Sua Vez. escrita por Morticyun
Notas iniciais do capítulo
Só queria algo pra completar, pra não ficar tão sem graça, comentem pls *-*
- Mô limpei a gaiola - Me assustei com a presença dele, principalmente do que ele disse, o encarei com os olhos esbugalhados - O que? Eu sempre fiz isso - Retrucou provocando-me.
- Sempre... aham sei. - Tive um ataque compulsivo de rir... só parei quando ele me encarou travesso - O que você fez?
- Sabe... o Xulipa? - Comentou distraidamente enquanto mexia os dedos.
- E-ele morreu? - Falei com a voz embargada com medo de que fosse isso, funguei levemente.
- Amor - Ele sussurrou com pena - Eu... - Tentou continuar mas eu o interrompi e fui correndo em direção ao quarto, entrei no banheiro e tranquei tudo.
Comecei a chorar compulsivamente, pegando todo o papel higiênico e limpando as lágrimas.
- Amor, seu choro parece de uma hiena - Abri a porta rapidamente depois dessa afronta, não tinha percebido que ele estava atrás da porta, e a porta foi com tudo no nariz do coitado.
- Bem feito - Falei pausadamente com o dedo apontado pro nariz dele, e pressionei com força fazendo ele choramingar de dor.
Dei um safanão na cabeça dele, e comecei a estapear o corpo dele todo, vi ele se encolher e se jogar na cama.
- Autch, ai, ui, isso...dói...amor - Falou tentando desviar dos ataques.
- Você merece, muito mais que esses tapas - Falei pegando o travesseiro e o agredindo com aquilo. - A culpa é sua ,seu fanfarrão - O travesseiro estourou, e espalhou pena pra tudo quanto é canto, comecei a arranhar ele inteirinho, baguncei o cabelo dele.
- Amorrrrr - Falou com a voz arrastada ainda tentando se defender, foi correndo até a sala, segurei ele pela blusa e acabei rasgando ela, joguei ele no sofá e subi em cima, derrubei tudo que tinha na mesa de centro no ódio.
Peguei os dois vasos que tinhamos e tentei jogar nele, um caiu atrás de mim no impulso errado que dei, o outro acertou a parede provocando um barulho alto.
Escutamos a campanhia, mas ignorei, ele foi se arrastando até a porta, enquanto eu agarrava com força a calça dele puxando pra baixo cega de raiva.
Ele abriu a porta e nossos vizinhos do lado estavam nos encarando assustados.
- C-chegamos em uma hora errada? - Gaguejou a pobre moça, estanquei no lugar com a mão no 'piupiu ' de Tom . - Só queria entregar a Luvi para fazer companhia ao Xulipa, já estamos de saída - Falaram rapidamente, e colocaram uma gaiola no chão e sairam em disparada a casa deles com provavelmente medo.
Parei pra analisar tudo, Tom tentando me dizer algo sobre o Xulipa... os vizinhos aparecem com uma gaiola suspeita, encarei a gaiola, e vi um hamster femea, fazer companhia ao Xulipa...
Eu e ele agarrados como se estivessemos fazendo sadomasoquismo/masoquismo.
Arregalei os olhos e comecei a gritar e da piti, nem eu entendia o que dizia, só fazia sinal com as mãos e palavras desconexas como...
- Sado...masoquismo, luta, hamster, pulo, grito, porrada, morri. - Falava rapidamente.
Escutei a risada sônora de Tom e o encarei perplexa.
- Você estava me pertubando seu anormal? - Torci a boca em desgosto enquanto pegava o hamster e fechava a porta.
- Eu ia brincar com você, mas já devia imaginar que você ia fazer isso, mas... - Começou a rir novamente - você...me...atacou - Falou enquanto ria.
Masoquista de uma figa.
Fui correndo até um quartinho onde o Xulipa ficava e o encontrei todo deprimido, resolvi colocar a Luvi lá com ele, e começaram a se cheirar e brincar na rodinha.
Momento AWWWWWWT.
Senti braços me rodearem, e um beijo cálido no pescoço.
- Que tal brincarmos de sadomasoquista e masoquista? - Falou provocante com um sorriso malicioso.
O olhei desgostosa, o puxei pela mão rindo maleficamente até o quarto.
Apareci na porta novamente olhando pro Xulipa e disse.
- Nada de sadomasoquismo vocês !
...
Nada mais se sabe desse dia...
Os meus vizinhos que o digam.
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Obrigada por lerem !