The Most Powerful Magic Of All escrita por QueenBellatrix


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Heeey guys!
Enjoy!!



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Graham saiu do banho, com uma toalha enrolada na cintura, ao ouvir o telefone tocar.

Era fim de tarde quando recebeu alta no hospital. Assim que ele entrou em casa viu uma caixinha sobre a mesa endereçada á ele, mas não lhe deu muita atenção. Estava cansado.

Ele pegou a caixa e se jogou no sofá.

Na caixa continha apenas um simples anel de ouro. Dentro havia seu nome gravado e fora... Havia o desenho de uma coroa. Uma coroa transpassada por uma flecha.

Graham o reconhecia, fora um presente de Regina há muito tempo atrás. Foi um presente da Rainha.

Seu coração batia disparado, imagens da prefeita... Não. Imagens da Rainha invadiram sua mente.

Ele falhara com ela e ela lhe arrancara o coração. Um beijo... Um sorriso...

Ela o amaldiçoara.

***

Regina estava, como de costume, na sacada com uma taça de vinho na mão, aproveitando a brisa na noite quente enquanto via Graham entrar no quarto.

Ela mexia distraidamente em uma corrente em seu pescoço. Ele já a havia visto usando. Havia um anel nela, muitas vezes Regina o usava no dedo ou deixava em algum bolso nas roupas, mas sempre estava com ele.

– Daniel me deu. – Ela disse ao notar seu olhar fixo no anel. – Quando o pedi em casamento.

Regina sorria com a lembrança. Pela primeira vez.

– Vamos, dance comigo. – A rainha falou largando a taça na sacada.

– Não! - Ele disse simplesmente.

– A qual é caçador! – Ela semicerrou os olhos divertida. – Vai me dizer que não sabe dançar?

– Para começar não tem musica. E depois... eu sou um caçador Regina, Passava a maior parte do tempo na floresta. Em que momento teria aulas de dança?

– Eu ensinarei você, é fácil. – Ela disse se aproximando dele, ignorando o a primeira afirmação, obviamente bêbada. – Coloque a mão na minha cintura. – Ela colocou sua mão no ombro dele e com a outra entrelaçou os dedos nos dele. – Agora...

Não levou muito tempo até ela tropeçar nos pés dele que a segurou antes que caísse.

– Eu sou uma péssima professora! – Ela disse rindo.

– Bêbada talvez.

– Não estou bêbada, caçador! – Ela bateu no peito dele, se afastando. – Ainda não...!

– É mesmo? – Ele disse sínico e a puxou para si outra vez. O rosto da rainha estava a centímetros do seu, lentamente ele quebrou o espaço e seus lábios se encontraram.

Primeiro foi um beijo lento, preguiçoso... Regina sentiu seu coração disparar quando o caçador a puxou mais para si e aprofundou o beijo.

Graham se amaldiçoou por se apaixonar pela Rainha, entre todas as pessoas a Rainha. Mas era inegável o efeito dela sobre ele. Ele dissera a ela que já amara antes, mas não se comparava ao que sentia por Regina.

Ela quebrou o beijo, sem folego, mas não se afastou. Ela sentia a respiração acelerada do caçador em seu rosto.

– Eu te amo, Regina. – Ele sussurrou.

Primeiro ela achou que havia imaginado aquilo, mas logo se deu cona que não e se afastou.

Ela não sabia o que dizer, tinha um olhar perplexo. Se sentia confusa em relação ao seus sentimentos por Graham.

Ao ver o misto de emoções no rosto dela Graham sorriu, levantou o rosto dela e a beijou novamente. Não queria uma resposta.

Regina passou os braços em volta de seu pescoço, puxando-o mais para si, aliviada. Nunca pensou que ouviria essas palavras outra vez.

***

Graham entrou violentamente no escritório, fazendo Regina dar um pulo da cadeira. Ela levantou e foi até ele com um olhar confuso.

– O que houve? Aconteceu alguma coisa? – ela perguntou parando na frente dele. Sua mão indo automaticamente para o peito dele.

–I think this is yours, Your Majesty. – ele se curvou levemente em frente a ela e lhe entregou o anel em suas mãos, que Regina não havia notada até agora.

Ela tinha a boca aberta, o pavor em seu rosto. Não podia ser! Não agora, não Graham. O que estava acontecendo? A maldição fora quebrada? Bem, disso ela duvidava, uma vez que não tinha uma multidão furiosa em sua porta.

– Graham... – ela não sabia o que dizer, ela via o nojo em seu olhar.

– Todo esse tempo me usando como um brinquedinho, a Lucy...

– Eu nunca fingi amar vocês! – Ela gritou. – As escolhas que fiz foram necessárias. Você não sabe...

– Não sei? O que eu não sei, Regina? Você temia ser fraca. “Love is weakness” – ele ironizou segurando firmemente os braços dela.

– Fraca? – Ela soltou uma risada amarga em meio as lagrimas que agora corriam por seu rosto. – Como você pode ser tão estupido? Tão cego... – Ela falava alto, talvez até de mais. A dor estampada em seu olhar. – Você, Lucy... vocês são minha fraqueza, eu não podia permitir isso. Não podia perder mais ninguém! – Ele abriu a boca, mas ela o interrompeu. – Ela usaria vocês para me atingir.

A voz dela morreu, Graham sabia exatamente de quem ela falava.

Ele a soltou e se afastou, andando pela sala.

– Você fez isso porque sua vingança era mais importante... Era a única coisa que você queria. – Ele a olhou, Regina não tinha nada a dizer sobre isso. – Quem realmente foi amaldiçoado Regina? Eles, que estão sem memorias a mais de 25 anos e encontraram uma forma de viver nessa patética vida que você criou, ou você? Você que esta presa a todas as memórias que a fazem infeliz. – Ele falava baixo, sua expressão indecifrável. – Você pode tê-los afastado daqueles que amam, tirado todas as boas memórias, mas também tirou as más. Você continua presa a elas, sem poder se livrar da dor de toda uma vida e esta tão sozinha quanto eles. – Ela olhava para ele, agora a raiva escondendo o pesar. – você é realmente feliz aqui? Você é a verdadeira amaldiçoada, Regina.

Ele não ficou para escutar qualquer coisa que ela tinha a dizer, ele virou as costas e saiu tão rápido quanto entrou, deixando Regina assustada e desolada.



Regina chegou em casa exausta, ao entrar no quarto se jogou na cama e chorou, chorou desesperada pelo amor que perdera, pela vida infeliz que foi condenada a ter.

Ela lançou a maldição, mas não achou que o perderia por completo. Não demorou para ela perceber que ele não passava de outra marionete. Ele estava com ela por que era o que ela queria não por que ele a amava. Qualquer sentimento que um dia ele tivesse tido por ela foi perdido quando vieram para esse mundo. Onde não existem finais felizes, nem mesmo o dela.

– Mãe? – Henry chamou da porta.

–Henry? – ela sentou na cama e enxugou as lagrimas o melhor que pode - O que houve? Achei que estivesse dormindo.

– Eu estava, mas ouvi você chegando.

A verdade é que ele a ouvira chorando. Eles tinham seus problemas, mas ela ainda era a mãe dele e ele não gostava de vê-la assim.

Regina estendeu a mão para ele quando as lagrimas voltaram a cair. Henry deitou na cama ao lado dela e a abraçou.

Graham preservava a vida e ela a tirava, ele era o mocinho da história e ela era a vilã. Era como se ele fosse a luz e ela as trevas, o sol e a lua. Eles não podiam ficar juntos, era impossível. Era uma relação que sempre estivera fadada a dar errado e mesmo assim ela insistira, fora contra seus próprios instintos e esse era o resultado.

Ela sentiu Henry apertar seu abraço quando uma nova onda de soluços a tomou e sussurrar "It's ok, mom".

Apesar de ter perdido o homem que amava outra vez, Regina sentiu que nem tudo estava perdido uma vez que tinha o filho de volta.


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Notas finais do capítulo

Então?
Ok, as pontas soltas deixadas nesse capitulo vão ser explicada nos próximos.
Fic chegando ao final, OMG