Meu Amor Imortal escrita por LILIAN oLIVEIRA


Capítulo 24
Capítulo 24 - O TEMPO ...


Notas iniciais do capítulo

O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo...
Mario Quintana



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PDV - NESSIE.

 Partimos de Forks naquele mesmo dia. Não foi permitido nem mesmo que meu avô tratasse os lobos feridos, que eram muitos.

 Tivemos  Demetri e Nahuel como companheiros indesejáveis de  viagem. Ficou decidido que iríamos para Inglaterra, rumo a York, onde meus avós tinham uma imensa casa na área mais afastada da cidade. Assim que chegamos, meu pai expulsou nossos companheiros de viagem, que partiram rumo a Volterra, para dar conta do nosso novo endereço.

 Meu pai e tia Alice já estavam recuperados dos ferimentos da batalha. Foram eles que tiveram os ferimentos mas sérios. Meu avô tinha recolhido no campo de batalha o braço do meu pai, restaurando ele no seu lugar. Tia Alice tinha fissuras profundas nas costas e braços,  que foram cicatrizando com o tempo. O restante dos ferimentos, eram mais no nosso orgulho, do que físico. Tinhamos perdido nossa batalha contra os Volturi, e isso era muinto difícil de engolir.

 - Ainda não entendo! Aro podia ter nos matado a todos alí mesmo. Por quê não o fez? Já etava-mos subjulgados. Não havia mais o que se fazer.

 Minha mãe tentava entender a mente de Aro, o que pra mim era impossível. Ele era um doente psicótico. É isso e pronto!

 - Ele nos quer Bella. Eu, você, Alice e Renesmee. Ele sabe que agora tem um trunfo. Sabe que somos suscetíveis. Que não vamos permitir que ele fassa nada com os lobos e a aldeia. Vai nos usar. Eu não entendi tudo ainda, mas na mente dele, Renesmee é um trunfo poderoso e não vai desistir dela.

 Ficamos lá por três anos. Onde finalmente, completei meus estudos em uma escola normal . Na verdade, meus pais tinham esperança que isso trouxesse algum ânimo à minha vida, que  basicamente consistia em acordar, comer, trocar algumas palavras, ir à escola e chorar copiosamente todas as noites. Acordar em prantos, com pesadelos, com Jake sendo morto pelos Volturi. Via a reserva em chamas, e meus familiares queimando em piras de fogo intensso.  Meus pais e familiares revesavam as noites. Sempre tinha alguém comigo, para me consolar nas minhas tormentas noturnas. Me dedicava na escola. Travei um processo de conhecimento da alma humana, com todos aqueles adolecentes e seus hormônios a todo vapor. Algumas vezes era cômico de ver. As meninas se preocupavam com roupas, cabelos e rapases. Os meninos com esporte, meninas e meninas. Era tudo um jogo. Tinha o mais popular, a princesinha da escola, os nerds do clube de ciência, as cheerleaders e outros, que  tentavam se encaixar em algum lugar. Eu era uma pacífica observadora. Parecia estar em uma janela de longe, observanda o mundo à minha volta, entendiada para fazer parte daquele mundo. Não que eles não tenham tentado me enquadrar. Fui convidadada para o clube de ciência, para ser cheerleader , para o time de lacrosse e tantas outras atividades, que eu descartei totalmente.  Não tinha nenhum interesse de travar amizades humanas, que teria que descartar tão logo tivéssemos que partir. Conversava com um ou outro, para não parecer um ser tão estranho, mas mantendo meu habitual afastamento. Logo após a minha formatura, meus pais e eu nos mudamos para Turim, na Itália. Lá, meus pais ingressaram na faculdade, e eu me dedicava a atividades diversas. Música, dança e acreditem, estava vivendo um momento Alice. Compras, compras e mais compras. Meus pais nada comentavam dos meus delírios consumistas. Comprava como uma louca. De jóias caras, roupas, sapatos e acessórios. Travava discussões fervorosas com Alice pela webcam, sobre moda e as últimas tendências. Minha família ainda estava em York, tinha que manter minha mente ocupada e fiquei muito boa nisso. Mas à noite, era uma droga. Ainda tinha os mesmos pesadelos, e a dor que vinha com as lembranças de  Jake, só servem para pisar nas migalhas do meu coração. Mas aprendi a viver com ela. Como a noite era pior, começei a sair. Fiz amizades com os boêmios da cidade. Saimos todas as noites. Meus pais ficavam preocupados, mas eu precisava. Era uma fuga uma boa fuga. Bebia e  dançava todas as noites, indo a todos os bailes. Nos bares e boates de Turim, já estava conhecida. Algumas vezes, chegava bêbada em casa. Estava agora num momento meio rebelde.  Meus pais nem tentavam brigar comigo, o que me irritava profundamente, pois eu só me parecia meio louca brigando e discutindo sozinha pela casa, e assim foram mais alguns anos ...

Tempos depois, recebemos uma ligação de Alice. Ela tinha tido uma visão dos Volturi. Um baile de máscaras , onde eles iriam me apresentar à sociedade vampiresca. A notícia foi como um balde de vinagre nas minhas feridas. Ir à Voltera, em um baile, era algo que eu realmente nâo precisava no momento, mas tentei me manter firme e nâo demostrar minha emoçâo.   Minha família já estava sofrendo demais, para aturar meu ataque de revolta, que não serveria de nada, uma vez que não tinhamos como recusar o mal fadado convite.


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