Tracy Holoway-assassinatos e Desventuras escrita por Red Widow


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Peço que desculpem também qualquer erro de escrita, não tenho muito tempo pra revisar.



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Uma outra desvantagem de ser vampira é não precisar (e não conseguir) dormir. Não que eu me sinta cansada, mas é bom se desligar do mundo por um tempo.

 

Deitei ao lado de Gerald e fiquei olhando-o dormir. Acho que eu o observei por uma ou duas horas. Eu podia ficar do jeito que estava até o amanhecer. Não costumo ser (quase) romântica desse jeito, é que quando você vê e faz coisas brutais todos os dias, o tempo todo, acaba dando um valor maior nos fatos mais comuns e bonitos.

 

Levantei e fui até o jardim. Olhei para todos os lados. Gerald disse que teve a sensação de alguém o olhando. Eu receava que alguma criatura machucasse a minha família.

Andei um pouco, as folhas secas se partiam sob meus pés. Mas onde será que ele estava quando teve essa sensação? Olhei em muitos lugares, mas foi atrás de uma árvore que estava a prova de que Gerald estava certo. Uma pegada de um pé tamanho trinta e cinco. Uma mulher é que havia estado ali.

 

Inalei o ar profundamente. O cheiro da desconhecida ainda estava ali. Era um odor amadeirado e tinha ainda cheiro de criança, sangue de criança. Sei que é sangue infantil, pois esse tipo de sangue tem um cheiro excessivamente adocicado.

Vagabunda, tinha matado uma criança, e agora tinha descoberto que havia dois humanos morando comigo. Ela os queria. Sabe como é, ia ficar querendo. Adentrei mais o mini-bosque dentro do meu jardim. O cheiro estava ficando mais forte. Ela ainda estava por ali. Ouvi um barulho. A criatura começara a correr. Há! Se ferrou, querida! Quando chegar no inferno, manda um postal.

Comecei a correr também. Senti o vento bater no meu rosto. Já podia vê-la. Era uma vampira baixa, muito magra. Que bicho feio, Senhor. Podia ter feito algo melhor, não? Alcancei-a. Peguei ela pelo pescoço e a encostei bruscamente no tronco da árvore.

 

-Quem é você? – Eu rosnei.

 

-E te interessa? – Ou aquela criatura não estava assustada, ou fingia não estar.

 

-Quando tem uma vagabunda vigiando minha família, me interessa sim. – Complementei a frase dando um tapa no rosto daquele filhote de cruz-credo. Não com a força que eu queria, prefiro guardar a força para o final. Ela continuava impassível. – Me diga, quem é você? Espero não ter de repetir a pergunta.

 

-Meu nome é Catherine, prazer. - Não estava suportando essa criatura cínica.

 

-Claro, o prazer será todo meu. – Forcei um sorriso – Então, Catherine, no que você está interessada aqui na minha casa?

 

-Bom, aquela garota deve ter catorze ou quinze anos. Está bem nova ainda. Eu gosto. E também tem aquele homem. Ele é bem bonito, daria um excelente vampiro. – Ela continuava a sorrir.

 

-Pois é, acho que ele não vai virar vampiro tão cedo. Que pena, né?

 

Nessa hora ela tentou se desvencilhar de mim. Pobre coitada. Não pensei nem uma vez. Quebrei o pescoço dela. Fraquinha essa vampira. Era do tipo que morria fácil. Sem graça.

Fui até em casa, peguei álcool e fósforos. Queimei o cadáver do projeto de vampira.

Simples, fácil, rápido e sem graça.

 

Entrei no quarto. Gerald não estava lá. Fiz silêncio. Pelos ruídos pude escutar que ele já estava voltando do quarto da Emily.

 Ele me viu e falou:

 

-Onde você estava? Achei que você tinha ido ver a Emily.

 

-Peguei a coisa que estava te olhando.

 

-Como? – Ele estava preocupado.

 

-Fui dar uma volta no jardim. Olhei todos os cantos. Em um determinado lugar, tinha uma pegada de mulher. Segui o cheiro que emanava dela. Ela tinha se alimentado de uma criança. Resumindo: achei-a. Ela disse que queria você e Emily. Então eu matei ela. Só isso.

 

-Nossa… - Ele fitou o chão por um instante. – Bom, pelo menos você acabou com os nossos problemas.

 

-É, acabei.

 

Mal sabíamos que nossos problemas estavam só começando.


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Notas finais do capítulo

- reviews?



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