My Crazy Life - Segunda Temporada escrita por Shushi


Capítulo 16
Brigas e entendimentos


Notas iniciais do capítulo

,,/_(ºoº)_,,/ ... Boa Leitura!



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- Você é o pai da Corinne? – falei mordendo os lábios com força. O homem me olhou com fúria, parecia querer me comer com os olhos.

- Sim, por que? O que você quer homenzinho? – ele disse cruzando os braços, senti o mau hálito de cerveja vindo da sua boca. FILHO DA PUTA!

- Eu quero falar com ela. – eu disse firme.

- Não, ela não pode agora. – o homem puxava a calça que usava, para cima, aparentemente lhe faltava o cinto...

- Me desculpa, mas é urgente. – falei, sem nenhum ponto de nervosismo em minha fala.

-  Eu já disse que ela não pode agora! – ele gritou e levantou a mão. Ágil, passei por baixo do seu braço, quando entro na casa, está tudo de cabeça para baixo. Quadros quebrados, estantes de lado, coisas jogadas, paredes aranhadas, e o que me desesperou foi Corinne caída num canto, encostada na parede, respirando com dificuldade.

- Corinne! – gritei e ela me olhou assustada.

- O que tu tá fazendo?! Sai daqui! AGORA! – ela gritou, e apertou a barriga. Seu nariz escorria sangue, e seu cabelo estava com sinais que havia sido puxado.

- O que tá acontecendo aqui? – escutei sua mãe, descendo as escadas, ela não fez cara de espantada para Corinne, apenas a ignorou e me olhou irritada. – Quem é você?

- É um verme que quer morrer pelo jeito. – o pai de Corinne disse, chegando perto. Me levantei e comecei a gritar.

- Quem vocês pensam que são?! – eu disse alto. – Olhem para a filha de vocês! PORRA!

- Ela não importa. – o homem disse sério, pegando a cinta.

- Como não importa?! – a mãe de Corinne disse gritando com o homem, quando ela se aproximou furiosa, ele ergueu a cinta e ameaçou acertá-la. Me pus em cima do homem, jogando-o no chão, pisei em suas mãos imobilizando-as, peguei seu pescoço e apertei, para que não passasse ar. Logo ele ficou inconsciente, me levantei, Corinne estava envolvida pela mãe assustada.

- Chama a polícia, e prende esse homem. – eu disse bravo, a mãe de Corinne afirmou com a cabeça e logo foi ligar para a polícia.

- Como tu tá? – eu disse chegando perto de Corinne, que não disse nada, apenas corriam lágrimas em seu rosto. Abracei-a, e ela logo retribuiu, chorando em meu ombro, comecei a chorar também, o que eu posso fazer? Não pude me segurar. – Vem, eu vou te levar pra minha casa. – eu pensei, sinceramente que ia levar um tapa. Mas Corinne em silêncio se levantou, e me acompanhou até em casa.

(...)

-Mãe! – gritei chamando-a.

- Oi filho... – ela disse, e quando olhou para Corinne, veio rápido em sua direção e a abraçou. – Como está minha querida? – minha mãe chorava junto com Corinne, eu não tava entendendo porra nenhuma.

- Não muito bem. – Shadows disse limpando as lágrimas.

- Vem, eu falo com a Julie para arrumar um canto pra ti dormir aqui hoje, e arrumar umas roupas também, vai tomar o seu banho. – minha mãe disse carinhosa. Fiquei apenas observando Corinne, subindo as escadas devagar, quando ela ia desaparecer no topo da escada, ela me olhou calma, e sorriu de leve, sorri de volta me sentindo bem.

Me deitei no sofá, sentindo minhas costas agradecendo, e acabei dormindo.

(...)

Acordei em um pulo, olhei para os lados estava tudo escuro, eu estava tapado por um cobertor. Olhei a hora, já se passava da meia noite, me levantei esfregando os olhos, e eu ia indo para o meu quarto, subindo as escadas claro, e meus pés começaram a me puxar para o quarto da Julie, eu não queria ir, mas estava indo... Tenso.

Quando entrei, estava Julie dormindo, em sua cama, totalmente tapada... dos pés à cabeça, da cabeça aos pés. Não sei como aquela vadia conseguia respirar em baixo das cobertas. Olhei para o lado, e estava no chão, um colchão com a Shadows, fui até ali calmo, vendo-a de olhos fechados... até parecia um anjinho.

- Ainda está acordada? – sussurrei baixo em seu ouvido.

- Sim. – ela falou, de olhos fechados. – Eu não to conseguindo dormir de maneira alguma.

- Calma... vai tudo ficar bem. – falei e ela abriu os olhos. Me olhando fixamente, ela fez um mimo no meu rosto, e sorriu.

- Acredito em você. – ela disse, e sorri. Dei um beijo em sua testa, e fui descendo os beijinhos até a ponta do nariz dela. Ela sorria, olhei seus olhos de pertinho.

- Boa noite Shadows. – falei e me levantei.

- Boa noite... – Shadows falou e se virou para dormir. Quando saí do quarto, comecei a festejar que nem um louco, minhas pernas estavam mais bambas que não sei o que, e o meu coração parecia que ia pular do peito. Eu estava com uma felicidade extrema, e não sei se eu ia conseguir dormir, mas... eu estava realmente me sentindo bem, pelo que fiz por ela, ela deve sim estar sofrendo pelo pai... ou talvez não, mas sei que se eu não chegasse lá naquela hora, eu não sei o que aconteceria à Corinne.

(...)

- ACORDA! TU TÁ ATRASADO! – meu pai gritou louco, me sacudindo na cama.

- OQUE? – gritei e pulei a me arrumar, lavei meu rosto que nem um elefante, e me arrumei quase caindo no chão, quando eu estava colocando meus tênis, meu pai começou a rir loucamente. – O que foi?!

- Não... é sério que tu não sabe que hoje é feriado?! – ele disse, eu comecei a imaginar um “troll face” no rosto dele, larguei tudo e me esparramei no sofá rindo. – Justo meu filho, não sabendo que é feriado! Nossa, o que foi que eu fiz de errado? – ele dizia em meio aos soluços, de tanto rir.

- Ah! – eu disse mostrando a língua pra ele. – Pai troll, que merda!

- Ei! Olha o palavrão menino. – ele disse e cruzou os braços. – Tu não precisa ser igual a mim, e a tua mãe.

- Humpfh. – murmurei, enquanto meu pai ia até o jardim. Vi Shadows saindo do quarto, de pijama, era grande e as únicas coisas que eu via de pele, era suas mãos, seus pés, e o rosto, o resto tava tudo tapado. Vish.

Tive uma ideia, e coloquei-a em prática, mesmo sabendo que poderia levar um tapa.

- Corinne. – falei, e ela logo me olhou, sua aparência facial era saudável, ela estava realmente melhor.

- Oi? – ela falou se espreguiçando.

- Quer sair comigo?


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