Acampamento De Verão escrita por Nah Gomes


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

ME DESCULPEM, NÃO ME MATEM. Clove, Cato, chega essa arma pra lá.
Bem, mais de um mês sem postar;Meu record.!!!
Mais eu estava viajando e sem mais demora, bora ler o capitulo



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POV CLOVE

Capturada

Dias se passaram e hoje é dia 23(N/A Desculpe, mais precisa ser dia 23). Passou muito rápido esse acampamento. Dia 4 nós vamos embora.

-Clove? Você topa?

-ãan? Oi Finn? Desculpe mais eu não estava prestando atenção. O que disse?

-Você topa comemorar o Natal com a gente?

-Sim!Sim, eu topo! Vai ser muito bom! A última vez que eu comemorei o Natal...bem, eu tinha 6 anos.

-Com 6 anos você parou de comemorar o Natal? Por quê?

-Foi por causa dos treinamentos Johanna. Ai eu passei a chegar em casa, desejar Feliz Natal, pegar uma maçã e subir para o meu quarto.

-Só Feliz Natal?Nem um banquete em família? Digo, você seus avós, todos os seus parentes?

-Não Katniss. Bem, vamos almoçar?

-Vamos- responderam todos em coro com cara de desentendidos. Esses ai também não entendem nada.

“Treinamento antes da família” frase dita por Snow na frente do meu pai. Depois disso ele me acordava falando: Hora de treinar mocinha!

Isso me irrita muito.

Fomos até o refeitório. Quando sentei e comecei a comer, todos me olharam espantados. Ai que percebi como eu estava morrendo de fome. Era a segunda vez que eu repetia. Ou seja: prato normal, repetindo e repetindo mais um vez!

-Clove Fuhrman?- um senhor muito barbudo com óculos escuros me chamou.

-SIM! Sou eu! Aqui!- fiquei acenando igual uma louca. Aquele velho estava olhando para a Katniss com uma cara muito feia. Não era de raiva como eu esperava. Era decepção. Sabe lá o porque. Cada uma que me aparece.

-Eu tenho um recado do Plutarch. Leia.

O senhor me entregou um papel muito amassado e velho. Naquele pedaço de papel estava escrito:

“Clove, se você esta lendo isso é porque meu fiel avô não te confundiu com a Everdeen. Não se preocupe, apenas...venha.”

-Senhor avô do Plutarch, o que seu neto quer comigo?

O Plutarch-avô me olhou assustado e ao mesmo tempo, com uma leve surpresa. Deve ser porque eu lhe chamei de avô do Plutarch. Vai entender.

-Não...posso lhe informar.

-Então ta...Vamos Cato!

-A SÓS!

-Esta bem...

Desconfiada e ainda com fome, fui seguindo aquele homem que se dizia(ou melhor, o idealizador do Acampamento dizia) avô do Plutarch. Cara estranho, esquisito...

Nem me dei conta que enquanto pensava, minhas pernas andaram sozinhas, pareciam saber onde eu ia. E também, nem me dei conta, que enquanto eu estou pensando. Já chegamos.

-Eu...só venho até aqui.

-O-obrigada, Plutarch-avô.

Ele riu e fez uma cara do tipo: Você não perde por esperar.

-Mesmo, muito obrigada.

Ele inclinou um pouco a cabeça, como uma simples reverencia de agradecimento e foi embora.

-Clove?- Plutarch abriu a porta me assustando.

-Sim, Plutarch!

-Entre querida, entre.

Entrei e vi uma sala simples, mesa, cadeira, computador mais sofisticado da Capital. Nada demais.

De repente a face feliz e simpática do idealizador, passou para uma arrogante e nada-simpática.

-Clove, venho observando você e seus amigos por um tempo e percebi que você descobriu meu segredo.

-Segredo? Que segredo?- era verdade, eu não sabia de segredo nenhum. E nem queria saber, para falar a verdade. E mesmo que eu soubesse, não chamaria o Plutarch em um canto e falaria: “Ei! Plutarch! Deixa de ser trouxa! Eu sei do seu segredo! Pff, não sabe nem esconder um segredinho de nada. Nem serve para Idealizador”

-Acha que eu não vi você mexendo nas minhas coisas?

-Acho-fui sincera.

-Clove, você esta com a sua faca?

-Não, seu avô tirou da minha bota antes de me deixar aqui em frente. Sabe, ele é esquisito.

-Vem comigo.

Fui seguindo ele até uma sala escura.

-Sente-se.

-Por que?

-Eu disse SENTE-SE!

Me sentei na cadeira e senti uma leve coceira no meu braço direito, e depois no meu braço esquerdo. E ai percebi que eu estava amarrada.

Vi uma luz no fundo e a sombra do Plutarch, na porta.

-E a proposito. Ele não é meu avô.

E trancou a porta. Me deixando triste e sem ninguém, amarrada, ainda com fome, com medo, sem ninguém para me ajudar.

Sozinha na vida.

Capturada.


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Notas finais do capítulo

Quero reviews! Beijos