Mãe a Milk está sendo muito legal comigo, queria te agradecer pelo que você me disse. Para ser amiga dela. Não, para Milk eu sou mais, mas o que é ser mais que amigas?

Mãe, eu sei que você parou de me responder quando decidi que ficaria com a Milk, mas, eu sinto sua falta, é como se você tivesse sumido.

Ei Akira-chan... Eu te amo...

Milk?

Vamos pra casa Akira-chan.

Sim, vamos.

Mãe, eu estou muito feliz agora... Mas, queria saber como estão às coisas com o Papai... Afinal ele me trouxe brincar com a Milk, não foi?

Hum, Suu-ne já deve ter ido trabalhar... Ei Akira-chan o que quer fazer?

Vamos brincar?

Sim, do que quer brincar?

Ah... Eu não sei, pode escolher...

Pra falar a verdade Akira-chan acho melhor tomarmos um banho.

Ora! Por quê?

Saímos com pressa por causa da Suu-ne que só trocamos de roupa, não tivemos tempo de tomar banho.

Banho pra que Milk?

Akira-chan!

Ah Milk...

Vamos logo Akira-chan!

Mas Milk...

Sem mais vamos logo!

---POV Milk---

Não acredito que passei por isso, deve ter sido uma cena hilária, ela estava com uma cara de criança. Akira-chan minha fofa e porquinha criança!

Fui até o banheiro, não sei por que, mas me senti um tanto assustada, como se houve-se uma presença vindo até mim. Um arrepio passou pelo meu corpo inteiro, me assustei quando verei e não vi Akira-chan...

Akira-chan?

Ela não me responde, onde ela está?

Passei pela sala, mas ela não estava mais lá como havia visto, passei pelo corredor e a vi na cozinha.

Aki-ra-chan.

Ela estava parada em frente a mesa segurando o jornal que Suu-ne comprava todos os dias quando ia trabalhar na cidade. Mas era como se ela houvesse entrado em transe, ela estava olhando fixamente para noticia principal da página.

Ei Akira-chan o que está escrito ai?

Pa-pai, Ma-mãe....

Peguei o jornal, ela ainda assim não se moveu continuou fitando o vazio. Ela não estava mais com o olhar que passou a ter quando começou a falar comigo, era como quando a encontrei no lago... Ela parecia, sem alma.

Desviei o olhar dela por um tempo, para ler o que avia no jornal.

“Família nobre sofre um ataque brutal. Neste domingo, a família Seiy sofre mas uma grande perda, como Naoki Seiy não era visto desde Quinta-feira, não atendia ligações seus colegas de trabalho foram vê-lo, mas quando chagaram lá o cenário era de um terrível e brutal assassinato, tanto Naoki quanto os empregados da família estavam mortos, a única que estava viva era a então senhora Hatori Seiy, que estava internada em seu quarto desde o seu acidente a alguns dias, já que estava em coma não ouviu nem percebeu nada. E ainda esta desaparecida a herdeira da família Akira Seiy, que não foi encontrada. Equipes de busca estão atrás da menina. Não sabemos se ela foi sequestrada ou fugiu, mas se encontrarem uma menina estranha a levem para a policia imediatamente.”

Estava suando frio, entendo porque Akira-chan havia ficado tão alterada, não sei o que vou fazer, não quero levá-la, mesmo que ela não tenha feito nada se eu fizer isso provavelmente nunca mais vou vela... Sei que posso estar apenas sendo egoísta, mas não vou entregar ela. De jeito nenhum!

Akira-chan eu vou ficar com você, não importa o que aconteça, estarei sempre ao seu lado, tanto nas horas que você precisar quanto nas horas que estará tudo bem, eu vo....

Não consegui nem terminar de falar quando percebi Akira-chan estava me abraçando e escondendo seu rosto, acho que era para eu não vela chorar.

---POV Akira---

Mãe, não pode ser verdade o que aconteceu? O papai, o papai... Não, o que aconteceu, mãe, mãe...

“Akira Seiy, vamos te encontrar!”

Mãe? Não, quem é? Quem está ai....Por que? A única pessoa que posso ouvir nesse lugar é minha mãe... Quem é?

“Nos somos, sua verdadeira família Akira! Então, seja uma boa garota e diga pra gente onde você está.”

Não. Quem são vocês? Por que posso ouvir você?

“Vamos confie em mim, nos somos igual você, pode confiar em nos.”

Igual a mim? O que você quer dizer?

 “No momento só nos diga sua localização. Depois vamos te explicar o resto.”

O que querem?

“Nos só queremos reunir nossa família Akira, e você faz parte dela, como já te disse pode confiar em nos.”

Posso mãe?

“Ela não vai responder...”

Por quê?

“Se disser onde você está eu te explico.”

Eu estou... Em um vilarejo atrás do bosque.

“Ótimo Akira, estamos indo ai... Espere-nos, está bem?”

Sim, eu irei.