The Most Powerful Magic Of All escrita por QueenBellatrix


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, aqui esta.
Só não sei quando vou conseguir postar o proximo, sorry.



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–Love, the true love... is magic, and not just any magic, the most powerful magic of all. He create happiness.

–And that man in the stables, you Love him?

–With all my heart! – confessou para a menina que destruiria sua chance de um final feliz.

Regina acordou com lágrimas nos olhos. Graham dormia profundamente ao seu lado. Ela levantou e foi até a sacada.

O vento frio batia em seu corpo coberto pela fina camisola, as estrelas brilhavam no céu e, Regina chorava em silencio.

Estava chegando àquela época do ano novamente, a época que fazia seu coração doer ao pensar o que poderia ter sido.

“O aniversário da morte de Daniel.” pensou Regina com pesar no coração “Já faz oito anos, será que nunca vai parar de doer?” Ela soltou um suspiro que não conseguiu reprimir, essa época sempre fora muito difícil para ela.

Graham a sentiu levantar, mas não quis ver o que estava acontecendo, até ouvi-la chorar.

Ele foi até a sacada. Ela não o ouviu chegar, estava com os cotovelos apoiados no parapeito e o rosto enterrado nas mãos tentando reprimir os soluços.

Ele colocou a mão em sua cintura, ela imediatamente se endireitou e limpou as lagrimas o melhor que pode antes de virar para ele.

–O que houve? - perguntou ele limpando as lagrimas do rosto dela que teimavam em cair.

–Nada, eu... Nada! –Seu olhar implorava para ele não insistir.

Ela se aproximou dele, invadindo seu espaço pessoal e o beijou, o beijo começou lento, mas ganhava intensidade. Ela queria que ele a fizesse esquecer, seja lá o que fosse, que a havia perturbado. Ele notou isso, e a levou para dentro.

Ele a levantou e ela envolveu suas pernas em volta da cintura dele, enquanto ele, sem cessar o beijo, a levou de volta para cama, fazendo-a esquecer de seus problemas.


A semana passara rápida. Regina se sentia melancólica pelo dia que se aproximava, Lucy tentava anima-la, mas raras eram as vezes que a menina conseguia.

Regina passara a semana inteira brigando com o pai, que se opunha a ela ir para a antiga casa de sua família. Todos os anos, era ele que voltava lá, para ver o estado das coisas e colocar flores no tumulo de Daniel, a pedido da filha que nunca podia ir ela mesma.

Leopold não gostava que Regina viajasse sozinha, o Maximo que ele permitia era que ela passasse à tarde no orfanato com Lucy.

Agora ele estava morto! Ela estava livre, poderia ir para casa, ver o tumulo de seu amado, coisa que não fazia a oito anos, desde que se casara, desde que ele morrera.

Na noite em que Daniel morreu Regina contou toda a história para o pai, que prometeu que daria um enterro decente a Daniel, Regina escolheu a colina. Era o lugar deles, onde eles passavam muito de seu tempo juntos.

Agora o dia estava chegando, partiria no dia seguinte pela manhã.

Regina chamou Graham para passar essa noite com ela, não queria ficar sozinha.

***

O noite estava chuvosa, Regina se sentia melancólica ao lembra daquela noite.

Regina estava prestes a subir quando bateram na porta.

Quando ela abriu, viu Graham encharcado do lado de fora. Ficou feliz ao vê-lo, não gostava de passar esse dia sozinha.

–Oi olha, sobre o Mike... - ela o beijou ferozmente impedindo-o de dizer qualquer coisa

–Depois! - ela o puxou para dentro, fechando a porta atrás dele.

Os dois subiram, Regina foi dar uma ultima olhada em Henry que dormia tranquilo apesar da tempestade.

“Parece que estou destinada a perder todos que amo neste dia” pensou ao ver o filho dormir.

Ao voltar para o quarto Graham esperava por ela.

–O que houve? Sei que não é um dia fácil para você mas...

–Estou pior do que de costume? – ela deu um sorriso amargo – Henry descobriu que é adotado. – disse sentando na cama – Ele não quer saber de mim, disse que menti toda a sua vida, q não o amo...

Ele sentou ao lado dela e botou o braço em volta dos ombros dela.

–Como? – ele perguntou com o cenho franzido.

–Isso não importa agora. - ela olhou para ele, seu olhar era triste. - Logo hoje... - ela apontou para o relógio - já passa da meia-noite. - ela abaixou a cabeça, não iria chorar na frente dele!

–Vocês tem que conversar quando ele estiver mais calmo, só isso. Ele vai entender. - Ele botou a mão em seu queijo e a beijo.

Ele estaria com ela, ela sabia, era o único que sempre estivera.

***

– You always have to make what is the best for your children. - Cora disse levando Daniel cada vez mais para longe de Regina.

–Thank you. I understand. And is what you doing now. - respondeu ele, agradecido.

Ela queria poder mudar o que aconteceria a seguir, mas não conseguia impedir, estava condenada a ser a expectadora de sua própria ruína, para o resto de sua vida.

–Yes, is it! – ela enterrou a mão no peito dele, arrancando seu coração.

–Não, não, não!

–Regina, acorde! – Graham a sacudia.

O sol já havia nascido. Ela tinha o rosto molhado pelas lagrimas, Graham estava sentado na frente dela, segurando firmemente seus braços.

Regina se afastou dele, não queria que a visse chorando, mas não conseguia conter as lagrimas.

Ele a segurou, mantendo-a onde estava. Ele limpou suas lagrimas e alisou seus cabelos, tentando acalma-la.

–O que houve? – ele olhava para ela preocupado.

–Nada, só um pesadelo! – mentiu secamente se levantando. – Quero ficar sozinha, por favor... – falou apontando para porta.

Graham se vestiu e saiu, com um misto de raiva e preocupação.

Mas afinal, desde quando se procurava com ela?


No inicio da tarde, eles partiram, dois cavaleiros guiando a carruagem onde Regina estava, Graham e mais três.

A viagem fora longa, chegaram ao fim da tarde. Após se instalarem, Regina foi dar uma volta.

Ela saiu a pé, em direção da colina, caminhando por alguns minutos.

O céu estava negro, cheio de nuvens naquele fim de tarde. E ao longe ela podia ouvir os trovões.

Ela já podia ver a lapide de Daniel dali. Ela piscou um segundo para afastar as lagrimas que ameaçavam cair, quando tornou a olhar para frente, viu um homem de cabelos e olhos castanhos, usava roupas simples de cavalariço, parado em frente ao tumulo de seu amado.

–Daniel? - Regina começou a correr, ao chegar à colina sentiu suas pernas cederem e sua consciência ir se apagando, a ultima coisa que viu foi o rosto de Daniel.



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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam?
Tadinha da Regina é um dia difícil para ela e agora com o Henry...



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