Her Birthday escrita por A writer from Storybrooke


Capítulo 5
Capítulo 5 - Quebrando a maldição




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–Está bem, mas tome cuidado. –Bae sorriu de volta. Eles se afastaram do restaurante e foram em direção a floresta.

De volta a floresta, a marca na mão do Sr. Gold estava quase terminada.

–Acho melhor se decidir logo. Vai ou não me dar seu livro?! – Ela disse, apoiando suas costas no poço.

–Eu prometi a ela. –“Não vou mais me submeter a minha raiva” Ele lembrou.

–Bom, nesse caso... Acho melhor esperar sua marca terminar de formar.

Belle estava na entrada da floresta, quando ouviu vozes familiares. Ela congelou, simplesmente não sabia o que pensar. Ela então começou a andar, quando escutou, não muito longe:

–Eu prometi a ela! Não vou fazer nada! – “Sim, é ele.” ela pensou. Como sua preocupação foi aumentando, sua velocidade também.

–Belle! Espera! –Ela pôde escutar Bae, mas não importava. Nada importava naquele momento, se não saber o que estava acontecendo ali. Belle notou que havia algo familiar nas árvores que ela estava passando, como se conhecesse o lugar.

Então, lá estava ele. Caído no chão, com sua mão brilhando mais do que as chamas, mas isso não era uma coisa boa. Ela não sabia o que fazer, então ficou abaixada atrás de um arbusto. Bae logo estava ao seu lado, com a respiração ofegante da corrida. Ambos não podiam fazer nada, pois Regina ainda estava ali, e bastava um passo para ela perceber sua presença.

Regina, com um sorriso ameaçador no rosto, percebeu que a marca tinha se formado. Então ela jogou o medalhão no chão e cravou a adaga na terra. Num passe de mágica, ela já estava fora dali. Belle já estava saindo do arbusto, quando ela percebeu uma fumaça preta saindo do medalhão, que estava tomando forma. A forma de um fantasma... com capuz. Ela reconheceu como “o dementador” do seu antigo mundo. Ela tinha ouvido boatos sobre ele, que ele vinha quando o sombrio chamava por ele, para punir quem ele quisesse.

–O que é isso? – Bae perguntou com sua voz quase rouca.

–Eu... não sei. – Belle respondeu, pálida. O vulto aproximou sua mão dele. E em seguida saiu um “Borrão” do corpo de Rumple em direção á mão da besta. Belle não sabia o que estava acontecendo, sabia apenas que não podia acontecer. E, num ato involuntário, ela pulou do arbusto, correu em direção a eles e chutou o medalhão, que estava sobre o chão.

A figura encapuzada voou junto com o medalhão. Bae logo saiu de trás do arbusto e correu em direção ao seu pai.

–Pai! – Bae gritou, desesperado. Belle virou-se e o viu jogado no chão sem vida. Ela correu em direção á ele e apoiou a cabeça no seu colo.

–Pai, por favor... –Bae falou cochichando, graças á suas lágrimas que retiraram sua voz.

–Vamos, por favor. – Belle pediu, desesperada. – Eu preciso de você. Fica. – Ela colou suas mãos sobre o peito dele, tentando fazer pressão. Nada aconteceu. Bae examinou os bolsos do seu terno, procurando alguma coisa útil. De repente, suas sobrancelhas levantaram. Ele teve uma idéia.

–O... o que foi? – Belle quase não conseguia formar as palavras.

–Claro! – Um sorriso de esperança se formou no rosto de Bae.

–O que?

–É claro!! Beijo de amor verdadeiro pode quebrar qualquer feitiço, não é? – Bae disse, sorrindo. – Foi assim que Emma quebrou a maldição, não foi?

–Sim, mas...

–Rápido! – E assim ela fez. Ela o beijou, um beijo desesperado, cheio de esperanças. Ele pôde sentir o sal das suas lágrimas, o desespero nos seus lábios. Quando seus lábios se separaram, ele abriu os olhos e sentou do seu lado no chão.

–Papa!! – Bae gritou, e logo lhe envolveu em um abraço. – Obrigado. – Bae cochichou para Belle, que estava com um sorriso de alívio no meio do seu rosto cheio de lágrimas. Quando Bae terminou seu abraço, Belle o puxou para outro. Ele encostou a cabeça nos ombros de Belle.

–Eu te amo. – Ele cochichou no ouvido dela.

–Eu também. – Ela respondeu cochichando também.

–Como vocês me encontraram? – Ele perguntou, sorrindo para Bae.

–Bom, - Bae se levantou, seguido por Belle, que estava ajudando Rumple a se levantar. – Fomos jantar na Granny`s, vimos seu carro, e décimos dar uma olhada.

–Ah, eu deveria saber. Vocês não me deixam em paz. –Ele riu, depois segurou a mão de Belle, que estava um pouco á sua frente no caminho até o carro.

Quando chegaram em casa, Bae deitou-se no sofá ficou assistindo TV, e Belle foi se deitar no quarto. Ela se deitou de uma forma para encarar as lâmpadas apagadas do quarto. Ela ficou relembrando cada momento na floresta. Seus pensamentos, suas perguntas, e seu objetivo... salvá-lo. Quando seus olhos estavam quase se fechando, ela virou-se para o lado oposto ao abajur, e foi surpreendida pelas mãos de Rumpelstiltskin, apoiando-se sobre sua barriga e puxando-a contra ele.

Ela piscou, e lágrimas se formaram em seus olhos, e ela encolheu a cabeça para tentar escondê-las. Ele então puxou-a mais forte contra seu peito.

–O que foi?

–Nada, é que... – Ela encolheu ainda mais a cabeça.

–O que?

–Nunca mais faça aquilo comigo. – Ele riu, e Belle enrolou seus braços sobre a barriga dele, e ele por sua vez pôs suas pernas em cima das dela.

–Nunca mais. – Ele prometeu, depois beijou sua testa e fechou os olhos.

Rumple fechou os olhos e começou a pensar nas coisas estúpidas que ele tinha feito, na coisa estúpida que ele podia ter feito. Mas não importava mais, porque Belle, sua Belle, estava ali, em seus braços, e ele só queria ficar ali e aproveitar o tempo perdido nos últimos 28 anos.


FIM



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