PDV - NESSIE

Realmente meu pai cumpriu o que prometeu. Não deu mole pra gente. Não conseguimos ficar sozinhos nenhum momento. Já estava ficando desesperada, subindo pelas paredes literalmente. Jake não estava melhor que eu. Por diversas vezes, meu pai o escorraçou de casa aos berros, por não conseguir controlar seus pensamentos. Tava tão desesperada, que resolvi apelar.

– Tia Alice, você precisa me ajudar. Eu tenho... Eu preciso ficar a sós com o Jake.

Tinha que pedir isso a ela. Só ela poderia entender. Ela sorria, batendo palminhas com as mãos em expectativa.

– Estava anciosa, pensando quando ia finalmente me pedir. Eu já tenho tudo planejado, e tento não pensar nisso quando seu pai está por perto. Mas quase que ele pega outro dia. Vem, vamos! Precisa se arrumar, vai ser esta noite. Ele vai caçar com sua mãe, e o restante da família, digamos que vamos sair para dançar.

– O que tem em mente, ardilosa tia?

Soltamos gritinhos histéricos, juntando nossas mãos. Pareciamos duas malucas.

– O que vocês estão aprontando?

Jake nos olhava do alto da escada, com uma expressão de pânico nos olhos. Rimos mais ainda da sua cara de inocente. Alice me deu um beijo, piscando o olho saindo da sala. Meu lobo ainda olhava desconfiado do alto da escada, mordendo uma maçã que estava em sua mão. Fiquei parada, calada, apreciando aquela perfeição descer a escada, sem camisa mordendo aquela maçã. Por um segundo, eu fiquei morrendo de ciúmes daquela maça que estava sendo mordida por aquela boca deliciosa. Haham! Eu tava subindo pelas paredes mesmo.

Peguei a maçã de sua mão, mordendo ela no mesmo lugar onde estava sua mordida, e vi um brilho se acender nos olhos de Jake. Eu já conhecia aquele brilho. Ele já estava ficando tão desesperado quanto eu. Me agarrou, me puxando mais para seu corpo, e eu só comprovei o que já era visível. Seu estado de excitação.

– Quero tanto você, Nessie. Que acho que vou explodir a qualquer momento. Tô ficando maluco, Nessie .

Sorri, mordendo os lábios.

– Faz isso não, Nessie! Não faz essa carinha de safada. Eu realmente tô me segurando o máximo que posso. Não me provoque, .

Me afastei dele, e ele me segurou pelo braço. Em protesto, puxei ele para sentarmos no sofá. Sentei, e ele deitou com a cabeça na minha barriga, levantando minha blusa, para beijar minha ainda singela barriga .

– E aí, garotada! Como vocês estão? Nada de bagunça aí dentro lobinhos. Não quero que machuquem a mamãe.

Senti um formigamento no ventre na mesma hora que ele falou com os bebês.- Acho que eles podem ouvi-lo, Jake.

– Claro que podem! Eu sou o pai deles, o alpha. Eles podem me ouvir, sabem quem eu sou e vão me obedecer, né meninos?

– Como assim meninos? Ele suspirou pesadamente nessa hora.

– Que foi, Jake? Não vai gostar se for uma menina?

– Claro que vou, Nessie. Vai ser linda e perfeita, como você. Eu tenho certeza disso.

– Então qual o problema, Jake? Não tô entendendo. Podem ser três meninas.

– Não! Não são.

Ele disse, arregalando os olhos.

– Explique logo Jake. Qual o problema se forem meninas?

Já estava ficando irritada com aquela enrolação dele.

– Nessie você não sabe como estes lobos são. Eles só sabem pensar em imprinting. Já proibi até o Seth de vir aqui.

– Então é isso? E eu achando que ele ainda não estava recuperado. Você proibiu ele de vir aqui. Mas por que fez isso, Jake?

– Ele surtou, Nessie, quando soube que você estava grávida. Ele acha que a nossa filha é a imprinting dele. Tá deixando a Leah maluca. Tive que dar meu comando de aplha. O garoto tá surtando.

– O Seth? Vai ser maravilhoso, Jake!!!

Ele pulou do sofá, me encarando sem acreditar nas minhas palavas. Eu sorria de felicidade, segurando minha barriga.

– Você tá gostando disso? Da nossa filha ser imprinting de lobo! O que tá passando pela sua cabeça, Nessie? Você não sabe como e ele vai ficar o tempo todo com a gente, grudado com a minha princesinha, babando em cima dela... Ele parou de falar quando olhou minha expressão, de braços cruzados e franzindo os olhos. Eu não estava acreditando no que eu estava ouvindo, mas ele continuou a falar sandices.

– Eu sou ridículo, eu sei. Mas você não sabe o quanto eu me controlava, e me controlo até hoje para não ficar grudado em você o tempo todo. A sua mãe quase me matou várias vezes, quando eu dizia pra ela, como era pra cuidar de você.

– E eu adorava e adoro isso. Me sinto protegida e amada. E ficaria muito feliz se minha filha tivesse a mesma atenção que você me dava quando eu era uma garotinha birrenta, que aprontava todas e tinha os braços protetores do meu lobo sempre que eu queria. Que babava em cada pequena coisinha que eu fizesse e ria dos piores absurdos que eu falasse. Ela vai ser muito feliz se tiver o coração de um lobo, Jake. Não seja bobo! É maravihoso! Se for o Seth então, tá perfeito demais. Falava, indo em direção à ele, que estava com um bico lindo de revolta. Não tinha como argumentar isso. Ele sabia que não podiamos impedir, caso acontessesse.

– Vão ser todos homens, Nessie! Pelo bem da minha sanidade.

– Deixe de bobeira, meu lobo lindo, e traga Seth aqui amanhã para me ver. Estou com saudades dele. Não seja cruel, Jake.

Dava beijos em seu peito, ficando na ponta dos pés para alcançar seu pescoço, e já sentia seu corpo amolecendo ao contato com o meu. Sabia que Seth nos faria uma visita amanhã. Ele é muito maleável aos meu carinhos. Não conseguia me dizer não, quando eu sabia pedir com jeitinho. Ele me levantou, para ficamos na mesma altura, me beijando com desejo. Imediatamente entrelacei minhas pernas na sua cintura, e ele soltou um rosnado contido. As coisas estavam ficando quentes demais, quando ouvimos um pigarro.

– RUM, RUM!!! É aqui o incêndio? Tão na seca heim? Subindo pelas paredes.

Olhamos indignados para a cara do tio Emmett, que ria à toda na porta, entrando com tia Rose, que resmungou alguma coisa, indo para a biblioteca.

– Sai daqui tio Emmett!!! Falei, jogando várias almofadas nele, que se divertia ainda mais pegando todas, como se fosse um goleiro. Era inútil brigar com ele.

– Deixe o ursinho da Barbie congelada pra lá, amor. Me leve até lá fora. Tenho que ir.

Rosnei mais uma vez pra Emmett, que fingiu estar com medo, rindo mais ainda. Moleque! Saimos e ficamos na varanda .

– Vai voltar à noite pra me ver?

– Claro, princesa! Sempre! Até não precisar mais ficar longe. Vamos nos casar logo, Nessie. Amanhã!

Ri da sua pressa .

– Não quero casar grávida, Jake.

– Eu não ligo. Você tá linda! Cada dia mais linda.

– Não quero passar a lua de mel em trabalho de parto, Jake. Nem precisar sair correndo pra cá, porque está na hora deles nascerem. Não é justo. Quero minha lua de mel bem linda.

– Eu não vou aguentar esperar a lua de mel pra ter você de novo, Nessie. Eu preciso de você, meu anjo.

Ele falou com fogo nos olhos, me agarrando com um beijo quase indecente de tão bom. Me afastei sem ar.

– Vem me ver de noite Jake...

Dei um sorrisinho bem safado para ele, que mordeu os lábios em expectativa, se jogando pra tráz, se transformando no meu lindo lobo avermelhado. Soltou um uivo selvagem, que com certeza foi ouvido em La Push, porque teve respostas de mais uns cinco uivos distantes. Correu, parando antes de entrar na floresta, olhando pra mim novamente. Eu me perguntava como ele podia ainda estar mais delicioso, mesmo na forma daquele lobo. Balancei a cabeça, tentando me controlar, correndo para procurar Alice e colocarmos em prática nosso pequeno plano.

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PDV - JAKE

Cheguei em casa e tive que correr pro banho. Eu tava completamente fora de mim. O meu amigo não queria ficar calmo de jeito nenhum. Nem eu mesmo tentando acalma-lo.Ele estava pronto. Ficou assim desde que eu saí da casa da Nessie. Ela tem este poder. É um comando. Não sei! Só ela seria capaz de acalmar a fera que tinha tomado conta do meu corpo. Eu senti que ela me queria. Podia sentir o cheiro dela, quando ela me queria. Ficava diferente, mas tentador. E isso tava sendo um problema constante. Eu só podia tá maluco quando aceitei asregras daquele maldito leitor de mentes. Tinha que ter arrancado a Nessie daquela casa assim que ela disse sim. Que ia casar comigo. E ainda ficava preocupado com o engomadinho italiano, que agora mora com a família. Não via a hora de trazer minha Nessie pra La Push, e finalmente tê-la só pra mim.

Só este pensamento já fazia meu corpo ficar mais quente que o normal. A possibilidade de tocar aquela pele branquinha, pedindo para ser pegada, apertada... Não! Eu tenho que parar com estes pensamentos. Sabia que isso não ia me ajudar. E lá fui eu em outro banho frio, que não adiantava em nada. Meu amigo não se acalmava. Ele tá enfeitiçado! Só pode ser. Pecisava da Nessie urgentemente. Olhei o relógio. Ainda era cedo demais. Tentei dormir. Terrível erro. Tirei um cochilo de meia hora, que me deixou completamnete molhado pelo sonho delicioso que tinha tido com minha pequena. Chega! Saí me transformando em lobo, correndo para tentar me acalmar. Ouvi a mente de alguns lobos que estavam transformados. Ignorei todos. Tinha que me concentrar, para eles não ficarem vendo imagens minhas com Nessie e aquele sonho, que só serviu para me deixar mais enlouquecido. Corri até o Canadá, abatendo duas caças. Um alce, que apareceu no meu caminho e um cervo. Tinha que tentar aplacar o animal em mim. Mas quando estava quase conseguindo me acalmar, senti aquele cheiro maldito doce de hortelã e menta.

Ele me olhava de longe. Na certa estava caçando. Não se aproximou e eu não fiz mensão de me mexer. Mas algo me ocorreu neste instante, e foi mais forte a minha curiosidade. Voltei a forma humana, vestindo minha bermuda. Ele percebeu minha atitude, vindo em minha direção. Nos olhamos por algum tempo, numa análize quase predatória e territorial. Mas ele se deteve, olhando para as montanhas, e lembrei o que eu queria perguntar.

– Tendo dificuldades em se acostumar com o sangue de animas?

Ele me olhou, analizando minha pergunta. Seus olhos ainda eram de um vermelho denso. Não tão vivo como os que ele chegou, mas ainda intensos.

– É dificil! Depois de muitos séculos bebendo sangue humano, é bem desagradável, pra falar a verdade. Me sinto meio fraco.

– Por que tenta então?

Ele sorriu sem mostrar os dentes.

– Gostaria disso né? Que eu não conseguisse e tivesse que ir embora, Jacob?

– Não seria má idéia você ir embora. Mas não quero que mate ninguém por isso.

– Eu prometi à Nessie que ia tentar. E é o que eu estou fazendo.

– Nessie? Chama ela pelo apelido agora?

– Ela é minha amiga Jacob, e isso nem mesmo você pode mudar.

– Se é o que ela quer ser. Sua amiga. Não tem problema, só espero que você saiba que é só isso que será.

– É muito mais que eu mereço dela, Jacob. E isso me basta.

Me aproximei dele, ficando bem à sua frente, sentindo todo aquele fedor que vinha dele, só para encara-lo bem nos olhos.

– Ela é minha Alec. Nunca mais vou me afastar dela, para que outro se ache no direito de se aproximar dela, ou toca-la. Se tem alguma esperança dentro desse seu corpo morto. Desista.

Falei bem devagar, para que ele entendesse. Sei que fui meio possessivo, mas precisava deixar bem claro que a trégua que eu tinha dado à ele por tentar roubar a Nessie de mim acabava bem alí. Ele me olhava sem esboçar nada. Uma estátua de gelo. É uma definição bem perfeita para ele. Virei as costas, caminhando para a floresta. Ele ainda não se mexia. Corri para me transformar voltando a La Push. Tava quase na hora. Desta vez, seria o banho para me arrumar, para ver minha pequena. Queria ficar bem cheiroso para minha princesa. Nada de ir como lobo. Quero chegar direito. Algo me dizia que ela tava aprontando alguma coisa naquela cabecinha linda. Escolhi minha melhor camisa e calça nova. Estava todo preocupado em estar bem para minha Nessie. Eu nunca me preocupei com essas frescuras, mas aquele mauricinho vivia sempre arrumado. Parecia que ia a uma festa todo dia. Começava a me preocupar se Nessie achava isso atraente. Se ela queria que eu me arrumasse melhor. Seria difícil andando como lobo cheio de roupas, mas por ela eu faria qualquer coisa. Até deixar a baixinha vampira comprar roupas pra mim. Claro que eu pagaria. Mas ela saberia melhor que eu o que comprar. Eu só sirvo para comprar tênis, blusa, calça jeans e bermudas. Ela compraria toda aquela palhaçada de roupa de grife.

Eu ia parecer um otário andando com aquilo pela reserva. Saí, tirando a moto da garagem, quando vi Seth vagando em frente à minha casa. Parecia perdido em pensamentos. Nem parecia me ver a poucos metros dele.

– Seth? O que tá fazendo aqui, cara?

– Jake? Eu nem percebi que eu tava vindo pra cá.

Fiquei desconfiado, achando que ele estava mentindo. Mas seu olhar perdido não deixava dúvidas. Ele estava alí, sem noção de como havia chegado até minha casa. Coçava a cabeça, olhando o nada à frente, como se estivesse procurando alguma coisa. Ele tava muito esquisito, pra variar. Desde que ele soube que Nessie estava grávida, ele tinha meio que dado uma surtada. Lembrei que Nessie queria que ele fosse lá amanhã. Suspirei de má vontade, e ele percebeu a minha hesitação, com as palavras que devia falar. Começava a me olhar curioso. Pigarrei, limpando a garganta. Era difícil voltar uma decisão de alpha, mas quando a Nessie pedia qualquer coisa, não tinha como negar nada à ela. Ela é minha vida, e tudo que eu fizesse para ela era pouco. Ainda mais, quando ela pedia, era uma ordem pra mim.

– A Nessie quer que você vá vê-la.

– Agora?

Os olhos dele se acenderam como árvore de natal. Olhei assombrado, com as expressões de alegria no seu rosto.

– Não! Claro que não. Se você aparecer na casa dela hoje, eu esfolo você Seth. Amanhã! Passe lá amanhã.

– Claro, Jake! Eu vou! Nem precisa falar duas vezes. Eu tô com muita saudades dela. Eu quero muito vê-la ... eu...

Ele parou de falar quando olhou a expressão de ódio na minha cara.

– Já entendi irmão.O Seth já vai, amigo. Não se irrite, valeu?

Ele saiu correndo como um louco ziguezagueando e pulando no alto, ridiculamente feliz. Parecia um cachorro que o dono tinha largado a bola no campo e mandado ele pegar. Aquilo só fez a minha preocupação aumentar. Pensava mentalmente. São três meninos. Três meninos, tem que ser tudo lobo macho. Parei em frente a mansão dos Cullen, estranhando toda aquela quietude e os cheiros que estavam mais fracos. Só ouvia o meu coraçãozinho rápido, batendo forte, acompanhando a batida do meu.

Toquei meu peito só pra sentir o ritimo. O mesmo ritmo. Perfeita sincronia!

Ela apareceu na janela, estranhando eu estar parado lá na frente da casa dela, como um idiota. Meu queixo caiu com a visão da minha vida, linda num vestido todo justo rosa, que deixava a pele dela parecendo uma fruta doce. E para me deixar totalmente babando, tinha uma abertura mostrando aquelas pernas perfeitas. Ela sorriu, ou riu da minha cara quando percebeu que eu não conseguia falar e nem me mexer da frente da casa dela. Sem esperar, ela abriu a janela, me convidando com o dedinho mandando eu entrar por alí.

Pulei bem próximo dela e ela sorriu, virando de costas. Ela tava de brincadera! O vestido era pra testar a minha resistência ou o quê? Ele deixava as costas toda nua, quase mostrando mais que devia. Eu só pensava em arrancar ele todo com os dentes, e ela estava me provocando, andando suavemente com aquela roupa na minha frente.

– Com fome, Jake?

– Muita! Você não tem noção do tamanho da minha fome. ]

Eu a devorava com os olhos. Ela sorria, me provocando. Ela sabia que minha fome era outra. Não estava mais aguentando a distância. Precisava daquele corpo perfeito. Precisava me enterrar nele, sem pensar em nada. Dei dois passos, mas ela se afastou, me deixando confuso e quase sentindo dor pela falta do corpo dela.

– Calma, Jake! Fiz algo especial pra você. Não está com fome?

– Minha fome é outra Renesmee.

Pude sentir seu corpo estremecer com minha voz, que saiu mais rouca do que eu esperava. Senti o cheiro que vinha dela. Me fez ficar excitado e ir atráz dela, que estava se esquivando de mim, me deixando insano. Eu a queria com desespero e ela estava fugindo de mim. Sentia seu cheiro. Ela me queria, mas mesmo assim me provocava. Ela não tinha noção do perigo que era atiçar meu animal daquele jeito. Eu vou ter que lembrar que ela esta grávida, se não, vou fazer um loucura.

– Para com isso, Nessie! Isso vai ficar perigoso se você não deixar eu te tocar agora.

Ela veio pra mim, naquele andar de deusa. Meu amigo já estava querendo rasgar a calça só de olhar ela vindo em minha direção, com aquele cheiro de fêmea faminta. Ela começou a alizar meus braços e eu queria agarra-la. Foi quando percebi que ela não estava querendo me abraçar e sim segurar meus braços. Senti sua força, e isso me excitou ainda mais. Ela estava segurando meus braços para eu não toca-la. Falou bem próximo ao meu ouvido, quase sussurrando.

– Se não se comportar, eu vou amarra-lo, senhor Black.

Soltei uma bufada de ar. Aquilo realmente ia me enlouquecer. Ela me soltou. Tive que morder os lábios, para não agarra-la com força. Eles já estavam começando a sangrar, de tanto que eu fincava os dentes. Ela sentiu o cheiro do sangue e lambeu minha boca. Eu queria prolongar e traze-la para mim. Mas ela se afastou na velocidade de vampiro dela, indo pra cozinha. Me afundei no sofá. Ela vai me matar hoje, me provocando desse jeito. Ela voltou, trazendo algo fumegante.

– O que é isso, você cozinhou?

– Claro que não! Mas ajudei Esme a preparar. Vem, vamos comer.

Comemos em silêncio. Estava perdido naqueles olhos de chocolate. Nem vi o que estava colocando na boca, mas tava muito bom. Não tirava os olhos da minha Nessie .

– Quer sobremesa, Jake?

– Não! - Jake, você ta recusando comida. O que você tem?

– Já disse, Nessie. Minha fome é realmente outra.Falei, olhando aquele corpo à minha frente, de cima à baixo.

– O que você quer, Jake?

– Você sabe Nessie.

Ela veio pra bem próximo do meu corpo.

– Me diz. Quero ouvir você pedir, Jake.

– Eu quero você, minha vida. Quero você, hoje. Agora.

– Só isso! Mas eu já tô aqui, Jake. Eu já sou sua. Mas o que você vai fazer comigo?

Olhei confuso para ela. Como assim? Ela tá me deixando maluco. Isso tinha que parar. Agarrei a sua cintura, sem deixar mais espaços para brincadeiras. Alcancei a fenda do vestido, rasgando até a cintura, tocando seu sexo molhado, afastando sua lingerie minúscula, penetrando até o fundo, sem a menor delicadesa. Ela tinha me provocado demais. Já estava sem raciocínio.

– Pergunta de novo, Nessie. Ela já gemia, toda mole no meu braço. Sentia ela toda molhada na minha mão.

– O que você quer que eu pergunte, Jake?

Ela parecia confusa, gemendo baixinho, próximo da minha boca. Queria morder aquela boca vermelha, mas eu ia me segurar mais um pouco. Continuava a estimular seu sexo, que já estava pulsando no meus dedos.

– Pergunta de novo o que eu vou fazer com você, Nessie.

– O que você vai fazer comigo, Jake?

Me aproximei de seu ouvido. Falei com a voz rouca de desejo por ela o que eu ia fazer.

– Eu vou te levar pro quarto, Nessie, e deixar meu cheiro em cada pedaço do seu corpo. Marcando ele todo com o meu, e vou entrar em você, minha linda. Te fazer gemer pra mim e perdir mais.

Senti seu gozo escorrer por meus dedos quando terminei de falar. A segurei firme, pegando-a nos braços, subindo a escada de dois em dois degraus. A coloquei na cama, sem deviar meus olhos dela. Ela me beijava, sugando minha língua e mordendo de leve minha boca, indo e vindo pelo meu pescoço. Senti seus dentes cravando minha carne. Ela deixou um filete se sangue escorrer pelo meu pescoço. Senti calafrios prazerosos percorrer todo meu corpo, quando ela lambia o caminho que o sangue escorria. Arranquei minha blusa e ela soltou um gemido, arranhando meu peito. Tirei o restante do seu vestido, que escorregava na sua pele de seda, deixando seu seios expostos. Abocanhei aquele vale perfeito, sugando um a um, me deliciando com o gosto deles. Sentia ela cada vez mais molhada, apertando meus dedos que não sairam de dentro dela. Estava matando minha sede de sugar aqueles mamilos rosados, que estavam levemente inchados pela gravidez e ainda mais suculentos pra mim. Minha Nessie gemia gostoso, pedindo para eu entrar nela. Eu sorria, provocando nela, um fogo que fazia seu sexo se apertar mais na minha mão. Ele estava fervendo! Beijei com carinho sua barriguinha, descendo pro meio de suas pernas. Ela arfava sem ar. Toquei com minha língua, cada pedacinho do seu sexo, estimulando mais o centro daquela cavidade perfeita. Seu cheiro me deixava mais quente e meu membro já salivava em expectativa para ela. Mas eu queria sentir seu gozo na minha língua e ele veio, me deixando louco. Lambia os lábios do seu sexo, enterrando minha língua dentro dela, provando o quanto ela estava quente e apertada. Ela me chamava, puxando meu cabelo. Mas eu tava bem alí, sentindo mais uma vez ela tremer pra mim.

– Jake, assim ...não vale amor. Eu preciso ...de você amor.

Ela disse isso no meio de arfadas sem ar e gemidos altos. Apertei sua nádega, que enchiam minha mão direitinho. Ela levantou o corpo se abrindo. E aquilo foi muito sexy. Gemi alto, quando ela molhava aquela boca vermelha com a língua me chamando de novo pra entrar nela.

– Jake, vem. Ela falou como um gatinha pedindo carinho, me dexando hipnotizado. Obedeci, tentado me controlar para não penetra-la com força. Não queria machuca-la de jeito nenhum. Coloquei devagar, ouvindo seu gemido na minha boca.

– Tudo, Jake!!! Eu quero tudo!!!

– Nessie, calma pequena. Devagar, amor.

Ela abriu os olhos, me encarando de maneira selvagem, arranhando minhas costas de ponta a ponta, me fazendo gemer alto com a dor que era gostosa, porque vinha dela.

– Eu disse tudo, Jake!!! Eu tentei. Eu realmente tentei ser um lobo bonzinho, mas ela pediu e eu realmente queria me afundar alí. Enfiei tudo e ela gemeu se inclinando toda pra frente, arqueando o corpo. Aumentei a pressão, levantando uma de suas pernas, entrando mas ainda nela. Ela gritou de dor. Ia parar, mas ela me apertava dentro dela, me impedindo de sair. E eu estava muito feliz de não ter que sair de dentro dela. A estocava com força, sentindo toda a pressão do seu sexo apertadinho e quentinho. Enlouquecia vendo seus seios saltarem a cada investida, me deixando mas louco ainda com isso, me fazendo aumentar o ritimo e a força. Já estava ao ponto de jogar meu líquido nela, mas parei para olha-la. Ela protestou se mexendo. Eu a trouxe pra mim, beijando sua boca com desejo, a prendendo com força no meu peito. Voltei a estocala, beijando aquela boca. Senti ela estremecendo, gemendo e acompanheia aquela delícia, deixando dentro dela meu líquido sem parar de beijar aquela boca, respirando aquele gosto. Ela me olhava com um brilho nos olhos. Pareciam dois diamantes perdidos no mar de chocolate. Ficamos parados sem se mexer, só repirando o corpo um do outro. O quarto todo cheirava a sexo. Seria impossível esconder o que tava acontecendo alí. Ainda mais pra vampiros. Mas eu não quero saber. Não saí de dentro dela. Eu ainda estava duro feito uma pedra. Só pra ela eu ficava desse jeito. Só ela me deixava assim, sempre pronto pra satisfaze-la.

– Jake, eu ainda não quero parar.

Ela disse, rebolando em cima do meu colo. Meu corpo ficou mais quente, como um comando com suas palavras.

– Quem disse que acabou, delícia?

Ela sorriu, ficando vermelhinha. Toda lindinha. Ela é perfeita demais. Ela rebolava gostoso, me deixando ainda mas duro dentro dela. Suguei aqueles seios, que me fascinavam, lambendo e mordendo a bolinha, fazendo ela rugir de desejo. Ela era uma felina, que deixava meu lobo doido de excitação. Eu não queria sair daquele quarto nunca mais. Apertava suas cochas, marcando meus dedos nelas. As ancas dela tremiam em cima do meu membro, mas não parava sua dança sensual. Senti meu líquido jorrando nela de novo, ao mesmo tempo que sentia seus tremores, pelo seu ápice atingido. Gemi alto seu nome, fazendo ela tapar minha boca, mas sem parar de se mexer em mim. Nessie é perfeita pra mim. Nos completamos perfeitamente. Nossos corpos eram um encaixe perfeito. Segurei sua cintura, alisando sua barriguinha linda. Ela parou, me olhando com carinho, deitando no meu peito. Respirei, sentindo o perfume do seu cabelo, me entorpecendo com seu cheiro de flores. Adormecemos assim, abraçados.

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– Jake! Jake, amor. Acorde!!

– Mais cinco minutos Nessie.

– Não, Jake tem que ir agora.

– Meus pais logo vai chegar, amor.

Fui abrindo os olhos, Nessie estava em cima de mim. Seus cabelos caiam em ondas no meu corpo. Sentia sua pele quente. Minhas mão foram alisando aquele corpo perfeito. Sentia sua respiração se alterar ao meu toque.

– Jake, para. Você tem que ir embora, amor. Meus pais devem estar chegando.Essa casa vai tá cheia de vampiros daqui a pouco.

  – Vem comigo. Vamos pra La Push agora, amor.

  Ela parecia pensar. Eu tinha que ser mas persuasivo. Mudei nossas posições, ficando em cima dela, sem botar meu peso. Comecei a sugar aqueles seios empinadinhos, que me deixam louco. Ela gemia e se contorcia ao meu toque.

  – Deixa eu tomar um banho e me arrumar, Jake. Tenho que deixar um bilhete, se não, eles vão ficar loucos.

  Parei, sorrindo vitorioso e ela pulou da cama pro banheiro. Fiquei alí, sentinho seu cheiro que estava por toda a cama. Saimos e faltava pouco para amanhecer. Fomos de moto, mas não a levei para La Push. Queria leva-la para outro lugar antes.

– Onde está me levando Jake?

– Calma! Você já vai ver.

Parei a moto. Descemos e ela me olhava sem entender.

– Me trouxe pro meio da estrada. Que lindo, Jake!

– Não, Nessie. É que daqui vamos a pé. A moto não vai até lá. Segura minha roupa. Tirei a roupa e ela me olhava com um sorrisinho malicioso nos lábios. Me transformei, e ela subiu nas minhas costas, abraçando meu dorso. Era uma delícia quando ela fazia isso com o lobo.Gruni e ela riu, beijando meus pêlos. Chegamos e ela desceu rindo.

– A última vez que tive aqui, quase me afoguei, Jake.

Voltei à forma humana.

– E eu já planejava como assassinar dois vampiros irresponsáveis.

Rimos e ela parou, me olhando de cima a baixo. Eu estava nú e ela me encarava, sem desviar os olhos, estudando cada parte do meu corpo. Lentamente ela foi se despindo e eu rugi em espectativa para olhar aquele corpo de deusa perfeito demais. Ela não tinha pressa. Tirava cada peça bem devagar me atiçando. Quando estava completamente nua, me olhou parando seu olhar no meu membro, que estava duro só de sentir o cheiro dela. Quando ia me aproximar, ela mergulhou nas águas da cachoeira, sumindo. Fiquei lá, esperando ela voltar, mas nada. Mergulhei, procurando por ela, dando mergulhos. Mas, nada!

– Nessie, isso não tem graça. Meu amor, aparece.

Senti uma pressão dentro da água me puxando para o fundo. Era ela, rindo da minha cara, me puxando pro fundo. Ela conseguia ficar sem respirar muito mais tempo que eu. Nadamos no fundo da cachoeira, mas tive que subir. Meus pulmões já reclamavam por ar. Ela subiu junto, ainda rindo.

– Jake, fracote. Não tem fôlego lobinho?

Tive que parar, respiranando rápido demais, pela falta de ar. Mas a pegquei puxando pra mim com força. Ela ria me provocando.

– Prefiro guardar meu fôlego pra outra coisa, Nessie.

– É mesmo? E pra que seria, meu lobinho?

Beijei aquela boca linda que me provocava. Senti suas pernas vindo pro meu corpo. As segurei, apertando aquela carne firme. Não pude controlar um rugido que saiu da minha garganta, quando sentia seu sexo perto do meu. Era incontrolável me conter. Puxei ela mais pra perto, encaixando seu corpo no meu. Ela gemia baixinho no meu ouvido quando eu a penetrei dentro da água, fazendo uma pressão leve. Encostei seu corpo mais à margem, para controlar as estocadas. Ela gemia em espectativa, me esperando. Sentia ela arfar a cada estocada, me chamando e pedindo mais. Segurei-a firme, sem sair de dentro dela, saindo da cachoeira. Deitei ela na grama, continuando alí o que tinha começado na água. Seu corpo molhado no meu quente, que já estava praticamnete seco, dava uma sensação de fogo e chuva. Seus cabelos molhados exalavam um cheiro ainda mais delicioso.

Tudo nela me deixava cheio de desejo. Cada fio do seu corpo era demais. Dos pésinhos delicados, que batiam na minha cocha agora, até as mãos que apertavam meus músculos do meu braço com força, quando eu investia dentro dela, ela tremeu em espasmos arqueando o dorso em minha direção. Tocou meu rosto e eu fiquei sem ar quando ela passou pra mim, naquela hora, pelo seu dom as sensações que estava sentindo. Fiquei maluco com aquilo.

– Nessie... Tentei falar, mas meu corpo reagiu imediatamente. Saí de dentro dela, mudando de posição. Ela não entendeu.

– Fica de quatro pra mim, pequena.

Ela sorriu, jogando o cabelo, ficando na posição que eu queria. Fiquei adimirando aquele corpo lindo, alisando seus seios com as mãos, sem conseguir mais me conter, me afundei dentro dela, fazendo-a gemer alto, jogando a cabeça pra tráz. Começava a penetra-la rápido e forte, tocando o centro dela com a mão. Ela ronronava gostoso. Aquela posição a deixava mais apertada pra mim e tive que me controlar, para não despejar tudo rápido demais. Queria mais dela. Ela começava a rebolar e eu não resisti, e apertei suas nádegas deixando a marca dos meus dedos na sua pele muito branquinha. Senti seus espasmos, quando as paredes de seu sexo se apertaram mais, e não teve mais como segurar meu líquido dentro. Ela gostava de sentir. Via seu sorriso toda vez que ele escorria dentro dela. Ela mudou de posição, sentando nas minhas pernas e eu não queria sair de dentro dela. Era bom demais ficar assim. Sentir ela me apertando. Alisava seus seios, sentindo suas costas no meu peito. Ela deitou a cabeça no meu ombro e seus cabelos caiam na minhas costas, como a própria água da cachoeira, que caía sobre as pedras. Não parava de alisar aqueles seios perfeitos, que estavam empinados, me desafiando a abocanha-los e molha-los com minha boca.

– Eles vão ficar doloridos assim, Jake.

– Eu boto gelo neles, amor. Deixa eu chupar eles mais.

– Vai ter que sair de dentro de mim primeiro.

– Não, não quero.

Ela riu, beijando minha orelha. Pasando a língua por todo meu pescoço, me mordendo com força, até meu sangue sair e escorrer pelo meu peito. Ela saiu mudando a posição e eu reclamei quando me vi fora dela. Ela me empurrou firme pra deitar no chão e ela vinha engatinhando pra mim, como uma fera, sentindo o cheiro do meu sangue que ainda estava escorrendo pelo meu peito. Seu olhar era predatório, e fiquei preocupado por alguns instantes, mas fascinado demais para tentar me defender do seu ataque. Sentia aquele corpo que vinha se esfregando no meu. Sentia seus seios no meu peito e a sua língua lambendo o rastro do sangue que vinha até a minha barriga agora. Ela ficou alí lambendo cada músculo do meu abdômen, me fazendo respirar cada vez mais rápido. Ela me olhou com olhos de gula e eu estremeci. Tentei puxar ela pra mim, mas ela sorriu, balançando a cabeça em negativa. Descendo mais. Tocou meu membro com as mãos e ele pulsou ainda mais ao seu toque, reconhecendo sua dona. Ela começou a estumula-lo e esfregou ele no rosto, e era muito sensual vê-la assim. Molhei os lábios, querando falar, pois minha boca começava a ficar seca. Mas as palavras morreram, quando senti seus lábios no meu membro, me sentindo fraco. Ela tava acabando comigo. Aquela boca sabia exatamente o que fazer alí. Lambia tudo e colocava na boca me olhando sexy. Ela brincava com ele na boca, já conhecendo cada movimento que me estimulava, eu rugia como um animal enlouquecido. Era delicioso demais! Já estava a ponto de explodir com aquilo. Tentei mais uma vez tira-la dalí, mas ela me impedia, segurando ele com força possessiva.

– Nessie, é melhor parar ... eu ... tô no lim... Ela só piorou a situação, aumentando mais ainda as sugadas com a boca. Eu não consegui terminar a frase. Batia com a mão na grama, arrancando tufos de terra do chão. Quando me vi esvaziando e ela sugando tudo pra dentro, lambendo pra si, meu gozo. Eu a olhava ensandecido. Aquilo era bom demais.

– Seu gosto é uma delícia, Jake. Quase tão bom quanto seu sangue.

Disse isso gemendo, limpando a boca com a língua e os dedos. Levantou, me dando uma piscadinha, mergulhando de novo na cachoeira. Eu tava morto. Aquela mulher acabou comigo, me sugando daquele jeito. Mas eu queria ir atráz dela e agarra-la de novo, mas meu corpo estava destruído de cansaço. Deitei na grama inerte por meio segundo. Não fiquei lá muito tempo. Me recupero muito rápido e fiquei feliz pela minha natureza ser tão generosa comigo. Mergulhei atrás dela, ouvindo seus risinhos nervosos, fugindo da minha perseguição.