Só mais uma história de amor escrita por Sali


Capítulo 12
Lipstick


Notas iniciais do capítulo

Heeey ladies

Eis um fato: esse capítulo tá fraco e pequeno.

Eu queria escrever mais, mas percebi que não ia dar.

E me desculpem MUITO a demora. É que eu tive uma ideia pra uma fic nova e acabei resolvendo escrever um cap e... é isso.

Bom, espero que gostem do cap, kay?

Beijos *o*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/281704/chapter/12

Ouvi o som de um despertador que não era o meu, acordando lentamente. Abri os olhos e mirei o teto branco acima de mim, sentindo Júlia se mexer. Ela estava deitada de bruços, seu corpo colado ao meu e uma das suas pernas entre as minhas. Abaixei os olhos e mirei o seu rosto sereno, até ela se mexer novamente, levantando a cabeça e olhando para mim.

– Bom dia, Mari. – Ela sorriu, deslizando os dedos pela minha pele.

– Bom dia, Ju. – Respondi, acariciando o seu rosto.

– Mari... – Ela murmurou, olhando para baixo. – Me desculpa.

– Pelo quê exatamente? – Perguntei, mirando o seu rosto e acariciando as suas costas nuas.

– Por ontem... por eu ter desconfiado de você. – Ela sussurrou, ainda com os olhos baixos.

Coloquei uma mão no seu queixo e puxei seu rosto para cima.

– Não precisa se preocupar com isso, pequena. Tá tudo bem. – Respondi, passando a ponta dos dedos pela sua bochecha e tocando delicadamente seus lábios.

– Mesmo? – Ela perguntou.

– Mesmo, Ju. Eu não me importo com isso. Eu sei como é ver algo assim. Não dá para pensar direito na hora. – Dei de ombros.

– Sabe, é? – Ela arqueou as sobrancelhas e eu ri.

– Sim, eu sei. O problema é que comigo foi realmente um beijo. Ninguém forçou nada. – Murmurei.

– Ah, isso é ruim.

– Muito. Mas não vamos falar nisso, certo? – Sorri. – Agora se levanta, a gente tem que tomar um banho e ir para a faculdade.

– Aah, eu não quero! – Ela exclamou e escondeu o rosto na curva do meu pescoço.

Soltei uma risada.

– Eu também não, mas a gente não tem escolha. Agora vai, Ju, se levanta. A gente vai se atrasar!

– Não! – Ela exclamou.

Dei um sorriso travesso e fiz um movimento rápido, me colocando sobre Júlia. Segurei seus braços acima da sua cabeça e sorri novamente, roçando meus lábios nos dela. Ainda imobilizando as suas mãos, deslizei meus lábios pelo seu queixo, descendo pelo pescoço até os seus seios. Senti o corpo de Júlia estremecer sobre mim, e suas mãos lutarem contra o meu aperto.

Olhei para o seu rosto e dei um sorriso de canto, soltando as suas mãos e me levantando.

– Ei! – Ela exclamou.

– Eu vou tomar banho agora. Se você quiser, pode continuar deitada aí. – Dei de ombros, me virando e andando em direção a porta do quarto.

– Não! Espera! – Ela exclamou e eu ri, me virando e vendo-a se levantar e andar até mim.

– Vem, vamos tomar um banho. – Peguei a sua mão e puxei-a pelo corredor até o banheiro.

Assim que entramos no local, Júlia abraçou o meu pescoço, me beijando. Coloquei as mãos nas suas costas e deslizei-as para baixo, até tocar as parte de trás das suas coxas. Ela mordeu meu lábio inferior e apertou mais o abraço enquanto eu segurava-a e fazia-a prender as pernas ao redor do meu quadril.

Segurei fortemente as suas coxas, beijando o seu pescoço e entrando no box de vidro. Abri o chuveiro e uma água gelada começou a cair sobre nós, fazendo Júlia abraçar mais fortemente o meu corpo. Senti sua pele se arrepiar e sorri, rodando a torneira até a água ficar morna.

Prendi o corpo de Júlia contra a parede do box beijei seus lábios novamente, sentindo suas mãos correrem pelo meu corpo.

. . .

– A gente deve estar atrasada agora. – Júlia murmurou, mordendo o lábio inferior enquanto saíamos do box.

– Eu não duvido. – Sorri, passando a mão pela sua coxa direita antes de pegar a toalha azul que ela me entregava.

– A culpa é inteiramente sua. – Ela murmurou.

– Completamente. Você não fez nada, né? – Perguntei, secando meu cabelo.

– De jeito nenhum!

– E você odiou, não é? – Perguntei, aproximando meu corpo do dela.

– Claro.

– Realmente. – Respondi, roçando nossos lábios. – O jeito que você gritou realmente mostrou o tanto que você odiou. – Mordi o seu lábio inferior e ela sorriu.

– E a gente vai se atrasar mais. – Suas mãos foram até os meus ombros e ela me empurrou.

– Ok, ok. – Sorri e voltei a me secar com a toalha, me enrolando nela.

Júlia se enrolou na sua toalha branca e nós saímos do banheiro, andando de volta ao quarto.

– Ju, a gente não pode enrolar. – Murmurei, olhando para o relógio. Ela riu e andou até o armário, pegando no caminho meus jeans, que estavam jogados no chão. No armário ela pegou uma camiseta branca e uma boxer cinza, me entregando as três peças.

– Pronto, pode se vestir.

Soltei uma risada e peguei as roupas, vestindo-as sem demora. Arrumei meu cabelo diante do espelho, pegando depois a minha toalha jogada sobre a cama e pendurando-a no banheiro. Antes de voltar para o quarto, passei pela sala e peguei ali minha blusa xadrez e a camiseta azul de Júlia, que havíamos deixado ali.

No quarto, Júlia terminava de fechar o sutiã. Passei por ela, depositando um beijo em suas costas antes de dobrar as blusas e colocá-las sobre uma cadeira. Comecei a arrumar a cama e ela virou-se para mim.

– Não, Mari. Deixa que eu arrumo! – Ela exclamou, vestindo uma camisa xadrez de mangas curtas.

– Pode deixar. Eu ajudei a bagunçar... – Dei de ombros e sorri, vendo Júlia soltar uma risada.

Terminei de arrumar a cama logo que Júlia terminava de passar um batom cor de rosa nos lábios.

– Pronto, tudo pronto. Vamos? – Ela perguntou, pegando a sua mochila.

– Eu vou ter que passar em casa antes de irmos. – Murmurei, mordendo o lábio inferior. – Minhas coisas estão lá.

– A gente não está tão atrasada. Acho que dá tempo de ir.

– Eu vou de moto. – Sorri. – E a gente se encontra na faculdade.

– É, é mais prático assim. – Ela deu de ombros, tirando a chave do bolso da mochila e abrindo a porta.

Saímos do apartamento e descemos os lances de escada até o térreo do prédio.

– Então até daqui a pouco. – Sorri.

Júlia agarrou a frente da minha camiseta e me puxou para si, dando-me um selinho demorado. Nos afastamos e ela riu.

– Você tá com batom. – Sorriu, indicando meus lábios.

Balancei a cabeça e ri, passando o dedo pelo meu lábio inferior e vendo-o pintado de rosa claro. Revirei os olhos.

– Eu mereço. – Murmurei, esfregando meus lábios enquanto Júlia ria.

– Pronto, boba. Já saiu. – Ela balançou a cabeça, me puxando novamente.

– Nada disso! – Exclamei antes que nossos lábios se tocassem novamente.

– Não quer me beijar?

– Não correndo o risco de ficar cheia de batom! – Exclamei e ela revirou os olhos. – A gente tem que ir.

– Então até daqui a pouco!

– É, até daqui a pouco. – Sorri e ela se aproximou novamente. Mesmo tentando desviar, acabei recebendo outro beijo no canto da boca.

– Te amo.

– Eu sei. – Sorri e ela me deu um tapa no braço. – E também te amo, Ju.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, gurlz.

Esse cap foi a maior trapalhada do mundo. Primeiro pq quando era pra eu escrever ele, inventei de tentar escrever um orange - que eu nunca vou publicar, que fique avisado -, depois eu tive uma ideia pra uma fic nova e resolvi escrevê-la antes que a ideia fosse embora (era uma daquelas ideias urgentes), e depois, pra finalizar, eu tive um liiiindo bloqueio criativo.

Mas, finalmente ~todos dança~, eu consegui terminar esse bagulho e cá está pra vocês.

Não esquecendo de agradecer à AnaaC, essa guria foda que comentou em todos os caps *-*, à Lalá S, que deixou review no último cap ~e é leitora nova, de quebra

E todas às outras 4 liiindas que também comentaram no último cap.

Ah, claro. E à NathyNyah e Lorena D C, que favoritaram lindamente.

Amo vocês, sáslindas. (Principalmente a Sarah u_u)

É isso.

Au revoir!

P.s.: SAMYNI É UMA BITCH QUE ENTROU NO MEU PERFIL E ADICIONOU ESSE PARÊNTESE AÊ.

B-I-T-C-H

U_U