Amor Eterno escrita por Júlia


Capítulo 19
Capítulo dezoito.




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Quando cheguei à praia quase fiquei sem ar ao me deparar com a decoração. Estava tudo tão lindo, tão simples, tão perfeito.

Os decoradores armaram duas tendas, uma para a pista de dança – onde estava o DJ, meu amigo, um globo espelhado no teto e flores por toda a tenda. – e uma para as comidas – onde, também, por toda a tenda havia flores.

As mesas ficaram ao ar livre, em cada mesa havia um arranjo de flores. Pedi para fazerem uma fogueira também, para quando a gente se cansar irmos nos sentar lá e cantar. Eu simplesmente obriguei o Ber e o Marcelo a levarem os violões, mas tudo bem.

Como só uma parte da praia foi reservada eles fizeram tipo de uma “entrada”. Todos os convidados passariam por um tapete e nos dois lados do tapete haviam velas acesas, no fim do tapete estava a mesa onde colocariam os presentes e do outro lado eu fiquei para recebê-los e tirar fotos.

Quando cheguei nem meu pai havia chegado, eu fui sozinha com a cabelereira e a maquiadora. Os primeiros a chegar foram meu pai e meu irmão.

Quase tive um ataque no coração quando vi meu irmão de terno, ele nunca gostou. Não me contive e pulei pra cima dele num abraço longo e apertado. Tirei fotos com os dois e depois só com o meu irmão.

Mais tarde foram chegando meus avós, meus tios, minhas tias –alguns vieram de São Paulo. Depois meus colegas de classe chegaram, todos com terno e vestidos sociais. Quase morri quando vi o vestido da Letícia. Era lindo.

-Amiga!! Parabéns! De novo haha –Disse ela assim que chegou me abraçando.

-Obrigada haha. Lê, amei seu vestido!

-Eu sei né?! Hahaha

-Parabéns Mari!

-Obrigada Marcelo haha

Fotos e mais fotos. Acho que eu tirei mais fotos com a Lê do que sozinha. Depois de tirar a última foto com a Lê eu vi alguém chegar. Não consegui me conter e pulei nos braços do Bernardo.

-Parabéns meu amor.

Nós ficamos abraçados até o fotógrafo pigarrear e pedir mais fotos. Ok, não tirei tantas fotos assim com a Lê, não comparadas com as que eu estive com o Ber.

Fiquei mais algum tempo com o pessoal conversando, comendo, tirando fotos e postando no Instagram até umas 23:40. Então fomos eu, a Lê, minhas duas primas, as primas do Ber e mais algumas meninas para a gente se trocar para a valsa.

Coloquei um vestido longo azul bebê – liso -, um salto agulha preto e a cabelereira retirou a flor do meu cabelo o deixando completamente solto. Os vestidos das meninas eram lilás bem clarinho e cada uma fez uma trança diferente.

Primeiro eu dancei com o Ber, na metade da dança com o Ber e todos os casais, meu irmão dançou até o fim comigo. Depois do Ber e meu irmão, meu pai veio dançar comigo, só nós dois.

Os quinze casais ficaram parados em minha volta e de meu pai, então todos ganharam uma vela acesa. Enquanto passava fotos comigo desde criança eu ia apagando uma vela conforme fosse a idade que eu tinha na foto.

Quando chegou na foto dos quinze, que por um acaso era a Lê e o Marcelo que estavam com a vela, ao invés de eu apagá-la eu a acendi.

Acordei no dia seguinte com uma baita dor de cabeça, mas valeu a pena comparada a festa de ontem à noite. Entrou na minha lista das 10 melhores noites da minha vida.


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