The Most Powerful Magic Of All escrita por QueenBellatrix


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Agora as coisas vão seguir um rumo diferente do capitulo anterior. Espero não decepcionar.



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Regina acordou com a luz da manhã entrando pela janela

Ela logo notou a movimentação no quarto, achou que fosse sua criada Anya, mas quando levantou, viu Graham, sem camisa, procurando algo.

- Você ainda esta aqui? – perguntou ela tentando acordar

Já passara um mês desde a fuga de Snow White. Desde então ele havia sido seu bichinho, sem liberdade, como um prisioneiro. Porem havia suas vantagens, claro. Não era um sacrifício de sua parte dormir com a linda rainha, era uma das únicas coisas que fazia de bom grado.

 - Eu peguei no sono. – respondeu friamente.

Regina levantou e vestiu a camisola descartada na ponta da cama. Ao caminhar pelo quarto percebeu que Anya já estivera ali, seu café da manhã esperava por ela em uma bandeja na mesinha próxima à lareira.

-O que esta procurando? – perguntou levantando a sobrancelha

Ele olhou para ela rapidamente, examinando-a da cabeça aos pés em sua camisola de seda negra. Não respondeu a pergunta da rainha, apenas voltou a sua busca.

Ela revirou os olhos, pegou uma maça e se encaminhou para a sacada, o jeito desobediente dele era metade da graça. Antes de fechar as portas de vidro atrás de si, virou-se para ele mais uma vez.

-Tudo pronto para hoje à tarde?

Ela havia feito dele o chefe da guarda real, assim não questionariam o porquê dele estar em todas as suas viagens.

-Providenciarei tudo, your majesty. –Fez uma leve reverencia, a sombra de um sorriso malicioso cruzou seus lábios.

-Bom! – virou-se novamente, tentando disfarçar o sorriso que ameaçava aparecer e fechando as portas atrás de si. Quando ouviu a porta do quarto bater voltou para dentro para se arrumar.

Passou o resto da manha cumprindo seus deveres de rainha (ela é má, mas ainda sim é a rainha, né gente!).

No meio da tarde, Anya foi avisa-la de que os guardas estavam prontos, a sua espera.

A viagem fora curta, cerca de trinta minutos, até pararem em frente a uma grande mansão. Graham olhava intrigado para Regina, mas ela não notou, sua atenção estava voltada para outra pessoa.

Havia muitas crianças correndo do lado de fora da mansão, era um orfanato, Graham notou. Os olhos de Regina estavam fixos em uma menina, sentada em baixo de uma arvore lendo um livro.

A menina logo percebeu a presença da rainha, largou o livro e correu em sua direção. Regina desceu do cavalo e foi ao encontro da menina que se jogou em seus braços.

A menina tinha longos cachos castanhos que desciam quase até sua cintura, deveria ter 12 ou 13 anos, pensou Graham olhando curioso para aquela cena incomum.

-Por que demorou tanto?-disse a menina alegre.

-Me desculpe Lucy, eu estava cheia de coisas para fazer, após a morte de Leopold. –respondeu Regina com a mão em seu ombro.

-Tudo bem, mas você não sabe como este lugar esta horrível!

-Darei um jeito nisso, eu prometo! Vou falar com Judy e logo estarei de volta. – Judy era a responsável pelo orfanato.

Lucy olhou para Graham, e depois se afastou com Regina.

-Quem é ele? –falou com sorriso travesso

- Depois lhe conto!- sussurrou de volta com um sorriso significativo, que faz Lucy a levantar uma sobrancelha.

Na mansão, Regina e Judy conversaram por cerca de uma hora sobre os planos de Regina de levar a menina para o palácio, e por fim estava tudo resolvido, Lucy iria com ela.

Regina estava dentro da carruagem com Snow e Leopold, dois meses depois da morte de sua filha, voltando do palácio de verão.

A carruagem parou bruscamente, e lá fora se ouviam os guardas gritarem com alguém.

Leopold saiu primeiro, seguido por Regina, q viu um dos cavaleiros segurando uma garotinha pelo braço que discutia furiosamente com ele. Ele levantou a mão para a garotinha, mas Leopold gritou para que parasse e Regina correu para a menina que tinha caído.

-Você esta bem?- perguntou a rainha ajudando-a a levantar.

- Sim, obrigada majesty. – disse se curvando para a rainha. – Eu sinto muito, não ouvi a carruagem.

-Esta tudo bem querida, qual é seu nome?

- Lucinda, majestade.

-Me chame de Regina. - sorriu calorosamente para a menina que relaxou - Quantos anos você tem, Lucinda?

-Oito maje... Regina – disse sorrindo.

- E onde estão seus pais?

O sorriso da menina murchou.

- Estou fugindo –confessou - Minha mãe me bate, meu pai planejou meu casamento com um garoto de minha aldeia quando eu for mais velha, eu não quero me casar com alguém que eu não amo, eu sonho com aquele amor de que falam as histórias, com o verdadeiro amor! Minha mãe diz que é bobagem de criança, mas é o que quero mais do que tudo. Por favor, não me faça voltar.

Regina sentiu um aperto no coração ao ouvir aquelas palavras vindas de uma menina tão pequena. Ela se afastou um pouco com Lucinda, para que ninguém ouvisse o que tinha para lhe dizer.

- O amor verdadeiro não é uma bobagem. Não vou obriga-la a voltar – disse afagando o rosto da menina. – mas também não posso deixa-la aqui.

Regina tentou convencer o rei a levar a menina para o castelo, pois não poderia deixar a menina voltar para um lar violento, lembrava- se do que passara com a mãe e não desejava isso para mais ninguém, mas o rei não cedeu, disse que tinham Snow, que tinha 12 anos, e que era com ela que deveriam se preocupar. Mas concordou que não poderiam deixar a menina voltar e nem ficar sem um lar.

Então o rei passou a ajudar o orfanato, Regina ia ver a menina o tempo inteiro e se apegou  muito a ela, era a única pessoa que conseguia fazer Regina voltar a ser seu antigo eu. Mas enquanto Leopold era vivo, ela não podia levar a menina para viver com ela.

Regina sairá da casa e fora na direção de Lucy e Graham que conversavam como se fossem melhores amigos. Contou tudo a ela, a menina não poda estar mais feliz.

Lucy foi cavalgar, deixando Regina e Graham sozinhos, foi em direção ao pequeno estábulo, onde estava seu cavalo, dado por Regina, e mais dois outros que eram usados pelas outras crianças.

Graham olhava para Regina, admirado.

-Surpreso? Por acaso achou que eu comia criançinhas no café da manha? –Perguntou com uma expressão debochada.

-Não, mas também não imaginei que ajudasse um orfanato. –Ele sorriu sem graça.

-Talvez você não me conheça realmente, huntsman. -respondeu ela com um sorriso brincalhão que ele nunca tinha visto antes. E ele tinha que admitir que ela ficava ainda mais linda com um sorriso nos lábios.

Logo Lucy estava de volta, Regina entrou para ajuda-la a arrumar suas coisas, que não demorou muito estavam prontas e eles partiram em direção ao palácio, mas após 10 minutos, começarão os relâmpagos e os trovões, então resolveram voltar.

Quando estavam quase no orfanato, a chuva começou a cair, encharcando a todos. Graham foi ajudar a rainha a descer do cavalo. Sorriu maliciosamente ao notar que seu vestido escorregava na pele molhada.

Regina estendeu a mão para Lucy e as duas correram para dentro, onde já esperavam por elas com toalhas e cobertores.

Ofereceram um quarto para Regina e um para os cavaleiros, Lucy dormiria no dormitório com as outras meninas.

Em seu quarto, após fechar o vestido roxo simples, porem seco que haviam lhe dado, Regina ouviu uma batida na porta.

- Graham – falou levantado uma sobrancelha e abrindo passagem. – não me lembro de te-lo chamado - disse provocadoramente se aproximando do caçador. Ele a puxou pela cintura, lançando beijos quentes em seus lábios, seu pescoço...

Bateram na porta.

Com um suspiro Regina se afastou do caçador e foi até a porta.

Uma mulher sorridente, a qual ela não lembrava o nome, estava na porta.

- O jantar esta pronto majestade.

-Obrigada, irei em um instante.- respondeu com um sorriso forçado e fechou a porta.

O jantar foi calmo, cheio de lamentos pela partida de Lucy, Regina se mantinha quieta, trocando uma palavra ou duas com alguém e algumas provocações com Graham que apenas eles entendiam, embora ela tivesse certeza de que Lucy entendera o que estava acontecendo.

Não levou muito tempo pra Regina se retirar dizendo estar muito cansada. Os outros cavaleiros já haviam ido para cama, logo Graham também saiu com a mesma desculpa.

Ele batera na porta que imediatamente se abriu, ela esperava por ele, Graham notou, e um sorriso malicioso cruzou seus lábios ao entrar.

A rainha não perdera tempo, imediatamente começou a tirar as roupas dele, enquanto ele abria o zíper de seu vestido, deixando-a apenas de calcinha e sutiã, e levando-a para cama, onde tirou as ultimas peças de roupa dela.

Agumas horas antes do amenhecer Graham se deixou cair, exausto, ao lado de Regina na cama, que lutava para regularizar a respiração.

Depois de um tempo perguntou:

-Quem é a garota afinal? O que é sua?

- Esperou o dia inteiro para me perguntar isso, não é? – perguntou rindo e se apoiando no cotovelo para olhar para ele.

Ela lhe contou a história de Lucy. Deixando de lado os motivos que a levaram a querer ajudar a menina.

- Me apeguei muito a ela – concluiu – ela é como se fosse uma filha para mim.

- É majesty – sussurrou ele próximo ao seu ouvido. – parece realmente que eu não a conheço.

- Acho que não. – sussurrou sobre os lábios dele provocadoramente.

A noite estava fria, Graham ouvia Regina resmungar de frio e a puxou para si. A rainha inconsciente se aconchegou ao corpo quente do caçador.

Pela manhã quando Regina acordou, espantou-se a se ver envolta nos seus braços e por ela mesma o estar abraçando. Sua boca estava no pescoço dele, não havia espaço nenhum entre seus corpos.

Ao se afastar sentiu o frio da manhã, voltou a se aconchegar a ele, aquecida pelo calor de seu corpo, e fechou os olhos. Ela se sentia exausta. Ele acabara com ela.

Uma batida na porta interrompeu seus planos e acordou Graham que foi se afastando.

 Regina resmungou baixinho, puxando-o de volta para a cama.

-Já amanheceu, a chuva parou, é melhor irmos. – ele falou com voz de sono.

Ela se pôs de quatro em cima dele. Os cabelos negos caiam para o lado quando ela se abaixou para beija-lo ferozmente.

- Esta bem! – disse se afastando – Só um instante – gritou com uma falsa voz de sono, enquanto os dois se vestiam.

O dia estava ensolarado, ao chegarem no palácio, começaram a arrumas as coisas de Lucy que estava radiante, Henry (pai de Regina) ajudou. Ele adorava a menina. Lucy e Graham logo ficaram amigos, ele começou a ensina-la arco e flecha, e ela estava amando.

Regina estava absolutamente feliz, com Lucy vivendo com ela, um amante obviamente competente. Snow fugira, mas ela não poderia se esconder para sempre. Tudo estava perfeito.

Mas as coisas não seriam assim por muito tempo, ela sabia disso. Aquela época do anos estava chegando novamente.


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Notas finais do capítulo

Esse capitulo esta sem gracinha, mas eu precisava introduzir a Lucy q vai ser importante no decorrer da história.
O que acharam?