Uma Doce Maldição escrita por sta_gaby


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal. Sim, eu demorei mas consegui um tempo pra postar e criatividade pra terminar a fic.
Como eu já havia dito, a fic está mesmo em reta final. Depois deste capítulo, têm mais dois. E começo, eu caprichei.
Mas agora isso não vem ao caso.
Quero agradecer a quem acompanhou a fic, mesmo que não tenha comentado, e também aqueles que deixaram a sua marquinha, e assim me ajudaram a não desistir da fic no meio do caminho.
Devo lhes informar que o final será bem legal e só quando lerem saberão como terminará nossa história.
Não vou exigir nada, nem nenhum comentário. Na próxima vez que eu entrar (provavelmente será quinta ou sexta), eu vou postar o penúltimo capítulo e já no último eu vou querer pelo menos UM comentário mas depois agente conversa mais.
Por favor, digam o que estão achando da história. Só assim eu vou decidir se continuo ou não.



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Ethan POV...

    Minha paciência já estava estourando. O Micael desde o começo tinha deixado claro que essa garota seria só mais uma pessoa para o banquete dele mas pelo visto, ela é mais importante do que aparenta ser. E a Suzanna, concerteza está escondendo alguma coisa. Algo que pode ser bom ou ruim. Eu não tenho a mínima idéia.
    Tinha que falar com o Micael mas onde ele estaria agora, nesse exato momento? Talvez no Salão Principal junto com o resto do clã.

    Fui correndo pelo corredor e entrei sem pressa no Salão. Ouvia vozes lá. Quando eu olhei a minha volta, já dentro do Salão, percebi que o Micael tinha feito algo. Todos os vampiros de alto nível do clã estavam lá. Ansiosos demais e ainda havia alguns furiosos.
    Parece que ele já contou a todos sobre sua nova vítima mas por que essa reunião? Procurei pelo chefe do clã.

- Junte-se a nós, Ethan.- Micael falou sentado em sua cadeira de sempre. Ele chama aquilo de trono mas se ele acha, quem sou eu pra iludí-lo? Sentei numa cadeira que me foi concedida quando a porta se abriu e de lá entrou a Ashley junto com a Jane.
    Bom, parece que agora vão fazer algo com ela. Ou assim espero.

    Ela parecia muito confusa mas como eu bem imagino, ela deve estar com sede e tenho certeza que a Blair deve ter colocado algum humano aqui para que ela se entregasse a seus instintos. Seria ótimo ver o Micael decepcionado com ela, caso ela falhasse e eu concerteza vou me certificar de que isso aconteça.
    Olhei no chão perto da Jane e notei que havia uma criança. Oh, Blair. Essa garota tem talento.

    Voltei meus olhos para a Jane só que ela não estava junto com a Ashley. Procurei por ela pelo Salão e fui pego de surpresa. Como assim ela pode ser tão rápida após ter despertado da transformação? Isso não pode estar acontecendo.
    Fiquei observando ela receosa enquanto segurava a criança pelo pescoço. Não, creio que ela é misteriosa. Ela falhar agora seria muito chato. Essa mansão está precisando de uma diversão. Após pensar muito bem, decidi dar um empurrãozinho.

    Notei que a Jane, agora, me olhava. Sorri para ela. Ela mal imagina e que pode acontecer com ela. E eu, com certeza, tenho um dom que a deixará mais perigosa, o que será divertido demais.
    Apronfundei meu olhar nela e comecei a mandar energias pra ela. Essas energias foram com a minha ordem, que era deixá-la com mais sede. E como eu sei que vai funcionar pois o meu dom nunca falha, percebi que ela estava afundando a unha no pescoço da humana desprezível. Isso é um sinal de que está funcionando.

- Vá, sacie sua sede. - Falei totalmente divertido. Até que o Micael me lançou um olhar.
- Não interrompa, Ethan.- Ele disse.
    O que? Não pode ser. Ele está mesmo defendendo esse nojo de garota? Não consigo acreditar.
    Tirei meus olhos do Micael e voltei meus olhos para a tal de Jane que olhava pra garotinha que sangrava mais e mais. Corri na direção delas e cheguei bem perto do rosto da Jane. Antes de estar bem perto, percebi que a Blair tinha chegado no Salão e sorria pra mim como se pedisse pra incluí-la na diversão.

- O que você está esperando? Ela começar a gritar? Não seja por isso, Blair.- Eu não deixaria minha amiga fora da diversão. Ela é essencial em situações como essas.
    A Blair rapidamente se aproximou de nós e logo assoprou no ouvido da garotinha que em poucos segundos abrirá o berrero.

    Olhei para a Jane e nossa, ela parece estar furiosa. O que ela estaria pensando agora? Em questão de segundos, ela levou sua mão ao meu pescoço e tentou, inutilmente, me ferir ao afundar as unhas contra a minha pele firme.

- Uma inútil tentativa. Sua força não me atinge, recém-nascida.- Falei e não contive as gargalhadas que fugiram do meu peito. Que estúpida essa garota.

    Parei de rir e olhei nos olhos dela, usando meu dom para que ela ficasse com mais sede do que eu já podia perceber que estava. Ela, de repente, soltou a garotinha. Essa garota é uma piada. O que ela pensa que é? Ela acha que é forte o suficiente para me enfrentar?

    Do nada, comecei a sentir um calafrio pelo corpo enquanto o olhar da Jane se aprofundava mais e mais. Impossível ela ter um dom. Não, é uma piada. Ela me soltou e eu sentei no chão enquanto ria.
    Ela pensa que me machucou? Haha.

- É, você conseguiu...Me fazer cosquinha!- Eu não conseguia parar de rir.
    Ela ainda me olhava nos olhos quando eu parei de rir e sorri para ela. É, parece que agora vai esquentar. E conforme eu olhava mais fundo nos olhos dela, o calafrio que antes passava pelo meu corpo voltou e tive uma sensação terrível, como se tivesse várias agulhas arranhando minha pele. Como se alguém tivesse derramado gasolina e álcool em mim, e depois tivesse me jogado em alguma fornalha.

    E sem perceber, enquanto a dor começava a ficar forte, eu comecei a tremer. Isso não pode ser culpa dela. Como? Será possível que isso seja um dom dela? Não! Ela se abaixou na minha direção e me tocou de um jeito carinhoso, que me deixou confuso.
    Nunca nenhum vampiro, adulto ou recém-nascido, conseguiu me machucar uma vez. Nem sequer conseguiam afetar meu controle, meu dom. E agora, essa garota aparece aqui no meu espaço e consegue me afetar? Me afastei do toque dela conforme a dor ia passando. Ela estava olhando a sua volta e agora, eu reparei que todos no Salão a olhavam preocupados, curiosos.

- Você...- Eu não conseguia assimilar que ela havia conseguido me enfrentar.
    Olhei para a porta e acompanhei com os olhos, o Alec levar a Jane para fora do Salão e provavelmente, para fora da Mansão.
    Levantei do chão e ainda confuso, e irritado demais, olhei para o Micael que me encarava sério.

- Mestre, peço-lhe permissão para me retirar.- Falei de cabeça baixa.
    Tudo o que a Jane fez mexeu muito comigo e a única coisa que me acalmaria seria alimentar minha sede.

- Vá.- Micael falou e gesticulou que eu saísse do Salão, o que eu não demorei para fazer.

[...]

    Eu não entendo. O Micael me deu a oportunidade de me vingar do que a Jane fez mas o máximo que eu pude sentir foi pena pelo que eu fiz.
    E de alguma forma, quando eu a despi para trocá-la e assim fazê-la se sentir humilhada, eu me senti diferente. Foi...Confuso! Por que eu me senti assim? Quantas mulheres eu já despi e nem me importava com o que ela sentia?

    Hey, cale-se agora, Ethan. Ouça o que está dizendo. Até parece que você se importou com aquela inútil.

    Pior que, quanto mais eu penso no castigo que ela levou, eu lembro das chicotadas que eu dei nela. Eu nem lembro quantas foram mas sei que ela está muito machucada.
    O que eu devo fazer? Pedir desculpas pra ela? Não. Isto não é algo que eu costumo fazer. Sentir pena por alguém, me desculpar. Hunf. Absurdo!

    Passando pelo corredor da Mansão, pude pensar com mais clareza por uns dois minutos e lembrei que a Jane, apesar de ter conseguido mexer comigo (coisa que poucas pessoas conseguem), sem querer estava interferindo nos meus planos aqui no clã. No meu desejo de ser o próximo chefe deste clã, o vampiro mais respeitado.
    Só de imaginar que ela pode ter algo de especial e ser melhor que eu.. Não, ninguém é melhor do que eu!

    Segui pelo corredor, que parecia como sempre não acabar, até meu quarto e decidi que não cederia a nenhuma dificuldade que eu poderia ter, com relação a minha vitória e meu reinado.

    Chegando no meu quarto, como sempre, tinha uma mulher qualquer para que eu pudesse saciar minha sede. E em momentos como este, a Blair sempre dava um jeito de que tivesse duas mulheres fúteis para minha diversão.

    Fui na direção da menos suculenta. Seu sangue não despertava aquela ânsia, aquele desejo por tomá-la em meus braços e sugar seu sangue até que não sobrasse uma gota sequer em seu corpo.
    Ela, como todas as outras, não imaginava o que viria a acontecer com ela. E eu também dou um jeito delas só notarem o que estão acontecendo depois que estiverem debaixo de mim saciando meus desejos.

    Mas hoje elas vão servir para nada mais que apenas matar minha sede, outros desejos carnais não estão em minha lista de pendências do momento.

    Já incorporando o meu instinto selvagem, nada mais que sensualidade vampírica, notei o efeito que tenho sobre as vítimas.
    E num piscar de olhos, a ruiva (sim, a vítima da vez é mais uma ruiva.) se entregou a mim e me atacou gentilmente, comparando ao verdadeiro ataque feroz.

    Tranquilamente, direcionei minha boca, que antes estava bastante ocupada nos lábios da ruiva, ao convidativo pescoço da mesma. Fiz um pequeno caminho de beijos molhados até que escolhi o lugar de melhor e mais forte pulsação.
    Não esperei mais um segundo sequer, pressionei meus dentes já ansiosos a espera do sangue. Delicioso, apesar de ser de uma meretriz.

    É por isso que sempre dizem, não julgue o livro pela capa pois o conteúdo pode te surpreender. E foi isso que me aconteceu.
    O sangue da ruiva, que parecia estar gostando do que estava acontecendo, era como um energético. Tanto que acabou despertando outros desejos em mim.

    Sem deixar de sugar seu sangue, a despi por completo, abri o zíper da minha calça e a tomei como minha. Aliás, todo mundo tem direito de se divertir um pouco antes de morrer, certo?
    A penetrei de tal forma que nem vi o tempo passando. Quando dei por mim, notei que agora estava satisfazendo meus desejos com um corpo sem vida.
    Ri com o que estava acontecendo e saí de dentro da ruiva. Deixei o corpo dela de lado e fui a procura da outra garota que estava a minha espera.
    Enquanto procurava a outra vítima, fui tirando minhas roupas e ficando completamente nu. Sabe, o meu quarto estava quente demais para ficar vestido com tantas roupas como eu estava.

    Agora, do jeito que estou animado, ela vai curtir bastante a sua estadia aqui em meu quarto (que mais parece uma suíte). Ah, como vai.

    Ouvi um pequeno barulho vindo do banheiro e fui seguindo caminho até lá. Chegando lá não encontrei nada nem ninguém. Apenas as roupas que a Jane estava vestida quando eu a torturei.
    E não foi nada legal ver as roupas dela. Eu estava querendo tirá-la da minha cabeça e isso me acontece. Ah, porcaria!

    Segui rápido procurando por um cheiro qualquer e assim, encontrei a outra garota me esperando numa pequena sala de distração que eu arrumei para as vezes que eu precisasse ficar despreocupado ou descontar raiva em alguma coisa.

    A nova garota era loira, vestia um roupão vermelho transparente sobre uma lingerie também vermelha com detalhes preto. E o mais sexy era que ela estava vendada e deitada sobre um sofá cama que ali tinha.
    Se antes eu estava com desejo, agora a situação tá crítica.

    Se eu não fosse vampiro e nem tivesse controle, eu já estaria subindo pelas paredes. Esse é o lado bom de ser vampiro. Conseguir curtir cada momento tranquilamente. Temos a vida toda. Pra quê fazer as coisas de forma apressada, certo?
    Me aproximei do sofá lentamente e por um instante, a imagem da Jane no lugar desta garota me veio a cabeça. Será que nem nesses momentos ela me deixa em paz?

    Subi no sofá e fiquei bem próximo da loira que notou a minha presença. Ela se sentou apoiando o peso do seu corpo nos dois braços e assim, mostrando seus seios avantajados e totalmente chamativos.
    A puxei para perto de mim e deixei um rastro de beijos molhados desde o seu pescoço (que pulsava fortemente me chamando para seguir logo com a parte em que seu sangue entrava na cena) até os seus seios.
    Afastei o seu roupão para as laterais do seu corpo e tirei meus olhos da diversão para analisar a expressão da loira quando eu tivesse começado a tocar seu corpo mais intimamente.
    E foi a expressão mais comum e normal. A excitação estampada em seu rosto como todas as outras mulheres que eu tive na minha cama ou seja lá onde for. Mas não era isso que eu queria. Queria fazê-la morrer de desejo, gritar meu nome e afastar a Jane da minha cabeça.

    Levei minha boca para um de seus seios e uma mão parou lá no cantinho mais íntimo da loira. E o que eu queria aconteceu. Ele deu o primeiro grito de prazer, e como isso me excitou.
    Comecei a tocá-la com mais velocidade nas mãos e a decidi experimentar o sabor da boca dela. Nossa, sem dúvidas essa garota era bem melhor que a ruiva. A Blair soube escolher muito bem.

    Mas eu acho que... Se ela é melhor que a ruiva, então deveria receber um pouco mais de valor que a outra. Tirei a faixa que estava tampando seus olhos e me arrependí do que havia feito.
    A loira era muito parecida com a Jane. Que merda. Agora eu vou ficar pertubado pelo que fiz a Jane.

    Levantei do sofá, coloquei as minhas roupas que eu havia tirado quando transei com a primeira garota. Peguei o meu celular que eu sempre deixo em cima de uma cômoda perto do sofá-cama e liguei para o Félix.

"Fala Ethan."- Félix atendeu.
"Venha agora ao meu corpo e se livre da garota que está aqui. Tenho que resolver uma parada e não tenho tempo a perder."- Falei já desligando o celular sem deixar que o Félix falasse mais alguma coisa.

    O que eu deveria fazer logo e agora, é pedir desculpas para a Jane. Ou então eu vou ficar pertubado. Eu já nem sei mais o que está acontecendo comigo. Por que essa porcaria de confusão está invadindo a minha cabeça? O que eu fiz foi certo, para mim. Ela me irritou, pisou no meu calo e eu deixaria que ela saísse ilesa? Lógico que não!
    Mas então por que tá parecendo que eu estou arrependido? Por que a Jane já não sai mais da minha cabeça? Isso tudo que está acontecendo comigo é uma merda!

    Por eu estar correndo, reparei que já estava saindo da Mansão e indo em direção a floresta mas por que? Não me perguntei isso. Eu só estava seguindo o meu instinto que parecia me dizer para onde ir.
    E não é que os meus instintos estavam certos? Era lá mesmo na floresta que a Jane estava e... O que? Quem é aquela criança que está com ela?

    Olhei para uma brecha de sol que clareou o espaço a minha frente e foi o suficiente para me deixar fraco. Quando olhei para a Jane, ela estava andando na direção do sol e.. O que?
    Corri até ela e a empurrei para longe do sol.

- NÃÃÃÃOOOO...- Ela só pode ser louca. Se eu não ajudo ela.. Ah, não. Não acredito. Você é o doido aqui, Ethan. Que babaquice foi essa? Você nunca se importa tanto com alguém e por que logo ela?

- Ethan, seu...IDIOTA!- O que? A olhei com a respiração ofegante pela adrenalina do momento que subiu a cabeça. Ela me acha mesmo idiota? Ah, não...

- SUA IDIOTA, INÚTIL. O QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA? NÃO SABE QUE O SOL SEMPRE FAZ UM MAL AOS...À TODOS NÓS!- Literalmente gritei de raiva. Como ela pode ser tão burra e ainda me chamar de idiota?

- QUAL É O SEU PROBLEMA?- Ela gritou comigo de volta, o que acabou me surpreendendo. Nunca ninguém falou assim comigo. Nem mesmo o Micael.- O que você tem haver com o que eu faço ou não?- Ela me olhou esperando uma resposta.

- Eu não posso deixar um recém-nascida sujar a história, quebrar as regras que há muito tempo foram criadas e nunca nenhum vampiro infrigiu uma regra sequer, menos ainda uma estúpida garota como você.- Botei tudo pra fora. Tudo que eu queria falar e apesar de tudo, parecia que eu ainda queria falar mais. Mas eu não sabia o que.

- Eu não vou me estressar ou brigar com você, mas eu quero uma explicação, um motivo que me faça entender o porquê de você ter me impedido de não entrar em contato com o sol.- Após terminar de falar, ela respirou fundo desnecessariamente.

    Eu parei pra pensar. Foi por que mesmo que eu a ajudei? Antes eu tinha uma aversão a Jane por causa da minha insegurança e do meu medo de perder a atenção do Micael para ela, e agora... Eu a ajudo?

- Eu...Eu...Já que você quer saber, o faça. Não vou te impedir de se suicidar.- Falei confuso mas acabei perdendo a minha paciência com ela.
    Terminando de falar com ela, saí andando em direção a Mansão.

- Eu ainda pensei em ajudá-la e só vim até aqui para pedir desculpas a ela pelo que eu tinha feito.- Falei sozinho já chegando perto da Mansão.
    Entrei apressado e subi correndo na velocidade dos vampiros mas ao passar pela porta que dá no porão da Mansão, eu acabei mudando de idéia sobre o que eu iria fazer.
    Acho que algumas pessoas estão precisando de uma visitinha.

    Abri a porta depois de me certificar de que ninguém estava passando pelo corredor e a fechei logo depois. Desci pelas escadas em caracol e cheguei no porão.
    O que vi lá? Humm... Acho que a Jane ficaria tão feliz em saber que os queridos pais dela estão aqui. Tão perto mas tão longe.

    Ri maliciosamente quando fiquei cara a cara com os pais da garota mais insuportável que um dia já existiu. Olhei para eles que estavam dormindo bem no canto da cela.
    Por mais que eu não achasse que isso tudo que estão fazendo com eles não é tão necessário, eles pediram. Desde o dia em que atropelaram um antigo amigo do Micael.
    Mas eu não entendo. Por que a Jane foi envolvida nisso tudo? Eu sei que eles acabaram dando um preço em troca da vida deles, sem que eles soubessem mas... Como você é um idiota, Ethan. É claro! Quando o Micael fez eles jurarem que ele podia ficar com tudo de valor deles, ele estava se referindo a família deles.
    Nossa, como o Micael foi cruel. Mas também, né? Esses dois pediram. E eu não duvido nada que o Micael dará um jeito de aproveitar esses dois galões de sangue ambulante.

    Sentei perto da parede e fiquei um tempo só olhando para eles.
    Como deve ter sido... Ter uma família? A Jane, por mais que mereça passar por tudo de ruim pelo que ela me faz, deve estar sofrendo demais por não ter visto sua família esse tempo todo. E... Ela merece passar por tudo isso.

    Que merda. Por que essa garota me faz ficar tão confuso assim? Ora eu estou extremamente puto por ela ter chegado aqui na Mansão, ora eu salvo ela. Qual é o seu problema, Ethan?
    Só falta dizer que tá afim desta garota estúpida. Não, não. Nunca!

    Levantei do chão revoltado e outra vez, reparei que passei parte do tempo só aqui, olhando para os pais da Jane.
    Subi as escadas notando uma certa agitação no andar de cima.

- O que? O Micael não pode ter feito isso.- Suzanna falava num tom alto andando de um lado para o lado com a Blair tentando acalmá-la.

- Suzan, acalme-se. Ele não deve ter saído com ela por mal.- Blair falava quase desesperada.
- O que houve?- Falei enquanto me aproximava delas.
- O Micael... Saiu com a Jane até a floresta.- O que? A Blair disse isso mesmo? Mas.. Por que?
- Pra que ele saiu com ela?- Perguntei um tanto curioso.
    Não tinha nem idéia do porque ele pode ter levado ela na floresta.

- Simples. Ele decidiu dar uma missão pra ela e foi escolher a vítima, junto com ela.- Suzan falava quase aos berros.


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram??



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