(SEM POV)

Vivendo...sem vida, como pode se viver sem vida, sem esperança. Todos calados.Todos pensando na mesma coisa. Como alguém pode enganar um país inteiro? Nem isso, não chega nem perto disso. Todos pensando em como vai ser legal... matar as pessoas que te fizeram feliz.

POV PEETA

–Cato... por favor... –eu sussurrava.

–Eu tenho que vencer! Tenho que vencer por ela! Pela minha baixinha!- Cato gritava, e apertava com mais força meu pescoço.

–PEETA! PEETA!- Katniss chorava, e gritava, fazendo meu coração ficar cada vez mais apertado. -PEETA NÃO ME DEIXE! POR FAVOR!

–Katniss, eu te amo...Katniss fique viva, mate Cato. Volte para Prim...

Quando uma coisa sinistra aconteceu.

...

Eu acordei

...

–NÃO KATNISS! NÃO ME ESQUEÇA!-gritei, acordando assustado.

–Peeta?- Katniss acordou do meu lado, meio sonolenta, com o rosto inchado. – O que aconteceu?

–Ele. –apontei Cato dormindo encolhido, abraçado no travesseiro de Clove- ele vai nos matar Katniss...Vai ME matar!

–Peeta, ele não faria isso...volte a dormir, por favor.

–Não Katniss! Ele é um carreirista, treinou para matar, NASCEU para matar. E nós para morrer. Não vou ficar mais um minuto no mesmo quarto que ele. –Me levantei, e fui juntar minhas coisas e de Katniss-

–Peeta, o que esta fazendo?- ela me olhava, sem entender o que estava acontecendo-

–Ele vai nos pegar, Katniss. Não vamos sobreviver. Pense em Prim...na sua mãe, na Madge, elas são suas amigas, suas irmãs(N/A: Menos Madge, eu sei u.u levem pelo lado de que suas melhores amigas, amigas e talz, são consideradas como irmãs por vocês) , pense nelas! Vamos Katniss, levante daí!

Fui puxando ela, para me ajudar a juntar as coisas.

–Peeta, vamos esperar amanhã. Vamos buscar Clove, mais uma vez. –ela sussurrou.

–Vamos ficar só mais amanhã, depois de amanhã estaremos no Distrito 12.

–Feito.

POV CLOVE

–CATO!CATO! – eu gritava, com muito medo, medo de morrer.

–VOCÊ MATOU ELA? MATOU?- um homem forte, que não consigo ver seu rosto, gritava para mim.

–NÃO MATEI! FOI....FOI....FOI O....-eu tentava lembrar o nome do menino de tinha matado a tal garota, Marley, Malei....eu não conseguia lembrar.

Ai eu acordei. Assustada, gritando o nome do Cato.

–Cala a boca garota. São 3 horas da manhã!

Cuspi o resto de pano, que estava na minha boca.

–PLUTARCH! DIGA-ME O SEGREDO DOS JOGOS VORAZES!

–Não tributo feminino do distrito 2. Não conto os outros segredos, que seus amigos já sabem!

–Eles...sabem? E não me contaram?

Plutarch ficou calado, como se pensasse em uma boa resposta, como se estivesse processando o que eu acabei de falar.

–Clove, minha querida Clove...sim, eles sabem...Não te contaram porque eu contei a alguns dias atrás, quando você foi capturada por ninguém mais, ninguém menos...Que eu, sua burra! Se eles soubessem você seria a primeira pessoa que eles procurariam para contar! Pensa! Todos os dias eles passam aqui, esperando explicações... “Como alguém pode perder uma menina, em um acampamento?”-ele imitou a voz de Annie- “Quero ela de volta Plutarch!”- ele imitou a voz de Cato- “Quero minha amiga!Onde ela esta?” – e por fim, imitou a voz de Katniss.

–Eles...me procuram? Todo dia?

–Todo dia, querida...Todo dia.

Por um momento, passei a confiar no Plutarch...Não sei porque, parece que ele foi obrigado a fazer isso. Eu sinto que é isso. Ele começou a levar Cozido de Carneiro, com carneiro, e suco de verdade.

Talvez posso gostar desse novo Plutarch, que pensa na minha saúde e no meu bem estar. Sei lá, passei a conversar mais com ele, e até guardei aquela carta. Quando ele me chama de burra, é apenas vingança. Eu sempre chamo ele de idiota/cabeça de batata/assassino/ e outras coisas parecidas. Ele entende o que eu estou passando. Depois daquele dia, em que recebeu um telefonema do Presidente Snow. Plutarch chorou muito aquele dia. Foi quando nós viramos amigos, ou quase isso. Eu gostei de saber, que ele odeia o Snow...e que o distrito 13 é real.