Dangerous Offenders escrita por Miss K


Capítulo 10
E Mais surpresas.....


Notas iniciais do capítulo

oi *-*



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‘‘Não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso’’

                                                                       Willian Shakespeare

POV Annabeth.

Depois de alguns minutos com Charles dirigindo nós chegamos á clinica de reabilitação eu estava nervosa e soando frio.

-Você está bem Annie? – Charles me perguntou enquanto esperávamos eles abrirem o portão da clinica.

-Sim, eu estou eu só estou ansiosa para saber como ele está – Falei enquanto Charles entrava com o carro no estacionamento.

-Certo, eu vou entrar com você ai você conversa com os médicos e você fala um pouco com ele ai nós vamos embora, isso vai levar cerca de uma hora e meia, então onze horas nós já estamos na sua casa. – Charles disse.

-Ok capitão – Falei batendo continência.

Nós saímos do carro e fomos para a entrada falar com a atendente.

Ela falou com os médicos por um tipo de radinho e ela disse que só daqui uns m15 minutos eles poderiam vir, nós dissemos que tudo bem e fomos para fora novamente.

Perto do carro do Charles tinha uma garota com o cabelo preto solto com uma calça jeans e uma blusa rosa que andava de um lado pro outro gesticulando e falando alto no telefone.

Quando chegamos mais perto pude ver quem era.

-Annie – Silena falou me abraçando

-Si – Falei retribuindo o abraço. – O que você veio fazer aqui?

-Ah um ex namorado meu pediu para que eu viesse aqui só que o meu primo que me trouxe teve que sair ai me deixou aqui e disse que volta só ao meio dia, mas ao meio dia eu tenho que ir almoçar na casa da Tha – Silena disse sem dar uma pausa.

-Calma, o que você acha de esperar uma hora e ir coma gente? – Sugeri.

-Ah Annie você é um anjo – Silena disse me abraçando – Ah que burra eu sou esqueci de me apresentar, Prazer Silena Beauregard.

-Prazer Charles Beckendorf – Charles disse apertando a mão que Silena o oferecera.

-Bem quem é Annabeth Chase? – Um medico perguntou.

-Eu – Falei.

-Certo me siga apenas você – Ele disse.

-Certo você vai ficar bem na companhia do Charles ta Silena- Falei e ela assentiu.

Segui o medico até um lugar onde tudo era branco e eu comecei a olhar para as minhas roupas que eram mais coloridas.

-É chato tudo banco eu sei. – O médico falou. – Eu conheci a sua mãe, ela foi a minha melhor amiga.

-Nossa quem em um raio de 500 quilômetros não conheceu a minha mãe? – Perguntei

-Acho que bem poucas pessoas – Ele disse rindo – Me chamo Apolo Olympus.

-Prazer Annabeth Chase, mas pode me chamar de Annie – Falei

-Você cresceu muito Annie – Ele disse. – Me lembro de ter pego você no colo quando tinha 7 meses, ta brincadeira eu me lembro de você com 8 anos, corujinha.

-Tio solzinho – Falei parando.

-Isso mesmo, como você não me reconheceu?

-É que você ta diferente com essas roupas de medico - Falei andando ao lado dele – Então como está o estado do meu pai?

-Ele está bem, mas ele só sairá daqui uns dois meses – Ele disse.

-Ah certo – Falei.

-Creio que vai querer vê-lo – Apolo disse parando na frente de uma das inúmeras portas que havia naquele corredor – A sua tia Ártemis está lá dentro.

Eu olhei pela janelinha que tinha porta e vi a minha tia de costas para a porta com seus cabelos pretos presos em um coque desarrumados, ela era irmã do meu pai.

-Vocês dois tem a mesma idade né? – perguntei.

-Sim, nós nascemos no mesmo dia – Apolo disse.

Eu olhei novamente pela janelinha e vi o meu pai falar alguma coisa e a Ártemis se virou para a porta e sorriu ao nos ver os olhos quase pratas dela brilharam, Apolo abriu a porta e ela veio ao meu encontro me dando um abraço apertado.

-Annie faz quanto tempo que eu não te vejo? – Ela disse me apertando

-Nem me lembro mais. - Falei

-Bem eu vou te deixa aqui sozinha creio que vocês tem muito o que conversar, até daqui a pouco – Ártemis disse.

-Até. –Falei e ela e Apolo saíram e me deixaram sozinha com o meu pai.

-Olá Annie – Ele disse se levantando e me abraçando – Eu senti tanto a sua falta querida.

Ele começou a chorar me abraçando

-Eu também pai – Falei o apertando e eu deixei as lagrimas escorrerem livremente pelo meu rosto.

-Eu não conseguia parar eu tentava, mas eu sempre queria beber mais, mas agora eu estou curado eu parei está vendo Annie – Ele disse se soltando de mim e apontando para os eu próprio corpo – Agora eu estou livre da bebida, eu sou apenas eu, não tem mais aquele Frederik que saia ás 3 da manhã pra beber e só voltava para casa 3 dias depois, aquele se foi e resta apenas este aqui pedindo que você me perdoe.

-Eu te perdôo pai, eu sempre vou te perdoar por maior que seja o seu erro, - Falei olhando pra ele.

-Eu tenho que te contar uma coisa Annie, e é muito importante e eu peço que você sente – Ele disse mostrando a cadeira pra mim.

-Claro pode falar pai – Falei me sentando.

-Bem Annie tem uma coisa que eu tenho que contar pra você faz muitos e muitos anos, é.. Bem é sobre a sua mãe. – Ele começou a alar de costas Ra mim – Eu falei há 2anos atrás que a sua mãe estava morta que ela morreu enquanto ia para uma outra cidade a trabalho que não e encontraram o corpo e por isso não teria enterro.

-Sim – Falei o observando.

-Bem na verdade, a sua mãe foi para Grécia e eu não sabia se ela iria voltar, passou duas semanas e ela não voltou e a dor no meu peito, pois eu sabia que ela não iria mais voltar por minha culpa, bem Annie naquele tempo eu já era um alcoólatra eu só precisava de uma oportunidade de lhe contar, então eu cometi o pior erro de toda a minha vida eu simplesmente resolvi mentir que a sua mãe estava morta e que nós iríamos mudar de cidade para que nós recomeçássemos a nossa vida do zero, eu comprei uma casa aqui e nos mudamos. –Ele disse se virando para mim com os olhos cheios de lagrimas – Ai eu comecei a beber mais e comecei a voltar para casa bêbado, e não era para isso acontecer mas a minha mente estava tão perturbada que a única coisa que me livrava dos pensamentos era  a bebida, eu me lembro até hoje da  primeira vez que eu voltei para casa bêbado e bati em você Annie, na minha pequena corujinha,eu  me lembro de estar extasiado co o prazer de ver você chorar, e eu não me orgulho nada disso.

Ele parou um pouco pra respirar fundo e controlar a voz.

-Doeu mais em mim acredite, eu maltratei a única coisa que me dava razão para viver, para eu não me jogar de uma ponte qualquer e me matar, eu maltratei-a, eu não queria Annie eu juro, então eu me lembro de quando eu chegava em casa bêbado e não te via eu subia as escadas e a porta do seu quarto estava trancada por que você estava com medo de mim, dos e pai,eu me lembro de não conseguir mais me controlar e bater nas pessoas no meio da rua, eu comecei a usar drogas eu assaltava pessoas para conseguir  dinheiro para alimentar o meu vicio, por que eu jurei para mim mesmo que eu não pegaria o SEU dinheiro  -Ele falou dando ênfase em Seu – Eu só  quero o sue perdão minha pequena, o seu perdão é única coisa que eu peço antes de partir, por favor.

Eu o olhava aterrorizada com o que ele acabara de me contar, ele se drogava, o ser que um dia fora o meu herói não passava de um bêbado.

Mas ali estava ele depois de anos se humilhando chorando por apenas o me perdão.

Eu me levantei côa s pernas bambas e o abracei fortemente

-Eu te perdôo – A minha voz saiu rouca e trêmula.

Eu tinha que perdoá-lo afinal de contas estou falando do meu pai não de outra pessoa qualquer.

-Eu te amo Annie - Ele falou me abraçando.

-Eu também te amo Pai – Falei.

-Vai Annie daqui a pouco é hora do almoço e você tem que se alimentar bem. –Ele disse me soltando. – Annie você promete voltar para me ver?

-Eu juro pelo rio Estige pai – Falei rindo

-Eu vou te esperar –Ele disse me dando um beijo na testa – Tchau Annie.

-Tchau pai – Falei e sai pela porta co as lagrimas rolando pelos meus olhos.

Com certa dificuldade eu consegui encontrar a saída.


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