My Crazy Life - Segunda Temporada escrita por Shushi


Capítulo 27
Sofrimento...


Notas iniciais do capítulo

Oi *u* kkkkkkk Bom, eu não tenho muito o que dizer aqui, só que semana que vem eu vou entrar de férias O/ e...é só isso kkkkk u_U Em fim, Boa Leitura!



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- Eu, prometo Corinne.

(...)

- Voo para Londres, entrada 1-B, parte em 10 minutos, todos os passageiros por favor, se dirijam ao avião.

- Essa é a nossa deixa, vamos Corinne. – o pai de Corinne falou pegando as malas pequenas e indo com a mãe dela ao seu lado.

- Tchau Mattew. – Shadows disse me dando um beijo carinhoso e verdadeiro. – Eu te amo.

- Eu também te amo, Corinne, até mais... – eu falei e dei mais um beijo nela, sendo aquele, o eterno.

(...)

Nem preciso comentar sobre como foi sofrido ver aquele avião decolar não é? Sorte que eu tinha a minha mãe do meu lado para me consolar.

- Tudo vai ficar bem, calma. – ela dizia acariciando meus cabelos.

Meu coração apenas reclamava, eu já sentia sua falta, e era horrível... é como se uma parte de mim simplesmente tivesse ido embora... a minha outra metade.

Quando cheguei em casa, fui direto para o meu quarto, me deitei e comecei a olhar fora da janela, as nuvens... calmas, fazendo meus olhos as poucos se fecharem.

Depois de um longo cochilo, me acordei devagar, e já estava escuro. Comecei a analisar o quarto, as paredes para ver se aquilo poderia me distrair, pelo menos um pouco. E tudo o que eu fiz foi lembrar que as cobertas da minha cama, eram as mesmas que presenciaram o nosso primeiro beijo... comecei a chorar sozinho, e peguei o travesseiro que estava debaixo da minha cabeça, vi um pequeno brilho ali, quando peguei e analisei, vi que era a corrente de Corinne, o símbolo do Harry Potter, deve ter caído um dia que ela dormiu aqui.

- QUE MERDA! – gritei, sabendo que a minha mãe não ia vir falar nada, por que sabia do que eu sentia. Me levantei, coloquei uma roupa quentinha, e pulei a janela.

Andei pelas ruas, a calçada já estava coberta por uma camada fina de gelo, poderia estar uns 0°C na rua, eu ficava me distraindo com o “bafinho frio”, até que passei na frente da casa de Corinne, a antiga casa de Corinne.

Fiquei pensando que teria que esquecer, aquilo foi bom enquanto durou e tudo mais, foi mais que perfeito, mas passou... infelizmente passou, já era, esvaiu entre meus dedos, esqueça. Chega de lágrimas, chega de pensar nela, isso só me faz sofrer mais, é hora de seguir em frente e esquecer o passado, passar uma borracha, um corretivo nisso tudo.

E quando eu deitar com sono em minha cama hoje a noite, amanhã serei um novo “homem”, e o meu passado não existirá mais, apenas o presente.

(...)

- Bom dia... pai? – falei rindo sozinho. – fazendo panquecas? – comecei a rir do meu pai, ele estava com um avental rosa cheio de melancias, e com uma touca de rede. Aquilo não podia ser mais hilário.

- Bom dia, MATTEW! – ele gritou e arregalou os olhos para mim, tentando me assustar.

- Mãe! – gritei pra ela.

- Oi? – ela falou descendo as escadas, ela olhou pro pai, e caiu na risada, chegou a se jogar no chão.

- EI! Isso NÃO tem graça! – meu pai falava, irritado.

- Ah, não tem? – falei e tirei uma foto. – Vamos ver o que mais de 1.000 pessoas acham disso no Feet-book. – falei e ri sozinho.

- Se você fizer isso, é dois meses sem computador. – ele falou sério, logo guardei o celular, de olhos arregalados, enquanto minha mãe se levantava do chão, alisando a saia do vestido. – é bom mesmo. – Peter fez cara de vitorioso, Filho da...!

- Amor, se eu encontrar um fio sequer de cabelo nessas panquecas  - Liza começou falando. – Juro pelos meus sapatos novos, que tiro todos os cabelos do teu corpo, te deixo careca! – ela falou quase rindo. – Até os pentelhos vão sumir! – meu pai arregalou os olhos e continuou cozinhando.

Minha mãe olhou pra mim e deu uma piscadela, sorri em “retribuição”.

(...)

Já era um dia novo, e era segunda ( puf puf, sorte que as férias estavam chegando! ), eu já tinha me arrumado, e no caminho da escola, encontrei uma menina juntando livros do chão, fui até ali e ajudei-a, quando ela me percebeu sorriu e agradeceu.

- Ei, qual o seu nome? – ela disse com uma voz angelical, ela me olhava no fundo dos olhos, seu olhos eram verde bem claro, e seu cabelo um loiro quase branco, ondulado.

- Meu nome é Mattew Jones. – falei entregando-lhe os livros que peguei.

- Olá, então Mattew. – ela disse e sorriu. – o meu nome é Dora. – sério? Sério mesmo? Tá achando que eu vou te ajudar a encontrar o lápis que tá na tua mão, ô vadia?

- Então... você estuda aonde Dora? – falei, eu estava mordendo a língua pra não começar a rir.

- Ali adiante. – ela disse ainda sorrindo, porra parece que grampearam a boca dela, pra ela sorrir pra sempre.

- Ah, eu também estudo ali. – sorri. – vamos?

- Claro. – ela falou, lhe dei o braço para ela segurar, e fomos indo.

Será?

(...)

No recreio eu e Dora ficamos conversando ( e catando a porra do lápis que tava na mão dela, haha! ), e descobri que temos muito em comum, eu não sei não, mas eu não penso nela como um tapa buraco, muito menos em... algo para esquecê-la ... mas sim, em uma vida nova, onde não existe sofrimento do passado em minha cabeça, onde eu só penso em frente, e não olho para trás, onde o que eu achava o fim do mundo, simplesmente sumiu em um universo alternativo. Ela era atraente sim, e se eu me empenhasse, eu teria uma vida nova com ela, por que eu mereço continuar em frente, como provavelmente Corinne também vai continuar em frente.

- Ei... ei! – Dora disse estalando os dedos em frente ao meu rosto. – Você tá dormindo acordado. – ela disse rindo graciosamente.

- Desculpe. – eu disse sorrindo envergonhado. – Sorte nossa que você é minha colega... mas “abafa”.

- Claro, claro. – ela disse e riu de novo. Ela ia parar de sorrir na hora que eu tirasse os dentes dela, por que puta que pariu, esse menina não fica séria nunca!


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