O táxi passou pelos enormes portões que dava inicio a um belo jardim cheio de árvores fruteiras e muitas flores como rosas brancas, vermelhas e amarelas, lirío da paz, copo de leite, margarida e entre outras. O terreno em si era enorme mais a família sempre adorou coisas que mexiam com a natureza por isso de ter um enorme quintal, então o táxi estacionou de frente as escadas que leva para a porta da caverna.

O taxista desceu do carro e abriu a porta para a Nanny poder descer do carro, eu estava preste a sair quando percebi que Mary estava cochilando em meu colo, carreguei ela com o maior cuidado do mundo para que ela não acordasse então sai do carro, nisso aparece Luke ajudando a Nanny que estava pagando o taxista, enquanto Luke descarregava e pegava as minhas malas já que eu estava um pouco ocupada.

"Essa casa não mudou nada", pensei um pouco triste "A mesma cor branca que mais parece um preto de tão morta que é, e depois ainda ficavam bravos comigo por que falava que aquela casa era a caverna do dragão ¬¬ sempre isalava o cheiro da morte"

Entrei dentro da enorme casa, definitivamente nada tinha mudado a pequena mesa que ficava na entra ainda estava lá com a foto da família, não me surpreendia nada o meu pai ter cortado o meu rosto da foto deixando apenas o meu corpo pois estava sentada no colo de minha mãe por que se não fosse por isso ele teria arrancado.

"Velho louco", pensei um pouco com raiva "E depois me manda pra um colégio interno quando na verdade era pra ele estar num casa de repouso pra louco"

Subi as escadas que levavam pro segundo andar é devo dizer que a casa mudou sim só que em vez pra melhor ela ficou pior.

–---Também nem fantasma ficaria nessa casa -- falei alto e isso fez Mary se revira um pouco nos meus braços.

No segundo andar ficava o quarto principal que era o de meu pai e sua mulher, depois vinha o de Mary e depois de cinco quarto era o meu no final do corredor com a porta branca e toda fudida ja que o santo do meu pai vez o lindo favor de quebrar só por que eu não queria sair daquela cidade e pior ir para um colegio interno.

Abri a porta do quarto da minha irmazinha e la estava todo arrumadinho com a decoração toda trabalhada em lílas, roxo e branco muito delicada e cheio de ursinhos e uma escrivaninha que ainda tinha uma foto de nossa mãe, depositei ela na cama e fui ver a foto.

Lagrimas brotaram dos meu olhos pois aquela era a ultima foto da minha mãe viva, eu estava sentada do seu lado lendo um livro de historinha pra ela enquanto ela estava de 9 meses logo iria nascer Mary enquanto ás hora não e os dias não chegavam para Mary nasce eu e a minha mãe passamos o tempo tricotando, eu sorrio em meio as lembranças alegres daquela época.

–---Mamãe -- falei abraçando o quadro enquanto mais lagrimas insistiram em brotar.

–--É seu você pode ficar -- falo Mary abraçando minha cintura.

–---Mais é seu -- falei limpando as lagrimas

–--Não é seu eu apenas estava cuidando para quando você chegasse -- falo ela sorrindo enquanto pequenas lagrimas brotavam de seus olhos azuis, limpei suas lagrimas, peguei o porta-retrato e fui em direção ao meu quarto.

Entrei la e para minha surpresa tudo estava do jeito que era so q em vez de sujo como eu imaginava ele estava limpo em bem cuidado, ele era totalmente branco com o teto pintado de azul e ia escurecendo como a noite e com uma linda via lactea desenha, minha mala ja estavam em cima da cama pra mim arrumar.

Deitei em cima da cama e coloquei a mão sobre o meu rosto e lembrei que ainda não tinha ido cumprimenta o Luke, sai do meu quarto e me dirigi para cozinha aonde Luke estava preparando um belo café da tarde, onde tinha pães, sucos, frutas e bolos.

–---Como senti falta disso --falei abrançando Luke que retribui o meu abraço.

–---Espero que esteja com fome -- falo ele me soltando indo na geladeira --Por que eu fiz algo especial pra você Milena

–---Se for o que eu estou pensando eu nunca estarei com fome -- falei sorrindo e me sentando na mesa para comer.

–---Aqui esta -- falo ele colocando uma maravilhosa torta de limão na minha frente -- Espero que você aprecie

–---Com toda a certeza -- falei ja colocando o garfo na torta e começando a comer sem ao menos colocar um pedaço no prato para comer que nem "gente"

–---Garota cade os seus modos? -- perguntou Nanny puxando a minha orelha --Não te ensinaram nada lá?

–---Ah Nanny -- falei choramingando --Eu não pudi resistir, os meus instintos de formiga falaram mais altos

–---Sua boca ta toda suja Mi -- falo a Mary colocando o dedo na cobertura da torta e lambendo logo em seguida

–---Mary olha os modos -- Nanny chamou a atenção dela

–---Desculpa não pudi resistir -- falo ela sorrindo enquanto isso eu limpava a minha boca

Voltei a comer e a falar de tudo que aconteceu comigo nos últimos 10 anos de minha vida, todos ficaram quietos ouvindo com atenção as minha historia das amigas que eu fiz e principalmente das encrencas todos davam risada e comiam feliz,ate que então...

"Tudo que é bom dura pouco, mais por que isso teve que durar definitivamente pouco?", pensei