O Filho De Thanatos (Hiatus) escrita por Victor Everdeen Jackson


Capítulo 16
15- Conhecemos a filha de Eolo - Parte Dois


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora, espero que gostem:



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   Anteriormente em O filho de Thanatos:

    -Acordou? – perguntou Nico, lancei-lhe um olhar cético para ele, assim como Beatriz.

    -Não – ela falou – To dormindo ainda, não percebeu?

(...)

... Ia me sentar novamente, quando alguém mexeu na fechadura, nos entreolhamos e corremos para a varanda.

(...)

  -Megan Austin, filha de Eolo, e deixe me adivinhar, filho de Hades? – ela semicerrou os olhos, dei uma pequena risada.

(...)

   -Porque está correndo? – perguntei correndo atrás dela.

   -Você vai me agradecer se ficar quieto e me seguir.

   Estávamos correndo há cinco minutos, Megan nos levava por um labirinto de corredores e vendedores ambulantes, às vezes subia algumas escadas, pulava de um prédio para outro, se escondia atrás de carro, e nós íamos atrás, mesmo sem entender o por que.

   – Ei, ei – gritou Nico quando nos escondemos debaixo de um carro – Porque estamos fazendo isso?

   – Não pergunte – Megan falou, ela saiu correndo debaixo do carro e parou em frente a um prédio executivo.

   – Que lugar é esse? – perguntei.

   – Meu refugio – ela falou e entrou pelas portas duplas, novamente a seguimos.

   Meu queixo caiu quando entramos pela porta.

   Tudo era feito de ouro.

   Um balcão alto na parede direita tinha um notebook prateado em cima e uma atendente de cabelos ruivos e olhos verde-oliva mexia nele. No centro da recepção, tinha uma grande estatua também de ouro, com dois metros de altura, um homem vestindo um terno, ele tinha uma expressão feliz, mas louca no rosto.

   Um grande lustre de cristal pendia em cima da estátua.

   – Onde estamos? – perguntou Beatriz olhando ao redor hipnotizada.

   – Venham comigo – Megan falou nervosa fugindo a pergunta.

   Mas assim que dei um mais um passo para frente, senti uma pontada na cabeça e minha visão escureceu, ouvi meu nome sendo chamado varias vezes, Gary, Gary, Gary...

   Acordei olhando para uma caverna com o teto cheio de estalactites, me levantei, mas vi que não estava em meu corpo, minha pele estava mais escura, arregalei os olhos e me levantei, mas eu não controlava minhas ações, outra pessoa controlava o corpo.

   Andei por um corredor estranho, com luzes que brilhavam em orbes verdes, então falei com uma voz que não era minha:

   – Jane, está aí? – chamei.

   – Porque me chama? – uma voz atrás de mim perguntou me virei e tirei uma espada da cintura, um exemplar com noventa centímetros de aparência cruel.

   Apontei a espada para uma garota de cabelos negros e olhos puxados, usava uma armadura grega com uma harpa atrás de um sol gravado no peito, ela segurava uma adaga pequena de bronze.

   – O que aconteceu Corey? – ela perguntou arqueando uma sobrancelha.

   – Harpias – falei – Mandadas pelo inimigo.

   Ela ia responder quando um barulho de algo caindo pode ser ouvido. Ela ficou ao meu lado e ficou em posição de combate.

   – Jane – falei entre dentes – Quando eu disser já jogue sua adaga em qualquer coisa que vier atacar.

   Ela assentiu, mas quando um rugido cortou o silêncio a “visão” acabou, abri os olhos e vi que estava novamente no lugar onde Megan nos levara, ela, Nico e Beatriz estavam ajoelhados ao meu redor, parecendo preocupados.

   – O que aconteceu? – perguntou Beatriz me ajudando a levantar.

   – Não sei – falei dando os ombros – Acho que Desmaiei.

   Nico franziu as sobrancelhas e me encarou com olhos semicerrados.

   – Venha, agora, Megan, pelo amor de Zeus, pode me dizer que lugar é esse? – ele perguntou. A filha de Eolo respirou fundo e disse em um sussurro.

   – Já que não tem mais como desviar – então falou normalmente – acho melhor ele explicar.

   Olhamos para onde ela apontava, para a estátua. Ia perguntar o que ela queria dizer quando os lábios de ouro da estátua começaram a se mexer:

   – Olá meu amigos, sejam bem vindos ao meu lar – a estátua pulou do pedestal e estendeu a mão para mim.

   – Tá legal – falei erguendo as sobrancelhas – Enfrentar um meio-sangue pirado, uma semideusa com problema de atenção, dois deuses psicodélicos e se jogar de um prédio de quinze andares tudo bem, mas ver uma estátua que fala... Cadê os Stoll rindo? – perguntei olhando ao redor.

   – Meu caro rapaz, meu nome é Eolo – legal, mais um deus na minha vida, tudo em um único dia de missão, isso tá cada vez melhor.

   – Eolo, o deus do vento? – perguntou Nico incrédulo apertando a mão da estatua, do Deus, tanto faz.

   – Vocês devem se perguntar por que não estou em meu castelo não é? – ele perguntou com um sorriso.

   Entreolhei-me com Nico e Beatriz e falamos em uníssono:

   – Hum, não – pelo canto do olho vi Megan falar as seguintes palavras sem emitir som: Vocês deviam ficar calados, agora agüentem.

   – Ah, meus caros, eu vim para cá para tentar ajudar vocês em sua pequena missão diplomática, mas primeiros vamos discutir porque não estou em meu castelo.

   “Tudo começou quando aquele garoto de roxo destruiu meu castelo...”

   – Peraí, garoto de roxo? – perguntei mais para meus amigos, em seu olhar vi que eles pensavam na mesma coisa: Derek.

    – Isso, tal de Jason Grace, e um Leo Valdez e Piper Mclean.

    Nico empalideceu ainda mais ao ouvir esses nomes, ele se virou para Megan ignorando o deus.

    – Mensagem de Iris, urgente – ela franziu a sobrancelha, mas pareceu entender. Foi em direção a atendente que observa tudo aquilo como se fosse normal estátuas começarem a falar dizendo que eram deuses.

    – MI – a atendente faz que sim com a cabeça e tirou estralou os dedos, um pequeno arco-íris feito de névoa apareceu em sua frente, Megan sussurrou: Filha de Íris. Nico estendeu a mão para mim.

    – Que? – perguntei sem entender, ele revirou os olhos.

    – Dracma.

    – Ah, fala então, não sou adivinho.

    Peguei o saquinho de dracmas do bolso e joguei uma das moedas para ele, que jogou no arco-íris e falou:

    – Ó Íris, deusa do arco-íris, aceite minha oferenda, me mostre Annabeth Chase.

    O arco-íris tremeluziu e a imagem do rosto da filha de Atena apareceu, ela tinha um corte na bochecha, e seus cabelos estavam embaraçados.

     – Annabeth, o que está acontecendo? – perguntou o filho de Hades.

     – Estou um pouco ocupada – ela gritou e deu uma cambalhota para trás, se escondendo atrás de um carro – Diga, e seja rápido.

     E Nico começou a falar, mas não era em inglês, e sim em grego antigo, ele falava tão rápido que não entendi imediatamente.

     – Di imortales – murmurou Annabeth – Certo, sigam para Nova Jersey sem paradas, mas pelo que você falou, passem o dia com essa Megan e Eolo, não saiam daí e viagem de dia, a noite não é seguro, chegando em Nova Jersey... – um barulho de explosão, do lado de Annabeth fez a imagem tremer um pouco, e Annabeth começou a sumir lentamente.

    – Annabeth! – eu e Nico gritamos ao mesmo tempo.

    Mas a imagem sumiu completamente, mas não antes de eu ver o risco de uma lança atravessar o braço de Annabeth.


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Notas finais do capítulo

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