fica de guarda quando eu voltar atirarei um pedra na janela para que a abram e se eu não voltar, simplesmente chorei pela minha preciosa vida arruinada.

– É acabei de perceber que estas ótima... - suspirou – Cuida-te Rose, e volta certo?

– Vou fazer o meu melhor.

Assim que fecharam a janela, caminhei decidida a encontrar Christian, vivo ou morto, mas encontraria. Ao longe ouvia-se o barulho da guerra. Se vivêssemos perto dos humanos com toda a certeza que já estariam a fugir a sete pés.

Escondi-me no meio das árvores e fui para o lado da igreja, sempre tentando não fazer barulho, mas as vezes era impossível pois tinha folhas e pequenos ramos que se partiam debaixo dos meus pés., boa Rose calças-te saltos mo dia ideal – ironizei comigo mesma.

Os Strigois não podiam entrar em nada que fosse religioso, se Christian tivesse mesmo entrado na igreja estava seguro.

Finalmente cheguei a porta da frente da igreja, mas quando tentei abrir estava trancada.

– Christian? - chamei sussurrando.

Boa Rose que plano prefeito, como se ele te pudesse ouvir a falar desse jeito baixo.

– Christian?! - chamei mais alto, mesmo sabendo ser um erro.

Nada, não havia ninguém, pobre Christian, tão novo e tão magricelas, mas já serve para jantar.

Abanei a cabeça.

Então fui surpreendida por um mal estar conhecido, mas antes que eu me pudesse esconder fui atirada ao chão e pressionada pelo pescoço, tentei pegar a estava mas o outro agarrou nos meus braços.

– Olha só, adoro Dhampirinhas rebeldes que se aventuram pela a academia no meio de de ataque – falou uma voz fria que fez todos os pelos do meus corpo ficarem eriçados.

Antes que o outro pudesse responder ateou fogo como se fosse uma tocha, que é facilmente ardida, o Strigoi alto e loiro, gritou em agonia enquanto o outro ainda me pressionava pelo pescoço e olhava aterrorizado para o amigo. O único que faria aquilo era Christian, suspirei em alivio sabendo que ele estaria vivo, aproveitei a distração e peguei a estaca e com toda a força espetei a estaca no seu peito mas ele não morreu apenas arregalou os olhos surpresos e em dor. Ainda com mais força, voltei a empurrar, mas ainda não tinha chegado ao coração, voltei a empurrar e ele morreu bem em cima de mim.

Levantei-me afastando aquele corpo de mim, arranquei a estaca do seu peito, onde ficou com um buraco enorme onde tinha estado a estaca, quando me virei para matar o outro, ele já estava caído no chão morto e torrado, Christian estava ao lado.

– Rose o que você esta fazendo aqui? - perguntou.

– Nada de mais sabe, vi apenas salvar o namorado da minha melhor amiga – ironizei.

– É mesmo, acho que fui eu quem acabou de salvar você.

– Mas eu também te salvei, nunca terias sido capaz de te safar de dois Srigois.

– Ok, é verdade, obrigado! - agradeceu vindo até mim.

– Suponho que também tenha que agradecer então... Obrigada viu.

– Disponha!

– Vamos tenho que levar-te seguro.

– Rose, você viu o que fizemos, sem o menos saberes que eu estava aqui, imagina em equipa eu queimo e to estacas, podemos ajudar os guardiões – Falou com os olhos brilhando.

– Eu sei, você tem razão mas eu sou uma Dhampirs não te posso expor ao perigo, é contra todos os meus precipícios.

– Eu sei Rose, mas pensa bem, valeria muito a pena!

–Ok, mas prometa que ficara onde te poderei proteger – pedi, nada segura do que estava preste a fazer.

– Sim, sim, vamos logo – apressou-me.

Fizemos o mesmo caminho que eu tinha feito quando vim procura-lo assim não correndo o risco de sermos vistos pelos Srigois.

Caminhamos e caminhamos, até que por fim chegamos a parte da frente do campus, não era uma visão bonita, havia muitos corpos pelo chão não sabia dizer se a maioria eram nossos ou deles, corri os olhos pelo espaço tentando achar Dimitri e o vi um pouco longe, mas ele lutava com três Strigois ao mesmo tempo, ele estava a ter muita dificuldade então seria por ali que começaríamos.

– Christian, vamos ali! - falei apontando para Dimitri.

– O claro vamos ajudar o amor pecador, como não pensei nisso logo – Falou como se fosse obvio.

Olhei-o com as sobrancelhas franzidas.

– Qual é Rose Só quem é burro é que não vê, que vocês se amam.

– Agora já sabem! - falei, agarrei-o pela mão e puxei-o. Começamos a correr na direção de Dimitri.

– Tu ficas com um eu com outro – ordenei.

– Ok.

Ambos atacamos, de formas diferente, ele incendiou um e eu ataquei por trás o outro.

– Não o mates! - Gritei para Christian, ele obedeceu.

– Rose! O que Fazes aqui ainda mais com um Moroi! - Ralhou Dimitri lotando com o Strigoi que sobrou.

– Ajudando! - falei deferindo um soco na cabeça do Strigoi que andou para trás, ele era bem mais alto que eu, mas não fazia diferença eu tinha mais vantagens.

– Volte para dento! - ordenou furioso.

– Não! - e com isso aproveitei a distração e empaleio o Strigoi, Dimitri olhou-me espantado, pisquei-lhe o olho, e fui para o outro que estava com Christian ardendo, Dimitri também já tinha acabado com o dele e veio ajudar-me. Instantaneamente Christian deixou o fogo apagar, eu e Dimitri atacamos o Strigoi desorientado, e que tinha o cabelo em pé e a sair fumo, era uma visão muito engraçada mas não era hora para rir.

Rapidamente acabamos por ele.

– Vez eu e o Chris fazemos uma ótima dupla! Mas ele é o parceiro e eu a lutadora principal! - Christian olhou-me não acreditando que eu tivesse dito mesmo aquilo e Dimitri olhava para mim rindo.

– Certo... Só você para me fazer rir numa hora destas.

Disse Dimitri tentando acalmar o ataque de risos.

– Você esqueceu-se da parte mais importante, fui eu que tive essa brilhante ideia – resmungou Christian.

– Claro, claro! Bem Camarada tenho Strigois para matar, beijo na bunda! - falei já arrastando Christian.

– Serio Rose? Beijo na bunda? - perguntou sem acreditar o namorado idiota da minha melhor amiga.

Apenas encolhi os ombros já começando uma nova luta.