The Most Powerful Magic Of All escrita por QueenBellatrix


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Heeeey guys, mil desculpas pela demora. Estou com sérios problemas para postar, assim todas as minhas fics ficaram paradas um tempo :/
Anyway... Enjoy



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Fazia um mês desde o episódio com Regina. Kate se sentia no meio de uma guerra.

Ela já estava cansada daquela situação. De não saber. Kate nem mesmo podia lembrar a quanto tempo Regina e Graham estavam juntos e agora... Seu relacionamento era estritamente profissional, frio. Tudo o que lhe diziam era “Fique fora disso”, “Não se envolva”... E era obrigada a atura a nova namorada de Graham e fingir que estava tudo bem.

A maior parte de seu tempo livre era gasto com Regina e Henry. Ela não podia suportar ficar com Vivianne e Graham (e eles estavam sempre juntos). Ela passara a odiar a mulher, embora não soubesse de onde viera isso. Talvez estivesse tomando partido de Regina, talvez apenas estivesse descontando na única pessoa que podia.

Tudo o que ela sabia era que sua família estava despedaçada. Aquela família nada convencional, mas ainda sim o mais próximo que tinha de uma.

Ela ouviu a porta do quarto de Graham abrir, tirando-a de seus devaneios.

Viv – Kate zombou, baixando o livro e levantando do sofá para seguir o irmão até a cozinha. – esta dormindo?

– Sim e você deveria fazer o mesmo, esta tarde.

– Não estou com sono – Ela disse vagamente. – Graham, - hesitou. – o que houve entre você e Regina?

– Isso – ele falava devagar, parecia mais do que desconfortável, estava brabo, cansado das perguntas da garota. – não lhe diz respeito.

– Eu sou sua irmã! – Ela elevou a voz, ultrajada. Quando viu que ele não teve reação alguma continuou. – E Regina é o mais próximo de uma mãe que eu me lembro. Então sim, é da minha conta.

– Não vou falar sobre isso com você, Lucy!

– Lucy? – Ela pareceu confusa por um momento. Quando ela tocou o medalhão em seu pescoço Graham pode jurar que ela se lembraria.

– Kate – Disse balançando a cabeça. – Vai para cama!

Bufando ela saiu em direção ao seu quarto, furiosa pela atitude do irmão.

– Aproposito, - disse parando no batente da porta. – A ruivinha ali nunca vai chegar aos pés de Regina! – E com isso bateu a porta do quarto.

É claro que Kate a defenderia, por que ele estava surpreso? Graham gostaria de dizer que era a maldição, mas ele sabia que não era. Mesmo no passado, depois de tudo o que a Rainha fez, ela sempre a defendera.

***

Regina andava por cima das pedras na pequena praia próxima ao castelo. Graham andava ao seu lado. Eles falavam de tudo e ao mesmo tempo sobre nada realmente.

Eles saíram do castelo sob muitas insinuações de Lucy sobre "o casalzinho", porque ela sendo ela sabia da declaração de Graham uma semana atrás e também sabia da luta interna de Regina sobre isso. E a garota parecia decidida a empurrar a Rainha na direção do amor.

O dia estava nublado, raros raios de sol raramente se mostravam presentes e a neblina estava densa, mas a Rainha não se importava. Fazia tanto tempo desde que ela simplesmente caminhou ao lado de alguém que a fizesse rir, que a fizesse se sentir bem. Não a Rainha Má.

Eles estavam daquele jeito fazia uma meia hora e Regina sorria. Realmente sorria. Sua vida era uma bagunça. Ela tinha tudo aos seus pés, mas os fantasmas de seu passado pareciam persegui-la e o ódio por aquela que ela afirmava ter destruído sua vida a impediam de seguir em frente.

Até mesmo um pequeno sorriso era difícil de tirar da encantadora rainha. Nesses momentos Graham se sentia vitorioso por fazê-la sorrir. Um sorriso em meio a tantas lagrimas que tornava a mais bela de todas ainda mais bela.

Ela era fria e cruel aos olhos do mundo, mas para ele, para quem conseguisse se aproximar dela, ela mostrava - mesmo que sem querer - o quão frágil era de verdade.

Foi fácil se apaixonar pela triste rainha, uma vez que viu sua mascara cair, uma vez que ela chorou em seus braços e se permitiu ser consolada. Ele a conhecia sabia que aquela fachada fria era apenas uma forma de esconder sua dor e de alguma forma se proteger dela.

Mais a frente eles viram uma mulher olhando para o mar com um longo vestido vermelho e branco digno de uma Rainha. A neblina tornava impossível ver seu rosto.

Quando se aproximaram a mulher olhou na direção deles, sorriu e começou a andar calmamente em sua direção.

Graham sentiu Regina congelar ao se lado. Ela entrelaçou os dedos nos dele em um aperto forte, seus olhos estavam arregalados como se tivesse visto um fantasma.

O caçador colocou a mão livre no cabo da espada e se pôs à frente da Rainha.

– Quem é você? - ele perguntou.

– Sou a mãe de Regina. - Respondeu como se fosse a pergunta mais absurda que já ouvira.

– Cora. - Ele sussurrou mais para si do que para ela.

– Vejo que ela falou de mim.

– Yeah, a mãe controladora que fez de sua vida um inferno... - Disse seco - Falou.

Regina continuava paralisada atrás do caçador, se sentia uma garotinha assustada. Sua voz parecia ter sumido junto com toda a confiança da Rainha.

– Como chegou aqui? - Sua voz saiu fraca, tremula e Regina se odiou por isso. Como saiu de Wonderland?

– Vamos dizer que... Encontrei a toca de um coelho que me tirou de lá. - O sorriso dela cresceu. - Olá, querida! Você esta maravilhosa, esta... Digna de uma rainha.

Graham viu Regina lutar para recuperar a voz sob o olhar penetrante da mulher que a inspecionava, mas nada saiu.

– Mas quanto ao seu gosto por homens... - A Rainha de Copas fez beicinho olhando para Graham. - Continua o mesmo. Um garoto dos estábulos, um caçador... Ah sim - Acrescentou ao ver o olhar da filha. - Sei tudo sobre ele. Não sei dizer qual o pior. Você não entende que pode ter muito mais?

– Não preciso de mais, mamãe.– Regina falou finalmente, sínica e fria. Era a Rainha novamente e não gostava nada da atenção da mãe voltada para Graham. - Graças a você sou a rainha. Tenho tudo o que quero e ninguém pode me dizer com quem devo ou não devo dormir. Vamos embora – ela murmurou para Graham, os dedos ainda fortemente entrelaçados nos dele como o único indicio de seu medo.

Ela fez menção a voltar por onde havia ido, mas parou e olhou para a mãe uma ultima vez, implorando para que sua voz não tremesse.

– Eu não sei o que você faz aqui...

– Não sabe mesmo, querida? – Cora olhava divertida para a filha.

–... Mas se aproxime de qualquer pessoa que eu... Me importe. – Regina deu um passo para frente, a perigosa mascara da Rainha Má estampada em seu rosto, o medo estranhamente lhe dando coragem... – E eu termino o que comecei há anos atrás. E dessa vez você não vai ter tanta sorte.

Com isso ela foi embora. A cabeça erguida e o olhar perigoso escondendo todo o resto, deixando Cora para traz com um sorriso vitorioso.

Tivera o precisava.


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Notas finais do capítulo

O que acham?
Não tenho certeza de quando vou poder postar de novo, mas já tenho o resto das capítulos prontos então assim que puder posto.