Quando entrei naquele quarto dei de cara com Jesse deitado na minha cama, ele estava com os olhos fechados e a boca um pouquinho aberta, parecia dormir, usava  a mesma roupa de antes, uma calça jeans escura cheias de bolsos e uma camiseta branca, seu par de tênis estava jogado no lado da cama. Eu estava muito curiosa pra chegar perto dela então me aproximei lentamente e toquei os dedos no seu braço, ele continuava num suno profundo. Ou pelo menos fingia bem.

- Jesse - sussurei.

- humm.

- Jesse acorda voce está na minha cama o que tá fazendo aqui?

Ele se levantou um pouco envergonhado e sentei na cama, estava quente o calor dele estava ali, estranhamente ele tinha algum calor.

- vai ficar em pé?

- não sei. Voce meio que me expulsou da sua cama.

- eu fiquei surpresa de encontrar voce aqui, ainda mais dormindo na minha cama. Mais se voce quiser pode se sentar aqui.

Ele sentou.

- então nós somos mesmo obrigados a continuar com aquele papo chato de antes?

- não. Isso é se voce tiver entendido tudo direitinho não precisamos.

- entendi sim, perfeitamente.

- então partindo pra outra. Eu tenho que te conhecer melhor.

- digo o mesmo.

- ei sou o homem tenho mais direitos.

- não fale isso. Na sua época podia ter sido assim mais não é mais  acredite, estamos em uma nova era, as mulheres só namoram com os caras que elas conhecem, somente as burras saem ficando com qualquer cara que não conhecem.

- vamos tratar como se fosse na minha época tá?

- não, não vamos estamos em uma nova era eu não vou tolerar voce desse jeito. Se é pra ser assim essa profecia vai ficar de certa pra errada agora mesmo. - disse me levantando da cama. Ele ficou irritado e começou a mexer os espelhos do meu quarto. - para com isso agora mesmo Jesse voce não tem esse direito.

- voce sabe o que eu posso fazer com voce não sabe?

Ele disse se aproximando de mim e me enconstando na parede de modo que eu não conseguia sair. Mais não fiquei com medo.

- eu sei o que voce pode fazer, mais sei melhor ainda que voce não vai.

- você não sabe o que eu vou fazer agora.

- não sou adivinha mais espero que seja ir pra longe de mim.

- errou - ele disse movendo os labios de uma forma nova. Eu prestei tanta atenção que quando ele chegou mais perto de mim e sussurou no meu ouvido - mais vou guardar seu presente pra mais tarde - e depois roçou levemente os labios pelo meu pescoço. Eu não consegui fazer nada a não ser empurrá-lo ele sequer se moveu, simplesmente riu e saiu de perto de mim.

- voce já viu que eu posso fazer muito mais do que voce imagina.

- fica na sua. Você fala muito mais não faz nada. Conheço muitos desse tipo com o Jason era diferente ele falava e fazia. Ele era homem.

- está querendo dizer que eu não sou homem?

- não to dizendo nada se voce está levando como uma indireta fique a vontade.

- quer provas?

- não é pra mim que deve dar provas entenda isso garoto. Vou tomar banho, faça-me o favor de não estar aqui quando eu sair, não vai gostar do que vai ver.

- pague pra ver.

Entrei no banheiro tomei um banho mais ou menos de vinte minutos e depois fui trocar de roupa, eu estava só de peças intimas por debaixo da roupa. Quando voltei ao quarto não o achei, alivio total, fui até o guarda - roupa e quando já estava lá ele me pegou no colo e me levou pra minha cama, me deitou na cama e ali me prensou com a toalha ainda presa ao meu corpo.

- me solta Jesse.

- por que? Isso tá gostoso, não acha que poderia ficar melhor.

Ele segurou a ponta da toalha e estava prestes a puxar. Eu enfiei minhas mãos por baixo da camiseta dele, mesmo tentadoramente com aquele pele macia toda pra mim continuei ele ficou sorrindo pra mim, então achei um ponto certo e antes de ele puxar minha toalha eu cravei as unhas nele, ele ficou com raiva e puxou minha toalha, enfiei mais ainda as unhas e ele se desequilibrou e caiu em cima de mim me senti prensada por todo aquele corpo e quase não estava mais resistindo. Ele sorriu e me beijou. Eu o empurrei e como ele estava relaxado consegui tirá-lo de cima de mim, mais ele arrastou a tolha junto então levantei peguei minha roupa e a vesti ali mesmo. Ele continuou olhando. Eu já sabia que estava sentindo algo por ele, mais não podia levar adiante. Eu queria estar brava mais não conseguia já que aquilo tinha sido muito bom.

- não devia ter tocado em mim daquele jeito.

- não era só assim que eu pretendia tocar voce.

- cala a boca, só vou deixar bem claro, nunca mais repita isso.

- voce não manda em mim.

- não, claramente, mais mando em mim e muito. Então não me toque.

- a não ser que voce queira?

- é... - pensei - a nao ser que eu queira.